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As vogais médias pretônicas dos verbos na fala culta do interior paulista

Carmo, Márcia Cristina do [UNESP] 27 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-27Bitstream added on 2014-06-13T20:09:20Z : No. of bitstreams: 1 carmo_mc_me_sjrp.pdf: 502429 bytes, checksum: c68a94dd50864db21d7a7619eca3b43d (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho descreve as vogais médias pretônicas dos verbos na região do município de São José do Rio Preto, noroeste do Estado de São Paulo. Algumas dessas vogais sofrem o processo fonológico de alçamento, por meio do qual as vogais médias /e/e/o/ são realizadas, respectivamente, como /i/e /u/, como em d[i]s[i]nvolvendo e c[u]nheço. Como corpus de pesquisa, são utilizadas dezesseis entrevistas do Banco de Dados IBORUNA, resultado do Projeto ALIP – Amostra Lingüística do Interior Paulista (IBILCE/UNESP – FAPESP 03/08058-6). São analisadas amostras de fala espontânea de informantes do sexo feminino que apresentam: (i) Ensino Superior completo ou em andamento; e (ii) uma das seguintes faixas etárias: de 16 a 25; de 26 a 35; de 36 a 55; e acima de 56 anos. A análise é realizada segundo os princípios da Teoria da Variação e da Mudança Lingüística, com a utilização do pacote estatístico VARBRUL, bem como da Fonologia Autossegmental, representada pelo modelo da Geometria de Traços. Como resultado geral, tem-se que alçam 16% das 2455 ocorrências de vogal pretônica /e/ e 10% das 2147 ocorrências de vogal pretônica /o/. Todas as ocorrências são analisadas em relação a uma variável social e a dez variáveis lingüísticas, utilizando-se o VARBRUL. Dos resultados estatísticos, obteve-se que a variável lingüística altura da vogal da sílaba subseqüente à sílaba da pretônica-alvo é a mais relevante à aplicação do alçamento, tanto para /e/, quanto para /o/. Observa-se que, no corpus desta pesquisa, todas as ocorrências de pretônicas alçadas podem ser explicadas: (i) pela harmonização vocálica, em que a vogal sofre o alçamento pela influência de uma vogal alta presente na sílaba seguinte à da pretônica-alvo, como em acr[i]ditar; e/ou (ii) pela redução vocálica, em que a vogal alça pela influência da(s)... / This work describes the pretonic medial vowels of the verbs in the region of the city of São José do Rio Preto, northwest of São Paulo State. In these vowels, the phonological process of vowel raising can be found. Through this process, the medial vowels /e/ and /o/ are pronounced, respectively, as /i/ and /u/, in words like d[i]s[i]nvolvendo and c[u]nheço. The corpus of this research is formed of sixteen interviews of the Banco de Dados IBORUNA, a result of the ALIP Project – Amostra Lingüística do Interior Paulista (IBILCE/UNESP – FAPESP 03/08058-6). Spontaneous speech samples – of female informants that: (i) had been attending University or that had already finished it; and (ii) belonged to one of the following age-bands: 16 to 25; 26 to 35; 36 to 55; and over 56 years – are analyzed. The analysis is made under the perspective of: (i) the Theory of Linguistic Variation and Change, by using the statistical package VARBRUL; and (ii) the Autosegmental Phonology, represented by the Feature Geometry model. The general result is that 16% of the 2455 occurrences of pretonic vowel /e/ and 10% of the 2147 occurrences of pretonic vowel /o/ are raised. All the occurrences are analyzed in relation to one social variable and to ten linguistic variables, using VARBRUL package. The statistical results evinced that the height of the vowel of the syllable which is contiguous to the syllable of the pretonic vowel is the most relevant variable concerning the application of the vowel raising process, both to /e/ and to /o/. It is observed that, in the corpus of this research, all the occurrences in which the pretonic vowels are raised can be explained by: (i) a process of vowel harmonization, through which the vowel is raised by the influence of a high vowel in the syllable which is adjacent to the syllable of the pretonic vowel, as acr[i]ditar; and/or (ii) vowel reduction, through which... (Complete abstract click electronic access below)
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As vogais pretônicas na fala culta do Noroeste Paulista

Silveira, Ana Amélia Menegasso da [UNESP] 17 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-17Bitstream added on 2014-06-13T18:48:54Z : No. of bitstreams: 1 silveira_aam_me_sjrp.pdf: 616424 bytes, checksum: 51fcca407998d423e9034adebcda18c8 (MD5) / Este trabalho apresenta o comportamento das vogais médias pretônicas no português culto falado na região de São José do Rio Preto, noroeste do estado de São Paulo. Nessa localidade, é comum observarmos, na pauta pretônica, a variação lingüística que envolve as vogais médias [e, o] e as altas [i, u], respectivamente, fato que gera formas alternantes como al[e]gria ~ al[i]gria e n[o]tícia ~ n[u]tícia. Denominado na literatura como Alçamento Vocálico, esse fenômeno fonológico é aqui abordado segundo o modelo teórico-metodológico da Sociolingüística Quantitativa. Assim, os fatores estruturais considerados foram: i) vogal da sílaba tônica, ii) posição da vogal pretônica em relação à sílaba tônica, iii) vogal átona seguinte, iv) consoantes precedentes, v) consoantes seguintes, vi) tipo de sílaba, vii) nasalidade, e viii) grau de atonicidade da vogal pretônica. Quanto aos fatores sociais, observamos a faixa etária do indivíduo do qual foram extraídos os dados. O corpus utilizado compreendeu 2246 contextos de vogal pretônica /e/ e 1590 contextos de vogal pretônica /o/, a partir da observação da fala de 16 informantes do sexo feminino, com nível superior de ensino, inseridos em quatro faixas etárias (16 a 25 anos; 26 a 35 anos; 36 a 55 anos; mais de 55 anos). Para a realização da análise, os dados foram submetidos ao Programa Estatístico VARBRUL e, com base nos resultados gerados pelo programa, interpretamos que a elevação das vogais, no dialeto do noroeste paulista, é resultado, sobretudo, da redução da diferença articulatória da pretônica com relação aos segmentos consonantais adjacentes. Também atribuímos à vogal contígüa à pretônica importante papel na implementação da regra do alçamento, ao acreditarmos que a presença de vogal tônica contígüa, em muitos casos, reforçou a manifestação da regra que eleva o traço de altura das vogais pretônicas. / This study presents the behaviour of the medium vowels, in pretonic position, based on data obtained from the dialects of the north-west of the State of São Paulo. In this region, pretonic mid vowels can change between mid-realisations [e, o] and high [i, u], in words like al[e]gria ~ al[i]gria and n[o]tícia ~ n[u]tícia. Referred to in the literature as Vowel Raising, this phonological phenomenon is in accordance with the theoretical model of Quantitative Sociolinguistics. The structural factors considered are: i) tonic vowel, ii) position of pretonic vowel in relation to tonic syllable, iii) subsequent vowel, iv) preceding consonant, v) subsequent consonant, vi) syllable structure, vii) nasality, and viii) grade of atonicity of the pretonic vowel. With regard to the social factor, the speaker’s age is taken into consideration. The data utilised was composed of 2246 realisations of the pretonic vowel /e/ and 1590 realisations of the pretonic vowel /o/, observed in the speech of 16 university-educated female speakers, in four age-bands (16 to 25; 26 to 35; 36 to 55 and over 55 years of age). The data was submitted to the VARBRUL statistical model. and the results showed that vowel raising occurs as a means of reducing articulatory difference between pretonic vowels and adjacent consonants. The subsequent and tonic vowels also exert an important influence on the vowel raising, confirming the application of the rule in many cases.
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Caracterização linguística do oeste Goiano: o uso variável das vogais médias pretônicas na fala de Iporá/GO / Linguistic characterization of west Goias: the variable use of the pretonic mid vowels in speech of Iporá/GO

Silva, Wildinara Karlane Luiz da 04 October 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-11-10T12:45:44Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Wildinara Karlane Luiz da Silva - 2013.pdf: 4862355 bytes, checksum: 2a378e1f67d6d49f8c1a9964eec73ffb (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-11-18T10:24:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao Wildinara Karlane Luiz da Silva - 2013.pdf: 4862355 bytes, checksum: 2a378e1f67d6d49f8c1a9964eec73ffb (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-18T10:24:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Wildinara Karlane Luiz da Silva - 2013.pdf: 4862355 bytes, checksum: 2a378e1f67d6d49f8c1a9964eec73ffb (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-10-04 / This work is devoted to describe the behavior of pretonic mid vowels <E>and <O> in the speech community of Iporá / GO and grasp the linguistic and social factors that control the occurence of variants. This variable phenomenon has role in the demarcation of dialect areas in Brazil, in which three variants are found: high [i, u], closed-mid [e, o] and open-mid [ε, ͻ]. Based on the methodology of Variationist Sociolinguistics, this research is based on the sample of 22 participants with stratified profile according to sex / gender, age and level of education and the correlation between selected language and social independent variables such as: height of the following vowel, preceding and following contexts, grammatical class, distance from the tonic vowel, sex/gender, age, level of education and origin. The collected data in sociolinguistic interviews, after being transcribed and coded, were processed using the statistical program Goldvarb X. The results without data (almost) categorical point that the variants closed-mid and open-mid vowels, in Iporá, present an approximate percentage and a different distribution in relation to Formosa/GO (GRAEBIN, 2008), the other speech sample of Goiás, in which was studied the same phenomenon. The vowel harmonization is the rule that controls more variation in the use of the three variants <E>and <O>. The variables are less active in this variation and it is not a change in progress, because the variant high is linked to low level of education and variant open-mid to the participant's origin Bahia. The variant high of <O> is favored by elderly and the variantclosed-mid of <O> by young. The variant closed-mid of <E> is favored by female and the open-mid of <E> by male. / Este trabalho se dedica a descrever o comportamento das vogais médias pretônicas <E> e <O> na comunidade de fala de Iporá/GO e apreender os fatores linguísticos e sociais que controlam as ocorrências das variantes. Este fenômeno variável tem papel na demarcação de áreas dialetais no Brasil, em que são encontradas três variantes: a alta [i, u], a fechada [e, o] e a aberta [ε, ͻ]. Com base na metodologia da Sociolinguística Variacionista, esta pesquisa é baseada na amostra composta pela fala de 22 participantes com perfil estratificado quanto a sexo/gênero, faixa etária e escolaridade e na correlação entre variáveis independentes linguísticas e sociais selecionadas, tais como: altura da vogal seguinte, contexto precedente e seguinte, classe gramatical, distância da tônica, sexo/gênero, faixa etária, escolaridade e origem. Os dados colhidos nas entrevistas sociolinguísticas, após serem transcritos e codificados, foram processados no programa estatístico GoldVarb X. Os resultados sem dados (quase) categóricos apontam que as variantes aberta e fechada, em Iporá, apresentam percentuais próximos e uma distribuição diferente em relação a Formosa/GO (GRAEBIN, 2008), a outra amostra da fala goiana, na qual foi estudado o mesmo fenômeno. A harmonização vocálica é a regra que mais controla a variação no uso das três variantes de <E> e <O>.As variáveis sociais foram menos atuantes nesta variação e não se trata de uma mudança em progresso, pois o alçamento está ligado à baixa escolaridade e a abertura à origem do participante de ascendência baiana. O alçamento de <O> é favorecido por idosos e o fechamento de <O> por jovens. O fechamento de <E> é favorecido pelo sexo feminino e a abertura pelo masculino.
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A variação das vogais médias pretônicas no português falado na área urbana do município de Belém/PA

SOUSA, Josivane do Carmo Campos 05 April 2010 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-06-04T17:49:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_VariacaoVogaisMedias.pdf: 5827368 bytes, checksum: 36f2efde69036a0bd236800f453d9847 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-07-01T17:24:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_VariacaoVogaisMedias.pdf: 5827368 bytes, checksum: 36f2efde69036a0bd236800f453d9847 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-01T17:24:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_VariacaoVogaisMedias.pdf: 5827368 bytes, checksum: 36f2efde69036a0bd236800f453d9847 (MD5) Previous issue date: 2010 / O presente estudo, baseado na metodologia da Sociolinguistica Variacionista, tem como objetivo investigar a variação das vogais médias pretônicas /e/ e /o/ no português falado na área urbana da cidade de Belém (PA). A amostra constitui-se de 48 (quarenta e oito) entrevistas coletadas de informantes pertencentes a uma amostra estratificada em que se controlam as variáveis sociais, como faixa etária (15 a 25 anos, 26 a 45 anos e 46 anos em diante), sexo e grau de escolaridade (não-escolarizado, fundamental, médio e superior). Foram selecionadas as ocorrências de vogais pretônicas segundo os moldes silábicos V, VC (exceto travamento em /N/ e /S/), CV, CVC, CCV e CCVC. Na análise final, 1.434 dados foram submetidos ao programa Varbrul: 776 das variantes de /e/ e 658 das variantes de /o/. Para o objetivo do presente trabalho, a análise tomou como base 10 (dez) grupos de fatores lingüísticos e 03 (três) grupos de fatores sociais que possivelmente pudessem explicar a variação das vogais. Os resultados mostraram que no dialeto em questão predomina a manutenção das vogais médias pretônicas (.819), sendo esta favorecida por 06 (seis) grupos de fatores lingüísticos e 02 (dois) grupos de fatores sociais. / This Dissertation is the result on investigation about the rising of the mid vowels /e/ and /o/ before stressed syllable in the Brazilian Portuguese language spoken in Belem city, capital of Pará, in north of Brazil. The sample of the investigated community is composed by 48 speakers stratified according to their ages, sex and level of school. The selected occurrences had the syllable patterns V, VC, CV, CVC, CCV e CCVC. In the final analysis 1.434 data were submitted to the program Varbrul: 776 of /e/ and its variants and 658 of /o/ and its variants. For the aims of this work, the analysis took as base ten groups of linguistic factors and three groups of social factors that possibly could explain the variation of vowels. The results showed that in the investigated dialect the maintenance of mid vowels is predominant (.819), being it favoured by six groups of linguistic factors and two groups of social factors.
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As vogais médias pretônicas na fala de sergipanos em São Paulo / Pre-stressed mid-vowels in the speech of speakers who migrated from Sergipe to São Paulo

Santana, Amanda de Lima 27 July 2018 (has links)
Esta dissertação objetiva estudar a fala de sergipanos migrantes residentes em São Paulo e em sua região metropolitana, com o intuito de verificar suas taxas de acomodação (TRUDGILL, 1986) à fala paulistana, no que concerne ao grau de abertura das vogais médias pretônicas (como em negócio e coragem), tratado como uma variável numérica (a partir dos valores de F1). Para tanto, os pressupostos teóricos variacionistas (LABOV, 2008 [1972]), o conceito de redes sociais (MILROY, 1987; MILROY & LLAMAS, 2013 [2002]) e algumas definições caras à terceira onda (ECKERT, 2012), como o de identidade (KIESLING, 2013), são tomados como norteadores. O corpus da pesquisa é formado por 27 entrevistas sociolinguísticas realizadas com sergipanos migrantes pertencentes a duas redes sociais distintas. A rede 1 é mais fechada (com uma mobilidade geográfica mais limitada e com um contato menos frequente com paulistanos) e é composta por 16 informantes residentes em Taboão da Serra e Cotia, cidades metropolitanas de São Paulo. A rede 2, por sua vez, é mais aberta (tem mais contato com paulistanos) e é formada por 11 sujeitos, moradores de Osasco, Carapicuíba e São Paulo. Partindo da premissa de que os indivíduos estão se acomodando às pessoas com quem estão conversando rotineiramente, a hipótese central do estudo é que as taxas de acomodação dos migrantes estejam correlacionadas à configuração de suas redes. Dessa maneira, como os sujeitos da rede 2 conversam, com mais frequência, paulistanos, eles tendem a estar mais acomodados à fala paulistana. Além disso, a pesquisa lida com o conceito de identidade com o intuito de testar a hipótese de que o migrante que se identifica mais com Sergipe, do que com São Paulo, tende a estar menos acomodado à nova realidade linguística. Tal teste é realizado com um índice chamado índice de vínculo com Sergipe, criado a partir de um questionário respondido pelos próprios informantes depois da entrevista sociolinguística. O principal resultado das análises é que a hipótese sobre a configuração das redes não se confirma, ou seja, não faz diferença, para as taxas de acomodação, se o informante pertence à rede mais fechada ou à mais aberta. Verificou-se, nesse sentido, que existe uma grande variação entre os indivíduos de uma mesma rede. Ademais, não foi constatada correlação entre o índice de vínculo com Sergipe do migrante e seu grau de acomodação. A análise mais minuciosa de dois migrantes da rede 2 revela que existe uma concentração de vogal /o/ mais baixa quando os falantes estão avaliando as diferentes pronúncias brasileiras e estão discursando sobre sua origem, sobretudo quando usam a palavra nordeste (e suas derivações). Tal descoberta mostra que, em pesquisas sobre acomodação dialetal, é importante voltar-se para a análise do indivíduo e para suas posturas (stance). / This masters thesis presents a study of pre-stressed mid-vowels /e/ (negócio business) and /o/ (coragem courage) in the speech of 27 speakers who migrated from Sergipe to São Paulo. In their original dialect, speakers born and raised in Sergipe (as in other areas of Northeastern Brazil Cardoso, 1999; Callou et al, 2009) tend to open these vowels, relative to their pronunciation by speakers born and raised in São Paulo. Under the assumption that speakers tend to accommodate their speech (TRUDGILL, 1986) to the variety spoken by those with whom they routinely speak, the central hypothesis is that migrants may have different rates of accomodation in the pronunciation of those vowels, depending on the configuration of their networks. That way, migrants whose networks include more Paulistanos would tend to pronounce these vowels more similarly to these speakers, as opposed to migrants whose networks include more Sergipanos and speakers from other Northeastern areas of Brazil. The data were extracted from sociolinguistic interviews, recorded with these migrants according to their participation in two social networks. Network 1 is more closed (limited geographical mobility and less frequent contact with Paulistanos) and comprises 16 migrants living in Taboão da Serra and Cotia, metropolitan cities of São Paulo. Network 2 is more open (more contact with Paulistanos) and comprises 11 subjects, residents of Osasco, Carapicuíba and São Paulo. Data collection and analyses were carried out in accordance with Sociolinguistics (LABOV, 2008 [1972]), the concept of social networks (MILROY, 1987; MILROY & LLAMAS, 2013 [2002]) and third-wave conceptualizations (ECKERT, 2012), such as stance and identity (KIESLING, 2013). Vowel openess was treated as a numeric variable (measured in Praat Boersma & Weenink, 2014 through formant F1, in Hertz). Results do not confirm the network hypothesis, as the degrees of migrants accommodation did not significantly differ according to their network. Rather, there is great variability amongst speakers, including those who are members of the same network. Additionally, there is no correlation between the variable and whether the migrants identify themselves more to the new city or to their Northeastern origins (through an index based on answers to an identity questionnaire performed at the end of the sociolinguistic interviews). Moreover, there is also great variability throughout their interviews. By analyzing more closely the speech of two migrants from Network 2, it is noteworthy that there is a concentration of higher-F1 tokens of /o/ in the word nordeste (Nordeste Northeast), when the speakers are talking about their views on their origins and their original dialect. These findings call for further analysis of individual speech, when it comes to research on dialect accommodation.
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A percepção de vogais médias pretônicas e sua relação com os processos de harmonia e de alçamento vocálico

Schuller, Jones Neuenfeld 27 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 jones.pdf: 835078 bytes, checksum: bdb7befe57a0d93f9b20909b393fe570 (MD5) Previous issue date: 2013-03-27 / This thesis aims to investigate the perception that native speakers have of Brazilian Portuguese pretonic mid vowels /e/ and /o/ in pretonic position on words in context for harmony and vowel raising processes. In creating the identification test, the audio files stimulus were edited and normalized in the Praat software (BOERSMA; WEENINK, 2012) and presented to the informants in the form of a perception test using the TP software (RAUBER; RATO; KLUGE; SANTOS; FIGUEIREDO, 2012). In this study, 40 informants participated, being 20 females and 20 males, aged between 18 and 30 years old, born in the city of Pelotas, in the state of Rio Grande do Sul, with an ongoing or completed undergraduate degree. The results were statistically analyzed in the IBM SPSS software version 20.0. The statistical analysis showed that the perception of pretonic mid vowels [e] and [o] was more accurate than the perception of pretonic high vowels [i] and [u], resulting from the harmony and vowel raising processes. Considering a possible relationship between the perception of the vowels and the use of phonological processes, this study has been based on the theory of the Model of L1 Processing (BOERSMA, 2007), which allowed to show the interaction of faith and struct constraints with cue constrains through, respectively, the Phonological Forms of Surface and Underlying and the Phonetic Form, linking Phonetics and Phonology / A presente dissertação tem como objetivo investigar a percepção que os falantes nativos têm das vogais médias pretônicas do Português Brasileiro /e/ e /o/ em posição pretônica em palavras com o contexto para os processos de harmonia e de alçamento vocálico. Na formulação do teste de identificação, os arquivos de áudio estímulos foram editados e normalizados no software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2012) e apresentados aos informantes em forma de um teste de percepção no software TP (RAUBER; RATO; KLUGE; SANTOS; FIGUEIREDO, 2012). Participaram desta pesquisa 40 informantes, sendo 20 do sexo feminino e 20 do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos e com ensino superior completo ou em andamento, nascidos no Estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Pelotas. Os resultados foram analisados estatisticamente no software IBM SPSS versão 20.0. A análise estatística revelou que a percepção das vogais médias pretônicas [e] e [o] foi mais acurada do que a percepção das vogais altas pretônicas [i] e [u], resultantes dos processos de harmonia e de alçamento vocálico. Considerando-se uma possível relação entre a percepção de vogais e o emprego dos processos fonológicos, este trabalho teve como fundamento teórico o Modelo de Processamento de L1 (BOERSMA, 2007), o qual permitiu mostrar a interação de restrições de fidelidade e de estrutura com restrições de pista por meio, respectivamente, das Formas Fonológicas de Superfície e Subjacente e da Forma Fonética, vinculando Fonética e Fonologia
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As vogais médias pretônicas na fala de sergipanos em São Paulo / Pre-stressed mid-vowels in the speech of speakers who migrated from Sergipe to São Paulo

Amanda de Lima Santana 27 July 2018 (has links)
Esta dissertação objetiva estudar a fala de sergipanos migrantes residentes em São Paulo e em sua região metropolitana, com o intuito de verificar suas taxas de acomodação (TRUDGILL, 1986) à fala paulistana, no que concerne ao grau de abertura das vogais médias pretônicas (como em negócio e coragem), tratado como uma variável numérica (a partir dos valores de F1). Para tanto, os pressupostos teóricos variacionistas (LABOV, 2008 [1972]), o conceito de redes sociais (MILROY, 1987; MILROY & LLAMAS, 2013 [2002]) e algumas definições caras à terceira onda (ECKERT, 2012), como o de identidade (KIESLING, 2013), são tomados como norteadores. O corpus da pesquisa é formado por 27 entrevistas sociolinguísticas realizadas com sergipanos migrantes pertencentes a duas redes sociais distintas. A rede 1 é mais fechada (com uma mobilidade geográfica mais limitada e com um contato menos frequente com paulistanos) e é composta por 16 informantes residentes em Taboão da Serra e Cotia, cidades metropolitanas de São Paulo. A rede 2, por sua vez, é mais aberta (tem mais contato com paulistanos) e é formada por 11 sujeitos, moradores de Osasco, Carapicuíba e São Paulo. Partindo da premissa de que os indivíduos estão se acomodando às pessoas com quem estão conversando rotineiramente, a hipótese central do estudo é que as taxas de acomodação dos migrantes estejam correlacionadas à configuração de suas redes. Dessa maneira, como os sujeitos da rede 2 conversam, com mais frequência, paulistanos, eles tendem a estar mais acomodados à fala paulistana. Além disso, a pesquisa lida com o conceito de identidade com o intuito de testar a hipótese de que o migrante que se identifica mais com Sergipe, do que com São Paulo, tende a estar menos acomodado à nova realidade linguística. Tal teste é realizado com um índice chamado índice de vínculo com Sergipe, criado a partir de um questionário respondido pelos próprios informantes depois da entrevista sociolinguística. O principal resultado das análises é que a hipótese sobre a configuração das redes não se confirma, ou seja, não faz diferença, para as taxas de acomodação, se o informante pertence à rede mais fechada ou à mais aberta. Verificou-se, nesse sentido, que existe uma grande variação entre os indivíduos de uma mesma rede. Ademais, não foi constatada correlação entre o índice de vínculo com Sergipe do migrante e seu grau de acomodação. A análise mais minuciosa de dois migrantes da rede 2 revela que existe uma concentração de vogal /o/ mais baixa quando os falantes estão avaliando as diferentes pronúncias brasileiras e estão discursando sobre sua origem, sobretudo quando usam a palavra nordeste (e suas derivações). Tal descoberta mostra que, em pesquisas sobre acomodação dialetal, é importante voltar-se para a análise do indivíduo e para suas posturas (stance). / This masters thesis presents a study of pre-stressed mid-vowels /e/ (negócio business) and /o/ (coragem courage) in the speech of 27 speakers who migrated from Sergipe to São Paulo. In their original dialect, speakers born and raised in Sergipe (as in other areas of Northeastern Brazil Cardoso, 1999; Callou et al, 2009) tend to open these vowels, relative to their pronunciation by speakers born and raised in São Paulo. Under the assumption that speakers tend to accommodate their speech (TRUDGILL, 1986) to the variety spoken by those with whom they routinely speak, the central hypothesis is that migrants may have different rates of accomodation in the pronunciation of those vowels, depending on the configuration of their networks. That way, migrants whose networks include more Paulistanos would tend to pronounce these vowels more similarly to these speakers, as opposed to migrants whose networks include more Sergipanos and speakers from other Northeastern areas of Brazil. The data were extracted from sociolinguistic interviews, recorded with these migrants according to their participation in two social networks. Network 1 is more closed (limited geographical mobility and less frequent contact with Paulistanos) and comprises 16 migrants living in Taboão da Serra and Cotia, metropolitan cities of São Paulo. Network 2 is more open (more contact with Paulistanos) and comprises 11 subjects, residents of Osasco, Carapicuíba and São Paulo. Data collection and analyses were carried out in accordance with Sociolinguistics (LABOV, 2008 [1972]), the concept of social networks (MILROY, 1987; MILROY & LLAMAS, 2013 [2002]) and third-wave conceptualizations (ECKERT, 2012), such as stance and identity (KIESLING, 2013). Vowel openess was treated as a numeric variable (measured in Praat Boersma & Weenink, 2014 through formant F1, in Hertz). Results do not confirm the network hypothesis, as the degrees of migrants accommodation did not significantly differ according to their network. Rather, there is great variability amongst speakers, including those who are members of the same network. Additionally, there is no correlation between the variable and whether the migrants identify themselves more to the new city or to their Northeastern origins (through an index based on answers to an identity questionnaire performed at the end of the sociolinguistic interviews). Moreover, there is also great variability throughout their interviews. By analyzing more closely the speech of two migrants from Network 2, it is noteworthy that there is a concentration of higher-F1 tokens of /o/ in the word nordeste (Nordeste Northeast), when the speakers are talking about their views on their origins and their original dialect. These findings call for further analysis of individual speech, when it comes to research on dialect accommodation.
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As vogais médias pretônicas nas capitais da região norte do Brasil

DIAS, Marcelo Pires January 2012 (has links)
Submitted by Carmen Torres (carmensct@globo.com) on 2018-01-31T19:37:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_VogaisMedias Pretonicas.PDF: 2441141 bytes, checksum: 943b0b47b8aeb6b8cc7f359ed73d3b98 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-02-02T17:41:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_VogaisMedias Pretonicas.PDF: 2441141 bytes, checksum: 943b0b47b8aeb6b8cc7f359ed73d3b98 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-02T17:41:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_VogaisMedias Pretonicas.PDF: 2441141 bytes, checksum: 943b0b47b8aeb6b8cc7f359ed73d3b98 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação tem por objetivo descrever o comportamento das vogais médias pretônicas <e> e <o> com base no falar de informantes de seis capitais da região Norte do Brasil, a saber: Belém-PA, Manaus-AM, Rio Branco-AC, Macapá-AP, Porto Velho-RR e Boa Vista-RO. A pesquisa se justifica pela importância de se descrever a variedade do português brasileiro falado na Amazônia brasileira e por contribuir para descrição linguística do português brasileiro (PB). Foram usados dados dos questionários fonético-fonológico (QFF) e semântico-lexical (QSL), instrumentos de coleta dos dados do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB). Os dados foram transcritos a partir do uso do Transcriber e, em seguida, submetidos ao uso do programa de regra variável Varbrul que forneceu os pesos relativos úteis para a análise e reflexão linguística variacionista. Os grupos de fatores instituídos para a descrição e análise linguística do comportamento das médias pretônicas foram os seguintes: natureza da vogal tônica, distância entre a vogal tônica e pretônica, segmento do onset da pretônica, segmento do onset da sílaba seguinte, sexo, escolaridade, faixa etária e procedência do informante. Foram encontradas as variantes [i], [e] e [ɛ] para variável <e>. Para <o> encontrou-se [u], [o] e [ɔ]. Os resultados apontam [e] e [o] como as variantes mais frequentes no falar do Norte do país. / This dissertation aims to describe the behavior of the middle unstressed vowels <e> <o> based on informants speech of six capitals of northern Brazil, namely: Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco (AC) , Macapa (AP), Porto Velho (RO) and Boa Vista (RR). The research is justified by the importance of describing the variety of Brazilian Portuguese spoken in the Brazilian Amazon and for contributing to linguistic description of the Brazilian Portuguese (BP). We used data from the phoneticphonological (QFF) and lexical-semantic questionnaires (QSL), instruments of data collection of the Linguistic Atlas of Brazil (ALiB). The data were transcribed with the use of Transcriber and then subjected to the use of the variable rule program VARBRUL which provided the relative weights useful for the analysis and variationist linguistic reflection. The groups of established factors for the description and linguistic analysis of the behavior of middle back unstressed vowels were the following: the nature of the stressed vowel, the distance between the stressed and unstressed vowel, the unstressed onset segment, the following syllable onset segment , gender, education , age and origin of the informant. Variants [i], [e] and [ɛ] were found to variable <e>. To <o> we found [u] [o] and [ɔ].The outcomes show [e] and [o] as the most frequent variants in the speech of northern Brazil.
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O oral/falado e o letrado/escrito: um olhar para as grafias das vogais pretônicas

Reis, Marilia Costa [UNESP] 26 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-26Bitstream added on 2014-06-13T18:48:53Z : No. of bitstreams: 1 reis_mc_me_sjrp.pdf: 1329168 bytes, checksum: c069e8a62227d4478926d6983798be9d (MD5) / Disserta-se, neste trabalho, a respeito da relação entre as práticas sociais do oral/falado e do letrado/escrito, tomando como ponto de observação as grafias não-convencionais das vogais pretônicas, como “enfância” e “pidido”, em textos escritos de estudantes da quinta série (do Ensino Fundamental de oito anos). Na análise realizada, foram encontradas algumas tendências linguísticas das grafias não-convencionais, bem como algumas pistas, deixadas pelo sujeito, de sua representação da escrita. Tal análise partiu da noção da heterogeneidade da escrita, segundo a qual a escrita é considerada uma prática social, heterogeneamente constituída pelo trânsito do sujeito entre práticas sociais do oral/falado e do letrado/escrito (CORRÊA, 2004). Essa consideração levou-nos, também, a assumir a heterogeneidade da ortografia, que se dá a partir das relações (não-biunívocas) que as letras da escrita alfabética mantêm com os sons da fala. Quanto às grafias não-convencionais, concluímos que são resultado da percepção, por parte dos escreventes, dessas relações que as letras estabelecem com os sons: as grafias não-convencionais por transcrição fonética, como resultado da percepção da relação que o alfabeto mantém com o fonético-fonológico da língua; as grafias por hipercorreção, como resultado da percepção da não-biunivocidade entre letras e sons. No decorrer da análise, observou-se que, tanto as grafias por transcrição fonética quanto as por hipercorreção podem estabelecer relação com o fenômeno de alçamento na fala – que se refere à realização de /e, o/ semelhante à de /i, u/, como em “[i]ngenheiro” e “p[i]dido”. Da análise, conclui-se que as grafias não-convencionais são decorrentes da interpretação, por parte dos escreventes, de [i] e [u] de suas falas de dois modos: i)... / The present work is about the relationship between the oral/spoken and literate/written social practices. Our observation focus is the unconventional writings of pretonic vowels such as “enfância” (childhood) and “pidido” (request), in texts written by fifth graders (from the eight-year-Elementary School). In our analysis, some linguistic tendencies of unconventional writings and also some clues of the writing representations left by the subject were found. This analysis is based on the notion of writing heterogeneity by which the writing is considered a social practice built heterogeneously by the movement of the subject between oral/spoken and literate/written social practices (CORRÊA, 2004). This consideration also led us to assume the spelling heterogeneity that happens through the relations (non-biunivoc) that letters of alphabetic writing maintain with speech sounds. Considering the unconventional writing of pretonic vowels, we have concluded that they are results of the writers perceptions from the relations that letters have with sounds: the unconventional writing by phonetical transcription as a perception result that alphabet keeps with phonetic-phonological level of the language; the writing by hypercorrection, as a perception result to the non-biunivocity between letters and sounds. Through our analysis, we observed that not only the phonetic transcription writings but also the hypercorrection writings can establish relations with speech raising phenomenon, related to the use of /e, o/ similar to the use of /i, u/, such as “[i]ngenheiro” (engineer) and “p[i]dido” (request). From this analysis we could conclude that the unconventional writings are due to the interpretation made by the writers of their speech of [i] and [u] of two ways: i) as a raising vowel /i/ or /u/, writing <i> or <u>, what led to the phonetic transcription, such as in “pidido” (request) ...(Complete abstract click electronic access below)
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Caracterização acústica das vogais médias pretônicas do porguês falado em Barcarena/PA

SOUZA, Gisele Braga 27 February 2015 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-05-26T20:28:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoAcusticaVogais.pdf: 1069408 bytes, checksum: e423e51afbfe75fd0f2bdee534f69f61 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-06-01T15:15:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoAcusticaVogais.pdf: 1069408 bytes, checksum: e423e51afbfe75fd0f2bdee534f69f61 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-01T15:15:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoAcusticaVogais.pdf: 1069408 bytes, checksum: e423e51afbfe75fd0f2bdee534f69f61 (MD5) Previous issue date: 2015 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo visa caracterizar acusticamente o português falado na Amazônia Paraense, tendo como foco as vogais médias pretônicas da variedade linguística falada no município de Barcarena/PA. Esta pesquisa é vinculada ao projeto Norte Vogais, integrante do PROBRAVO, que tem como um de seus objetivos analisar acusticamente o sistema vocálico átono do Português Brasileiro (PB) falado no estado do Pará. O corpus total é composto por amostras de fala de 18 (dezoito) informantes nativos de Barcarena/PA, estratificados socialmente em sexo (masculino e feminino), faixa etária (15 a 25 anos; 26 a 45 anos e acima de 45 anos) e nível de escolaridade (fundamental, médio e superior). Ao todo, 818 realizações das vogais médias pretônicas orais foram analisadas, sendo 411 anteriores e 407 posteriores. Os dados foram obtidos a partir da leitura de um texto sobre futebol, por meio do qual os informantes selecionados produziram 53 vocábulos contendo as vogais médias em posição pretônica. No tratamento dos dados, foram tomadas medidas de F1 e F2 (Hz) das vogais alvo. Constatou-se, a partir da análise empreendida, que os falantes da variedade estudada dão preferência à manutenção das vogais médias, resultado que corrobora com a hipótese apresentada nos estudos variacionistas realizados pela equipe do projeto Norte Vogais. Além disso, verificou-se que, na fala feminina, em relação às anteriores, a variante alta ocupa quase o mesmo espaço acústico da variante média fechada e as duas mantém uma grande distância da variante média aberta. No caso das posteriores, as mesmas ocupam espaços acústicos bem diferenciados. Em contrapartida, na fala masculina, as variantes anteriores estão bem discriminadas e a variante alta e a média fechada posteriores estão muito próximas, distanciando-se significativamente na variante média aberta posterior. Uma tendência à centralização das vogais também foi observada. / This study aims to acoustically characterize the Portuguese spoken in the Amazon/Pará, focusing unstressed medium vowels of language variety spoken in Barcarena/PA. This research is linked to the Norte Vogais project, part of PROBRAVO, which has as one of its goals acoustically analyze the unstressed vowel system of Brazilian Portuguese (BP) spoken in the state of Pará. Total corpus is formed by 18 (eighteen) speech samples of native informants from Barcarena/PA, socially stratified for sex (male and female), age group (15-25 years, 26-45 years and above 45 years) and level of education (elementary, middle, and upper). In the whole, 818 occurrences were analyzed, being 411 front vowels and 407 back vowels. Data were obtained from the reading of a text about football, whereby the selected informants produced 53 words containing the vowels in pretonic position. In data processing, measures of F1 and F2 (Hz) of the target vowels were taken. Thus, we present preliminary aspects of the behavior of middle unstressed vowels in the language variety spoken in Barcarena/PA. It was found, from the analysis undertaken, that speakers of the studied range give preference to the maintenance of middle vowels, similar to that found in variationists researches made by the members of Norte Vogais project. In addition, it was found that, in case of front vowels, the high variant occupies almost the same acoustic space occupied by the medium closed and the two variant maintains a large distance from the medium open in the female speech. In the case of the back vowels, they occupy very different acoustic spaces in female speech. In contrast, in the male speech, the variants of front vowels occupy very different acoustic spaces and the high variant and the closed of front vowels are very similar and significantly distant from the medium open variant. A tendency to centralization of vowels was also observed.

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