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Estudo dos efeitos antitumorais e toxicológicos do óleo essencial das folhas de Xylopia frutescens Aubl. (Annonaceae)

Lunguinho, Daiene Martins 29 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2857541 bytes, checksum: 45cdb18da3438833a94a4fda73b1df67 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cancer is a disease of genetic material of our cells, whose initiation and progression involve steps in which the DNA accumulates a series of mutations. This disease is responsible for over 7.6 million deaths per year, representing 13% of all causes of death in the world. Many drugs currently used in chemotherapy have been isolated from plant species or derived from a natural prototype. However, antineoplastic agents, natural or synthetic, can cause serious damage to the organism, justifying the need for its toxicity. The genus Xylopia is considered one of the largest among the Annonaceae, with about 160 species, pantropical distribution. The species of this genus are known for their pharmacological activities and uses ethnomedicine. Xylopia frutescens Aubl., popularly known as "twine", "seed-to-twine" and "red-twine" is seldom reported in the literature both in aspects of phytochemical and pharmacological. Studies report that species of Xylopia and different constituents of these isolates have antitumor activity in vitro and in vivo by different mechanisms of action, a fact that arouses interest for the investigation of a possible antitumor activity of Xylopia frutescens. Additionally, essential oils isolated from different species are known to have different biological activities, among them anti-tumor activity. Given the above, this study aimed to evaluate the antitumor activity and toxicity of essential oil from leaves of X. frutescens (O.E.X.p) by means of in vitro and in vivo. Initially we evaluated the bioactivity of the oil against the brine shrimp Artemia salina. The LC50 value obtained was 180.7 mg / mL, demonstrating that this bioactive oil. The assessment of in vitro antitumor activity against sarcoma 180 cell line, the value of IC50 obtained by reduction of the MTT assay was 216.6 mg / mL. The CH50 value obtained in the experiment of cytotoxicity against erythrocytes of mice was 63.87 mg / mL, demonstrating the toxicity of the product front erythrocytes. During the acute toxicity test was no record of changes in behavior and death of the animals treated with 250 mg / kg, however at doses of 375 and 500 mg / kg these effects were observed. Based on these results, the no observed effect adverse level - NOAEL of O.E.X. was 250 mg/ kg and lowest observed effect adverse level - LOAEL was 375 mg / kg. In the evaluation of antitumor activity in vivo inhibition rates of tumor growth (sarcoma 180) was 45.1% and 65.9% for the 100 mg / kg and 150 mg / kg O.E.X. respectively. The toxicological analyzes showed hematologic, gastrointestinal (evidenced by the anorexic effect) and biochemistry toxicity, the latter demonstrated by significant changes in liver function (increased AST), and corroborated with histopathological tests, for both treated groups O.E.X. However, the changes are considered reversible and not substantial when compared to those produced by several widely used anticancer drugs in clinical medicine, including 5-FU, used with standard drug. The oil under study has not genotoxic.Therefore, it is possible to infer that O.E.X. has significant antitumor activity and moderate toxicity in experimental models evaluated, which is not a limiting factor for its possible therapeutic applicability. However, controlled studies are needed, which may help to elucidate more precisely the possible risks of their use by the population for therapeutic purposes. / O câncer é uma doença do material genético de nossas células, cuja iniciação e progressão envolvem passos nos quais o DNA acumula uma série de mutações. Esta enfermidade é responsável por mais de 7,6 milhões de óbitos por ano, o que representa 13 % de todas as causas de morte do mundo. Muitas drogas usadas atualmente na quimioterapia foram isoladas de espécies de plantas ou derivadas de um protótipo natural. Todavia, agentes antineoplásicos, naturais ou sintéticos, podem ocasionar sérios danos ao organismo, justificando a necessidade de avaliação de sua toxicidade. O gênero Xylopia é considerado um dos maiores entre as Annonaceae, com cerca de 160 espécies, com distribuição pantropical. As espécies desse gênero são conhecidas por seus usos etnomedicinais e atividades farmacológicas. Xylopia frutescens Aubl., conhecida popularmente por embira , semente-de-embira e embira-vermelha , é pouco relatada na literatura tanto do ponto de vista fitoquímico como farmacológico. Estudos relatam que espécies de Xylopia e diferentes constituintes delas isolados apresentam atividade antitumoral in vitro e in vivo por diferentes mecanismos de ação, fato que despertou interesse para a investigação de uma possível atividade antitumoral de Xylopia frutescens. Adicionalmente, óleos essenciais isolados de diferentes espécies, são conhecidos por apresentarem diferentes atividades biológicas, dentre elas atividade antitumoral. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral e toxicidade do óleo essencial das folhas de X. frutescens (O.E.X.), por meio de ensaios in vitro e in vivo. Inicialmente foi avaliada a bioatividade do óleo frente ao microcrustáceo Artemia salina. O valor de CL50 obtido foi de 180,7 μg/mL, demonstrando ser este óleo bioativo. Foi realizada avaliação da atividade antitumoral in vitro frente células da linhagem sarcoma 180, cujo valor de CI50 obtido por meio do ensaio de redução do MTT foi de 216,6 μg/mL. O valor de CH50 obtido no experimento de citotoxicidade frente eritrócitos de camundongos foi 63,87 μg/mL, demonstrando a toxicidade do produto frente eritrócitos. Durante o ensaio de toxicidade aguda não houve registro de alterações comportamentais e morte dos animais tratados com a dose de 250 mg/kg, entretanto, com as doses de 375 e 500 mg/kg tais efeitos foram observados. Com base nesses resultados, NOAEL (nível de efeito adverso não observado) do O.E.X. foi de 250 mg/kg e LOAEL (nível de menor efeito adverso observado) foi de 375 mg/kg. Na avaliação da atividade antitumoral in vivo as taxas de inibição do crescimento tumoral (Sarcoma 180) foram de 45,1 % e 65,9 % para a dose de 100 e 150 mg/kg do O.E.X, respectivamente. As análises toxicológicas demonstraram toxicidade hematológica, gastrintestinal (evidenciada pelo efeito anoréxico) e bioquímica, esta última, demonstrada por alteração significativa na função hepática (aumento de AST), e corroborada com a análise histopatológica, para ambos os grupos tratados com o O.E.X. No entanto, as alterações são consideradas reversíveis e não substanciais quando comparados àquelas produzidas por diversos antineoplásicos largamente utilizados na clínica médica, dentre eles o 5-FU, usado com droga padrão. O óleo em estudo não apresentou potencial genotóxico. Portanto, é possível inferir que o O.E.X. possui significante atividade antitumoral e toxicidade moderada nos modelos experimentais avaliados, o que não representa um fator limitante para sua possível aplicabilidade terapêutica. Entretanto, são necessários estudos controlados, que possam contribuir para elucidar mais precisamente possíveis riscos do seu uso, pela população, com fins terapêuticos.
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Étude de l'effet des alcaloïdes de deux espèces d'arbres guyanaises (Xylopia) sur la corrosion de l'acier C38 en milieu hydrochlorydrique 1M : études électrochimiques et phytochimiques / Study of the effect of alkaloids of two Guyanese tree species (Xylopia) on corrosion of C38 steel in 1M hydrochloric medium : Electrochemical and phytochemical studies

Chevalier, Maxime 17 December 2015 (has links)
De nos jours, dans le domaine de l’inhibition de la corrosion, la recherche et le développement de molécules plus environnementales est de plus en plus importante. C’est dans cet optique que le laboratoire L3MA poursuit ses travaux sur la recherche de molécules naturelles capable d’agir en tant qu’inhibiteur de corrosion.Ce travail de thèse porte sur l’inhibition de la corrosion de l’acier C38 en milieu acide HCl 1M par les extraits alcaloïdiques de deux plantes : Xylopia frutescens et Xylopia cayennensis. Ces molécules considérées comme respectueuses de l’environnement peuvent être utilisées en tant qu’inhibiteur de corrosion temporaire de l’acier C38 avec des taux d’inhibition supérieurs à 90%. Pour chaque plante, les travaux sont consacrés premièrement à l’étude de son extrait alcaloïdique total en tant qu’inhibiteur de corrosion à l’aide de techniques telles que les courbes de polarisation et la spectroscopie d’impédance. Dans un second temps, le fractionnement de cet extrait alcaloïdique total et l’isolement de certains composés actifs permettront de déterminer les structures de certains alcaloïdes actifs en tant qu’inhibiteur de corrosion, et d’en comprendre le mode d’action et les types d’adsorptions. / Today, the research and development of ecofriendly biosourced inhibitor have gained a great interest. The laboratory L3MA is involved in the research and characterization of alkaloids isolated from plants growing wild in Guyana as corrosion inhibitor.The present work continues to focus on the broadening application of plant extracts for metallic corrosion control and reports on the inhibiting effect of alkaloidic extract from two plants: Xylopia frutescens and Xylopia cayennensis. The molecules used are considered like ecofriendly and can be used as corrosion inhibitor of C38 steel. More than 90% of efficiency was obtained. The same workflow was used for each plant: firstly the study of the total alkaloidic extract with polarization curves and electrochemical impedance spectroscopy. In second time, the alkaloidic extract is chromatographied and the main composants are isolated and identified. These main components are tested as corrosion inhibitor, to determine the mode of action and the adsorptions’ forms. XPS and SEM studies confirmed that the plants alkaloidics extracts and the main composants are strongly adsorbed onto the steel surface.
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A ação espasmolítica do óleo essencial de Xylopia frutescens Aubl. envolve a redução dos níveis citosólicos de cálcio em íleo de cobaia / Spasmolytic action of Xylopia frutescens Aubl. essential oil involves the reduction of cytosolic calcium levels on guinea pig ileum

Souza, Iara Leão Luna de 06 March 2014 (has links)
Submitted by Clebson Anjos (clebson.leandro54@gmail.com) on 2016-03-29T19:52:46Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2685795 bytes, checksum: 4ec45796766163ba90a711b655c68fbf (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T19:52:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2685795 bytes, checksum: 4ec45796766163ba90a711b655c68fbf (MD5) Previous issue date: 2014-03-06 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Xylopia frutescens Aubl. species, popularly known as “embira”, “semente-de-embira” and “embira-vermelha”, is used in folk medicine as antidiarrhoeal. From leaves of these species was extract the essential oil (XF-OE), that in previous studies, showed spasmolytic activity on phasic contractions induced by CCh or histamine on guinea pig ileum. Considering this premise, the aim of this study was to characterize the mechanism of spasmoliytic action of XF-OE on intestinal smooth muscle. For this, were used functional and cellular methodologies. XF-OE inhibited cumulative concentration-response curves to histamine, and these were shifted to the right, in a non-parallel manner, with Emax reduction, discarding thus a competitive type antagonism and relaxed the guinea pig ileum contracted by KCl (40 mM) or histamine (10-6 M). How the relaxant potency of the essential oil was smaller in organ pre-contracted by KCl, it was hypothesized that XF-OE would be acting as a K+ channels positive modulator. In presence of CsCl (5 mM), a non-selective blocker of these channels, the relaxant potency of XF-OE was not altered, showed a non-participation of K+ channels on the essential oil spasmolytic effect. Thus, we decided to check whether the essential oil would prevent calcium influx through CaV, for this were obtained cumulative concentration-response curves to CaCl2 in depolarizing medium (70 mM KCl) nominally without Ca2+ in absence (control) and presence of different concentrations of XF-OE. The essential oil shifted to the right CaCl2 control curves, with reduction of its Emax, in addition to relaxed the ileum pre-contracted by S-(-)-Bay K8644 (3 x 10-7 M), a CaV1 selective agonist, demonstrating that the essential oil inhibited Ca2+ influx through CaV1. As the Ca2+ mobilization mechanisms into circular and longitudinal muscle layers are differentiated, it was hypothesized that XF-OE would preventing Ca2+ mobilization from intracellular stores in order to promote its spasmolytic effect. To test this hypothesis, in experiments with ileum circular layer, the essential oil antagonized phasic contractions induced by histamine (10-5 M), negatively modulates the Ca2+ release to exert their spasmolytic effect. In cellular experiments, the viability of longitudinal layer myocytes from guinea pig ileum was not altered in XF-OE (81 μg/mL) presence and the fluorescence intensity in these intestinal myocytes stimulated by histamine was reduced by the essential oil, indicating a [Ca2+]c reduction. Thus, the XF-OE spasmolytic action mechanism on guinea pig ileum involves blocking the Ca2+ influx, by CaV1, in addition to negative modulation of Ca2+ release mechanisms from intracellular stores, that lead to reduction of this ion cytosolic levels and consequently muscle relaxation. / A espécie Xylopia frutescens Aubl., conhecida popularmente como “embira”, “semente-de-embira” e “embira-vermelha”, é utilizada na medicina popular como antidiarreica. Das folhas dessa espécie foi extraído o óleo essencial (XF-OE), que, em estudos anteriores, apresentou atividade espasmolítica frente às contrações fásicas induzidas por CCh ou por histamina em íleo de cobaia. Diante dessa premissa, o objetivo desse trabalho foi caracterizar o mecanismo de ação espasmolítica do XF-OE em musculatura lisa intestinal. Para isso, foram utilizadas metodologias funcionais e celulares. O XF-OE inibiu as curvas concentrações-resposta cumulativas à histamina, desviando-as para a direita, de maneira não paralela e com redução do seu Emax, descartando um antagonismo do tipo competitivo, além de relaxar o íleo pré-contraído com KCl (40 mM) ou com histamina (10-6 M). Como a potência relaxante do óleo essencial foi menor quando as contrações foram induzidas por KCl, hipotetizou-se que o XF-OE estaria atuando como um modulador positivo de canais de K+. Na presença do CsCl (5 mM), bloqueador não seletivo desses canais, a potência relaxante do XF-OE não foi alterada, sendo descartada a participação dos canais de K+ no efeito espasmolítico do óleo essencial. Diante disso, decidiu-se verificar se o óleo essencial estaria inibindo o influxo de cálcio através dos CaV, para isso foram obtidas curvas concentrações-resposta cumulativas ao CaCl2 em meio despolarizante (KCl 70 mM) nominalmente sem Ca2+ na ausência (controle) e na presença de diferentes concentrações do XF-OE. O óleo essencial deslocou para a direita as curvas controle de CaCl2 com redução do seu Emax, além de relaxar o íleo pré-contraído com o S-(-)-Bay K8644 (3 x 10-7 M), um agonista dos CaV1, demonstrando que o óleo essencial inibe o influxo de Ca2+ através dos CaV1. Sendo os mecanismos de mobilização de Ca2+ em células musculares das camadas circular e longitudinal diferenciados, hipotetizou-se que o XF-OE estaria impedindo a mobilização de Ca2+ dos estoques intracelulares para promover seu efeito espasmolítico. Para testar essa hipótese, em experimentos utilizando a camada circular do íleo, o óleo essencial antagonizou as contrações fásicas induzidas por histamina (10-5 M), modulando negativamente a liberação de Ca2+ para exercer seu efeito espasmolítico. Nos experimentos celulares, a viabilidade dos miócitos da camada longitudinal do íleo de cobaia não foi alterada na presença do XF-OE (81 μg/mL) e a intensidade de fluorescência nos miócitos intestinais estimulados por histamina foi reduzida pelo óleo essencial, indicando a redução na [Ca2+]c. Assim, o mecanismo de ação espasmolítica do XF-OE em íleo de cobaia envolve bloqueio do influxo de Ca2+, via CaV1, além da modulação negativa dos mecanismos de liberação de Ca2+ dos estoques intracelulares, levando à redução dos níveis citosólicos desse íon e, consequente, relaxamento muscular.

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