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O ensino dos pretÃritos em espanhol para brasileiros a partir de contos: a traduÃÃo da variaÃÃo linguÃstica como estratÃgia didÃtica / LA ENSEÃANZA DE LOS PRETÃRITOS EN ESPAÃOL PARA BRASILEÃOS A PARTIR DE CUENTOS: LA TRADUCCIÃN DE LA VARIACIÃN LINGÃÃSTICA COMO ESTRATEGIA DIDÃCTICA

DenÃsia KÃnia Feliciano Duarte 07 March 2017 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar as contribuiÃÃes do uso da traduÃÃo no ensino do PretÃrito Perfeito Simples (PPS) e do PretÃrito Perfeito Composto (PPC), para aprendizes brasileiros de lÃngua espanhola. Desta forma, utilizamos a metodologia de ensino e aprendizagem de lÃngua, proposta pela escola de Genebra, propondo uma sequÃncia didÃtica (com o gÃnero conto como objeto unificador). Para facilitar a aprendizagem desses tempos verbais da lÃngua espanhola, examinamos os condicionamentos linguÃsticos e extralinguÃsticos nos usos desses tempos verbais em lÃngua espanhola e em lÃngua portuguesa; analisamos as opÃÃes tradutÃrias realizadas por cada grupo de alunos nas etapas da sequÃncia didÃtica aplicada, considerando o fenÃmeno de variaÃÃo linguÃstica no uso dos pretÃritos em estudo; e, por fim, verificamos de que forma o uso da traduÃÃo, a partir da perspectiva funcionalista, pode contribuir para o ensino da variaÃÃo linguÃstica no que tange aos usos do PPS e PPC da lÃngua espanhola para estudantes brasileiros. Esta pesquisa se caracteriza como uma pesquisaaÃÃo, de cunho qualitativo e exploratÃrio. Aplicamos uma sequÃncia didÃtica em um grupo de segundo semestre do curso de Letras-Espanhol Noturno da Universidade Federal do CearÃ, com a traduÃÃo direta de um fragmento do conto âÂDiles que no me maten!â do autor mexicano Juan Rulfo. Tais traduÃÃes juntas a um teste de sondagem e a um questionÃrio formaram o corpus desta pesquisa. Deram suporte a esta pesquisa os pressupostos teÃricos da TraduÃÃo Funcionalista de Nord (1991, 1994, 2009, 2012) e da TraduÃÃo PedagÃgica de Hurtado Albir (1988, 1999, 2001). No tocante à traduÃÃo e à variaÃÃo linguÃstica, consideramos os estudos de Pontes (2014) e Mayoral (1998). No que se refere à elaboraÃÃo de sequÃncias didÃticas, apoiamo-nos no modelo didÃtico proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Para a anÃlise dos usos e valores do PPS e do PPC nas duas lÃnguas, retomamos os estudos de Alarcos Llorach (1994), Matte Bon (2010a, 2010b), Castro (1974), Oliveira (2007, 2010), GÃmez Torrego (2005), GutiÃrrez Araus (1997), Castilho (2010), Pontes (2009), Comrie (1985), Ilari (1997) e Barbosa (2008). Obtivemos os seguintes resultados, oriundos da aprendizagem dos alunos, no que toca aos usos e valores do PPS e do PPC: (i) reconhecimento dos condicionamentos linguÃsticos e extralinguÃsticos que influenciaram os usos e valores do PPS e do PPC; (ii) conscientizaÃÃo da diversidade linguÃstica no uso do PPS e do PPC, a partir da SequÃncia DidÃtica por meio do gÃnero conto moderno; (iii) percepÃÃo da importÃncia dos fatores intratextuais e extratextuais para se obter uma traduÃÃo funcional. Os fatores que condicionaram os usos do PPS e do PPC, nas traduÃÃes dos alunos, foram: (i) a origem geogrÃfica do pÃblico base e do pÃblico meta; (ii) o tipo de discurso adotado no texto â formal ou informal; (iii) tipo de verbo (estados, atividades, processos culminados e culminaÃÃes); (iv) valores temporais (marcadores temporais), aspectuais (duratividade, dinamicidade e telicidade) e modais (valor de certeza e de incerteza). ConcluÃmos que o uso do PPS foi condicionado por valores modais de certeza, verbos dinÃmicos e eventos pontuais; jà o uso do PPC por valores modais de incerteza, valores de duratividade ou iteratividade e processos que indicam um estado resultante. Verificamos, tambÃm, que os marcadores temporais prÃ-hodiernos condicionaram o uso do PPS, enquanto que os marcadores temporais hodiernos condicionaram tanto o uso do PPS quanto o uso do PPC. Na variedade Mexicana, hà o uso da forma simples e da forma composta do PretÃrito Perfeito, sendo a primeira predominante, na funÃÃo de variante linguÃstica e com valores diferentes. / Esta investigaciÃn tiene como objetivo general analizar las contribuciones del uso de la traducciÃn en la enseÃanza del PretÃrito Perfecto Simple (PPS) y del PretÃrito Perfecto Compuesto (PPC), para aprendices brasileÃos de lengua espaÃola. Entonces, utilizamos la metodologÃa de enseÃanza y aprendizaje de lengua, propuesta por la escuela de Ginebra, proponiendo una secuencia didÃctica (con el gÃnero cuento como objeto unificador). Para facilitar el aprendizaje de esos tiempos verbales de la lengua espaÃola, examinamos los condicionamientos lingÃÃsticos y extralingÃÃsticos en los usos de esos tiempos verbales en lengua espaÃola y en lengua portuguesa; analizamos las opciones traslatorias realizadas por cada grupo de estudiantes en los pasos de la secuencia didÃctica aplicada, llevando en cuenta el fenÃmeno de la variaciÃn lingÃÃstica en el uso de los pretÃritos en estudio; y, por fin, verificamos de quà forma el uso de la traducciÃn, a partir de una Ãptica funcionalista, puede contribuir para la enseÃanza de la variaciÃn lingÃÃstica en lo que se refiere a los usos del PPS y PPC de la lengua espaÃola para estudiantes brasileÃos. Este estudio se caracteriza como una investigaciÃn-acciÃn, de cuÃo cualitativo y exploratorio. Aplicamos una secuencia didÃctica en un grupo del segundo semestre de la carrera de Letras-EspaÃol Nocturno de la Universidad Federal de CearÃ, con la traducciÃn directa de un fragmento del cuento âÂDiles que no me maten!â, del autor mexicano Juan Rulfo. Estas traducciones asociadas a una ficha de sondeo y a un cuestionario formaron el corpus de esta investigaciÃn. Dieron soporte a esta investigaciÃn los presupuestos teÃricos de la TraducciÃn Funcionalista de Nord (1991, 1994, 2009, 2012) y de la TraducciÃn PedagÃgica de Hurtado Albir (1988, 1999, 2001). Con relaciÃn a la variaciÃn lingÃÃstica, consideramos los estudios de Pontes (2014) y Mayoral (1998). Sobre el planteamiento de las secuencias didÃcticas, nos apoyamos en un modelo didÃctico propuesto por Dolz, Noverraz y Schneuwly (2004). Para el anÃlisis de los usos y valores del PPS y del PPC en las dos lenguas, reanudamos los estudios de Alarcos Llorach (1994), Matte Bon (2010a, 2010b), Castro (1974), Oliveira (2007, 2010), GÃmez Torrego (2005), GutiÃrrez Araus (1997), Castilho (2010), Pontes (2009), Comrie (1985), Ilari (1997) y Barbosa (2003, 2008). Se obtuvieron los siguientes resultados, provenientes del aprendizaje de los estudiantes, con respecto a los usos y valores del PPS y PPC: (i) Reconocimiento de los condicionamientos lingÃÃsticos y extralingÃÃsticos que influyeron en los usos y valores del PPS y PPC; (ii) concienciaciÃn de la diversidad lingÃÃstica en el uso del PPS y PPC, a partir de la Secuencia DidÃctica, por medio del gÃnero cuento moderno; (iii) percepciÃn de la importancia de los factores intratextuales y extratextuales para obtenerse una traducciÃn funcional. Los factores que condicionaron los usos del PPS y PPC, en las traducciones de los estudiantes, fueron: (i) el origen geogrÃfico del pÃblico base y del pÃblico meta; (ii) el tipo de discurso movilizado en el texto - formal o informal; (iii) tipo de verbo (estados, actividades, realizaciones y logros); (iv) valores temporales (marcadores temporales), aspectuales (duratividad, dinamicidad y telicidad) y modales (valor de certeza e incertidumbre). Llegamos a la conclusiÃn de que el uso del PPS fue condicionado por los valores modales de certeza, verbos dinÃmicos y eventos puntuales; ya el uso del PPC por los valores modales de incertidumbre, valores de duratividad o iteractividad y procesos que indican un estado resultante. TambiÃn, verificamos que los marcadores temporales pre-hodiernos condicionaron el uso del PPS, mientras que los marcadores temporales hodiernos condicionaron tanto el uso del PPS como el uso del PPC. En la variedad mexicana, hay el uso de la forma simple y de la compuesta del PretÃrito Perfecto, pero la primera es la predominante, en la funciÃn de variante lingÃÃstica y con valores distintos
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AlternÃncia subjuntivo/indicativo em oraÃÃes declarativas independentes sob escopo de modalizadores epistÃmicos de dÃvida no espanhol na Cidade do MÃxico / Alternancia subjuntivo/indicativo en oracioes declarativas independientes bajo escopo de modalizadores epistÃmicos de duda en el espaÃol en la Ciudad de MÃxico

JÃlio CÃsar Lima Moreira 28 April 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Investigamos neste estudo a alternÃncia entre os modos verbais subjuntivo e indicativo em expressÃes dubitativas da lÃngua falada da Cidade do MÃxico, tambÃm conhecida como MÃxico, D.F. ou MÃxico, Distrito Federal. Valemo-nos do Corpus SociolinguÃstico de Ciudad de MÃxico, coletado e transcrito pelo Laboratorio de Estudios FÃnicos del Colegio de MÃxico (LEF-CM). O principal objetivo desse estudo à descrever o estado da variaÃÃo entre subjuntivo e indicativo em oraÃÃes independentes dubitativas, analisando os contextos favorÃveis e de restriÃÃo da variante subjuntivo e, assim, apontar se hà indÃcios de uma possÃvel mudanÃa em progresso na amostra analisada. Elencamos variÃveis linguÃsticas e sociais que, por hipÃtese, poderiam favorecer a variaÃÃo, outras que favoreceriam o indicativo e outras que favoreceriam o subjuntivo. Desse modo, concebendo a forÃa modal nÃo sendo exclusivamente encontrada na forma verbal, mas sim apreensÃvel no discurso e tambÃm, considerando um continuum do valor de certeza da modalidade irrealis, inerente aos enunciados dubitativos, buscamos mapear a frequÃncia de ocorrÃncia dos modos verbais em enunciados dubitativos, onde, segundo a normatividade, terÃamos preferencialmente o subjuntivo. Assim, almejamos identificar quais fatores condicionam o uso de subjuntivo ou de indicativo nessas construÃÃes. Os dados foram quantificados por meio do programa estatÃstico GOLDVARB X e analisados à luz da Teoria da VariaÃÃo e MudanÃa e de pressupostos funcionalistas, uma vez que ambas convergem no tocante à concepÃÃo de lÃngua como sistema heterogÃneo e passÃvel Ãs pressÃes de uso, consequentemente à variaÃÃo e à mudanÃa. Os resultados apontam as variÃveis item dubitativo e tempos verbais em alternÃncia como favorecedores do subjuntivo nessa variÃvel linguÃstica. Nesse sentido, observamos que hà uma especializaÃÃo no paradigma dos advÃrbios de dÃvida, consagrada e ratificada pelo uso, que atuariam, assim, como Ãndices da modalidade subjacente a esses enunciados, sendo o seguramente e o a lo mejor favorecedores do indicativo e de mais certeza do falante, enquanto o probablemente, o posiblemente e o quizÃ(s) favoreceriam o subjuntivo. Jà o grupo tempos verbais em alternÃncia nos indica que os tempos verbais de subjuntivo: presente, pretÃrito perfecto e pretÃrito imperfecto, sofrem a concorrÃncia da respectiva forma verbal de indicativo. O Ãnico tempo verbal que nÃo se mostra favorÃvel à variaÃÃo à o pluscuamperfecto de subjuntivo que se mostra contexto quase que categÃrico de subjuntivo com apenas uma ocorrÃncia de alternÃncia com a respectiva forma do indicativo. Em linhas gerais, sem desconsiderar a influÃncia sintÃtico-semÃntica, concebemos que no ato comunicativo a escolha do falante, situada no nÃvel pragmÃtico-dicursivo, propicia a codificaÃÃo de mensagens com sentidos diferentes da significaÃÃo que o item dubitativo ou o modo verbal prototipicamente possuem, com vistas a cumprir determinado propÃsito comunicativo. Nesse sentido, o julgamento epistÃmico do falante subjacente no discurso condiciona a seleÃÃo de itens dubitativos, que atuam como Ãndices da modalidade, e na seleÃÃo do modo verbal. Quanto Ãs variÃveis sociais, embora nÃo selecionadas pelo programa estatÃstico, os resultados mostram que os homens usam mais a forma subjuntiva que as mulheres e que os falantes com mais escolaridade usam mais o subjuntivo. / Investigamos en este estudio la alternancia entre los modos verbales subjuntivo e indicativo en expresiones dubitativas de lengua hablada de Ciudad de MÃxico, tambiÃn conocida como MÃxico, D.F. o MÃxico, Distrito Federal. Nos valemos del Corpus SociolingÃÃstico de Ciudad de MÃxico, colectado y transcripto por Laboratorio de Estudios FÃnicos del Colegio de MÃxico (LEF-CM). El principal objetivo de ese estudio es describir el estado de la variaciÃn entre subjuntivo e indicativo en oraciones independientes dubitativas, analizando los contextos favorables y de restricciÃn de la variante subjuntivo y, asÃ, apuntar si hay indicios de un posible cambio en progreso en la muestra analizada. Elegimos variables lingÃÃsticas y sociales que, por hipÃtesis, podrÃan favorecer la alternancia, otras que favorecerÃan el indicativo y otras que favorecerÃan el subjuntivo. De ese modo, concibiendo la fuerza modal como no siendo exclusivamente encontrada en la forma verbal, sino aprehensible en el discurso y tambiÃn, considerando un continuum del valor de certeza de la modalidad irrealis, inherente a los enunciados dubitativos, buscamos mapear la frecuencia de ocurrencia de los modos verbales en enunciados dubitativos, donde, segÃn la normatividad, tendrÃamos preferentemente el subjuntivo. De ese modo, anhelamos identificar cuÃles factores condicionan el uso de subjuntivo o de indicativo en esas construcciones. Los datos fueron cuantificados por medio del programa estadÃstico GOLDVARB X y analizados a la luz de la TeorÃa de VariaciÃn y Mudanza y de presupuestos funcionalistas, una vez que ambas convergen cuanto a la concepciÃn de lengua como sistema heterogÃneo y pasible a las presiones de uso, consecuentemente a la variaciÃn y a la mudanza. Los resultados apuntan las variables item dubitativo y tempos verbais em alternÃncia como favorecedoras del subjuntivo en esa variable lingÃÃstica. En ese sentido, observamos que hay una especializaciÃn en el paradigma de los adverbios de duda, consagrada y ratificada por el uso, que actuarÃan, asÃ, como Ãndices de la modalidad subyacente a esos enunciados, siendo el seguramente y el a lo mejor favorecedores del indicativo y de mÃs certeza del hablante, mientras el probablemente, el posiblemente y el quizÃ(s) favorecerÃan el subjuntivo. Ya el grupo tempos verbais em alternÃncia nos indica que los tiempos verbales de subjuntivo: presente, pretÃrito perfecto y pretÃrito imperfecto, sufren la concurrencia de la respectiva forma verbal de indicativo. El Ãnico tiempo verbal que no se muestra favorable a la alternancia es el pluscuamperfecto de subjuntivo que se muestra contexto casi que categÃrico de subjuntivo con apenas una ocurrencia de alternancia con la respectiva forma de indicativo. En lÃneas generales, sin desconsiderar el influjo sintÃctico-semÃntico, concebimos que en el acto comunicativo la elecciÃn del hablante, situada en el nivel pragmÃtico-discursivo, propicia la codificaciÃn de mensajes con sentidos diferentes de la significaciÃn que el Ãtem dubitativo o el modo verbal prototÃpicamente poseen, con vistas a cumplir determinado propÃsito comunicativo. En ese sentido, el juzgamiento epistÃmico del hablante subyacente en el discurso condiciona la selecciÃn de Ãtems dubitativos, que actÃan como Ãndices da modalidad, y en la selecciÃn del modo verbal. Con relaciÃn a las variables sociales, aunque no hayan sido seleccionadas por el programa estadÃstico, los resultados muestran que los hombres usan mÃs la forma subjuntiva que las mujeres y que los hablantes con mÃs escolaridad usan mÃs el subjuntivo.

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