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Vozes compartilhadas : a poética intertextual de Enrique Vila-Matas

Klein, Kelvin dos Santos Falcão January 2009 (has links)
Este trabalho analisa as relações intertextuais na obra ficcional do escritor Enrique Vila-Matas, com especial atenção ao romance O mal de Montano. Trata-se de desdobrar em interpretação um tipo de ficção híbrida que ganha contornos expressivos na literatura da contemporaneidade, uma escritura que investe na mescla de gêneros e do discurso crítico com o discurso ficcional. O objetivo principal é estabelecer um estudo sistemático das relações entre a crítica cultural e a ficção de Enrique Vila-Matas, observando até que ponto esse contato interfere no discurso tanto de uma esfera quanto de outra. Enrique Vila-Matas inseriu, em seu trabalho ficcional, considerações sobre dois períodos específicos da história cultural recente, em que grupos de artistas e intelectuais propunham mudanças críticas e estéticas. Seu livro Historia abreviada de la literatura portátil, de 1985, abrange a vanguarda européia dos anos 1920. París no se acaba nunca, de 2003, retoma a vanguarda francesa de 1970. Além de abordar e re-contextualizar as idéias principais desses movimentos de vanguarda, Vila-Matas constrói um híbrido de ficção, ensaio e historiografia, jogando com o paradoxo de transformar figuras históricas em personagens e criações ficcionais em verbetes enciclopédicos. Este trabalho analisa o método utilizado para a representação desses momentos de renovação cultural, principalmente no que se refere ao movimento, realizado nas duas obras, de articulação do moderno com o pós-moderno, no sentido restrito de continuidade temporal. Reflete igualmente sobre a ficcionalização que Vila-Matas propõe das idéias de importantes pensadores, como Duchamp, Walter Benjamin, Barthes, Blanchot e Kristeva, e de que forma o contato com suas obras permitiu a Vila-Matas estabelecer para si uma poética comparatista e intertextual, levantando questões como o silêncio, o destino da literatura e a experiência da escrita. Procura-se, também, estabelecer uma relação intertextual entre a obra do escritor argentino Jorge Luis Borges e o escritor espanhol Enrique Vila-Matas. O foco principal é sobre a questão do "parasitismo literário", um tema presente nas reflexões de ambos os autores e parte da crítica. A reflexão ao longo do texto se expande, e oferece uma crítica da representação literária que ocorre por meio de estratégias metaficcionais. Borges e Vila-Matas são autores que utilizam, de forma lúdica, um conjunto amplo de referências literárias em seus livros: cada um deles constrói seu próprio mosaico de citações. A intenção deste trabalho é fazer uma ponte para unir suas "poéticas enciclopédicas". / Este trabajo analisa las relaciones intertextuales en la obra ficcional del escritor Enrique Vila-Matas, con atención especial hacia el romance O mal de Montano. Propónese desbobrar en interpretación un tipo de ficción hibrida que gana contornos expresivos en la literatura de la contemporaneidad, una escritura que investe en la mezcla de géneros y del discurso crítico con el discurso ficcional. La meta principal es estabelecer un estudio sistematico de las relaciones entre crítica y ficción, observando hasta que punto ese contacto intervene en los discursos de ambas las esferas. Enrique Vila-Matas inserió, en su trabajo ficcional, consideraciones sobre dos períodos de la história cultural reciente, en que grupos de artistas y intelectuales proponían cambios críticos y estéticos. Su libro Historia abreviada de la literatura portátil, de 1985, contene la vanguardia europea de los años 1920. París no se acaba nunca, de 2003, retoma la vanguardia francesa de los 70. Además de abarcar las ideas principales de esos movimientos de vanguardia, Vila-Matas constroe un hibrido de ficción, ensayo y historiografía, jugando con la paradoja de transformar en personajes las figuras históricas y los verbetes enciclopédicos en criaciones ficcionales. Este trabajo examina el método utilizado para la representación de esos momentos de renovación cultural, especialmente en la articulación del moderno con el postmoderno, en el sentido restricto de continuidad temporal. Reflete sobre la ficcionalización que Vila-Matas propone de las ideas de importantes pensadores, como Duchamp, Walter Benjamin, Barthes, Blanchot e Kristeva, y de que forma el contacto con sus obras permitió a Vila-Matas establecer para sí una poética comparativa y intertextual, alzando questiones como el silencio, el destino de la literatura y la experiencia de la escrita. El trabajo procura también establecer una relación intertextual entre la obra del escritor Jorge Luis Borges y Vila-Matas. El foco principal es la cuestión del "parasitismo literário", un tema presente en las reflexiones de los dos autores e parte de la crítica. La reflexión al largo del texto se abre, ofrecendo una crítica de la representación literária que ocurre por médio de las estrategias metaficcionales. Borges y Vila-Matas son autores que utilizam, ludicamente, un conjunto vasto de referencias literárias en sus libros: cada uno de ellos constroe su propio mosaico de citaciones. La intención del trabajo es hacer una puente para ligar sus "poéticas enciclopédicas".
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Vozes compartilhadas : a poética intertextual de Enrique Vila-Matas

Klein, Kelvin dos Santos Falcão January 2009 (has links)
Este trabalho analisa as relações intertextuais na obra ficcional do escritor Enrique Vila-Matas, com especial atenção ao romance O mal de Montano. Trata-se de desdobrar em interpretação um tipo de ficção híbrida que ganha contornos expressivos na literatura da contemporaneidade, uma escritura que investe na mescla de gêneros e do discurso crítico com o discurso ficcional. O objetivo principal é estabelecer um estudo sistemático das relações entre a crítica cultural e a ficção de Enrique Vila-Matas, observando até que ponto esse contato interfere no discurso tanto de uma esfera quanto de outra. Enrique Vila-Matas inseriu, em seu trabalho ficcional, considerações sobre dois períodos específicos da história cultural recente, em que grupos de artistas e intelectuais propunham mudanças críticas e estéticas. Seu livro Historia abreviada de la literatura portátil, de 1985, abrange a vanguarda européia dos anos 1920. París no se acaba nunca, de 2003, retoma a vanguarda francesa de 1970. Além de abordar e re-contextualizar as idéias principais desses movimentos de vanguarda, Vila-Matas constrói um híbrido de ficção, ensaio e historiografia, jogando com o paradoxo de transformar figuras históricas em personagens e criações ficcionais em verbetes enciclopédicos. Este trabalho analisa o método utilizado para a representação desses momentos de renovação cultural, principalmente no que se refere ao movimento, realizado nas duas obras, de articulação do moderno com o pós-moderno, no sentido restrito de continuidade temporal. Reflete igualmente sobre a ficcionalização que Vila-Matas propõe das idéias de importantes pensadores, como Duchamp, Walter Benjamin, Barthes, Blanchot e Kristeva, e de que forma o contato com suas obras permitiu a Vila-Matas estabelecer para si uma poética comparatista e intertextual, levantando questões como o silêncio, o destino da literatura e a experiência da escrita. Procura-se, também, estabelecer uma relação intertextual entre a obra do escritor argentino Jorge Luis Borges e o escritor espanhol Enrique Vila-Matas. O foco principal é sobre a questão do "parasitismo literário", um tema presente nas reflexões de ambos os autores e parte da crítica. A reflexão ao longo do texto se expande, e oferece uma crítica da representação literária que ocorre por meio de estratégias metaficcionais. Borges e Vila-Matas são autores que utilizam, de forma lúdica, um conjunto amplo de referências literárias em seus livros: cada um deles constrói seu próprio mosaico de citações. A intenção deste trabalho é fazer uma ponte para unir suas "poéticas enciclopédicas". / Este trabajo analisa las relaciones intertextuales en la obra ficcional del escritor Enrique Vila-Matas, con atención especial hacia el romance O mal de Montano. Propónese desbobrar en interpretación un tipo de ficción hibrida que gana contornos expresivos en la literatura de la contemporaneidad, una escritura que investe en la mezcla de géneros y del discurso crítico con el discurso ficcional. La meta principal es estabelecer un estudio sistematico de las relaciones entre crítica y ficción, observando hasta que punto ese contacto intervene en los discursos de ambas las esferas. Enrique Vila-Matas inserió, en su trabajo ficcional, consideraciones sobre dos períodos de la história cultural reciente, en que grupos de artistas y intelectuales proponían cambios críticos y estéticos. Su libro Historia abreviada de la literatura portátil, de 1985, contene la vanguardia europea de los años 1920. París no se acaba nunca, de 2003, retoma la vanguardia francesa de los 70. Además de abarcar las ideas principales de esos movimientos de vanguardia, Vila-Matas constroe un hibrido de ficción, ensayo y historiografía, jugando con la paradoja de transformar en personajes las figuras históricas y los verbetes enciclopédicos en criaciones ficcionales. Este trabajo examina el método utilizado para la representación de esos momentos de renovación cultural, especialmente en la articulación del moderno con el postmoderno, en el sentido restricto de continuidad temporal. Reflete sobre la ficcionalización que Vila-Matas propone de las ideas de importantes pensadores, como Duchamp, Walter Benjamin, Barthes, Blanchot e Kristeva, y de que forma el contacto con sus obras permitió a Vila-Matas establecer para sí una poética comparativa y intertextual, alzando questiones como el silencio, el destino de la literatura y la experiencia de la escrita. El trabajo procura también establecer una relación intertextual entre la obra del escritor Jorge Luis Borges y Vila-Matas. El foco principal es la cuestión del "parasitismo literário", un tema presente en las reflexiones de los dos autores e parte de la crítica. La reflexión al largo del texto se abre, ofrecendo una crítica de la representación literária que ocurre por médio de las estrategias metaficcionales. Borges y Vila-Matas son autores que utilizam, ludicamente, un conjunto vasto de referencias literárias en sus libros: cada uno de ellos constroe su propio mosaico de citaciones. La intención del trabajo es hacer una puente para ligar sus "poéticas enciclopédicas".
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Vozes compartilhadas : a poética intertextual de Enrique Vila-Matas

Klein, Kelvin dos Santos Falcão January 2009 (has links)
Este trabalho analisa as relações intertextuais na obra ficcional do escritor Enrique Vila-Matas, com especial atenção ao romance O mal de Montano. Trata-se de desdobrar em interpretação um tipo de ficção híbrida que ganha contornos expressivos na literatura da contemporaneidade, uma escritura que investe na mescla de gêneros e do discurso crítico com o discurso ficcional. O objetivo principal é estabelecer um estudo sistemático das relações entre a crítica cultural e a ficção de Enrique Vila-Matas, observando até que ponto esse contato interfere no discurso tanto de uma esfera quanto de outra. Enrique Vila-Matas inseriu, em seu trabalho ficcional, considerações sobre dois períodos específicos da história cultural recente, em que grupos de artistas e intelectuais propunham mudanças críticas e estéticas. Seu livro Historia abreviada de la literatura portátil, de 1985, abrange a vanguarda européia dos anos 1920. París no se acaba nunca, de 2003, retoma a vanguarda francesa de 1970. Além de abordar e re-contextualizar as idéias principais desses movimentos de vanguarda, Vila-Matas constrói um híbrido de ficção, ensaio e historiografia, jogando com o paradoxo de transformar figuras históricas em personagens e criações ficcionais em verbetes enciclopédicos. Este trabalho analisa o método utilizado para a representação desses momentos de renovação cultural, principalmente no que se refere ao movimento, realizado nas duas obras, de articulação do moderno com o pós-moderno, no sentido restrito de continuidade temporal. Reflete igualmente sobre a ficcionalização que Vila-Matas propõe das idéias de importantes pensadores, como Duchamp, Walter Benjamin, Barthes, Blanchot e Kristeva, e de que forma o contato com suas obras permitiu a Vila-Matas estabelecer para si uma poética comparatista e intertextual, levantando questões como o silêncio, o destino da literatura e a experiência da escrita. Procura-se, também, estabelecer uma relação intertextual entre a obra do escritor argentino Jorge Luis Borges e o escritor espanhol Enrique Vila-Matas. O foco principal é sobre a questão do "parasitismo literário", um tema presente nas reflexões de ambos os autores e parte da crítica. A reflexão ao longo do texto se expande, e oferece uma crítica da representação literária que ocorre por meio de estratégias metaficcionais. Borges e Vila-Matas são autores que utilizam, de forma lúdica, um conjunto amplo de referências literárias em seus livros: cada um deles constrói seu próprio mosaico de citações. A intenção deste trabalho é fazer uma ponte para unir suas "poéticas enciclopédicas". / Este trabajo analisa las relaciones intertextuales en la obra ficcional del escritor Enrique Vila-Matas, con atención especial hacia el romance O mal de Montano. Propónese desbobrar en interpretación un tipo de ficción hibrida que gana contornos expresivos en la literatura de la contemporaneidad, una escritura que investe en la mezcla de géneros y del discurso crítico con el discurso ficcional. La meta principal es estabelecer un estudio sistematico de las relaciones entre crítica y ficción, observando hasta que punto ese contacto intervene en los discursos de ambas las esferas. Enrique Vila-Matas inserió, en su trabajo ficcional, consideraciones sobre dos períodos de la história cultural reciente, en que grupos de artistas y intelectuales proponían cambios críticos y estéticos. Su libro Historia abreviada de la literatura portátil, de 1985, contene la vanguardia europea de los años 1920. París no se acaba nunca, de 2003, retoma la vanguardia francesa de los 70. Además de abarcar las ideas principales de esos movimientos de vanguardia, Vila-Matas constroe un hibrido de ficción, ensayo y historiografía, jugando con la paradoja de transformar en personajes las figuras históricas y los verbetes enciclopédicos en criaciones ficcionales. Este trabajo examina el método utilizado para la representación de esos momentos de renovación cultural, especialmente en la articulación del moderno con el postmoderno, en el sentido restricto de continuidad temporal. Reflete sobre la ficcionalización que Vila-Matas propone de las ideas de importantes pensadores, como Duchamp, Walter Benjamin, Barthes, Blanchot e Kristeva, y de que forma el contacto con sus obras permitió a Vila-Matas establecer para sí una poética comparativa y intertextual, alzando questiones como el silencio, el destino de la literatura y la experiencia de la escrita. El trabajo procura también establecer una relación intertextual entre la obra del escritor Jorge Luis Borges y Vila-Matas. El foco principal es la cuestión del "parasitismo literário", un tema presente en las reflexiones de los dos autores e parte de la crítica. La reflexión al largo del texto se abre, ofrecendo una crítica de la representación literária que ocurre por médio de las estrategias metaficcionales. Borges y Vila-Matas son autores que utilizam, ludicamente, un conjunto vasto de referencias literárias en sus libros: cada uno de ellos constroe su propio mosaico de citaciones. La intención del trabajo es hacer una puente para ligar sus "poéticas enciclopédicas".
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A literatura rumo a si mesma : Roberto Bolaño e Enrique Vila-Matas

Xerxenesky, Antônio Carlos Silveira January 2012 (has links)
Este trabalho estuda, seguindo as diretrizes da literatura comparada, as obras Bartleby y compañía, do escritor catalão Enrique Vila-Matas (1948), e La literatura nazi en América, do autor chileno Roberto Bolaño (1953 – 2003). Trata-se de romances contemporâneos de língua espanhola que utilizam recursos metaliterários para compor um catálogo de escritores – falsos e fictícios – à margem do cânone oficial. Partindo deste ponto de contato, é feito um estudo comparativo que busca ressaltar as propostas estéticas e políticas sugeridas pelos narradores, usando como principais referências teóricas as obras de Jacques Rancière, Peter Sloterdijk, Theodor Adorno e Fredric Jameson. A partir daí, elabora-se uma reflexão acerca do fazer literário na contemporaneidade e da importância e significado de uma literatura “rumo a si mesma”, que procura, dentro da ficção (e a partir dela), construir um pensamento sobre a própria ficção, isto é, sobre os limites e funções da literatura. / Este estudio, bajo las directrices de la literatura comparada, busca poner en diálogo las obras Bartleby y compañía, del catalán Enrique Vila-Matas (1948), y La literatura nazi en América, del chileno Roberto Bolaño (1953 – 2003). Se tratan de novelas contemporáneas de lengua española que utilizan recursos metaliterarios para componer un catálogo de escritores – falsos y ficcionales – que están ubicados al borde del canon oficial. Desde este punto de contacto, se realiza un análisis comparativo que intenta señalar las propuestas estéticas y políticas sugeridas por los narradores. Para esto, se utiliza, como principales referencias teóricas, las obras de Jacques Rancière, Peter Sloterdijk, Theodor Adorno e Fredric Jameson. A partir de esto, se elabora una reflexión acerca del arte literario en la contemporaneidad y de la importancia y significado de una literatura que va “hacia sí misma”, que busca, dentro de la ficción (y a partir de ella), construir un pensamiento acerca de la propia ficción, o sea, acerca de los limites y funciones de la literatura.
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A literatura rumo a si mesma : Roberto Bolaño e Enrique Vila-Matas

Xerxenesky, Antônio Carlos Silveira January 2012 (has links)
Este trabalho estuda, seguindo as diretrizes da literatura comparada, as obras Bartleby y compañía, do escritor catalão Enrique Vila-Matas (1948), e La literatura nazi en América, do autor chileno Roberto Bolaño (1953 – 2003). Trata-se de romances contemporâneos de língua espanhola que utilizam recursos metaliterários para compor um catálogo de escritores – falsos e fictícios – à margem do cânone oficial. Partindo deste ponto de contato, é feito um estudo comparativo que busca ressaltar as propostas estéticas e políticas sugeridas pelos narradores, usando como principais referências teóricas as obras de Jacques Rancière, Peter Sloterdijk, Theodor Adorno e Fredric Jameson. A partir daí, elabora-se uma reflexão acerca do fazer literário na contemporaneidade e da importância e significado de uma literatura “rumo a si mesma”, que procura, dentro da ficção (e a partir dela), construir um pensamento sobre a própria ficção, isto é, sobre os limites e funções da literatura. / Este estudio, bajo las directrices de la literatura comparada, busca poner en diálogo las obras Bartleby y compañía, del catalán Enrique Vila-Matas (1948), y La literatura nazi en América, del chileno Roberto Bolaño (1953 – 2003). Se tratan de novelas contemporáneas de lengua española que utilizan recursos metaliterarios para componer un catálogo de escritores – falsos y ficcionales – que están ubicados al borde del canon oficial. Desde este punto de contacto, se realiza un análisis comparativo que intenta señalar las propuestas estéticas y políticas sugeridas por los narradores. Para esto, se utiliza, como principales referencias teóricas, las obras de Jacques Rancière, Peter Sloterdijk, Theodor Adorno e Fredric Jameson. A partir de esto, se elabora una reflexión acerca del arte literario en la contemporaneidad y de la importancia y significado de una literatura que va “hacia sí misma”, que busca, dentro de la ficción (y a partir de ella), construir un pensamiento acerca de la propia ficción, o sea, acerca de los limites y funciones de la literatura.
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A literatura rumo a si mesma : Roberto Bolaño e Enrique Vila-Matas

Xerxenesky, Antônio Carlos Silveira January 2012 (has links)
Este trabalho estuda, seguindo as diretrizes da literatura comparada, as obras Bartleby y compañía, do escritor catalão Enrique Vila-Matas (1948), e La literatura nazi en América, do autor chileno Roberto Bolaño (1953 – 2003). Trata-se de romances contemporâneos de língua espanhola que utilizam recursos metaliterários para compor um catálogo de escritores – falsos e fictícios – à margem do cânone oficial. Partindo deste ponto de contato, é feito um estudo comparativo que busca ressaltar as propostas estéticas e políticas sugeridas pelos narradores, usando como principais referências teóricas as obras de Jacques Rancière, Peter Sloterdijk, Theodor Adorno e Fredric Jameson. A partir daí, elabora-se uma reflexão acerca do fazer literário na contemporaneidade e da importância e significado de uma literatura “rumo a si mesma”, que procura, dentro da ficção (e a partir dela), construir um pensamento sobre a própria ficção, isto é, sobre os limites e funções da literatura. / Este estudio, bajo las directrices de la literatura comparada, busca poner en diálogo las obras Bartleby y compañía, del catalán Enrique Vila-Matas (1948), y La literatura nazi en América, del chileno Roberto Bolaño (1953 – 2003). Se tratan de novelas contemporáneas de lengua española que utilizan recursos metaliterarios para componer un catálogo de escritores – falsos y ficcionales – que están ubicados al borde del canon oficial. Desde este punto de contacto, se realiza un análisis comparativo que intenta señalar las propuestas estéticas y políticas sugeridas por los narradores. Para esto, se utiliza, como principales referencias teóricas, las obras de Jacques Rancière, Peter Sloterdijk, Theodor Adorno e Fredric Jameson. A partir de esto, se elabora una reflexión acerca del arte literario en la contemporaneidad y de la importancia y significado de una literatura que va “hacia sí misma”, que busca, dentro de la ficción (y a partir de ella), construir un pensamiento acerca de la propia ficción, o sea, acerca de los limites y funciones de la literatura.
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Autobiografia, crítica e ficção : o personagem-escritor em Roberto Bolaño e Enrique Vila-Matas / Autobiography, criticism and fiction : the figure of the writer in Roberto Bolaño and Enrique Vila-Matas

Sá, Ana Paula dos Santos de, 1988- 03 June 2015 (has links)
Orientador: Miriam Viviana Gárate / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-27T04:00:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sa_AnaPauladosSantosde_M.pdf: 1122014 bytes, checksum: 8d874f787ef0161000f5fd4ddc2e51f8 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Esta Dissertação tem por objetivo analisar o perfil e o papel do personagem-escritor em dois romances do escritor chileno Roberto Bolaño (Estrella Distante, de 1996, e Los Detectives Salvajes, de 1998) e em dois do espanhol Enrique Vila-Matas (El mal de Montano, de 2002, e Doctor Pasavento, de 2005). Busca-se explorar os contornos da figura do escritor que marca essas narrativas, com base em uma leitura atenta tanto aos eventuais traços autobiográficos emprestados pelos autores a seus personagens-escritores quanto ao tom ensaístico e ao retrato do campo literário esboçado a partir desse veemente destaque dado ao ofício de escritor. O objetivo principal desta Dissertação é observar quais são as posturas literárias desses personagens, o que eles pensam e/ou têm a declarar sobre a literatura, e de que modo eles encaram e exercem a atividade de escrita e de leitura. Vale mencionar, por fim, que se dá também atenção ao longo deste trabalho à atual e recorrente associação das poéticas de Bolaño e de Vila-Matas à denominada «autoficção», tendo em vista que classificar um texto como autoficcional significa atribuir, muitas vezes, um papel de destaque à função e ao lugar ocupado pelo personagem-escritor no que tange à presença da autobiografia do autor dentro da ficção / Abstract: This thesis aims to analyze the role played by the figure of the author in two novels of the Chilean writer Roberto Bolaño (Estrella Distante, 1996, and Los Detectives Salvajes, 1998) and in two books of the Spanish author Enrique Vila-Matas (El mal de Montano, 2002, and Doctor Pasavento, 2005). It attempts to observe the importance of the profile of this type of character as regards the traces of autobiography and the essayistic tone which mark the stories of these two writers. In order to do that, it discusses the possible relation between their Poetics and «autofiction» (a device directly linked to the role played by the characters who represent the figure of the author), and what the contours of the critical portrait of the literary field developed within their fictions are. The main objective is to observe the literary postures of these characters, in other words, how they deal with the writing activity and with the activity of reading as well, and what they think and say about literature / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestra em Teoria e História Literária

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