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Associação entre dificuldades na esfera sexual no puerpério e violência por parceiro íntimo / The association between difficulties in the sexual field after delivery and intimate partner violenceSussmann, Leanndru Guilherme Pires Reis 24 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A sexualidade, aspecto central do ser humano, influencia o bem estar global do individuo. Neste estudo foi avaliado como a violência por parceiro íntimo associa-se a dificuldades na esfera sexual, em puérperas, entre 6 e 18 meses após o parto. METODOLOGIA: Estudo transversal com 700 mulheres que realizaram o pré-natal em Unidade Básica de Saúde, na zona oeste de São Paulo, entre janeiro 2006 à março de 2007. Foram avaliadas dificuldades na esfera sexual, por meio de questionário e violência por parceiro íntimo, perpetrada somente antes do parto ou no puerpério, por meio de questionário estruturado para este fim. Depressão pós-parto foi avaliada por meio do instrumento SRQ 20, com ponto de corte de 7/8, sendo considerada variável mediadora. Para calcular os coeficientes de associação das vias diretas e indiretas na análise de mediação, foi utilizada análise estrutural (path analysis). RESULTADOS: As prevalências de dificuldades na esfera sexual, violência por parceiro íntimo e depressão pós parto encontradas foram de 30%, 42,8% e 27,8%, respectivamente. A violência ocorrida exclusivamente antes do parto não mostrou associação com dificuldades na esfera sexual pela via direta, nem tampouco pela via indireta por meio da depressão. DISCUSSÃO: Dificuldades na esfera sexual, violência por parceiro íntimo e depressão pós-parto foram muito prevalentes, portanto, a inclusão de questionamentos sobre sexualidade, violência e depressão puerperal no seguimento durante a gravidez e no puerpério é importante para atenção integral à saúde global da mulher. Futuras investigações sobre a relação entre violência, sexualidade e depressão no puerpério são recomendadas. Estudos longitudinais que incluam outros mediadores podem ser realizados para melhor entendimento da cadeia causal e elucidação das variáveis que influenciam, direta e/ou indiretamente, as questões da sexualidade no pós-parto / INTRODUCTION: Sexuality is one of the central aspect of human being and influences several aspects of physical and emotional well-being of the individual. In this study, we evaluated how intimate partner violence is associated with difficulties in the sexual field, in women in postpartum period, between 6 and 18 months after childbirth. METHODOLOGY: A cross-sectional study with 700 women who received prenatal care in a basic health unit in the western area of São Paulo, between January 2006 and March 2007. Difficulties in the sexual field were evaluated through questionnaire and intimate partner violence, perpetrated just before childbirth or also / exclusively in the postpartum period, with a questionnaire structured for that purpose. postpartum depression was evaluated using the SRQ 20 instrument, with a cut-off point of 7/8, being considered as mediating variable. Path analysis was performed to know the different pathways: the direct association between outcome and exposure, and the indirect pathways through the mediator. RESULTS: Prevalence of difficulties in the sexual field, intimate partner violence and postpartum depression were 30%; 42.8%; 27.8%, respectively. Violence occurred exclusively prior to delivery showed no association whit difficulties in the sexual field in the direct path, neither they occur indirectly through postpartum depression. DISCUSSION: Considering that difficulties in the sexual field, intimate partner violence and postpartum depression were prevalent in this study, the inclusion of questions about sexuality, violence and depression is an important step towards integral attention to the global health of the women, given that these are topics usually relegated to a secondary level, at the follow-up of women, during pregnancy and in the puerperium. Longitudinal studies that include other mediators can be performed to better understand the causal chain and elucidation of the variables that influence, directly and / or indirectly, postpartum sexuality issues
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Desenvolvimento psicossocial de crianças expostas à violência contra a mãe cometida por parceiro íntimoSILVA, Elisabete Pereira 28 April 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-11-07T14:34:33Z
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Previous issue date: 2016-04-28 / A violência contra a mulher por parceiro íntimo (VPI) é considerada um sério e complexo problema de saúde pública, por desencadear, a curto e longo prazo, consequências bastante negativas para a saúde da mulher e dos seus filhos, que estão expostos aos episódios violentos, mesmo quando não são o alvo direto da violência. Os eventos negativos da vida, decorrentes da família, incluindo VPI e suas consequências maternas, têm sido considerados fatores de risco para o surgimento de problemas nas várias dimensões do desenvolvimento da criança. Em cada estágio do desenvolvimento, da lactância à adolescência, a VPI pode causar impactos diferentes, que englobam problemas comportamentais, emocionais, cognitivos, sociais e físicos. Esses problemas podem persistir durante a vida adulta, inclusive com a possibilidade da vítima se tornar agressor, que é um dos pressupostos da transmissão intergeracional da violência. O objetivo deste estudo foi investigar as consequências da exposição da criança à VPI, para o desenvolvimento psicossocial. Este estudo é a 3ª etapa de uma coorte prospectiva que vem sendo conduzida desde 2005, com mulheres cadastradas em todas as Unidades de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife, Pernambuco. Foram avaliados 614 pares de mães-filhos. As mães já tinham sido avaliadas na gravidez e no pós-parto. Os problemas psicossociais da criança foram avaliados usando o Questionário de Capacidades e Dificuldades (Strengths and Difficulties Questionnaire – SDQ) e o Short Mood and Feelings Questionnaire (SMFQ). Entre as mulheres estudadas, 319 (52,0%; IC95%: 48,0%-55,9%) referiram algum tipo de violência (psicológica, física ou sexual) em algum período (durante a gravidez, no pós-parto ou nos últimos 7 anos). Violência durante a gravidez foi referida por 28,0% das mulheres (IC95%: 24,4%-31,5%); no pós-parto, por 22,0% (IC95%: 18,8%-25,4%); e nos últimos 7 anos, por 32,6% (IC95%: 28,9%-36,4%). Para 55% (IC95%: 44%-65%) das mulheres, com relatos de violência na gravidez e no pós-parto, houve continuidade nos últimos 7 anos. Foram avaliados 10 tipos de exposição da criança à VPI e as mães referiram que 60,6% das crianças foram expostas a algum tipo. Encontrou-se nas crianças uma incidência de 46,7% de problemas de comportamento e 15,3% de depressão. Mesmo depois de controlar os efeitos das possíveis variáveis de confundimento (do contexto familiar, da violência e individual da criança), os problemas de comportamento e depressão, em escolares, se mantiveram associados com exposição à VPI sofrida pela mãe. Os resultados também mostraram que a chance da criança ter problemas de comportamento e depressão foi maior quando vivenciou múltiplos tipos de exposição à VPI. A idade de início da exposição de maior comprometimento para problemas de comportamento, na idade escolar, foi a faixa etária de 1 a 2 anos e para depressão foi a exposição na fase pré-natal e de 0 a 11 meses. A influência do ambiente das relações mostra que o bem-estar emocional das crianças está diretamente associado ao funcionamento emocional dos seus cuidadores e das suas famílias. Portanto, se faz necessário, identificação e intervenção precoces, para interromper o ciclo da violência e prevenir futuras gerações de crianças expostas à VPI. / Intimate partner violence (IPV) against women is considered a serious and complex problem of public health, by triggering the short and long term consequences negative for women's health and their children, who are exposed to violent episodes, even when they are not the direct target of the violence. Negative life events, arising from the family, including IPV and maternal effects, have been considered risk factors for the emergence of problems in the various dimensions of the development of the child. At every stage of development, from newborn to adolescence, IPV can cause different impacts, including behavioral problems, emotional, cognitive, physical and social. These problems may persist throughout adult life, including the possibility of the victim become aggressor, which is one of the assumptions of intergenerational transmission of violence. The objective of this study was to investigate the consequences of the child's exposure to IPV to the psychosocial development. This study is the third step of a prospective cohort which has been conducted since 2005, with women enrolled in all family health units Health District II of the city of Recife, Pernambuco. Were evaluated 614 pairs of mothers-children. The mothers had already been assessed in pregnancy and postpartum. The psychosocial problems of children were evaluated using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) e o Short Mood and Feelings Questionnaire (SMFQ). Among the women studied, 319 (52.0%; 95% CI: 48.0%-55.9%) reported some kind of violence (physical, psychological or sexual) in some period (during pregnancy, postpartum or over the last 7 years). Violence during pregnancy was 28.0% (95% CI: 24.4%-31.5%); in the postpartum, 22.0% (95% CI: 18.8%-25.4%); and in the past 7 years, 32.6% (95% CI: 28.9%- 36.4%). To 55% (95% CI: 44%-65%) of women with reports of violence in pregnancy and postpartum, there was continuity in the last 7 years. Were evaluated 10 types of exposure of the child to the IPV and the mothers reported that 60.6% of the children were exposed to some form. The incidence of behavioral problems was 46.7% and of the depression was 15.3%. Even after controlling the effects of possible confounding variables (family, violence, and individual child’s context), the behavior problems and depression in schoolchildren, remained associated with IPV exposure suffered by the mother. The results also showed that the chance of the child having behavior problems and depression was higher when experienced multiple types of exposure to IPV. The age of onset of exposure of greater commitment to behavioral problems, in school age, was the age range of 1 to 2 years and for depression was exposure in prenatal phase and 0 to 11 months. The influence of the environment of relations shows how the emotional well-being of children is directly associated with the emotional functioning of their caregivers and their families. Therefore, it is necessary, early identification and intervention, to stop the cycle of violence and prevent future generations of children exposed to IPV.
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Associação entre dificuldades na esfera sexual no puerpério e violência por parceiro íntimo / The association between difficulties in the sexual field after delivery and intimate partner violenceLeanndru Guilherme Pires Reis Sussmann 24 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A sexualidade, aspecto central do ser humano, influencia o bem estar global do individuo. Neste estudo foi avaliado como a violência por parceiro íntimo associa-se a dificuldades na esfera sexual, em puérperas, entre 6 e 18 meses após o parto. METODOLOGIA: Estudo transversal com 700 mulheres que realizaram o pré-natal em Unidade Básica de Saúde, na zona oeste de São Paulo, entre janeiro 2006 à março de 2007. Foram avaliadas dificuldades na esfera sexual, por meio de questionário e violência por parceiro íntimo, perpetrada somente antes do parto ou no puerpério, por meio de questionário estruturado para este fim. Depressão pós-parto foi avaliada por meio do instrumento SRQ 20, com ponto de corte de 7/8, sendo considerada variável mediadora. Para calcular os coeficientes de associação das vias diretas e indiretas na análise de mediação, foi utilizada análise estrutural (path analysis). RESULTADOS: As prevalências de dificuldades na esfera sexual, violência por parceiro íntimo e depressão pós parto encontradas foram de 30%, 42,8% e 27,8%, respectivamente. A violência ocorrida exclusivamente antes do parto não mostrou associação com dificuldades na esfera sexual pela via direta, nem tampouco pela via indireta por meio da depressão. DISCUSSÃO: Dificuldades na esfera sexual, violência por parceiro íntimo e depressão pós-parto foram muito prevalentes, portanto, a inclusão de questionamentos sobre sexualidade, violência e depressão puerperal no seguimento durante a gravidez e no puerpério é importante para atenção integral à saúde global da mulher. Futuras investigações sobre a relação entre violência, sexualidade e depressão no puerpério são recomendadas. Estudos longitudinais que incluam outros mediadores podem ser realizados para melhor entendimento da cadeia causal e elucidação das variáveis que influenciam, direta e/ou indiretamente, as questões da sexualidade no pós-parto / INTRODUCTION: Sexuality is one of the central aspect of human being and influences several aspects of physical and emotional well-being of the individual. In this study, we evaluated how intimate partner violence is associated with difficulties in the sexual field, in women in postpartum period, between 6 and 18 months after childbirth. METHODOLOGY: A cross-sectional study with 700 women who received prenatal care in a basic health unit in the western area of São Paulo, between January 2006 and March 2007. Difficulties in the sexual field were evaluated through questionnaire and intimate partner violence, perpetrated just before childbirth or also / exclusively in the postpartum period, with a questionnaire structured for that purpose. postpartum depression was evaluated using the SRQ 20 instrument, with a cut-off point of 7/8, being considered as mediating variable. Path analysis was performed to know the different pathways: the direct association between outcome and exposure, and the indirect pathways through the mediator. RESULTS: Prevalence of difficulties in the sexual field, intimate partner violence and postpartum depression were 30%; 42.8%; 27.8%, respectively. Violence occurred exclusively prior to delivery showed no association whit difficulties in the sexual field in the direct path, neither they occur indirectly through postpartum depression. DISCUSSION: Considering that difficulties in the sexual field, intimate partner violence and postpartum depression were prevalent in this study, the inclusion of questions about sexuality, violence and depression is an important step towards integral attention to the global health of the women, given that these are topics usually relegated to a secondary level, at the follow-up of women, during pregnancy and in the puerperium. Longitudinal studies that include other mediators can be performed to better understand the causal chain and elucidation of the variables that influence, directly and / or indirectly, postpartum sexuality issues
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Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em mulheres vítimas de violência praticada por parceiro íntimoFelippe, Andreia Monteiro 04 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-22T17:33:09Z
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Previous issue date: 2014-02-04 / A violência contra a mulher é considerada um problema de saúde pública, devido às graves consequências físicas e mentais que produz, dentre elas, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Objetivos: Investigar a relação entre TEPT e violência contra a mulher praticada por parceiros íntimos, com ênfase nas vítimas atendidas pelo setor de psicologia na DPOF (Delegacia de Orientação e Proteção à Família) de Juiz de Fora. Os objetivos específicos são: constatar a prevalência de TEPT nos casos de VPI acima citados; descrever a frequência de fatores como: histórico de violência na família de origem, vitimização prévia, tipo de violência sofrida, uso de álcool e drogas pelo parceiro, bem como o tempo de exposição ao evento traumático no grupo estudado; verificar a associação entre percepção de suporte social, TEPT e depressão. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, descritivo e associativo. A amostra compõe-se de 41 mulheres vítimas de violência por parceiro íntimo, que recorreram à DPOF no primeiro semestre de 2013. Foram aplicados os seguintes instrumentos: entrevista estruturada, Post-Traumatic Stress Disorder Checklist- Civilian Version (PCL-C), Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS) e Inventário de Depressão de Beck (BDI-I). Resultados: A partir do rastreamento dos sintomas do TEPT, obteve-se a prevalência de possíveis casos do transtorno em 82,9% das mulheres entrevistadas. Houve uma associação positiva entre depressão e TEPT, e negativa entre TEPT e percepção de suporte social. Conclusões: O trabalho aponta para a necessidade de se criar estratégias específicas de intervenção para mulheres vítimas de VPI, diante da alta prevalência do transtorno. É preciso, especialmente, realizar projetos nos órgãos jurídicos de proteção à mulher, a fim de fortalecer o suporte social da mesma ao enfrentar situações adversas relacionadas à agressão. / Violence against women is considered a public health problem due to serious physical and mental consequences it produces, such as Posttraumatic Stress Disorder (PTSD). Objectives: To investigate the relationship between PTSD and violence against women by intimate partners, with emphasis on victims served by psychology sector in Juiz de Fora DPOF (Precinct Guidance and Family Protection). The specific objectives are: to find out the prevalence of PTSD in IPV cases cited above, to describe the frequency of factors such as: history of violence in the primitive family, previous victimization, type of violence, use of alcohol and drugs by the partner, as well as the time of exposure to the traumatic event in the studied group; to verify the association between perceived social support, depression and PTSD. Methods: The study is cross-sectional, quantitative, descriptive and associative. The sample consists of 41 female victims of intimate partner violence, who resorted to DPOF the first half of 2013. The following instruments applied were: Structured interview, Post-Traumatic Stress Disorder Checklist- Civilian Version (PCL-C), Perceived Social Support Scale (EPSS) and Beck Depression Inventory (BDI-I). Results: From the trace of the symptoms of PTSD, we obtained the prevalence of disorder possible cases in 82,9% of the women interviewed. There was a positive association between depression and PTSD, and negative association between PTSD and perceived social support. Conclusions: The study points to the need to create specific intervention strategies for women victims of IPV, given the high prevalence of this disorder. We must especially perform projects in the legal bodies to protect women in order to strengthen their social support to face adverse situations related to the aggression.
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