• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 7
  • Tagged with
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Estudo prospectivo das gestantes inadvertidamente vacinadas contra rubéola e resultados da gravidez. Estado do Rio de Janeiro, 2001 - 2002 / Prospective studies of the pregnant women inadvertently vaccinated against rubella and results of the pregnancy. State of the Rio de Janeiro, 2001 - 2002

Sá, Gloria Regina da Silva e January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 286.pdf: 2056644 bytes, checksum: 206ae68463d8edef20efd4a81deb62f7 (MD5) Previous issue date: 2007 / Em 2001 foi realizada a Campanha de Vacinação contra rubéola em mulheres de 15 a 29 anos no Estado do Rio de Janeiro, como parte da estratégia nacional para o controle da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). A vacina contra a rubéola foi explicitamente contraindicada em todas as fases da gravidez e recomendou-se o acompanhamento das gestantes vacinadas inadvertidamente e das mulheres que engravidassem até 30 dias após a vacinação. Os objetivos deste estudo foram: estimar o risco de infecção congênita por rubéola (ICR) associado ao vírus vacinal baseado na literatura científica até 2006, analisar o estado imunológico das gestantes para a infecção por rubéola no momento da vacinação e estimar os riscos de SRC e ICR nos recém-nascidos associados ao vírus vacinal. Foram realizados revisão sistemática e meta-análise e um estudo prospectivo não controlado para o acompanhamento das gestantes e seus recém-nascidos. (...) Não foram observadas diferenças entre as médias de peso dos recém-nascidos segundo resultado de IgM para rubéola. Nenhum RN de baixo peso apresentou positividade para IgM sarampo específica. Na análise multivariada, utilizando-se a regressão logística, o modelo com o estado sorológico das mães para rubéola e idade gestacional no momento da vacinação não modificou o efeito da idade gestacional do RN como determinante do peso ao nascer. (...)
2

Avaliação da interferência da vacinação contra febre amarela na vacinação contra rubéola / Evaluation of the interference of the vaccine yellow fever in the vaccine rubella

Silva, Juliana Romualdo do Nascimento da January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1020.pdf: 3422662 bytes, checksum: ac25c5ebbb2188bdc40b1940ea52d4c5 (MD5) Previous issue date: 2008 / A administração simultânea de várias vacinas em uma mesma visita a um serviço de saúde é amplamente recomendada como uma estratégia de evitar a perda de oportunidades de vacinação. No Brasil, a vacina contra febre amarela e a vacina combinada contra sarampo, rubéola e caxumba (triviral) são dadas simultaneamente narotina para crianças de 12 meses de idade apenas no Distrito Federal. Em outros estados brasileiros a administração simultânea dessas vacinas é recomendada para aqueles quenão foram imunizados contra febre amarela aos 9 meses de idade. A interferência de outras vacinas de vírus vivos atenuados pode explicar a baixa resposta imune contra febre amarela em crianças e isto pode ser bastante relevante quando o país estáfortemente engajado no controle da rubéola. Para avaliar a interação da vacina contra febre amarela e da vacina contra rubéola combinada com sarampo e caxumba foi conduzido um ensaio clínico randomizado duplo-cego com as vacinas 17D/213 e 17DDadministradas concomitantemente com a vacina triviral (em injeções separadas) ou com 30 dias de intervalo. Crianças com 12 a 23 meses de idade elegíveis para vacinação contra febre amarela e rubéola foram convidadas a participar do estudo em unidades públicas de saúde do Distrito Federal. Amostras de soro obtidas antes e 30 dias após avacinação foram testadas para anticorpos contra essas doenças. Em crianças vacinadas simultaneamente, 90,6 por cento e 66,8 por cento soroconverteram para rubéola e febre amarela, respectivamente. / Entre os vacinados contra febre amarela 30 dias após a triviral, as proporções de soroconversão foram 97,3 por cento e 85,9 por cento respectivamente. Consistentemente, os títulos médios geométricos dos anticorpos contra rubéola e febre amarela foramsignificativamente menores nas crianças vacinadas simultaneamente. A resposta imune não diferiu entre as subcepas vacinais de febre amarela. O estudo indica que a interferência recíproca entre a resposta imune para o componente rubéola da triviral epara a vacina contra febre amarela justifica uma revisão dos calendários vacinais e recomendações do Programa Nacional de Imunizações brasileiro.
3

Seguimento de mulheres grávidas vacinadas inadvertidamente contra rubéola no Brasil em 2001 e 2002 / Follow-up of pregnant women inadvertently vaccinated against rubella in Brazil in 2001 and 2002

Soares, Rosa Castalia França Ribeiro January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / Considerando a carga e gravidade da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), uma campanha nacional de vacinação de mulheres com idade entre 12 e 39 anos foi realizada no Brasil em 2001-2002 com a meta de imunizar mais de 30 milhões de mulheres. A possibilidade de vacinar mulheres grávidas motivou a iniciativa de acompanhar gestantes vacinadas inadvertidamente (GVI) contra rubéola. Os objetivos do estudo foram descrever o estado imunológico das mulheres, detectar infecção congênita pelo vírus vacinal (ICR) e estimar o risco de SRC e ICR associado ao vírus vacinal. Realizou-se um estudo prospectivo não controlado no qual as taxas de SRC e ICR vacinais foram comparadas a dados históricos. O estudo foi conduzido em 7 Estados:Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Goiás. Métodos laboratoriais incluíram teste sorológico rubéola-específico para IgM e IgG, PCR para detecção viral e seqüenciamento genômico para diferenciação viral. Uma GVI suscetível foi definida como aquela testada para rubéola até 30 dias após a vacinação e apresentou IgM positivo e IgG negativo. SRC associada à vacinação foi definida pela presença dos critérios da Organização Mundial da Saúde para a SRC em recém-nascidos de GVI suscetível, apresentando IgG+ e com vírus vacinal identificado. De um total de 16.435.776 mulheres vacinadas, 20.395 estavam grávidas no momento da vacinação. Destas, 2.330 (11,4 por cento) foram consideradas suscetíveis à rubéola. No acompanhamento de 1.797 recém-nascidos foram identificados 63 (3,5 por cento) IgM positivos configurando ICR. Os resultados das 2230 gestações em 5 Estados incluíram 80 (3,4 por cento) abortos e 11 (0,5 por cento) natimortos. Dados clínicos de 47 dos 63 casos de IRC mostraram 5 recém-nascidos com baixo peso, 4 prematuros, 1 comunicação inter-atrial e 1 sopro cardíaco aos 35 dias de vida, os quais não são compatíveis com SRC. A taxa de ICR foi de 3,5 por cento e nenhum caso de SRC foi detectado. Nossos dados reforçam as recomendações de (1) manter a contra-indicação de vacinação na gravidez e (2) não interromper a gravidez em caso de vacinação inadvertida. / Considering the burden and severity of Congenital Rubella Syndrome (CRS), a countrywide vaccination campaign was conducted in Brazil in 2001 and 2002 with the goal of immunizing over 30 million women aged 12 to 39 years. The possibility of vaccinating women unaware of their pregnancy prompted an initiative to identify and follow-up pregnant women inadvertently vaccinated (PWIV) against rubella. The objectives of this study were: to describe the immunological status of these women and ascertain vaccine virus infection in neonates born to women susceptible to rubella infection at the time of vaccination, and to estimate the risk of Congenital Rubella Infection (CRI) and CRS in neonates associated with the vaccine virus. This was a prospective uncontrolled study, in which rates of CRI and CRS due to the vaccine were compared with data from historic control group. The study was conducted in seven states of the country: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, and Goiás. Laboratory methods included serum enzyme immune assay (EIA) for rubella IgM and IgG detection, PCR for viral detection and genomic sequencing for viral differentiation. A susceptible PWIV was defined as one tested for rubella within 30 days after vaccination and presented positive IgM and negative IgG. CRI associated with vaccination was defined as a newborn to a susceptible PWIV presenting with positive rubella IgM and having the vaccine virus identified but without CRS syndrome. CRS associated with vaccination was defined as a newborn to a susceptible PWIV who fulfilled the WHO criteria for CRS syndrome, presenting with positive rubella IgM and having the vaccine virus identified. From a total of 16,435,776 women, 20,395 were pregnant at the time of vaccination. Among these, 2,330 (11.4%) were considered susceptible at vaccination. The follow-up of 1,797 (77.1%) newborns disclosed 63 (3.5%) IgM positive, which was considered vaccine-associated CRI. Outcomes of 2,230 pregnancies in 5 states include 80 abortions (3.4%), and 11 stillborns (0.5%). Clinical data from 47 of the 63 CRI cases (75%) disclosed: 5 low birth weight, 4 preterm, 1 inter-atrium communication, and 1 cardiac murmur at 35 days of life, which are not compatible with CRS definitions. The rate of CRI was 3.5% and no CRS cases were detected. Our data support the recommendation (1) that pregnancy should remain a contraindication to vaccination and precautions should be taken to avoid vaccination within 28 days of vaccination; and (2) that in case vaccination occurs within 28 days of pregnancy, interruption of pregnancy should not be conducted.
4

"Estudo dos efeitos da vacina contra rubéola sobre o produto da gestação de mulheres vacinadas durante campanha realizada no estado de São Paulo em 2001" / Rubella vaccine effects in pregnant women and their concepts during vaccination campaign in São Paulo, Brazil, in 2001

Sato, Helena Keico 13 December 2005 (has links)
O objetivo deste estudo é estimar o risco de infecção congênita pelo vírus da vacina contra rubéola e estimar o risco de ocorrência de aborto, baixo peso e prematuridade nas gestantes suscetíveis e imunes para rubéola identificando os fatores de risco associados a estes eventos. Embora não tenham havido manifestações clínicas compatíveis com SRC, observou-se uma ocorrência aumentada de baixo peso ao nascer e prematuridade entre os RN infectados quando comparados com as crianças não infectadas também nascidas de mães susceptíveis. No modelo final das análises utilizando a regressão logística multivariada, entretanto, a suscetibilidade para rubéola não esteve associada com a ocorrência de baixo peso e nem com prematuridade. Estes resultados sugerem que a recomendações de não vacinar gestantes para rubéola ainda deve ser mantida / The objective of this study is to evaluate the risk of congenital infection due to rubella vaccine virus and the occurrence of premature labor, miscarriage, and low birth weight in susceptible and immune pregnant women vaccinated during pregnancy, identifying the risk factors associated. We observe a high incidence of low birth weight and prematurity in the infected newborns, when compared with the children not infected, also born of susceptible mothers. In the final model of the logistic regression we didn't find association with rubella susceptibility and the predictors miscarriage, low birth weight and premature labor. These results suggest that the recommendations to not vaccinate pregnant women against rubella must be sustained
5

Perfil soroepidemiológico da Rubéola no período pré-vacinal (1989 a 1999) e pós-vacinal (2000 a 2005) de pacientes referenciados ao Instituto Evandro Chagas

MORAES, Marluce Matos de 29 October 2009 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-02-12T14:08:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_PerfilSoroepidemiologicoRubeola.pdf: 2078023 bytes, checksum: d32067e339d79b48139cb029df708447 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-04-16T16:57:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_PerfilSoroepidemiologicoRubeola.pdf: 2078023 bytes, checksum: d32067e339d79b48139cb029df708447 (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-16T16:57:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_PerfilSoroepidemiologicoRubeola.pdf: 2078023 bytes, checksum: d32067e339d79b48139cb029df708447 (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Previous issue date: 2009 / A Rubéola é uma virose exantemática geralmente de evolução benigna, mas quando adquirida durante a gestação, pela teratogenicidade do vírus, pode provocar a Síndrome da Rubéola Congênita caracterizada por malformações fetais e aborto espontâneo. Com o objetivo de descrever o perfil soroepidemiológico da Rubéola de pacientes referenciados ao Instituto Evandro Chagas/SVS/MS nos períodos prévacinal(1989 a 1999) e pós-vacinal (2000 a 2005), foi realizado estudo retrospectivo do banco de dados de 34.221 amostras, cujos testes sorológicos foram analisados através da técnica de pesquisa de IgM e IgG por ELISA com kits do laboratório DADE BEHRING®. A taxa de infecção encontrada foi de 17,2% no período prévacinal e de 4,0% no pós-vacinal. Entre a sintomatologia apresentada no período pré-vacinal, a linfadenopatia teve maior taxa com 38,4% e no pós-vacinal a artralgia com 11,3%. Nas mulheres em idade fértil, a média da taxa de imunes foi de 78,3% e 84,4% no período pré e pós-vacinal, respectivamente. A taxa de infecção em gestantes no período pré-vacinal foi de 9,3% e no pós-vacinal 1,6%. Os recémnascidos infectados corresponderam a 2,1% no período pré e 1,0% no período pósvacinal nesses, houve predomínio de catarata e cardiopatia isoladas ou em associação. Foi concluído que houve diferença significante entre as frequências de todos os segmentos estudados, em relação aos períodos pré e pós-vacinal, confirmando a eficácia da vacina na prevenção da Rubéola e da SRC, tal fato realça a necessidade de se ampliar as coberturas vacinais para impedir a circulação do VR no país, cumprindo assim o acordo de eliminação até o ano 2010. / Rubella is a usually benign exanthematic virus infection. However, it can cause Congenital Rubella Syndrome characterized by fetal malformation and spontaneous abortion when acquired during pregnancy due to its teratogenicity. A restrospective study of a database of 34.221 samples was performed in order to describe the seroepidemiological profile of rubella in patients referred to the Evandro Chagas Institute/SVS/MS, during the vaccinal period (1989 -1999) and post-vaccinal (2000- 2005). The serological tests were analyzed through research of IgM and IgG by ELISA with DADE BEHRING® laboratory kits. The infection rates found were 17,2% and 4,0% during the pre- and post-vaccinal periods, respectively. Among the symptoms observed during the pre-vaccinal period, lymphadenopathy presented the highest rate (38,4%), whereas during the post-vaccinal period arthralgia was the most prevalent (11,3%). In women in reproductive age, the mean immunity rate was 78,3% and 84,4% during the pre- and post-vaccinal periods, respectively. The infection rate in pregnant women was 9,3% during the pre-vaccinal period and 1,6% during the post-vaccinal period. The total of infected newborns in the prevaccinal period was 2,1%, and 1,0% in the post-vaccinal period. Predominance of cataract and cardiopathy, isolated or in association, was observed among the newborns. It was concluded that there was a significant difference between the frequency of all studied segments regarding the pre- and post-vaccinal periods, which confirmed the effectiveness of the vaccine in the prevention of Rubella and Congenital Rubella Syndrome. These data highlight the need to increase the coverage of vaccination programs in order to reduce the circulation of the rubella virus in Brazil, thus accomplishing the commitment to eliminate rubella by 2010.
6

"Estudo dos efeitos da vacina contra rubéola sobre o produto da gestação de mulheres vacinadas durante campanha realizada no estado de São Paulo em 2001" / Rubella vaccine effects in pregnant women and their concepts during vaccination campaign in São Paulo, Brazil, in 2001

Helena Keico Sato 13 December 2005 (has links)
O objetivo deste estudo é estimar o risco de infecção congênita pelo vírus da vacina contra rubéola e estimar o risco de ocorrência de aborto, baixo peso e prematuridade nas gestantes suscetíveis e imunes para rubéola identificando os fatores de risco associados a estes eventos. Embora não tenham havido manifestações clínicas compatíveis com SRC, observou-se uma ocorrência aumentada de baixo peso ao nascer e prematuridade entre os RN infectados quando comparados com as crianças não infectadas também nascidas de mães susceptíveis. No modelo final das análises utilizando a regressão logística multivariada, entretanto, a suscetibilidade para rubéola não esteve associada com a ocorrência de baixo peso e nem com prematuridade. Estes resultados sugerem que a recomendações de não vacinar gestantes para rubéola ainda deve ser mantida / The objective of this study is to evaluate the risk of congenital infection due to rubella vaccine virus and the occurrence of premature labor, miscarriage, and low birth weight in susceptible and immune pregnant women vaccinated during pregnancy, identifying the risk factors associated. We observe a high incidence of low birth weight and prematurity in the infected newborns, when compared with the children not infected, also born of susceptible mothers. In the final model of the logistic regression we didn't find association with rubella susceptibility and the predictors miscarriage, low birth weight and premature labor. These results suggest that the recommendations to not vaccinate pregnant women against rubella must be sustained
7

"Análise clínico-epidemiológica das gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola" / Clinical and epidemiological analysis of pregnant women accidentally vaccinated against rubella

Kashiwagi, Néa Miwa 11 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Em 1999 e 2000, a ocorrência de surtos de rubéola, com maior acometimento entre adultos jovens, refletiu no aumento da síndrome da rubéola congênita. Como estratégia de controle da doença, foram realizadas campanhas de vacinação contra a rubéola em mulheres em idade fértil em vários Estados do País. Em razão das controvérsias existentes na literatura geradas quanto ao emprego da vacina de vírus vivos atenuados em gestantes, não se recomendou sua utilização durante a gravidez e até um mês após a aplicação da vacina. No entanto, 6.473 mulheres foram inadvertidamente vacinadas no Estado de São Paulo, sendo encaminhadas a serviços de referência para acompanhamento dessas gestações, dentre eles, o HCFMUSP. OBJETIVO: Este estudo buscou descrever as características clínicas e epidemiológicas das gestantes atendidas no HCFMUSP e obter os resultados dessas gestações. MÉTODO: Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, utilizando-se como fonte de dados as notificações das gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola e atendidas no HCFMUSP entre novembro de 2001 a dezembro de 2002. Para obter o desfecho das gestações, utilizou-se a base de dados dos nascidos vivos do Município de São Paulo (SINASC). RESULTADOS: No HCMFUSP, foram atendidas e notificadas 409 gestantes. Destas, 49,1% foram vacinadas no primeiro mês de gravidez e 26,2% engravidaram até um mês após a vacinação. Em relação a condição sorológica durante o pré-natal, 16,9% das gestantes apresentaram sorologia reagente para rubéola. Do relacionamento com a base de dados do SINASC, foram localizados os dados do parto de 63,3% das gestantes, sendo detectadas duas malformações congênitas no SINASC e um abortamento, porém, não se pode atribuir estes resultados à vacina, pois, as sorologias das mães não permitem determinar se estas mulheres eram realmente suscetíveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo apresentou o fluxo de informação estabelecido frente a um evento inusitado. Além disso, o uso de bases de dados secundárias contribuiu para o aprimoramento dos dados coletados, resultando na melhora da qualidade das informações. Os Núcleos de Epidemiologia Hospitalar são fundamentais na articulação entre a equipe assistencial e o Sistema de Vigilância e colaboram para discussão na padronização de Sistemas de Informação para permitir melhor integração entre as informações geradas pelos Serviços de Saúde. / INTRODUCTION: In the years 1999 and 2000, rubella outbreaks reaching mostly young adults resulted in an increased number of cases of Congenital Rubella Syndrome in Brazil. State Vaccination Campaigns aiming at women at childbearing age were promoted around the country to control the disease, recommending that vaccination of pregnant women should be avoided and pregnancy should be postponed for at least a month after vaccination. Despite the recommendations, 6.473 pregnant women were accidentally vaccinated in the State of São Paulo and therefore sent to reference obstetrical services for prenatal care. A study was conducted to describe the cases assisted at the University of São Paulo, School of Medicine, General Hospital and notified to Public Health and also to obtain information on the pregnancy outcomes. METHODS: This descriptive epidemiological study used notification by the Hospital Epidemiology Service as source of information on pregnant women accidentally vaccinated against rubella that received care from November 2001 to December 2002 at the School of Medicine, General Hospital. The City of São Paulo Newborn Database was searched for pregnancy outcomes. RESULTS: Among the 409 notified cases, 49,1% were women accidentally vaccinated during fist trimester of pregnancy and 26,2% women that became pregnant within less than a month after vaccination. Positive serological tests were found in 16,9% of women during prenatal care. Newborn data base search yielded pregnancy outcome for 63,3%. The findings of 2 cases of Congenital Rubella Syndrome and 1miscarriage cannot be surely attributed to vaccination because immediate previous immunization status was unknown. CONCLUSIONS: The study described the information flow established for an unexpected adverse event and the use of secondary data to improve quality of information. Hospital Epidemiology Services have a fundamental role in connecting health assisting professionals to Public Surveillance Systems and in setting standards for information generated by Health Assistance.
8

"Análise clínico-epidemiológica das gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola" / Clinical and epidemiological analysis of pregnant women accidentally vaccinated against rubella

Néa Miwa Kashiwagi 11 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Em 1999 e 2000, a ocorrência de surtos de rubéola, com maior acometimento entre adultos jovens, refletiu no aumento da síndrome da rubéola congênita. Como estratégia de controle da doença, foram realizadas campanhas de vacinação contra a rubéola em mulheres em idade fértil em vários Estados do País. Em razão das controvérsias existentes na literatura geradas quanto ao emprego da vacina de vírus vivos atenuados em gestantes, não se recomendou sua utilização durante a gravidez e até um mês após a aplicação da vacina. No entanto, 6.473 mulheres foram inadvertidamente vacinadas no Estado de São Paulo, sendo encaminhadas a serviços de referência para acompanhamento dessas gestações, dentre eles, o HCFMUSP. OBJETIVO: Este estudo buscou descrever as características clínicas e epidemiológicas das gestantes atendidas no HCFMUSP e obter os resultados dessas gestações. MÉTODO: Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, utilizando-se como fonte de dados as notificações das gestantes inadvertidamente vacinadas contra a rubéola e atendidas no HCFMUSP entre novembro de 2001 a dezembro de 2002. Para obter o desfecho das gestações, utilizou-se a base de dados dos nascidos vivos do Município de São Paulo (SINASC). RESULTADOS: No HCMFUSP, foram atendidas e notificadas 409 gestantes. Destas, 49,1% foram vacinadas no primeiro mês de gravidez e 26,2% engravidaram até um mês após a vacinação. Em relação a condição sorológica durante o pré-natal, 16,9% das gestantes apresentaram sorologia reagente para rubéola. Do relacionamento com a base de dados do SINASC, foram localizados os dados do parto de 63,3% das gestantes, sendo detectadas duas malformações congênitas no SINASC e um abortamento, porém, não se pode atribuir estes resultados à vacina, pois, as sorologias das mães não permitem determinar se estas mulheres eram realmente suscetíveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo apresentou o fluxo de informação estabelecido frente a um evento inusitado. Além disso, o uso de bases de dados secundárias contribuiu para o aprimoramento dos dados coletados, resultando na melhora da qualidade das informações. Os Núcleos de Epidemiologia Hospitalar são fundamentais na articulação entre a equipe assistencial e o Sistema de Vigilância e colaboram para discussão na padronização de Sistemas de Informação para permitir melhor integração entre as informações geradas pelos Serviços de Saúde. / INTRODUCTION: In the years 1999 and 2000, rubella outbreaks reaching mostly young adults resulted in an increased number of cases of Congenital Rubella Syndrome in Brazil. State Vaccination Campaigns aiming at women at childbearing age were promoted around the country to control the disease, recommending that vaccination of pregnant women should be avoided and pregnancy should be postponed for at least a month after vaccination. Despite the recommendations, 6.473 pregnant women were accidentally vaccinated in the State of São Paulo and therefore sent to reference obstetrical services for prenatal care. A study was conducted to describe the cases assisted at the University of São Paulo, School of Medicine, General Hospital and notified to Public Health and also to obtain information on the pregnancy outcomes. METHODS: This descriptive epidemiological study used notification by the Hospital Epidemiology Service as source of information on pregnant women accidentally vaccinated against rubella that received care from November 2001 to December 2002 at the School of Medicine, General Hospital. The City of São Paulo Newborn Database was searched for pregnancy outcomes. RESULTS: Among the 409 notified cases, 49,1% were women accidentally vaccinated during fist trimester of pregnancy and 26,2% women that became pregnant within less than a month after vaccination. Positive serological tests were found in 16,9% of women during prenatal care. Newborn data base search yielded pregnancy outcome for 63,3%. The findings of 2 cases of Congenital Rubella Syndrome and 1miscarriage cannot be surely attributed to vaccination because immediate previous immunization status was unknown. CONCLUSIONS: The study described the information flow established for an unexpected adverse event and the use of secondary data to improve quality of information. Hospital Epidemiology Services have a fundamental role in connecting health assisting professionals to Public Surveillance Systems and in setting standards for information generated by Health Assistance.

Page generated in 0.067 seconds