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Estado e violência: um estudo sobre o massacre do CarandiruOnodera, Iwi Mina 25 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This project analyses the Carandiru Massacre and the historical context that
involves the episode. Through evidences here pointed we show the problematic of
the autocratical brazilian State and its repressive aparattus, which actuates in the
coercion of civil and individual freedom by the use of Military Police, Government
organs and its bureaucracy, or by its own social exclusion. We put in context the
episode by showing the historical of the brazilian institucional violence, the
inoperable penal laws, the problematic of the State of Rights, the failure of the
prison sytem and the frequent exposures of the organizations of Human Rights / Este trabalho analisa o Massacre do Carandiru e o contexto histórico que envolve
o episódio. Por meio das evidências aqui apontadas mostramos a problemática do
Estado autocrático brasileiro e de seu aparato repressivo, que atua na coação das
liberdades civis e do indivíduo pelo uso da Polícia Militar, dos órgão de Governo e
sua burocracia, ou da própria exclusão social. Contextualizamos o episódio ao
mostrar o histórico da violência institucional brasileira, as inoperantes Leis Penais,
a problemática do Estado de Direito, a falência do sistema prisional e as
freqüentes denúncias das organizações de direitos humanos
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Estado de exceção e vida nua : violencia policial em Porto Alegre entre os anos de 1960 e 1990 / State of exception and maked life : police violence in Porto AlegreRosa, Susel Oliveira da 14 September 2007 (has links)
Orientador: Italo Arnaldo Tronca / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-09T04:06:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Abordo, neste trabalho, histórias de pessoas que entre os anos de 1960 e 1990 foram alvo da violência policial na cidade de Porto Alegre, no intuito de mostrar que se a violência e a tortura intensificaram-se durante a ditadura militar brasileira (1964-85), elas acompanham a trajetória das instituições policiais no Brasil até a atualidade. Utilizo os conceitos de ¿biopolítica¿, de Michel Foucault, ¿vida nua¿ e ¿estado de exceção¿ de Giorgio Agamben, ao refletir e escrever sobre a vida e a morte de Manoel Raimundo Soares, Hugo Kretschoer, Luis Alberto Arébalo, Mirajor Rondon, Antônio Clóvis, Júlio César, Jefferson Pereira e Guiomar Nunes / Abstract: I approach, in this work, histories of people who had been, between the years of 1960 and 1990, object of police violence in the city of Porto Alegre, in an effort to show that if violence and torture had been intensified during the Brasilian military dictatorship (1964-85), they follow the trajectory of the police institutions in Brazil until nowadays. I use the concepts of ¿biopolitics¿, from Michel Foucault, ¿naked life¿ and ¿state of exception¿ from Giorgio Agamben, when reflecting and writing about the life and the death of Manoel Raimundo Soares, Hugo Kretschoer, Luis Alberto Arébalo, Mirajor Rondon, Antônio Clóvis, Júlio Cesar, Jefferson Pereira and Guiomar Nunes / Doutorado / Politica, Memoria e Cidade / Doutor em História
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[pt] CADA LUTO, UMA LUTA: NARRATIVAS E RESISTÊNCIA DE MÃES CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL / [en] FROM PRIVATE MOURNING TO COLLECTIVE STRUGGLE: NARRATIVES AND MOTHERS RESISTANCE TO POLICE VIOLENCEETYELLE PINHEIRO DE ARAUJO 17 September 2021 (has links)
[pt] O Rio de Janeiro é o estado que conta com o maior número de mortos em incursões policiais nas favelas – geralmente, incursões relacionadas ao combate às drogas. Por exemplo, em 2019, 1.808 mortes (sendo a população negra, 70 porcento das vítimas) foram classificadas como homicídio decorrente de intervenção policial, classificação que caracteriza a ação do policial como legítima defesa e significa uma série de diligências que, geralmente, resultam no arquivamento do Inquérito Policial sem uma investigação mais profunda ou na absolvição dos oficiais envolvidos. Nesse cenário emerge o movimento de luta das mães de vítimas desse tipo de violência – mulheres que se engajam em movimentos sociais para lutar por justiça, para esclarecer as circunstâncias da morte dos filhos e exigir a punição dos envolvidos. O presente
trabalho tem como objetivo investigar como se dá a transformação do luto em luta, isto é, examinar como as mães articulam sofrimento pessoal e ativismo político ao se engajarem em movimentos sociais, mais especificamente, na Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência. As narrativas enunciadas por elas nos protestos públicos se configuram como objeto privilegiado de análise. Trata-se de uma análise
qualitativa-interpretativista, empreendida em perspectiva micro, conduzida pelos estudos que consideram o discurso narrativo como forma de construção da vida social e instrumento dos movimentos sociais para reivindicar suas demandas. A análise foi organizada segundo quatro esferas, partícipes do engajamento dos familiares na Rede, são elas: as narrativas, a resistência, a maternidade e o gerenciamento das emoções. A
primeira análise focaliza a estrutura das histórias, chamadas aqui de narrativas de engajamento. Emprega elementos da teoria laboviana, em interface com os estudos que contemplam os aspectos socioculturais e interacionais que fundamentam a prática discursiva. A segunda trata dos mecanismos discursivos mobilizados pelos familiares na elaboração de emoções como a dor de perder um filho; se debruça sobre os sistemas de coerência acionados junto ao contexto macrossocial nas narrativas, isto é, sobre o
modo como as relações de sequencialidade e causalidade construídas nessas histórias relacionam-se a outros discursos culturalmente consagrados. A terceira observa como a categoria mãe é acionada nas narrativas. A quarta e última análise se detém nos eventos catalizadores que impulsionam o engajamento e o ativismo sustentado dos familiares na Rede, investigando como o chamado choque moral é construído nas histórias. Em suma, o trabalho analítico sugere a existência de um padrão que organiza as narrativas de engajamento e identifica dois mecanismos discursivos entrelaçados: i) a dupla transição entre uma pessoalização x coletivização da dor de perder um filho e da experiência com a violência policial – de modo que o sofrimento individual de uma mãe se transforma no sofrimento do grupo e a caracterização do policial responsável pela morte se transforma em denúncias à atuação da corporação como um todo; ii) a
racionalização dos eventos que levaram à morte do filho por meio de sistemas de coerência que operam com versões simplificadas do racismo e da teoria da Necropolítica. Nesse sentido, as narrativas se caracterizam como práticas de resistência e denúncias ao racismo que permeia diversas instituições do Estado; e práticas de reexistência na medida em que as mães, ao praticarem o luto público, humanizam as
vítimas da violência policial e reenquadram as mortes nas favelas não como casos isolados de má conduta de policiais, mas sim como parte de uma lógica de atuação do Estado. / [en] Rio de Janeiro is the state with the highest number of homicides due to police
brutality – often as a result of incursions related to the war on drugs. In 2019, for
instance, 1.808 deaths were classified as homicide due to police intervention, a
classification given when a police officer kills in self-defense. It also gives rise to a
series of procedures which primarily result in the archiving of the cases without a
proper investigation, or the police officers being absolved of murder, or any other crime
for that matter. Such injustice leads the victims mothers to unite – engaging in social
movements to fight for justice, seek clarification of the circumstances in which their
children died, as well as to demand punishment of those involved. This study aims to
investigate how grief is converted into political struggle as these mothers engage in
social movements, more specifically in the Rede de Comunidades e Movimentos contra
a Violência. Narratives enunciated by these mothers in public protests organized by the
Rede are considered the privileged loci for analysis. Based on a micro-perspective, this
analysis is guided by a qualitative-interpretative approach, and draws on studies which
consider narrative discourse a way of constructing social life as well as a political tool
used by social movements to demand justice. The macro-social context in which the
deaths of Black people are placed also informs the analytical process which is
organized around four spheres that are part of the mothers engagement in social
movements: the narratives told at the protests, political resistance, the concept of
maternity and the management of emotions. The first analysis describes the structure
of the stories – referred to here as narratives of engagement –by employing elements
from Labovian theory in tandem with theories which accentuate the interactional and
sociocultural values underpinning narrative practice. The second analysis observes the
discursive resources brought to bear on the narratives of the victims relatives in their
process of managing emotions as pain. The analysis focuses on their systems of
coherence, i.e., whether sequential ordering and causality relations constructed in these
stories relate to culturally established discourses. The third analysis aims to understand
how the categorization of “mother” is elaborated in the stories. The fourth and final
analysis is focused on catalysing events that drive the engagement and sustained
activism of these relatives in the Rede, investigating how moral shock is constructed in
these narratives. In sum, the analytical work suggests the existence of a recurrent
pattern that organizes narratives of engagement. Two discursive mechanisms interact
with each other in the narratives: i) a double transition between personal experience
with police brutality and the collective experience of those who have lost their children
– this means that individual pain becomes collective pain, and the specific
characterization of one police officer is transformed into grievances with respect to the
corporation as a whole; ii) the rationalization of events leading to the death of their
children by using coherence systems that operate with simplified versions of racism and the theory of Necropolitics. In a sense, these narratives of engagement are
characterized as practices of resistance and work to denounce the racism that permeates
several State s institutions. As well as practices of re-existence. By means of publicly
mourning their children, these mothers humanize the victims of police brutality
reframing these deaths not as isolated cases of police misconduct, but as part of a
system.
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[pt] CHORO CLANDESTINO: AS (IM)POSSIBILIDADES DE LUTO E MEMÓRIA NO ESTADO BRASILEIRO / [en] CLANDESTINE TEARS: (IM)POSSIBILITIES OF MOURNING AND MEMORY IN THE BRAZILIAN STATEVALERIA OLIVEIRA LOPES 08 July 2024 (has links)
[pt] A dissertação discute políticas de memória e luto em face da violência anti-negro em uma perspectiva transnacional, visando compreender as formas como elas
ocorrem na diáspora negra e voltando o olhar ao Estado Brasileiro. Para isso, tenho
como centralidade familiares que perderam seus filhos para a violência policial,
dando um foco especial para as mães dos movimentos de mães contra a violência,
e a partir dos seus relatos discuto a forma como as famílias são afetadas e lidam
com o trauma da violência racial. O objetivo geral é compreender como em face ao
luto e ao trauma os familiares se tornam ativistas e se engajam numa luta por justiça
e memória. A vista disso, realizo um estudo de caso sobre o memorial da Chacina
do Jacarezinho, onde são discutidas as (im)possobilidades de luto e memória, bem
como as disputas políticas inscritas na sua construção e destruição. / [en] The dissertation discusses memory and mourning policies in the face of anti-black
violence from a transnational perspective, addressing the ways in which they occur
in the black diaspora and returning the gaze to the Brazilian State. For this, I focus
on families who lost their children to police violence, giving a special focus to
mothers from mothers movements against violence, and based on their reports, I
discuss the way in which families are affected and deal with the trauma of racial
violence. The general objective is to understand how, in the face of grief and
trauma, family members become activists and engage in a fight for justice and
memory. Thus, we carried out a case study on the Jacarezinho Mass memorial,
where the (im)possibilities of mourning and memory are discussed, as well as the
political disputes involved in its construction and destruction.
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