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Políticas empresariais “sociais” implementadas em comunidades atingidas por projetos minerometalúrgicos no estado do ParáRODRIGUES, Giselle Viegas Dantas 18 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-18 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho se propõe a analisar as políticas empresariais “sociais” implementadas em comunidades atingidas por projetos minero-metalúrgicos. Seu principal objetivo é identificar como as políticas estão estruturadas, quais são as estratégias de comunicação utilizadas, e quais são os impactos socioambientais causados nas comunidades atingidas. Utilizou-se a teoria social crítica para análise dos dados e informações obtidos neste estudo, o qual envolveu empresas mineradoras das três mesorregiões que compõem o estado do Pará. Na pesquisa empírica foram entrevistados representantes das comunidades, do governo, das empresas e das organizações privadas, valendo-se das seguintes ferramentas metodológicas: observação in loco/entrevistas, diário de campo, redação e transcrição das entrevistas, análise e sistematização das entrevistas, e redação da dissertação. Os principais resultados da pesquisa indicam que a postura “socialmente responsável” afirmada pelas empresas passa pela necessidade de criar consensos nas comunidades, minorar a pobreza local e estabelecer a legitimação da empresa sobre o território; que as metodologias estratégicas de comunicação tem influenciado no modo de pensar e de agir dos atingidos pela mineração e dos profissionais envolvidos, devido abstraírem as condições de vida materializadas na cotidianidade e criarem conceitos ilusórios para explicar a realidade daqueles que sofrem os impactos socioambientais dos projetos minero-metalúrgicos; e que apesar do crescimento econômico gerado pela mineração e do investimento em políticas empresariais para mitigação dos impactos socioambientais nos municípios pesquisados, as comunidades atingidas por projetos minero-metalúrgicos continuam sofrendo com violações de direitos e acirramento das desigualdades no âmbito social, político, econômico, cultural, territorial e laboral. / This research aims to analyze the “social” corporate policies implemented in communities affected by mining-metallurgical projects. Its main objective is to identify how policies are structured, what communication strategies are used, and what are the socio-environmental impacts caused in affected communities. Critical social theory was used to analyze the data and information obtained, which involved mining companies from the three mesoregions that make up the state of Pará. In the empirical research, representatives of communities, government, corporate companies and private organizations were interviewed using the following methodological tools: on-site observation/interviews, field diary, writing and transcription of interviews, analysis and systematization of interviews, and essay writing. The main results of the research indicate that the "socially responsible" stance affirmed by the corporate companies is based on the need to create consensuses in the communities, to reduce local poverty and to establish the legitimacy of the company over the territory; and also that strategic communication methodologies have influenced the way of thinking and acting of those affected by the mining and the professionals involved, due to the existence of life conditions materialized in everyday life and create illusory concepts to explain the reality of those who suffer the socio-environmental impacts of mining-metallurgical projects. In addittion, it is concluded that despite the economic growth generated by mining and the investment in “social” corporate policies to mitigate socio-environmental impacts in the cities surveyed the communities affected by mining-metallurgical projects continue to suffer from violations of rights and intensification of social, political, economic, cultural, territorial and labor inequalities.
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Desafios para a implementação de uma assistência \"amiga da mulher\": a presença de acompanhantes e a mobilidade no parto em uma maternidade do SUS em São Paulo / Challenges to the implementation of a \"woman-friendly\" care: the companionship and woman\'s mobility in childbirth in a SUS maternity hospital in São Paulo, BrazilNiy, Denise Yoshie 16 March 2018 (has links)
Introdução: Em muitos países, em especial naqueles pobres e de renda média, há dificuldades para melhorar os indicadores de morbi-mortalidade materna e neonatal, mesmo com a universalização do acesso à assistência, como no Brasil. Muitas vezes são as concepções de gênero que orientam a prática dos profissionais e a organização dos sistemas e serviços de saúde típicos, o que resulta em sobrevalorização da tecnologia e minimização ou mesmo invisibilidade de seus efeitos adversos. As narrativas sobre desrespeitos, abusos, e maus-tratos às mulheres evidenciam a ocorrência de uma modalidade específica de violência institucional, recentemente nomeada como violência obstétrica. Neste trabalho, o termo é entendido como o desrespeito aos direitos da mulher na assistência a sua saúde sexual e reprodutiva, tendo em vista seus direitos humanos básicos e inalienáveis. A Iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança (IHAMC) foi proposta em 2015 para superar esse quadro. Objetivos: Mapear os facilitadores e obstáculos de um piloto de implementação da IHAMC para a superação da violência obstétrica, em especial nos critérios \"liberdade de movimentação no trabalho de parto e parto\" e \"presença de acompanhante de escolha da mulher\". Métodos: Este trabalho integra um piloto de implementação da IHAMC em duas maternidades do SUS, com análise dos dados produzidos na etapa inicial no campo paulistano da pesquisa (2016-17). Foram realizadas entrevistas individuais e atividades em grupo com gestores, profissionais de saúde e usuárias do serviço; observação do serviço e análise dos dados do Sinasc da maternidade. Foi criado um grupo de trabalho com gestores, profissionais da assistência, pesquisadores e usuárias para analisar os problemas identificados e atuar sobre eles. Resultados: As visões de gestores e profissionais de saúde contrastam com a observação e os relatos das mulheres, com verificação de interdições ao exercício do direito a acompanhante e à liberdade de movimentação no trabalho de parto e parto. Também foram recorrentes as falas no sentido de responsabilizar as mulheres pelas dificuldades que elas enfrentam na internação para o parto. Os atores envolvidos mostram disposição para aprimorar a qualidade da assistência, e propuseram mudanças nesta direção, algumas já em andamento. Conclusão: A IHAMC pode ser uma boa estratégia para superar a violência obstétrica em contextos como o brasileiro, uma vez que coloca em debate a qualidade da assistência tendo em vista os direitos das mulheres e propicia a incorporação dos atores envolvidos na solução dos problemas, contribuindo para sua solidez e sustentabilidade. / Introduction: In many countries, especially in poor and middle-income ones, there are difficulties in improving maternal and neonatal morbidity and mortality, even with universal access to care, as in Brazil. Often it is the gender conceptions that guide professionals\' practices and the organization of typical health systems and services, which results in overvaluation of technology and minimization or even invisibility of its adverse effects. The narratives about disrespect, abuses, and mistreatment of women show the occurrence of a specific modality of institutional violence, recently named as obstetric violence. In this thesis, the term is understood as the disregard for women\'s rights while caring for their sexual and reproductive health, in view of their basic and inalienable human rights. The Mother-Baby Friendly Birthing Facilities Initiative (MBFBF) was proposed in 2015 to overcome this situation. Objectives: To map out the facilitators and obstacles of a MBFBF implementation pilot to overcoming obstetric violence, particularly with respect to the criteria \"freedom of movement in labor and birth\" and \"presence of women\'s companion of choice\". Methods: This study is part of a MBFBF implementation pilot in two SUS maternity hospitals, with an analysis of the data produced at the initial stage in the São Paulo site of research (2016-17). Individual interviews and group activities were conducted with managers, health professionals and users of the service; observation of the service and analysis of Sinasc maternity data. A working group was created with managers, health professionals, researchers and consumers to analyze and act on the problems identified. Results: The visions of managers and health professionals contrast with the observation and women\'s reports. It was verified that right to presence of a support person and freedom of movement in labor and birth were denied to women. There were recurrent statements blaming women for the difficulties they face during hospitalization. However, all actors involved showed a willingness to improve quality of care, and proposed changes in this direction, some already in progress. Conclusion: The MBFBF can be a good strategy to overcome obstetric violence in contexts such as Brazil, since it raises the issue of quality of care with regard to women\'s rights and allows the incorporation of the actors involved in the solution of the problems, contributing for its solidity and sustainability.
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