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Pensar diferentemente a historia : o olhar genealogico de Michel Foucault em Vigiar e Punir / Thinking differently about History : Michel Foucault's genealogical view in "Discipline and Punish"Vieira, Priscila Piazentini, 1981- 22 February 2008 (has links)
Orientador: Luzia Margareth Rago / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-09T21:32:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Este trabalho discute a concepção de história genealógica de Michel Foucault e examina a sua prática em Vigiar e Punir. Procura entender como a genealogia está diretamente relacionada ao modo como ele entende o poder, isto é, a partir de relações de forças que não param de se movimentar e de se enfrentar em uma batalha constante. Privilegia a luta entre o poder do soberano e a ¿multidão¿ no Antigo Regime, o conflito entre os três modos de punição que concorrem no final do século XVIII, e o embate entre o sistema carcerário e o grupo fourierista La Phalange / Abstract: This paper discusses Michel Foucault¿s conception of genealogical history, and examines his practice in Discipline and Punish. It tries to understand how genealogy is directly related to how he understands the power, that is, from the relation of powers which do not stop moving and facing each other in a constant battle. It favors the combat between the sovereign¿s power and the ¿crowd¿ in the Ancien Régime, the conflict among the three ways to punish which compete at the end of the 18th century, and the collision between the penitentiary system and the fourierist group La Phalange / Mestrado / Historia Cultural / Mestre em História
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O poder disciplinar: uma leitura da transformação da penalidade clássica à moderna nas análises de Michel FoucaultMorais, Ricardo Barbosa 04 November 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999-11-04 / Inserido na segunda metade do século XX, o pensamento de Michel
Foucault é um dos que mais enriqueceu a Filosofia Ocidental com
pesquisas históricas. Vigiar e punir é exemplar deste ponto de vista e tem
como temática a história da submissão dos indivíduos na trama das
relações de poder disciplinar-jurídico. Elas tornaram-se patentes como
forma de poder de punir penal, graças a qual possibilitaram a reconstrução
da natureza histórica da razão punitiva moderna.
A singularidade do poder de punir moderno está compreendida na
passagem do suplício, prática penal clássica, à prisão. Este acontecimento
faz parte da dominação instaurada pelo poder disciplinar. Do século XVIII
ao XIX, as relações disciplinares passaram a ser indispensáveis na
organização das instituições sociais. A prática jurídica, que surgiu logo
após a reforma penal do século XVIII, foi uma das que mais absorveu as
práticas disciplinares. Desta conexão, surgiu um tipo de dominação eficaz,
denominado poder disciplinar carcerário, cuja autoridade enquanto poder
de punir está assentada na vigência legítima da linguagem jurídica
soberana e na razão do conhecimento científico das ciências humanas.
A concretização do poder disciplinar, o aval da justiça e a infiltração
das ciências no funcionamento da prisão constituem um modo de conceber
as relações de forças na sociedade disciplinar. Em seu interior o poder
deixa de ser interpretado pelo seu sentido ontológico e, passa a ser
analisado através de uma analítica do poder, a qual concebe o exercício do
poder como uma microfísica, cujas relações funcionam como exercício de
poder e produção de saber. A ação decorrente é a figura histórica do
indivíduo disciplinar delinqüente detentor de um tipo de criminalidade
produto do carcerário pelo qual a prisão barganha com a sociedade política
e civil o seu domínio, a sua manutenção e sua sobrevivência.
A contribuição do pensamento de Michel Foucault ao discurso
filosófico da modernidade diz respeito à desconstrução da dinâmica da
estrutura do poder moderno, evidenciando a dívida do sistema jurídico ao
domínio racional das ciências humanas e a sua cumplicidade com as
relações disciplinares na configuração de uma sociedade normalizadora
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Do estado virtual ao estado penal: transformações no estado de bem estar social na era da informação / From Virtual State to the Penal State: transformations in the Welfare State in the Information AgeSantos, Marcelo Bidóia dos 20 November 2017 (has links)
Este trabalho visou analisar as transformações relativas ao setor de bem-estar social dos Estados nacionais, responsável pelos direitos sociais e econômicos, inseridos na Era da Informação. Para tanto, fez-se um apanhado histórico das razões político-filosóficas que deram causa à construção do Estado Social, desde seus primórdios até sua consolidação como fundamento da cidadania inerente à um Estado Democrático de Direito, momento em que se analisou o conteúdo desse modelo estatal para a formulação de um conceito que propiciasse melhor entendimento do objeto. Posteriormente, tendo Manuel Castells por marco teórico, os esforços se focaram em uma análise ampla das transformações política, econômica e culturais ocorridas a partir da Terceira Revolução Industrial com o advento das novas tecnologias de informação e comunicação, e que criaram a sociedade em rede. Nesse contexto, verificou-se que os Estados-Nação contemporâneos passam por uma crise, em que parte de sua soberania é abalada (sobretudo sua autonomia econômica) pelo poder dos fluxos das redes - é o processo de disfonia estatal - levando-os à condição de Estado Virtual, um estágio em que o Estado deverá optar por um caminho a ser seguido (atualização), o que implicará em grandes modificações para seu setor de bem-estar. Ao final, fez-se uma análise das consequências de uma atualização voltada para a desconstrução do Estado do Bem-Estar Social, a partir dos estudos de Loïc Wacquant sobre os Estados Unidos da América, local considerado, ao mesmo tempo, berço da revolução informacional e das políticas de retração do Estado Social, cujos deslindes terminaram na construção de um outro paradigma: o Estado Penal, caracterizado pela punição dos pobres, abandonados pelo recuo do Estado Social e abraçados pela malha punitiva, em que as novas tecnologias típicas da Era da Informação assumem um novo propósito - as funções de vigiar e punir. / This work aimed to analyze the transformations related to the welfare sector of national states, responsible for social and economic rights, inserted in the Information Age. In order to do so, it was made a historical survey of the political-philosophical reasons that gave rise to the construction of the Social State, from its beginnings until its consolidation as a foundation of citizenship inherent to the Democratic Rule of Law, at which point the content of this state model was analyzed for the formulation of a concept that provided a better understanding of the object. Later, with Manuel Castells as a theoretical framework, the efforts focused on a broad analysis of the political, economic and cultural transformations that occurred since the Third Industrial Revolution started with the advent of new information and communication technologies, and which created the networked society. In this context, it was found that the contemporary nation-states go through a crisis, in which part of their sovereignty is shaken (mainly their economic autonomy) by the power of the networks flows - it\'s the state dysphonia process - leading them to the condition of a Virtual State, a stage in which the State must choose a path to be followed (update), which will result in major changes to its welfare sector. At the end, it was analyzed the consequences of an update turned to the dismantlement of the welfare state, up from the studies from Loïc Wacquant about the United States of America, a place considered at the same time as the cradle of the informational revolution and of the retraction policies of the Welfare State, whose delineations ended in the construction of another paradigm: the Penal State, characterized by the punishment of the poor, abandoned by the retreat of the Welfare State and embraced by the punitive network, in which the typical technologies of the information age take on a new purpose - the functions of discipline and punish.
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