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Estrutura taxonômica, filogenética e funcional de metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores de ecótonos campo-floresta no sul do Brasil

Luza, André Luís January 2013 (has links)
Ecótonos campo-floresta no sul do Brasil são originados pela expansão de ecossistemas florestais sobre os campestres, um processo natural gerado por mudanças climáticas de larga escala espacial e temporal. Este processo provoca mudanças vegetacionais que consequentemente modificam os padrões de distribuição, composição e riqueza faunística. Assim, ecótonos campo-floresta são sistemas adequados para inferir sobre a influência de processos históricos, biogeográficos e ecológicos na estruturação de comunidades. Para respondermos questões relacionadas a processos agindo em diferentes escalas espaciais, distribuímos as amostragens de modo a obtermos um panorama espacial da estrutura das assembléias. Assim, a proposta de estudo desenvolvido no Capítulo I foi avaliar o papel do ambiente e de dinâmicas espaciais sobre a composição, riqueza de espécies e número de indivíduos em metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores de ecótonos campo-floresta. Os resultados demonstram que os componentes ambiental, espacial e a estrutura espacial do ambiente contribuem igualmente na explicação da variância na composição de espécies, enquanto o ambiente foi mais importante em explicar mudanças na riqueza de espécies e número de indivíduos. Assim, concluímos que requerimentos de nicho das espécies e processos regionais como a limitação da dispersão, o distanciamento de centros de especiação e distribuição geográfica e o processo de expansão florestal conjuntamente explicam variações na estrutura de metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores em ecótonos campo-floresta no Sul do Brasil. No Capítulo II, inferimos sobre os processos gerando os padrões de coexistência de pequenos mamíferos não-voadores em assembléias baseando-se em afinidades filogenéticas e funcionais. Considerando estas similaridades, avaliamos se a diferenciação de nicho ou os filtros ambientais compõem processos importantes para explicar os padrões de coexistência em escalas de hábitat, paisagem e região. Os resultados apontam um padrão de agrupamento filogenético e funcional em todas as escalas avaliadas, embora um padrão de repulsão foi registrado no interior florestal, atestando a influência da diferenciação de nicho estruturando as assembléias de pequenos mamíferos não-voadores nesta porção do gradiente campo-floresta. A predominância do padrão de agrupamento filogenético e funcional afirma a ação de filtros ambientais como processos majoritariamente importantes em explicar os padrões de coexistência de espécies e indivíduos de pequenos mamíferos não-voadores nas escalas avaliadas. Desta forma, o estudo compõem uma das primeiras tentativas para definir os processos de estruturação de assembléias de pequenos mamíferos não-voadores neotropicais combinando aspectos taxonômicos, funcionais e filogenéticos, levantando também questões de conservação da biodiversidade nos sistemas ecológicos estudados. / Grassland-forest ecotones in southern Brazil are originated by forest expansion on grasslands, a natural process generated by climate shifts in large spatial and temporal scales, which causes vegetation changes and likely affects distribution, composition and faunal richness patterns. Thus, grassland-forest ecotones in southern Brazil are suitable systems to infer about influence of historical, biogeographical and ecological processes structuring communities. In order to make these inferences, we spatially sampled non-flying small mammals to characterize the spatial structure of species assemblages. The study proposal of Chapter I was to evaluate the role of environment and spatial dynamics on the composition, species richness and individuals number of nonflying small mammals metacommunities in grassland-forest ecotones. The results shows that environment, space and spatial structure of environment explained equally variations in species composition, while environment variables was the most important component explaining changes in species richness and number of individual. Thus, we conclude that niche requirements and regional processes like dispersal limitation, increase in distance of speciation cores and geographic distribution centers and the forest expansion process explain together variation in metacommunities structure of non-flying small mammals in grassland-forest ecotones at southern Brazil. In Chapter II, we inferred the coexistence patterns of non-flying small mammals based on phylogenetic and functional affinities. Considering these ecological similarities, we evaluate whether niche differentiation or environmental filters processes are responsible for patterns of species coexistence in habitat, landscape and regional scales. Results indicated a phylogenetic and functional cluster across all evaluated scales, although phylogenetic and functional repulsion was registered at forest interior, proving the importance of niche differentiation structuring non-flying small mammals assemblages in this grassland-forest gradient portion. Prevalence of phylogenetic and functional cluster across all scales attests environmental filters as important processes explaining species and individual coexistence patterns in habitat, landscape and regional scales. Therefore, this study comprises one of first attempts to define processes underlying the structure of neotropical non-flying small mammals assemblages combining taxonomic, functional and phylogenetic aspects, concurrently addressing important questions to biodiversity conservation in the ecological systems under study.
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Estrutura taxonômica, filogenética e funcional de metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores de ecótonos campo-floresta no sul do Brasil

Luza, André Luís January 2013 (has links)
Ecótonos campo-floresta no sul do Brasil são originados pela expansão de ecossistemas florestais sobre os campestres, um processo natural gerado por mudanças climáticas de larga escala espacial e temporal. Este processo provoca mudanças vegetacionais que consequentemente modificam os padrões de distribuição, composição e riqueza faunística. Assim, ecótonos campo-floresta são sistemas adequados para inferir sobre a influência de processos históricos, biogeográficos e ecológicos na estruturação de comunidades. Para respondermos questões relacionadas a processos agindo em diferentes escalas espaciais, distribuímos as amostragens de modo a obtermos um panorama espacial da estrutura das assembléias. Assim, a proposta de estudo desenvolvido no Capítulo I foi avaliar o papel do ambiente e de dinâmicas espaciais sobre a composição, riqueza de espécies e número de indivíduos em metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores de ecótonos campo-floresta. Os resultados demonstram que os componentes ambiental, espacial e a estrutura espacial do ambiente contribuem igualmente na explicação da variância na composição de espécies, enquanto o ambiente foi mais importante em explicar mudanças na riqueza de espécies e número de indivíduos. Assim, concluímos que requerimentos de nicho das espécies e processos regionais como a limitação da dispersão, o distanciamento de centros de especiação e distribuição geográfica e o processo de expansão florestal conjuntamente explicam variações na estrutura de metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores em ecótonos campo-floresta no Sul do Brasil. No Capítulo II, inferimos sobre os processos gerando os padrões de coexistência de pequenos mamíferos não-voadores em assembléias baseando-se em afinidades filogenéticas e funcionais. Considerando estas similaridades, avaliamos se a diferenciação de nicho ou os filtros ambientais compõem processos importantes para explicar os padrões de coexistência em escalas de hábitat, paisagem e região. Os resultados apontam um padrão de agrupamento filogenético e funcional em todas as escalas avaliadas, embora um padrão de repulsão foi registrado no interior florestal, atestando a influência da diferenciação de nicho estruturando as assembléias de pequenos mamíferos não-voadores nesta porção do gradiente campo-floresta. A predominância do padrão de agrupamento filogenético e funcional afirma a ação de filtros ambientais como processos majoritariamente importantes em explicar os padrões de coexistência de espécies e indivíduos de pequenos mamíferos não-voadores nas escalas avaliadas. Desta forma, o estudo compõem uma das primeiras tentativas para definir os processos de estruturação de assembléias de pequenos mamíferos não-voadores neotropicais combinando aspectos taxonômicos, funcionais e filogenéticos, levantando também questões de conservação da biodiversidade nos sistemas ecológicos estudados. / Grassland-forest ecotones in southern Brazil are originated by forest expansion on grasslands, a natural process generated by climate shifts in large spatial and temporal scales, which causes vegetation changes and likely affects distribution, composition and faunal richness patterns. Thus, grassland-forest ecotones in southern Brazil are suitable systems to infer about influence of historical, biogeographical and ecological processes structuring communities. In order to make these inferences, we spatially sampled non-flying small mammals to characterize the spatial structure of species assemblages. The study proposal of Chapter I was to evaluate the role of environment and spatial dynamics on the composition, species richness and individuals number of nonflying small mammals metacommunities in grassland-forest ecotones. The results shows that environment, space and spatial structure of environment explained equally variations in species composition, while environment variables was the most important component explaining changes in species richness and number of individual. Thus, we conclude that niche requirements and regional processes like dispersal limitation, increase in distance of speciation cores and geographic distribution centers and the forest expansion process explain together variation in metacommunities structure of non-flying small mammals in grassland-forest ecotones at southern Brazil. In Chapter II, we inferred the coexistence patterns of non-flying small mammals based on phylogenetic and functional affinities. Considering these ecological similarities, we evaluate whether niche differentiation or environmental filters processes are responsible for patterns of species coexistence in habitat, landscape and regional scales. Results indicated a phylogenetic and functional cluster across all evaluated scales, although phylogenetic and functional repulsion was registered at forest interior, proving the importance of niche differentiation structuring non-flying small mammals assemblages in this grassland-forest gradient portion. Prevalence of phylogenetic and functional cluster across all scales attests environmental filters as important processes explaining species and individual coexistence patterns in habitat, landscape and regional scales. Therefore, this study comprises one of first attempts to define processes underlying the structure of neotropical non-flying small mammals assemblages combining taxonomic, functional and phylogenetic aspects, concurrently addressing important questions to biodiversity conservation in the ecological systems under study.
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Estrutura taxonômica, filogenética e funcional de metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores de ecótonos campo-floresta no sul do Brasil

Luza, André Luís January 2013 (has links)
Ecótonos campo-floresta no sul do Brasil são originados pela expansão de ecossistemas florestais sobre os campestres, um processo natural gerado por mudanças climáticas de larga escala espacial e temporal. Este processo provoca mudanças vegetacionais que consequentemente modificam os padrões de distribuição, composição e riqueza faunística. Assim, ecótonos campo-floresta são sistemas adequados para inferir sobre a influência de processos históricos, biogeográficos e ecológicos na estruturação de comunidades. Para respondermos questões relacionadas a processos agindo em diferentes escalas espaciais, distribuímos as amostragens de modo a obtermos um panorama espacial da estrutura das assembléias. Assim, a proposta de estudo desenvolvido no Capítulo I foi avaliar o papel do ambiente e de dinâmicas espaciais sobre a composição, riqueza de espécies e número de indivíduos em metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores de ecótonos campo-floresta. Os resultados demonstram que os componentes ambiental, espacial e a estrutura espacial do ambiente contribuem igualmente na explicação da variância na composição de espécies, enquanto o ambiente foi mais importante em explicar mudanças na riqueza de espécies e número de indivíduos. Assim, concluímos que requerimentos de nicho das espécies e processos regionais como a limitação da dispersão, o distanciamento de centros de especiação e distribuição geográfica e o processo de expansão florestal conjuntamente explicam variações na estrutura de metacomunidades de pequenos mamíferos não-voadores em ecótonos campo-floresta no Sul do Brasil. No Capítulo II, inferimos sobre os processos gerando os padrões de coexistência de pequenos mamíferos não-voadores em assembléias baseando-se em afinidades filogenéticas e funcionais. Considerando estas similaridades, avaliamos se a diferenciação de nicho ou os filtros ambientais compõem processos importantes para explicar os padrões de coexistência em escalas de hábitat, paisagem e região. Os resultados apontam um padrão de agrupamento filogenético e funcional em todas as escalas avaliadas, embora um padrão de repulsão foi registrado no interior florestal, atestando a influência da diferenciação de nicho estruturando as assembléias de pequenos mamíferos não-voadores nesta porção do gradiente campo-floresta. A predominância do padrão de agrupamento filogenético e funcional afirma a ação de filtros ambientais como processos majoritariamente importantes em explicar os padrões de coexistência de espécies e indivíduos de pequenos mamíferos não-voadores nas escalas avaliadas. Desta forma, o estudo compõem uma das primeiras tentativas para definir os processos de estruturação de assembléias de pequenos mamíferos não-voadores neotropicais combinando aspectos taxonômicos, funcionais e filogenéticos, levantando também questões de conservação da biodiversidade nos sistemas ecológicos estudados. / Grassland-forest ecotones in southern Brazil are originated by forest expansion on grasslands, a natural process generated by climate shifts in large spatial and temporal scales, which causes vegetation changes and likely affects distribution, composition and faunal richness patterns. Thus, grassland-forest ecotones in southern Brazil are suitable systems to infer about influence of historical, biogeographical and ecological processes structuring communities. In order to make these inferences, we spatially sampled non-flying small mammals to characterize the spatial structure of species assemblages. The study proposal of Chapter I was to evaluate the role of environment and spatial dynamics on the composition, species richness and individuals number of nonflying small mammals metacommunities in grassland-forest ecotones. The results shows that environment, space and spatial structure of environment explained equally variations in species composition, while environment variables was the most important component explaining changes in species richness and number of individual. Thus, we conclude that niche requirements and regional processes like dispersal limitation, increase in distance of speciation cores and geographic distribution centers and the forest expansion process explain together variation in metacommunities structure of non-flying small mammals in grassland-forest ecotones at southern Brazil. In Chapter II, we inferred the coexistence patterns of non-flying small mammals based on phylogenetic and functional affinities. Considering these ecological similarities, we evaluate whether niche differentiation or environmental filters processes are responsible for patterns of species coexistence in habitat, landscape and regional scales. Results indicated a phylogenetic and functional cluster across all evaluated scales, although phylogenetic and functional repulsion was registered at forest interior, proving the importance of niche differentiation structuring non-flying small mammals assemblages in this grassland-forest gradient portion. Prevalence of phylogenetic and functional cluster across all scales attests environmental filters as important processes explaining species and individual coexistence patterns in habitat, landscape and regional scales. Therefore, this study comprises one of first attempts to define processes underlying the structure of neotropical non-flying small mammals assemblages combining taxonomic, functional and phylogenetic aspects, concurrently addressing important questions to biodiversity conservation in the ecological systems under study.
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O papel do ambiente, espaço e uso de solo sobre a estruturação da composição funcional e taxonômica de comunidades fitoplanctônicas e zooplanctônicas em reservatórios tropicais / The role of environment, space and use of soil on the structure of the functional and taxonomic composition of phytoplankton communities and zooplankton in tropical reservoirs

Rocha, Barbbara da Silva 26 February 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-09-23T10:56:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Barbbara da Silva Rocha - 2016.pdf: 2351043 bytes, checksum: d95e10f7a1753a91ecc8fa4dfc41a698 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-26T12:08:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Barbbara da Silva Rocha - 2016.pdf: 2351043 bytes, checksum: d95e10f7a1753a91ecc8fa4dfc41a698 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T12:08:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Barbbara da Silva Rocha - 2016.pdf: 2351043 bytes, checksum: d95e10f7a1753a91ecc8fa4dfc41a698 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / One of the main focuses of ecology and biogeography has been better understanding as historical factors, environmental factors and dispersal ability influence the pattern of species distribution. Besides the environmental conditions and space being considered important components to control the variation in communities, another factor that can influence the beta diversity, but has been little studied, is the land use type. We aimed determine the relative influence of local, spatial components (directional and non-directional) and land use in the taxonomic and functional composition of phytoplankton and zooplankton communities in tropical reservoirs. Data was collected in 25 sampling points in reservoirs in the Rio Preto Basin, which is located in the Federal District-DF, Brazil. We performed a partial redundancy analysis to determine the influence of each component. The space was the only component with significant influence over the two groups (phytoplankton and zooplankton) and both approaches. Local variables had no significant influence on the variation of the communities, as well as the land use. Given the importance of space in the analyzed communities, we applied a protocol based on an spatial autocorrelation analysis, which indicated that the spatial pattern of the communities could be purely associated with dispersal by neutral factors. Our results demonstrated that the spatial component can be significant even in small scale studies to organisms with passive dispersal. Furthermore, it is important consider the connectivity among the environments in investigations with these microorganisms. as well as the use of the functional approach for studies of planktonic distribution, because of it show patterns similar to those found in the taxonomic approach. / Um dos principais focos da ecologia e biogeografia tem sido conhecer melhor como fatores históricos, ambientais e a capacidade de dispersão das espécies influenciam no padrão da distribuição das mesmas. Além das condições ambientais e do espaço serem considerados importantes componentes ao controlar a variação nas comunidades, outro fator que também pode influenciar a diversidade beta em ambientes aquáticos é o tipo de uso de solo. O objetivo do presente trabalho é determinar a influência relativa dos componentes locais, espaciais (direcional e não-direcional) e de uso de solo na composição taxonômica e funcional das comunidades fitoplanctônicas e zooplanctônicas em reservatórios tropicais. Os dados foram coletados em 25 pontos amostrais em reservatórios na Bacia do Rio Preto, que está localizada no Distrito Federal- DF, Brasil. Para determinar a influência relativa dos componentes realizamos uma análise de redundância parcial. O espaço foi o único componente com influência significativa sobre os dois grupos (fitoplanctônico e zooplanctônico) em ambas abordagens. As variáveis locais não apresentaram influência significativa sobre a variação das comunidades, assim como o tipo de uso de solo. Devido ao importante papel apresentado pelo espaço nas comunidades analisadas, foi aplicado um protocolo baseado em uma análise de autocorrelação espacial, na qual demonstrou que o padrão espacial das comunidades poderia ser associado puramente a fatores neutros de dispersão. Nossos resultados demonstraram que o componente espacial pode ser significativo mesmo em estudos de pequenas escalas para organismos com dispersão passiva. Além disso, é importante considerar a conectividade dentre os ambientes em investigações com esses microrganismos, bem como a utilização da abordagem funcional para estudos sobre a distribuição planctônica, pelo fato da mesma demonstrar padrões semelhantes aos encontrados na abordagem taxonômica.
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Variation in tree and shrub diversity across space, along environmental gradients and through time in a temperate forest in eastern North America / Forest diversity across space and environmental gradients

Munoz, Sophia January 2016 (has links)
The variation in community composition among sites is often used to gain insight into the processes of plant community assembly. In this study, we looked for evidence of environmentally and spatially mediated community assembly mechanisms in a temperate forest in eastern North America. To test this, we measured, identified and mapped all woody stems ≥1 cm in diameter at breast height (DBH) in 12 ha of a 20 ha forest plot. We used principal coordinates of neighbor matrices (PCNM) to obtain variables that modelled spatial processes (eg. dispersal, drift) at the community level. Topographic variables (slope, elevation, convexity, aspect) were used to model environmental conditions. Variation partitioning was used to isolate the unique and shared effects of topographic and spatial variables on community composition. We were also interested in studying how associations with the environment change with tree size. For this we assessed the abundance of a subset of focal species in response to topography as well as human disturbance. Species abundance were divided into three stem size classes: small (< 5 cm), medium (≥5 cm and < 15), and big (≥15 cm). We found that topography and space jointly explained 63% of the variation in community composition. This variation was almost entirely spatially structured with the component of pure topography only contributing 1% to the total explained variation. A redundancy analysis showed that slope and elevation were the most important topographic variables structuring the distribution of trees. The focal species had largely independent distributions across the environmental gradients and three of the five species showed within-species differences associated with size class effects on the relationship with topography and human disturbance. The implications of these results are relevant to conservation efforts and suggest that large contiguous areas of heterogeneous environments are essential in maintaining biodiversity. / Thesis / Master of Science (MSc)
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Padrões de diversidade da vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, Rio Grande do Sul, Brasil

Dadalt, Letícia Piccinini January 2010 (has links)
A diversidade beta pode ser definida como a mudança na composição de espécies entre locais em uma determinada área geográfica. Quantificar a contribuição relativa dos diferentes fatores que a afetam é essencial para entender como é mantida a diversidade das comunidades. Nosso estudo tem foco na vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, sul do Brasil (ca.30-31° S, 52-54° W), que está inserida no bioma Pampa e é caracterizada por ampla heterogeneidade ambiental com mosaicos de floresta e campo naturais. Com o objetivo de responder quais fatores tem mais influência na estruturação da comunidade de plantas lenhosas dessa região, distribuímos sistematicamente 60 unidades amostrais onde foram levantadas todas as espécies de plantas lenhosas. Primeiramente particionamos a diversidade beta através de RDA parcial e verificamos que as variáveis ambientais – que incluem variáveis climáticas, topográficas e edáficas – explicaram 28,4% da variação na composição de espécies, a distância geográfica explicou 16,6%, 14,7% foi compartilhado entre os dois componentes e 40,3% permaneceu não explicado. Com isso ficou claro que fatores determinísticos são mais importantes na estruturação das comunidades lenhosas. Em uma posterior análise de árvore de regressão multivariada, as variáveis climáticas foram selecionadas como as mais influentes. Além disso, a região de estudo é uma das mais bem conservadas do Estado. Portanto, em um segundo momento, investigamos a influência de fatores adicionais na diversidade beta das comunidades lenhosas, considerando o histórico de 300 anos de presença de manejo com pecuária familiar do Alto Camaquã. A partir de dados de um zoneamento agroecológico, exploramos a influência das diferentes tipologias de pecuária sobre dois estratos das comunidades de plantas lenhosas, plântulas e adultos, controlando o efeito da variação climática através de correlações matriciais. Encontramos que o manejo não está relacionado com o turnover de espécies de plântulas, contudo explica 12% da variação da diversidade beta de arbóreas. Concluímos, portanto, que a heterogeneidade climática da região gera heterogeneidade ambiental, sendo esta a principal determinante da diversidade das comunidades, apesar de processos neutros também influenciarem, em menor proporção. A presença do manejo não afeta de forma equitativa a comunidade de plantas lenhosas, contribuindo para a heterogeneidade florística da região. / Beta diversity can be defined as the shift in species composition among sites in a geographical area of interest. Quantifying the relative contributions of different processes that affect beta diversity is essential for understanding how diversity is maintained in communities. Our study focuses on the woody vegetation of the Alto Camaquã region, southernmost Brazil (c. 30-31° S, 52-54° W), which is within the domain of the Pampa biome and presents wide environmental heterogeneity showing natural forest-grassland patches. Aiming to answer which factors are most influential in the structuring of the woody plant communities, we systematically placed 60 sampling plots throughout the study area for vegetation survey. We partitioned beta diversity through partial RDA and verified that the environmental variables - which include climatic, topographic and edaphic variables - explained 28.4% of the variation in species composition, geographic distance accounted for 16.6%, 14.7% was shared between the two components and 40.3% of the variation remained unexplained. The deterministic processes are clearly the most important in structuring the woody communities. Further analysis using multivariate regression tree selected the climatic variables as the most influential. The study region shows a well conserved physiognomy, regardless of its 300-years history of land use for family cattleraising; hence in a second moment we investigated additional factors affecting diversity patterns of the plant communities surveyed, starting from available agroecological zoning data for land management. We explored the effect of the different typologies of family cattle-raising over two strata of the woody vegetation community, seedling and adult plants, controlling the effect of climate heterogeneity using matrix correlations (partial Mantel tests). We found that land management is not correlated with the species turnover of seedlings, yet explains 12% of the variation in the adult plants beta diversity. We concluded, hence, that climatic heterogeneity creates habitat heterogeneity, being the main determinant of community diversity, although neutral processes are also influent. Land management does not affect the woody plant community evenly, thus contributing to the floristic heterogeneity of the region.
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Padrões de diversidade da vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, Rio Grande do Sul, Brasil

Dadalt, Letícia Piccinini January 2010 (has links)
A diversidade beta pode ser definida como a mudança na composição de espécies entre locais em uma determinada área geográfica. Quantificar a contribuição relativa dos diferentes fatores que a afetam é essencial para entender como é mantida a diversidade das comunidades. Nosso estudo tem foco na vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, sul do Brasil (ca.30-31° S, 52-54° W), que está inserida no bioma Pampa e é caracterizada por ampla heterogeneidade ambiental com mosaicos de floresta e campo naturais. Com o objetivo de responder quais fatores tem mais influência na estruturação da comunidade de plantas lenhosas dessa região, distribuímos sistematicamente 60 unidades amostrais onde foram levantadas todas as espécies de plantas lenhosas. Primeiramente particionamos a diversidade beta através de RDA parcial e verificamos que as variáveis ambientais – que incluem variáveis climáticas, topográficas e edáficas – explicaram 28,4% da variação na composição de espécies, a distância geográfica explicou 16,6%, 14,7% foi compartilhado entre os dois componentes e 40,3% permaneceu não explicado. Com isso ficou claro que fatores determinísticos são mais importantes na estruturação das comunidades lenhosas. Em uma posterior análise de árvore de regressão multivariada, as variáveis climáticas foram selecionadas como as mais influentes. Além disso, a região de estudo é uma das mais bem conservadas do Estado. Portanto, em um segundo momento, investigamos a influência de fatores adicionais na diversidade beta das comunidades lenhosas, considerando o histórico de 300 anos de presença de manejo com pecuária familiar do Alto Camaquã. A partir de dados de um zoneamento agroecológico, exploramos a influência das diferentes tipologias de pecuária sobre dois estratos das comunidades de plantas lenhosas, plântulas e adultos, controlando o efeito da variação climática através de correlações matriciais. Encontramos que o manejo não está relacionado com o turnover de espécies de plântulas, contudo explica 12% da variação da diversidade beta de arbóreas. Concluímos, portanto, que a heterogeneidade climática da região gera heterogeneidade ambiental, sendo esta a principal determinante da diversidade das comunidades, apesar de processos neutros também influenciarem, em menor proporção. A presença do manejo não afeta de forma equitativa a comunidade de plantas lenhosas, contribuindo para a heterogeneidade florística da região. / Beta diversity can be defined as the shift in species composition among sites in a geographical area of interest. Quantifying the relative contributions of different processes that affect beta diversity is essential for understanding how diversity is maintained in communities. Our study focuses on the woody vegetation of the Alto Camaquã region, southernmost Brazil (c. 30-31° S, 52-54° W), which is within the domain of the Pampa biome and presents wide environmental heterogeneity showing natural forest-grassland patches. Aiming to answer which factors are most influential in the structuring of the woody plant communities, we systematically placed 60 sampling plots throughout the study area for vegetation survey. We partitioned beta diversity through partial RDA and verified that the environmental variables - which include climatic, topographic and edaphic variables - explained 28.4% of the variation in species composition, geographic distance accounted for 16.6%, 14.7% was shared between the two components and 40.3% of the variation remained unexplained. The deterministic processes are clearly the most important in structuring the woody communities. Further analysis using multivariate regression tree selected the climatic variables as the most influential. The study region shows a well conserved physiognomy, regardless of its 300-years history of land use for family cattleraising; hence in a second moment we investigated additional factors affecting diversity patterns of the plant communities surveyed, starting from available agroecological zoning data for land management. We explored the effect of the different typologies of family cattle-raising over two strata of the woody vegetation community, seedling and adult plants, controlling the effect of climate heterogeneity using matrix correlations (partial Mantel tests). We found that land management is not correlated with the species turnover of seedlings, yet explains 12% of the variation in the adult plants beta diversity. We concluded, hence, that climatic heterogeneity creates habitat heterogeneity, being the main determinant of community diversity, although neutral processes are also influent. Land management does not affect the woody plant community evenly, thus contributing to the floristic heterogeneity of the region.
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ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SÉRIE MOLAR INFERIOR EM DIDELFÍDEOS (MAMMALIA) / MORPHOMETRIC ANALYSIS OF LOWER MOLAR TEETH IN DIDELPHIDS (MAMMALIA)

Magnus, Luíza Zuchetto 24 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tribosphenic molars are considered major innovations of mammals and are related to different structures and variables that may explain their adaptation. The aim of this study was to verify the relationship of body size, mandible shape and diet variables and all four molars of didelphid marsupials in a phylogenetic approach. Geometric morphometric analysis of shape of the lower molars were performed on 261 specimens, 130 females and 131 males, containing a total of 14 genera and 37 species of the Didelphidae family. Twenty- four anatomical landmarks were used to describe the shape of the molars, and twenty-three for the mandible. The body size was estimated from values of molar size (lnCS) and diet was categorized through the literature. All analyzes were performed separately for males and females due to sexual dimorphism. Regressions were performed between the shape of molars and the explanatory variables body size, mandible shape and diet. An analysis of Variation Partitioning was applied to test the explanation portion of each variable. The phylogenetic effect on shape was controlled in such analyses with the method of phylogenetic generalized least squares (PGLS). For females the diet has a major influence on the molars (30.1%), followed by body size (9.3%) and mandibular shape (2.7%), whereas for males the diet has also a lot of influence (31.4%), body size (10.3%) and mandibular shape (28.5%). The configuration of molars due to diet showed greater deformity in a gradient, showing increased size from the first to the fourth molar area (greater m4) for more faunivorous/omnivorous species and, contrarily, a decrease in size toward the lower m4 for frugivorous/omnivorous species. Variation Partitioning in the diet was more explanatory for females (18.6%) and mandibular shape (13.8%); and the interaction of mandibular shape with diet was more important for males (19.3%). The explanation of diet for both sexes, although significant, has a strong influence of phylogenetic relatedness, while both mandibular shape and body size for males show no such influence of phylogeny. The great difference in the results for both sexes highlights the importance of life style influencing differentially females and males. The variation of the non-uniform molar shape exposes what is already seen in the literature: that didelphids have not a fully exclusive diet. Thus, it is possible to realize the importance of molars in both function and phylogenetic history. / Os molares tribosfênicos são considerados grandes inovações dos mamíferos e se relacionam com diversas estruturas e variáveis as quais podem explicar a sua adaptação. O objetivo deste estudo foi verificar a importância da relação do tamanho corporal, da forma mandibular e da dieta, sob enfoque filogenético, no conjunto dos quatro molares inferiores dos marsupiais didelfídeos. Análises de morfometria geométrica da forma dos molares inferiores foram realizadas em 261 espécimes, 130 fêmeas e 131 machos, contemplando no total 14 gêneros e 37 espécies da família Didelphidae. Vinte e quatro marcos anatômicos foram estimados para descrever a forma dos molares; vinte e três para a mandíbula. O tamanho corporal foi estimado a partir de valores de tamanho molar (lnCS) e a dieta foi categorizada através de dados da literatura. Todas as análises foram realizadas separadamente para fêmeas e machos devido ao dimorfismo sexual. Regressões foram realizadas entre a forma dos molares e as variáveis tamanho corporal, forma mandibular e dieta. Uma análise de Partição de Variância foi aplicada para testar a porção de explicação de cada variável. E controlando o efeito filogenético sobre a forma, o método utilizado foi o de mínimos quadrados generalizados filogenéticos (PGLS). Para fêmeas a dieta apresenta grande influência sobre os molares (30.1%), seguido do tamanho corporal (9.3%) e forma mandibular (2.7%); enquanto para machos a dieta também possui muita influência (31.4%), o tamanho corporal (10.3%) e a forma mandibular (5.3%). A conformação dos molares devido a dieta mostrou maior deformidade, em um gradiente, evidenciando para espécies mais faunívoras/onívoras um aumento em tamanho de área do primeiro ao quarto molar (m4 maior) e espécies frugívoras/onívoras uma diminuição nos mesmos (m4 menor). Na Partição de Variância, a dieta foi mais explicativa para fêmeas (18.6%) e a forma mandibular (13.8%), bem como a interação dessa com a dieta para machos (19.3%). A explicação da dieta para ambos os sexos, apesar de significativa, apresenta forte influência da proximidade filogenética, enquanto a forma mandibular de ambos e tamanho corporal de machos não apresentam essa influência na sua explicabilidade. A maior diferença nos resultados para os sexos evidencia os hábitos de vida distintos, e o quanto essas pressões influenciam de formas variadas fêmeas e machos. Já a variação da forma molar não uniforme expõe o já constatado na literatura de que didelfídeos não apresentam uma dieta totalmente exclusiva. Sendo assim, é possível perceber a importância dos molares em expressar tanto a função quanto a história filogenética.
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Biodiversidade dos parasitas de peixes provenientes do rio Sapucaí-Mirim, Estado de São Paulo, Brasil

Zago, Aline Cristina. January 2016 (has links)
Orientador: Reinaldo José da Silva / Resumo: Nos últimos anos, os parasitas foram reconhecidos como importantes componentes dabiodiversidade global, dado os importantes papéis desempenhados por esses organismosem ecossistemas naturais. Embora o conhecimento sobre a diversidade de parasitas tenhaaumentado nas últimas décadas, o número de espécies de parasitas de peixes no Brasil érelativamente baixo quando comparado com a biodiversidade das espécies hospedeiras.Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento dabiodiversidade dos parasitas de peixes procedentes de quatro locais em uma área sob ainfluência de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Sapucaí-Mirim, Estado de SãoPaulo, Brasil, bem como avaliar a estrutura das comunidades de metazoários parasitas depeixes Characiformes e de quatro espécies do gênero Leporinus. Durante o período demarço de 2012 a julho de 2013, foram coletados 462 espécimes pertencentes a 16 espéciesde peixes das ordens Characiformes, Siluriformes, Gymnotiformes e Perciformes.Observou-se que 86,58% dos espécimes estavam parasitados por pelo menos um taxon demetazoário parasita. Os parasitas encontrados pertenciam a oito diferentes grupos(Myxozoa, Monogenea, Digenea, Cestoda, Nematoda, Acantocephala, Arthopoda eAnnelida), sendo coletado um total de 6.830 parasitas. Noventa e sete taxa de parasitasforam encontrados, sendo que a classe Monogenea foi o grupo que apresentou o maiornúmero de espécies, seguido do filo Nematoda e da s... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Recently, parasites have been recognized as important components of global biodiversitybecause the important roles played by these organisms in natural ecosystems. Althoughknowledge about the diversity of parasites has increased in recent decades, the number ofparasite species of fishes in Brazil is relatively low compared to the biodiversity of hostspecies. Thus, this study aimed to survey the biodiversity of fish parasites from foursampling sites in an area under the influence of Small Hydroelectric Power Plants in theSapucaí-Mirim River, São Paulo State, Brazil, as well as to evaluate the structure ofmetazoan parasite communities of Characiformes and four species of Leporinus sp. FromMarch 2012 to July 2013, 462 fish specimens of 16 species of Characiformes,Siluriformes, Perciformes, and Gymnotiformes were collected. It was observed that86.58% of fish specimens were parasitized by at least one metazoan parasite taxon. Theparasites found belonged to eight different groups (Myxozoa, Monogenea, Digenea,Cestoda, Nematoda, Acantocephala, Arthopoda and Annelida) and a total of 6,830parasites were collected and analyzed. Ninety-seven parasite taxa were found, andMonogenea was the group that had the highest number of species, followed by Nematodaand Digenea. The parasite communities of Characiformes showed mainly differencesamong the host species, although belonging to the same order or family. The sampling site,condition factor and the host body ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Padrões de diversidade da vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, Rio Grande do Sul, Brasil

Dadalt, Letícia Piccinini January 2010 (has links)
A diversidade beta pode ser definida como a mudança na composição de espécies entre locais em uma determinada área geográfica. Quantificar a contribuição relativa dos diferentes fatores que a afetam é essencial para entender como é mantida a diversidade das comunidades. Nosso estudo tem foco na vegetação lenhosa da região do Alto Camaquã, sul do Brasil (ca.30-31° S, 52-54° W), que está inserida no bioma Pampa e é caracterizada por ampla heterogeneidade ambiental com mosaicos de floresta e campo naturais. Com o objetivo de responder quais fatores tem mais influência na estruturação da comunidade de plantas lenhosas dessa região, distribuímos sistematicamente 60 unidades amostrais onde foram levantadas todas as espécies de plantas lenhosas. Primeiramente particionamos a diversidade beta através de RDA parcial e verificamos que as variáveis ambientais – que incluem variáveis climáticas, topográficas e edáficas – explicaram 28,4% da variação na composição de espécies, a distância geográfica explicou 16,6%, 14,7% foi compartilhado entre os dois componentes e 40,3% permaneceu não explicado. Com isso ficou claro que fatores determinísticos são mais importantes na estruturação das comunidades lenhosas. Em uma posterior análise de árvore de regressão multivariada, as variáveis climáticas foram selecionadas como as mais influentes. Além disso, a região de estudo é uma das mais bem conservadas do Estado. Portanto, em um segundo momento, investigamos a influência de fatores adicionais na diversidade beta das comunidades lenhosas, considerando o histórico de 300 anos de presença de manejo com pecuária familiar do Alto Camaquã. A partir de dados de um zoneamento agroecológico, exploramos a influência das diferentes tipologias de pecuária sobre dois estratos das comunidades de plantas lenhosas, plântulas e adultos, controlando o efeito da variação climática através de correlações matriciais. Encontramos que o manejo não está relacionado com o turnover de espécies de plântulas, contudo explica 12% da variação da diversidade beta de arbóreas. Concluímos, portanto, que a heterogeneidade climática da região gera heterogeneidade ambiental, sendo esta a principal determinante da diversidade das comunidades, apesar de processos neutros também influenciarem, em menor proporção. A presença do manejo não afeta de forma equitativa a comunidade de plantas lenhosas, contribuindo para a heterogeneidade florística da região. / Beta diversity can be defined as the shift in species composition among sites in a geographical area of interest. Quantifying the relative contributions of different processes that affect beta diversity is essential for understanding how diversity is maintained in communities. Our study focuses on the woody vegetation of the Alto Camaquã region, southernmost Brazil (c. 30-31° S, 52-54° W), which is within the domain of the Pampa biome and presents wide environmental heterogeneity showing natural forest-grassland patches. Aiming to answer which factors are most influential in the structuring of the woody plant communities, we systematically placed 60 sampling plots throughout the study area for vegetation survey. We partitioned beta diversity through partial RDA and verified that the environmental variables - which include climatic, topographic and edaphic variables - explained 28.4% of the variation in species composition, geographic distance accounted for 16.6%, 14.7% was shared between the two components and 40.3% of the variation remained unexplained. The deterministic processes are clearly the most important in structuring the woody communities. Further analysis using multivariate regression tree selected the climatic variables as the most influential. The study region shows a well conserved physiognomy, regardless of its 300-years history of land use for family cattleraising; hence in a second moment we investigated additional factors affecting diversity patterns of the plant communities surveyed, starting from available agroecological zoning data for land management. We explored the effect of the different typologies of family cattle-raising over two strata of the woody vegetation community, seedling and adult plants, controlling the effect of climate heterogeneity using matrix correlations (partial Mantel tests). We found that land management is not correlated with the species turnover of seedlings, yet explains 12% of the variation in the adult plants beta diversity. We concluded, hence, that climatic heterogeneity creates habitat heterogeneity, being the main determinant of community diversity, although neutral processes are also influent. Land management does not affect the woody plant community evenly, thus contributing to the floristic heterogeneity of the region.

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