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“Subir a pedra, limpar a matéria”: os pajés e os curandeiros Wassu-Cocal / "Climb up the stone, clear the matter": shamans and healers Wassu-CocalNascimento, Willander Ferreira do 26 November 2015 (has links)
This study discusses the practices and the healing rituals of shamans and healers of Wassu-Cocal's tribe in Alagoas, Brazilian's Northeast region. The purpose of this research is to describe the socio-cultural contexts about the transformation from ordinary person to shamans and healers, their healing rituals and the meanings of the disease. This research intends to contribute to highlight the theme of shamanism in the Brazilian Northeast native region, also striving to reconnect this issue to South American ethnology context. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho aborda as práticas e os rituais de cura dos pajés e curandeiros Wassu-Cocal, na Zona da Mata de Alagoas, nordeste brasileiro. O objetivo é descrever os contextos socioculturais que envolvem a transformação da pessoa em pajé e curandeira, seus rituais de cura e os significados da doença. A intenção deste trabalho é contribuir para trazer à tona a temática do xamanismo no nordeste indígena num esforço para reaproximar a questão no âmbito da etnologia sul-americana.
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A Educação escolar indígena entre os Wassu-Cocal: algumas pistas sobre a concepção da educação escolar a partir de seus professores / the indigenous school education between the Wassu-Cocal: some clues about the design of school education from their teachersPereira, Jéssika Danielle dos Santos 30 May 2014 (has links)
The present work analyzes the construction of the concept of Indigenous school education between the Wassu-Cocal, especially among the indigenous tutors and leaders. The Wassu people-Cocal is located in the zona da mata alagoana the 84 km from Maceió and 16 km from the city of Joaquim Gomes. We understand that the Indigenous Education refers to the processes of production and transmission of indigenous peoples ' own knowledge and that every nation has its particular way of doing it. However, we point out that in the process of construction of the design of this education are involved multiple social actors. In addition to the teachers, are entered into this process the students, families, the community and the State itself. O last through official documents, including the Constitution of 1988, the National curricular parameters (PCN/1997), the law of Guidelines and Bases for national education (LDBEN/1996), the National Education Plan (PNE/2001-2010; PNE/2011-2020) and, in the specific case of Wassu-Cocal, also the education of Alagoas State plan (ESSP/2006-2015). To help us understand the relationships that these agents between you and the way the design of Indigenous school education is being built, and how it connects to the cultural context in which this educational practice is embedded, we adopt the Ethnography as methodological instrument. The field research was held from 03 May-06 December 2013, together with the teachers/the indigenous Indian State school José Maximum. Research has shown us that the design of the Indigenous school education between the Wassu-Cocal is constructed from the interrelation of the agents, by seizing and spread ethnoknowledge construction, built in various spaces in the village. Is construction represents, in this sense, the ethnic identity of the people Wassu-Cocal, which should be full by the school, a place of (re) affirmation and maintain your way of being. The survey also pointed out that the inclusion of indigenous teachers at the top level have modified the teaching practice and the social dynamics of the village; their actions have driven the agents involved in the school to recognize in this fight for a school and indigenous education. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / O presente trabalho analisa a construção do conceito de Educação Escolar Indígena entre os Wassu-Cocal, sobretudo entre os/as professores/as indígenas e as lideranças. O povo Wassu-Cocal está localizado na zona da mata alagoana a 84 km da capital Maceió e a 16 km do município de Joaquim Gomes. Compreendemos que a Educação Indígena refere-se aos processos próprios de transmissão e produção dos conhecimentos dos próprios povos indígenas e que cada povo tem o seu modo particular de fazê-la. Contudo, destacamos que no processo de construção da concepção desta educação estão envolvidos múltiplos agentes sociais. Além dos professores, estão inseridos nesse processo os alunos, as famílias, a comunidade e o próprio Estado. Ó último por meio de documentos oficiais, entre os quais a Constituição de 1988, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/1997), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/1996), o Plano Nacional de Educação (PNE/2001-2010; PNE/2011-2020) e, no caso específico dos Wassu-Cocal, também o Plano Estadual de Educação de Alagoas (PEE/2006-2015). Para nos ajudar a compreender as relações que estes agentes estabelecem entre si e a forma como a concepção de Educação Escolar Indígena vai sendo construída, e como esta se atrela ao contexto cultural no qual esta prática educativa está inserida, adotamos a etnografia como instrumento metodológico. A pesquisa de campo foi realizada de 03 de maio a 06 de dezembro de 2013, junto aos/as professores/as indígenas da Escola Estadual Indígena José Máximo de Oliveira. A investigação nos mostrou que a concepção da Educação Escolar Indígena entre os Wassu-Cocal é construída a partir da inter-relação dos agentes, por meio da apreensão e construção dos etnoconhecimentos, construídos em espaços diversos na aldeia. Está construção representa, neste sentido, a identidade étnica do povo Wassu-Cocal, que deve ser perpassada pela escola, lugar de (re) afirmação e manutenção do seu modo de ser. A pesquisa também apontou que a inserção dos professores indígenas no nível superior tem modificado positivamente a prática docente e a dinâmica social da aldeia; suas ações têm impulsionado os agentes envolvidos na escola a começarem a se reconhecer nesta luta por uma escola e educação indígena diferenciada.
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Povo Wassu Cocal : terra, religiões e conflitos / Wassu Cocal people : land, religions and conflictsOliveira, Aldjane de 26 May 2017 (has links)
This research has as focus to analyze and to understand the relations and conviviality between the Evangelical Wassu and the Catholic-Ouricuri Wassu, considering the environments and situations generating of possible symbolic conflicts. In the present work, I present, initially, a retrospective of the history of the Wassu Cocal People, based on an analysis in the light of Anthropology, in order to situate the Wassu people within ethnology and history in Brazilian society. The conflicts in the Wassu Cocal people's daily life, usually subtle, silenced or expressed, are perceived in this research through opinions, positions, invitations or exclusions in the day-to-day activities of the community, based on the different religions practiced in it. I do not conceive them (the conflicts) only in the grossest sense of the word, when it would arrive at ways of fact, but in its bland form: symbolic conflict. I consider conflict environments particularly: predilections for participation in events outside indigenous lands, disputes for public office and leadership in the community itself or outside it, influence of evangelical ideologies within indigenous schools, as well as the practice or notion of healing between the evangelical Wassu and the Wassu practitioners of Ouricuri. In an attempt to improve the theoretical development and writing of this research, I use the terms Evangelical Wassu and Catholic-Ouricuri Wassu, the latter as a theoretical category to analyze the group of people who declare themselves Catholic but practice Ouricuri, fulfill the obligations and keep the secrets of the rituals and beliefs of the ancestors. / Esta pesquisa tem como foco analisar e compreender como se dão as relações e o convívio entre os Wassu evangélicos e os Wassu católicos-Ouricuri, considerando os ambientes e situações geradores de possíveis conflitos simbólicos. No presente trabalho, apresento, inicialmente, uma retrospectiva da história do Povo Wassu Cocal, pautando-me em uma análise à luz da Antropologia, a fim de situar o povo Wassu dentro da etnologia e da história na sociedade brasileira. Os conflitos no cotidiano do povo Wassu Cocal, geralmente sutis, silenciados ou expressados, são percebidos, nesta pesquisa, a partir de opiniões, posicionamentos, convites ou exclusões nas atividades do dia a dia da comunidade, tendo como base as distintas religiões praticadas na mesma. Não os tomo, os conflitos, somente no sentido mais bruto da palavra, quando se chegaria a vias de fato, mas na sua forma mais branda: o conflito simbólico. Considero como ambientes-conflito principalmente predileções para participação de eventos fora das terras indígenas, disputas por cargos públicos e de liderança na própria comunidade ou fora dela, influência de ideologias evangélicas dentro das escolas indígenas, assim como a prática ou a noção de cura entre Wassu evangélicos e Wassu praticantes do Ouricuri. Numa tentativa de melhorar o desenvolvimento teórico e a escrita desta pesquisa, utilizo os termos Wassu evangélicos e Wassu católicos-Ouricuri, este como categoria teórica para analisar o grupo de pessoas que se declara católico, mas que pratica Ouricuri, cumpre as obrigações e guarda os segredos dos rituais e crenças dos ancestrais.
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