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Rompendo o silêncio: estudo de vitimização de Agentes Comunitários de Saúde no âmbito do trabalho em Salvador-BA.Bispo, Tânia Christiane Ferreira January 2011 (has links)
p. 1-204 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-09T17:53:54Z
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Previous issue date: 2011 / Esta tese apresenta os resultados de uma investigação no município de Salvador -BA sobre a vitimização dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do Programa de Saúde da Família (PSF) no âmbito do trabalho. Teve como objetivo geral: analisar as formas e efeitos da vitimização sobre o trabalho, identidade e saúde dos ACS do PSF em Salvador - BA. A literatura nacional e internacional sobre vitimização de profissionais de saúde destaca a vulnerabilidade destes às agressões verbais e físicas, sobretudo os profissionais que desenvolvem suas atividades cotidianas em ambientes externos e em constantes deslocamentos como é o caso do ACS. Para tanto foi utilizado o referencial teórico da Teoria das atividades rotineiras e defesas contra o crime. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa de natureza etnográfica, onde foram utilizadas: entrevista semi-estruturada, observação participante, análise documental e Grupo Focal. O espaço do estudo foram três Distritos Sanitários do PSF em Salvador - BA. Os sujeitos pesquisados foram 75 ACS. Para análise dos dados foi utilizada a análise temática de Bardin. Os resultados apontaram que um dos conflitos mais significativos que atingem os ACS é o risco de vitimização. Seu cotidiano de trabalho envolve uma estruturação espaço-temporal específico de atividades, tais como trabalhar na mesma região em que reside, entrar em casa de pessoas pouco conhecidas e em muitos casos, transitar diariamente pelas mesmas ruas onde ocorre o movimento do tráfico de drogas e da criminalidade em geral. Desta forma, adentrar em determinadas áreas da Cidade num contexto de violência explícita, leva os ACS a utilizarem defesas primárias e secundárias para se protegerem dos agravos à saúde e riscos a que estão expostos no âmbito do trabalho. A pesquisa também permitiu dialogar a respeito dos problemas de saúde já identificados por outros estudos, concluindo que os agravos à saúde decorrem também das condições de trabalho inadequadas, da falta de uma assistência eficaz, da vitimização secundária que culpabiliza, responsabiliza e pune os trabalhadores. Frente ao exposto, torna-se imprescindível a obrigatoriedade de abordagem relacionada à violência no âmbito do trabalho com garantia de espaço de discussão acerca da temática, de forma a embasar a formulação de políticas públicas instituídas em defesa destes trabalhadores, assim como aprofundamento das questões levantadas sobre os agravos à saúde dessa categoria como uma via possível para planejar, executar e formular estratégias de prevenção do crime e do adoecimento, e promoção da saúde e qualidade de vida para os Agentes Comunitários de Saúde. / Salvador
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Até tu, chefe?: vitimização de empregados de bancos privados na Bahia.Pinto, Liane Santos Pereira January 2009 (has links)
p. 1-165 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-30T18:12:12Z
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Previous issue date: 2009 / O objetivo deste trabalho é discutir o processo de vitimização de trabalhadores de bancos privados no Estado da Bahia. São analisados os modi operandi, os tipos de vitimização, as medidas de assistência e/ou proteção às vítimas. Foram realizadas 21 entrevistas, sendo 12 com bancários vitimizados: 11 sujeitos com vitimização direta, sendo 8 com vitimização repetida e/ou múltipla, 4 sujeitos que passaram por vitimização simples, e desses últimos apenas um foi vítima indireta. O trabalho discute as conseqüências dessa vitimização para as condições de trabalho e saúde dessa categoria de profissionais, dentre as quais a sobrecarga de trabalho, o medo da demissão, as pressões psicológicas e o adoecimento físico e psíquico. Levanta as diferentes medidas de assistência e proteção à vítima, que são pouco significativas comparadas às medidas tomadas pelos bancos públicos e algumas estratégias de segurança dos diferentes bancos, que asseguram o patrimônio material daquelas instituições e expõem os funcionários a maiores riscos. Identifica o processo de responsabilização das vítimas pelas empresas. Conclui propondo uma revisão na atuação dos gestores frente às vítimas, maior comunicação entre o banco e a empresa que presta assistência a saúde, maior envolvimento do sindicato em relação aos processos de vitimização e sugere conseqüentemente maior participação desse órgão na defesa dos direitos à saúde e segurança dos trabalhadores. Sugere também maior humanização e comprometimento dos empregadores com seus empregados vitimizados, tanto no que se refere à orientação e à assistência, quanto à proteção. / Salvador
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Violência relacionada ao trabalho: signos, significados e práticas entre trabalhadores da construção civil.Oliveira, Roberval Passos de January 2008 (has links)
p. 1-139 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-07T19:43:41Z
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Previous issue date: 2008 / A violência, em suas diversas especificidades, configura-se como uma importante questão para diversas áreas de conhecimento e práticas de intervenção social. Em especial, no âmbito do trabalho, o aumento de situações de violência vem se constituindo um importante problema de Saúde Pública, que impacta na saúde, dignidade e qualidade de vida dos trabalhadores. Diante desse cenário, a presente Tese de Doutorado tem como objetivo geral compreender signos, significados e práticas associados à violência relacionada ao trabalho entre trabalhadores da construção civil. Buscou-se problematizar o fenômeno da violência, referenciando-o ao setor saúde e discutindo suas interfaces com o conceito de poder. A partir dessa discussão, aborda-se a faceta da violência concernente ao trabalho, culminando com a elaboração do conceito de violência relacionada ao trabalho, mediante o qual se buscou abarcar a diversidade e a complexidade da relação entre trabalho e violência, além de criar uma definição suficientemente abrangente para incorporar a riqueza das discussões acumuladas no campo, sem perder a possibilidade de ser operativo. Realizou-se, também, uma discussão téorico-metodológica acerca dos caminhos trilhados na implementação do projeto de Tese, o qual foi inspirado no modelo metodológico dos Sistemas de signos, significados e práticas – S/ssp, que propõe partir do relato de comportamentos concretos de indivíduos para identificar suas lógicas conceituais subjacentes. Assim, foram descritas as peculiares do contexto abordado, as dificuldades encontradas e as estratégias criadas para superar os obstáculos. Essa discussão contribui para o desenvolvimento da Saúde do Trabalhador à medida que agrega uma reflexão metodológica crítica, a partir de uma experiência concreta, delineando modos particulares de engajamento com seu objeto de estudo: a relação trabalho-saúde. Por fim, são apresentados os resultados da análise dos dados empíricos produzidos na implementação do projeto de Tese, sendo debatidos os signos e significados usados no cotidiano por trabalhadores da construção civil e as práticas constituídas a respeito da violência relacionada ao trabalho. Foram realizadas entrevistas com 16 trabalhadores com diferentes contratos de trabalho. A análise dos discursos foi orientada por uma proposta hermenêutica de leitura etnocrítica, que busca trazer as contribuições da semiologia para a leitura de dados etnográficos. Os resultados apontam os signos desrespeito, deslealdade, discriminação e intolerância como associados à violência relacionada ao trabalho na construção civil, revelando que os trabalhadores da construção civil vivenciam desde “velhas violências”, a exemplo dos acidentes de trabalho, a “novas violências”, de cunho psicológico e simbólico, que tomam corpo a partir de situações de humilhação e privação de direitos. Coloca-se como desafio para a Saúde do Trabalhador viabilizar alternativas de humanização do trabalho mediante saberes e práticas desenvolvidos pelos trabalhadores. / Salvador
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