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Estudo do Movimento Ciliar de Macrostomum Tuba Utilizando Métodos de Microscopia Eletrônica\". / Study of ciliary movement of Tuba macrostomum using electron microscopy methods

Pedro Henrique Arruda Aragão 12 September 1996 (has links)
Nossa proposta de trabalho visava estudar as propriedades do movimento ciliar, aplicando técnicas de microscopia eletrônica de varredura.. Escolheu-se como material de estudo a espécie Macrostomum tuba (turbelário), bastante comum em ambientes naturais de água doce, e em aquários. Sua superfície é inteiramente revestida por cilios, que o animal usa como meio locomoção suave e rápida. Cílios são estruturas em forma de projeções delgadas de células, com uma notável organização interna, constante em todas as espécies animais, e são dotados de movimento oscilatório rítmico e autônomo. O batimento ciliar coordenado origina ondas na superfície das células, e por conseguinte, na superfície do organismo, conhecidas como ondas metacrônicas. No caso em estudo, estas ondas são sufícientes para promover o deslocamento do organismo no meIO. Estudou-se a estrutura [ma destes cílios por microscopia eletrônica de transmissão, e a sua forma durante o batimento, por microscopia eletrônica de varredura. A frequência do batimento ciliar foi determinada por microscopia de luz com fonte estroboscópica, e o movimento do organismo em meio de diferentes viscosidades, foi registrado com câmara de vídeo. Os métodos utilizados neste trabalho permitiram obter-se as seguintes informações sobre o movimento ciliar de M. tuba: 1. Os cílios têm cerca de 5f..lm de comprimento, e estruruta interna típica (\"9+2\"). 2. Os cílios em meio aquoso, batem com frequência de 15 Hz, sendo esta reduzida de modo exponencial para os meios de viscosidade maior. 3. Os cilios trabalham de modo coordenado, produzindo ondas \"metacrônicas\" que apresentam um estágio de batimento efetivo e outro de recôbro, bem distintos. O comprimento de onda é da ordem de 4 a 5 f..lm e pode ser medido diretamente nas imagens de varredura. 4. Os cílios se distribuem ao longo da face ventral em campos, onde as ondas se orientam de modo conspícuo. 5. A velocidade de propagação da onda é da ordem de 78-80 ,.!In/s. e a velocidade média de deslocamento do animal em meio aquoso é cerca de 4 mmls, caindo a menos da metade para meios de viscosidades altas. 6. Os cílios podem ser removidos por diferentes métodos experimentais, tornando acessivel a superfície da célula: isto facilitou a observação de perfis de onda com mutio boa resolução, bem assim, pennitiu contagens de densidade ciliar (cerca de 200/célula ). / The aim of this study was to investigate the properties of ciliary motion in the flatwonn, Macrostomum tuba, using electron microscopy. This is a quite common species inhabiting freshwater ponds and fish aquaria. Its suface is entirely covered with cilia, that povide a smooth and fast gliding motion for the anima!. The fme structure of the cilia has been studied by use of transmission electron microscopy. The profiles assumed by the organelle during its undulatory motion have been described by use of special scanning microscopy techniques. Frequency of the ciliary beating has been detennined with a stroboscope system, and the gliding motion ofthe animal was recorded with a vide o camera. The several approaches used in the present study provide the following conclusions: 1. The cilia are 5 11m long; ultrastructurally they confonn to the \"9+2\" mode!. 2. The beating frequency in water is 15 Hz. This value is exponentially reduced for higher viscosity media. 3. The coordinated beating of a field of cilia gives rise to \"metachronal waves\" of about 4 to 5 11m in wavelength. A distinctive effective and another recovery stroke were characterized in the scanning images. 4. Along the ventral surface of the animal, oriented metachronal waves point to the directions ofwater flow. 5. Calculated metachronal wave velocity is 78-80 l1m/s, and the animal speed in water reaches some 4 mm/s; it slows down rapidly for higher viscosity fluids. 6. Experiments with deciliation have allowed a clear cut view of the wavefronts, as well as, the counting of ciliary density (about 200/cell).
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O tratamento da nefropatia avançada com losartan-hidroclorotiazida no modelo de ablação renal de 5/6 / Treatment of advanced nephropathy with a losartan-hydrochlorothiazide association in the 5/6 renal ablation model

Simone da Costa Alarcon Arias 20 August 2012 (has links)
A doença renal crônica (DRC) é hoje um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Apesar de um número crescente de publicações abordando os mecanismos que levam à DRC e à sua progressão, são raros os estudos experimentais cujos resultados podem ser transpostos para a prática clínica. Um dos motivos para essa desproporção é o fato de que, em geral, o tratamento é iniciado em concomitância com a instalação da doença, o que aumenta artificialmente a eficácia da terapêutica, uma vez que os fatores patogênicos envolvidos podem ser mais facilmente neutralizados. Resultados bem menos animadores são obtidos se o tratamento é iniciado em fases mais tardias, quando a interação entre esses fatores, muito mais complexa, exige terapêutica mais vigorosa e a associação de dois ou mais fármacos. No presente estudo, examinamos a evolução das lesões renais em um modelo estabelecido de DRC a nefrectomia de 5/6 (Nx) - e o efeito de uma associação entre um bloqueador do receptor AT-1, o losartan (L), e a hidroclorotiazida (H) até agora, a mais eficaz manobra terapêutica para o modelo em questão. Cento e noventa e seis ratos Munich-Wistar machos e adultos foram submetidos a Nx e divididos em quatro grupos: Nx, sem tratamento; L, recebendo monoterapia com L; LH, recebendo a associação L + H; e AHHz, tratados com uma associação entre um bloqueador de canais de cálcio, a anlodipina, um relaxante da musculatura lisa, a hidralazina, e H. Este último grupo serviu para baixar a pressão arterial (PA) independentemente do sistema renina-angiotensina e assim funcionar como controle para esse parâmetro. Um grupo de ratos submetidos a nefrectomia simulada (Sham) foi também estudado. Dois protocolos de estudo foram seguidos. No primeiro (Protocolo 1), os tratamentos foram iniciados 60 dias após Nx, visando simular uma fase relativamente precoce da DRC, com comprometimento funcional e dano estrutural ainda limitado. No segundo (Protocolo 2), os mesmos tratamentos foram iniciados 120 dias após Nx, procurando mimetizar uma DRC humana em estágio mais avançado. Conforme esperado, a DRC progrediu para estágios mais avançados em ambos os protocolos. No entanto, a gravidade da DRC e a mortalidade no Protocolo 2 foram muito maiores do que no Protocolo 1. Apesar dessas diferenças, a eficácia dos tratamentos foi comparável nos dois protocolos. O tratamento com L promoveu proteção apenas parcial contra os danos observados no Grupo Nx. A associação com H propiciou proteção muito mais eficiente, logrando, em ambos os protocolos, trazer a PA, a albuminúria, a taxa de proliferação celular tubular/intersticial e os níveis plasmáticos de aldosterona a níveis inferiores aos observados antes dos tratamentos. Apesar de não reverter a progressão da glomeruloesclerose e da expansão/inflamação intersticial, a associação LH deteve completamente, em ambos os protocolos, a progressão dessas lesões. Por outro lado, a associação AHHz, embora também tenha normalizado a PA, não impediu a progressão da nefropatia nem a da albuminúria, indicando que o efeito protetor da associação LH não se deveu a uma ação hemodinâmica sistêmica. Conclusões: 1) os presentes resultados não apoiam o conceito segundo o qual os tiazídicos deixam de funcionar em fases muito avançadas da DRC, em que a maior parte da função renal já foi perdida; 2) a associação LH é eficiente mesmo em fases avançadas da nefropatia no modelo Nx, detendo sua progressão e mantendo as lesões no nível pré-tratamento, sem, no entanto, fazê-las regredir; 3) essa renoproteção não pode ser explicada somente pelo efeito anti-hipertensivo observado, embora não se possa descartar uma ação sobre a pressão intraglomerular; 4) os mecanismos do efeito renoprotetor da associação LH ainda não estão claros, embora seja provável que envolvam uma combinação de efeitos hemodinâmicos e antiinflamatórios, além de uma notável redução da produção de aldosterona / Chronic kidney disease (CKD) is a serious public health problem in Brazil and worldwide. Despite a growing number of publications on the mechanisms that lead to CKD and its progression, few experimental studies can be translated into clinical practice. One possible reason for this is that, in general, treatment is initiated in concomitance with the onset of the disease, artificially increasing the effectiveness of therapy, since the pathogenic factors involved are more easily neutralized. Far less encouraging results are obtained if treatment is initiated at later stages, when the much more complex interaction between these factors would require more vigorous therapy and the association of two or more drugs. In the present study, we examined the evolution of renal injury in an established model of CKD - 5/6 nephrectomy (Nx) - and the effect of an association between a blocker of the AT-1 receptor, losartan (L), and hydrochlorothiazide (H) - so far, the most effective therapeutic regimen for the Nx model. One hundred ninety-six adult male Munich-Wistar rats were subjected to Nx and divided into four groups: Nx, no treatment; L, receiving L monotherapy; LH, receiving the L+H association, and AHHz, treated with a combination of the calcium channel blocker, amlodipine, the smooth muscle relaxant, hydralazine, and H. This latter group was used to lower blood pressure (BP) independently of the renin-angiotensin system, thus functioning as a control for this parameter. A group of rats subjected to sham nephrectomy (Sham) was also studied. Two study protocols were followed. In the first (Protocol 1), the treatments were initiated 60 days after Nx, aiming to simulate a relatively early stage of CKD, when functional and structural damage is still limited. In the second protocol (Protocol 2), the same treatments were started 120 days after Nx, to mimic advanced human CKD. As expected, CKD progressed to more advanced stages in both protocols. However, mortality and the severity of CKD were much higher in Protocol 2 than in Protocol 1. Despite these differences, the effectiveness of treatments in the two protocols was comparable. L treatment promoted only partial protection against the renal damage observed in Group Nx. The association with H provided much more efficient protection: in both protocols, BP, albuminuria, the rate of tubular/interstitial cell proliferation and plasma aldosterone regressed to lower levels than those observed before treatment. Although glomerulosclerosis and interstitial expansion/inflammation were not reversed, LH treatment completely detained the progression of renal injury in both protocols. On the other hand, the AHHz association, despite normalizing BP, failed to prevent the progression of albuminuria and renal injury, indicating that the protective effect of the LH association was not due to a systemic hemodynamic action. Conclusions: 1) the present results do not support the contention that thiazides have no effect in very advanced stages of CKD, in which most of the kidney function has been lost, 2) the LH association is effective even in advanced stages of nephropathy in the Nx model, arresting progression and keeping injury at pretreatment levels, although it promotes no regression of the renal lesions; 3) LH-induced renoprotection cannot be explained simply by its antihypertensive action, although an effect on intraglomerular pressure cannot be excluded, 4) the mechanisms of LH renoprotection remain unclear, although they are likely to involve a combination of anti-inflammatory and hemodynamic effects, besides a remarkable reduction in the production of aldosterone
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Estudo randomizado duplo-cego comparativo entre eletrocoagulação e radiofrequência no tratamento de pacientes portadores de insuficiência de veia safena magna e varizes dos membros inferiores / Prospective, double-blind, randomized controlled trial comparing electrocoagulation and radiofrequency in the treatment of patients with great saphenous vein insufficiency and lower limb varicose veins

Beteli, Camila Baumann 22 November 2017 (has links)
Introdução: A termoablação vem substituindo a cirurgia convencional no tratamento cirúrgico do refluxo da veia safena magna em pacientes portadores de varizes dos membros inferiores. Contudo, a termoablação apresenta elevados custos. A Eletrocoagulação endovenosa pode, seletivamente e de forma segura, causar necrose da parede da veia safena magna, mas seus resultados clínicos nunca foram estudados previamente. O objetivo deste estudo é comparar a Eletrocoagulação e a Radiofrequência no tratamento da insuficiência da veia safena magna, considerando eficácia, complicações e impacto na qualidade de vida. Métodos: Trata-se de um ensaio clinico prospectivo, randomizado e duplo-cego. Os pacientes portadores de varizes de membros inferiores e refluxo de veia safena magna ao Eco Doppler colorido foram randomizados em dois grupos de tratamento: Eletrocoagulação ou Radiofrequência. O seguimento dos pacientes ocorreu após uma semana, três meses e seis meses do procedimento. O desfecho primário foi considerado como oclusão da veia safena magna ao Eco Doppler colorido e o desfecho secundário, como a taxa de complicações e a melhora na qualidade de vida, mediante pontuação do Escore de Gravidade Clínica Venosa e Questionário Aberdeen para Veias Varicosas. Resultados: Foram incluídos no estudo 57 pacientes, totalizando 85 veias safenas magnas tratadas, sendo que 43 foram submetidas à Radiofrequência e 42, à Eletrocoagulação. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, no pré-operatório, em relação à idade (P = 0,264), gênero (P = 0,612), Escore de Gravidade Clínica Venosa (P = 0,125), Questionário Aberdeen para Veias Varicosas (P = 0,054), diâmetro (P = 0,880) e profundidade (P = 0,763) da veia safena magna tratada. No intraoperatório, imediatamente após a realização da termoablação, todas as veias safenas magnas submetidas à eletrocoagulação apresentaram ausência de fluxo no segmento tratado e incompressibilidade, enquanto 12 membros ainda exibiam fluxo em sua veia safena magna tratada (P < 0,001) e 9 veias apresentavam-se compressíveis (P < 0,001), quando submetidas à Radiofrequência. A principal complicação pós-operatória encontrada foi a parestesia, não havendo significância estatística quanto à sua presença entre os grupos (P = 0,320). O tempo de retorno às atividades rotineiras foi menor no grupo da Eletrocoagulação em relação ao grupo da Radiofrequência (P = 0,026). Não houve diferença entre os grupos em relação à taxa de oclusão da veia safena magna no seguimento de 3 meses (P = 0,157) e 6 meses (P = 0,157), bem como na melhora da pontuação do Questionário Aberdeen para veias varicosas após 3 meses (P = 0,786) e 6 meses (P = 0,401) e na melhora da pontuação do Escore de Gravidade Clínica Venosa após 3 meses (P = 0,324) e 6 meses (P = 0,367). Conclusões: A Eletrocoagulação revelou-se um método eficaz para ablação da veia safena magna, com taxa de oclusão venosa, ocorrência de complicações e impacto na qualidade de vida semelhantes àqueles encontrados na Radiofrequência. / Background: Thermoablation has been replacing conventional surgery in the surgical treatment of great saphenous vein reflux in patients with lower limb varicose veins; however, thermoablation is expensive. Intravenous Electrocoagulation may, selectively and safely, cause necrosis of the great saphenous vein wall, but the clinical results have never been studied. The objective of this study was to compare Electrocoagulation and Radiofrequency in the treatment of great saphenous vein insufficiency, considering efficacy, complications and effect on quality of life. Methods: This is a prospective, double-blind, randomized clinical trial. Patients with lower limb varicose veins and great saphenous vein reflux confirmed by duplex ultrasonography were randomized into two treatment groups: Electrocoagulation or Radiofrequency. Patients were followed-up 1 week, 3 months and 6 months after the procedure. Occlusion of the great saphenous vein confirmed by duplex ultrasonography was considered the primary outcome and the rate of complications and improvement in quality of life, using the Aberdeen Varicose Veins Questionnaire and Venous Clinical Severity Score, were the secondary outcome. Results: Fifty-seven patients were included, with a total of 85 treated great saphenous veins; 43 were treated with Radiofrequency and 42 with Electrocoagulation. There was no statistically significant difference between the groups regarding age (P = 0,264), sex (P = 0,612), Venous Clinical Severity Score (P = 0,125), Aberdeen Varicose Veins Questionnaire score (P = 0,054), diameter (P = 0,880) and depth (P = 0,763) of the treated great saphenous vein. In the intraoperative period, immediately after thermoablation, all great saphenous veins treated with Electrocoagulation presented no flow in the treated segment and incompressibility, while 12 limbs still had flow in treated great saphenous vein (P < 0,001), and 9 veins showed compressibility (P < 0,001) when treated with Radiofrequency. The main postoperative complication was paresthesia; however there was no statistical significance between the groups (P = 0,320) regarding its presence. Time to return to routine activities was lower in the Electrocoagulation group than in the Radiofrequency group (P = 0,026). There was no difference between the groups at the 3-month (P = 0,157) and 6-month (P = 0,157) follow-ups regarding occlusion of the great saphenous vein and in improvement of Aberdeen Varicose Veins Questionnaire score after 3 months (P = 0,786) and 6 months (P = 0,401) and Venous Clinical Severity Score after 3 months (P = 0,324) and 6 months (P = 0,367). Conclusions: Electrocoagulation has been shown to be an effective method for ablation of the great saphenous vein, with venous occlusion rate, occurrence of complications, and effect on the quality of life similar to that with Radiofrequency.
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O tratamento da nefropatia avançada com losartan-hidroclorotiazida no modelo de ablação renal de 5/6 / Treatment of advanced nephropathy with a losartan-hydrochlorothiazide association in the 5/6 renal ablation model

Arias, Simone da Costa Alarcon 20 August 2012 (has links)
A doença renal crônica (DRC) é hoje um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Apesar de um número crescente de publicações abordando os mecanismos que levam à DRC e à sua progressão, são raros os estudos experimentais cujos resultados podem ser transpostos para a prática clínica. Um dos motivos para essa desproporção é o fato de que, em geral, o tratamento é iniciado em concomitância com a instalação da doença, o que aumenta artificialmente a eficácia da terapêutica, uma vez que os fatores patogênicos envolvidos podem ser mais facilmente neutralizados. Resultados bem menos animadores são obtidos se o tratamento é iniciado em fases mais tardias, quando a interação entre esses fatores, muito mais complexa, exige terapêutica mais vigorosa e a associação de dois ou mais fármacos. No presente estudo, examinamos a evolução das lesões renais em um modelo estabelecido de DRC a nefrectomia de 5/6 (Nx) - e o efeito de uma associação entre um bloqueador do receptor AT-1, o losartan (L), e a hidroclorotiazida (H) até agora, a mais eficaz manobra terapêutica para o modelo em questão. Cento e noventa e seis ratos Munich-Wistar machos e adultos foram submetidos a Nx e divididos em quatro grupos: Nx, sem tratamento; L, recebendo monoterapia com L; LH, recebendo a associação L + H; e AHHz, tratados com uma associação entre um bloqueador de canais de cálcio, a anlodipina, um relaxante da musculatura lisa, a hidralazina, e H. Este último grupo serviu para baixar a pressão arterial (PA) independentemente do sistema renina-angiotensina e assim funcionar como controle para esse parâmetro. Um grupo de ratos submetidos a nefrectomia simulada (Sham) foi também estudado. Dois protocolos de estudo foram seguidos. No primeiro (Protocolo 1), os tratamentos foram iniciados 60 dias após Nx, visando simular uma fase relativamente precoce da DRC, com comprometimento funcional e dano estrutural ainda limitado. No segundo (Protocolo 2), os mesmos tratamentos foram iniciados 120 dias após Nx, procurando mimetizar uma DRC humana em estágio mais avançado. Conforme esperado, a DRC progrediu para estágios mais avançados em ambos os protocolos. No entanto, a gravidade da DRC e a mortalidade no Protocolo 2 foram muito maiores do que no Protocolo 1. Apesar dessas diferenças, a eficácia dos tratamentos foi comparável nos dois protocolos. O tratamento com L promoveu proteção apenas parcial contra os danos observados no Grupo Nx. A associação com H propiciou proteção muito mais eficiente, logrando, em ambos os protocolos, trazer a PA, a albuminúria, a taxa de proliferação celular tubular/intersticial e os níveis plasmáticos de aldosterona a níveis inferiores aos observados antes dos tratamentos. Apesar de não reverter a progressão da glomeruloesclerose e da expansão/inflamação intersticial, a associação LH deteve completamente, em ambos os protocolos, a progressão dessas lesões. Por outro lado, a associação AHHz, embora também tenha normalizado a PA, não impediu a progressão da nefropatia nem a da albuminúria, indicando que o efeito protetor da associação LH não se deveu a uma ação hemodinâmica sistêmica. Conclusões: 1) os presentes resultados não apoiam o conceito segundo o qual os tiazídicos deixam de funcionar em fases muito avançadas da DRC, em que a maior parte da função renal já foi perdida; 2) a associação LH é eficiente mesmo em fases avançadas da nefropatia no modelo Nx, detendo sua progressão e mantendo as lesões no nível pré-tratamento, sem, no entanto, fazê-las regredir; 3) essa renoproteção não pode ser explicada somente pelo efeito anti-hipertensivo observado, embora não se possa descartar uma ação sobre a pressão intraglomerular; 4) os mecanismos do efeito renoprotetor da associação LH ainda não estão claros, embora seja provável que envolvam uma combinação de efeitos hemodinâmicos e antiinflamatórios, além de uma notável redução da produção de aldosterona / Chronic kidney disease (CKD) is a serious public health problem in Brazil and worldwide. Despite a growing number of publications on the mechanisms that lead to CKD and its progression, few experimental studies can be translated into clinical practice. One possible reason for this is that, in general, treatment is initiated in concomitance with the onset of the disease, artificially increasing the effectiveness of therapy, since the pathogenic factors involved are more easily neutralized. Far less encouraging results are obtained if treatment is initiated at later stages, when the much more complex interaction between these factors would require more vigorous therapy and the association of two or more drugs. In the present study, we examined the evolution of renal injury in an established model of CKD - 5/6 nephrectomy (Nx) - and the effect of an association between a blocker of the AT-1 receptor, losartan (L), and hydrochlorothiazide (H) - so far, the most effective therapeutic regimen for the Nx model. One hundred ninety-six adult male Munich-Wistar rats were subjected to Nx and divided into four groups: Nx, no treatment; L, receiving L monotherapy; LH, receiving the L+H association, and AHHz, treated with a combination of the calcium channel blocker, amlodipine, the smooth muscle relaxant, hydralazine, and H. This latter group was used to lower blood pressure (BP) independently of the renin-angiotensin system, thus functioning as a control for this parameter. A group of rats subjected to sham nephrectomy (Sham) was also studied. Two study protocols were followed. In the first (Protocol 1), the treatments were initiated 60 days after Nx, aiming to simulate a relatively early stage of CKD, when functional and structural damage is still limited. In the second protocol (Protocol 2), the same treatments were started 120 days after Nx, to mimic advanced human CKD. As expected, CKD progressed to more advanced stages in both protocols. However, mortality and the severity of CKD were much higher in Protocol 2 than in Protocol 1. Despite these differences, the effectiveness of treatments in the two protocols was comparable. L treatment promoted only partial protection against the renal damage observed in Group Nx. The association with H provided much more efficient protection: in both protocols, BP, albuminuria, the rate of tubular/interstitial cell proliferation and plasma aldosterone regressed to lower levels than those observed before treatment. Although glomerulosclerosis and interstitial expansion/inflammation were not reversed, LH treatment completely detained the progression of renal injury in both protocols. On the other hand, the AHHz association, despite normalizing BP, failed to prevent the progression of albuminuria and renal injury, indicating that the protective effect of the LH association was not due to a systemic hemodynamic action. Conclusions: 1) the present results do not support the contention that thiazides have no effect in very advanced stages of CKD, in which most of the kidney function has been lost, 2) the LH association is effective even in advanced stages of nephropathy in the Nx model, arresting progression and keeping injury at pretreatment levels, although it promotes no regression of the renal lesions; 3) LH-induced renoprotection cannot be explained simply by its antihypertensive action, although an effect on intraglomerular pressure cannot be excluded, 4) the mechanisms of LH renoprotection remain unclear, although they are likely to involve a combination of anti-inflammatory and hemodynamic effects, besides a remarkable reduction in the production of aldosterone
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Comparação de eficácia e segurança no tratamento da insuficiência venosa crônica grave (CEAP 6) ablação endovenosa por radiofrequência versus ablação endovenosa por laser versus escleroterapia por espuma versus elastocompressão. /

Pimenta, Rafael Elias Farres January 2018 (has links)
Orientador: Marcone Lima Sobreira / Resumo: Introdução: A doença venosa em sua apresentação mais grave, úlcera venosa em atividade ou cicatrizada, afeta de 2 – 6 milhões de pessoas, se considerarmos a população acima de 70 anos. A terapia de compressão (EC) é considerada o tratamento clínico mais eficaz para úlcera venosa(UV), mas a recorrência deve ser prevenida com o tratamento da hipertensão venosa. Evidências sugerem que a recorrência da úlcera é diminuída com a cirurgia venosa superficial, com superioridade de intervenções endovenosas minimamente invasivas, como laser (EVLA) ou ablação por radiofrequência (RF), sobre o tratamento cirúrgico clássico. A escleroterapia com espuma (EE) tem demonstrado também eficácia na correção da hipertensão venosa, sendo seu uso cada vez mais difundido. Entretanto, ainda faltam evidências comparando as técnicas entre si com a terapia compressiva clássica. Objetivo: Comparar as técnicas endovenosas, como radiofrequência (RF) e endolaser (ELVA), com escleroterapia por espuma (EE) e o tratamento clínico por meio de elastocompressão em pacientes com insuficiência venosa crônica (IVC) avançada (CEAP 6). Casuística e Métodos: Estudo prospectivo, controlado e randomizado. Foram incluídos 126 (cento e vinte e seis) pacientes, num total de 139 (cento e trinta e nove) pernas com úlceras venosas ativas, randomizados de maneira independente em 4 grupos: Radiofrequência ou Laser ou Espuma ou Elastocompressão. A área da ferida foi determinada em cm2, com controle fotográfico das úlceras venosas ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: ABSTRACT: Introduction: Venous disease in its more serious presentation, healed or open venous ulcers, affects 2 – 6 million people worldwide. Compression therapy (EC) is considered the most effective clinical treatment for venous ulcers (VU) ; however, recurrence is prevented by treating underlying venous hypertension. Current evidence suggests that ulcer recurrence is reduced by superficial venous surgery. Minimally invasive endovenous treatment modalities, such as laser (EVLA) or radiofrequency ablation (RF) have shown superiority over the classic open surgical treatment. Foam sclerotherapy (EE) has also been shown to be effective in treating venous hypertension, Nonetheless, there isn’t enough evidence comparing all these techniques against classic compression therapy. Objective: To compare catheter-based endovenous techniques, such as radiofrequency (RF) and endolaser (ELVA) with foam sclerotherapy (EE) and clinical treatment using elastic compression in patients with advanced chronic venous disease (IVC) (CEAP 6). Methods: Randomized, open label, controlled trialy. One hundred twenty-six (N=126) patients in a total of 139 (one hundred thirty-nine) legs with active venous ulcers, were randomized and enrolled in an independent manner into 4 groups: RF, EVLA, EE or EC.. The wound area was measured in cm2. Photographic assessment of venous ulcer healing along with ultrasonography control. Major adverse events, such as deep vein thrombosis, pulmonary embolism, and death were... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Miringotomia pelo método de microeletrocautério por radiofreqüência associado à mitomicina C em modelo animal

Faccini, Vanessa Chisté Guimarães January 2007 (has links)
Introdução: Este presente estudo tem como objetivo descrever uma técnica cirúrgica alternativa à inserção do tubo de ventilação na membrana timpânica: a miringotomia por radiofreqüência isolada e associada à mitomicina C. Ressaltando-se, então, a importância de um método cirúrgico que proporcione uma execução mais simples, sem necessidade de anestesia geral, e não sujeito às complicações vinculadas ao tubo de ventilação. Método: Estudo experimental randomizado e comparado, em ratos da linhagem Wistar. Foram comparadas as técnicas de miringotomia por microlanceta e por microeletrocautério por radiofreqüência (ponteira 0,3 mm e 0,7 mm) isolada e associada à mitomicina C, considerando o tempo de fechamento timpânico. Resultados: Houve uma diferença estatisticamente significante entre a miringotomia por radiofreqüência e por microlanceta. Ao analisar a técnica por radiofreqüência com ponteira 0,7 mm associada à mitomicina C (teste de Wilcoxon), o P encontrado foi menor que 0,001, demonstrando uma significância estatística. O tempo máximo de fechamento foi de 44 dias e a mediana encontrada foi de 14 dias. Conclusão: A miringotomia por radiofreqüência apresenta uma patência mais prologada que a microlanceta. Ao associar a técnica de radiofreqüência com ponteira de maior diâmetro (0,7 mm) à mitomicina C há uma otimização no tempo de cicatrização da miringotomia. / Introduction. The present study describes the myringotomy by radiofrequency, isolated or associated to mitomycin C, an alternative surgical technique to the insertion of a ventilation tube through the tympanic membrane, and emphasizes the value of this easier surgical procedure requiring no general anesthesia and avoiding the complications that can occur with the ventilation tube. Method. Randomized and compared study in Wistar rats. The time elapsed for tympanic membrane recovery was compared between the myringotomy with microlancet and the myringotomy by radiofrequency (0.3mm and 0.7mm tip) isolated or associated to mitomycin C. Results. There was a statistically significant difference between the procedures. Analysis (Wilcoxon Test) of the myringotomy with 0.7mm tip radiofrequency associated to mitomycin C revealed P <0,001. The longest time for membrane recovery was 44 days with a mean of 14 days. Conclusion. Myringotomy by radiofrequency lasts longer than myringotomy with microlancet. The association of the radiofrequency with 0.7mm tip to mitomycin C enhances the patency of the myringotomy.
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Ablação por radiofreqüência do ventrículo esquerdo no rato: um novo modelo de insuficiência cardíaca com tamanhos de infarto do miocárdio semelhantes e baixa mortalidade / Left ventricle radio-frequency ablation in the rat: a new model of heart failure due to myocardial infarction homogeneous in size and low in mortality

Antonio, Ednei Luiz [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:11Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12813.pdf: 1387975 bytes, checksum: 1d75cdf7d28bb4222766829baf96a412 (MD5) / O Infarto do Miocárdio (IM) em roedores é o modelo animal mais freqüentemente utilizado para reproduzir experimentalmente a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) de humanos. A oclusão cirúrgica da artéria coronária descendente anterior (ACDA) é o método mais tradicionalmente usado para obter o IM experimental há décadas. Este modelo é bem validado para simular ICC, como é evidenciado pelo grande número de publicações que disponibilizam informações significativamente relevantes. A ligadura da coronária em ratos é inerentemente associada a infartos de tamanho variável, e em alguns casos, ausência de necrose miocárdica. Outro fator desfavorável é a alta taxa de mortalidade pós-oclusão coronária (OC). A proposta deste trabalho foi de padronizar um novo modelo de ICC secundário ao IM por aplicação de corrente elétrica de radiofreqüência no ventrículo esquerdo (VE), e analisar as características do modelo. Para tanto, foram utilizados 210 ratos Wistar-EPM, machos e fêmeas, distribuídos em grupos, operados pelo método tradicional de oclusão coronária, ablação por radiofreqüência e sem intervenção cirúrgica, como grupo controle. Após a promoção do IM, os animais foram separados em grupos de uma e quatro semanas para avaliação, do qual eram anestesiados e seqüencialmente avaliados por ecocardiograma (ECO), estudo hemodinâmico, mecânica miocárdica e anátomo-patológico. Os infartos transmurais ocorreram em todos os casos operados por ablação com mortalidade imediata de 7,5%. Animais de OC foram incluídos somente os IM > 40% do VE. A variabilidade no tamanho dos IMs foi menor nos ratos de Ab (x ± DP: 45 ± 8%:) quando comparado com OC (40 ± 19%). O ECO e estudo hemodinâmico mostraram aumentos comparáveis quanto à dimensão do VE, pressão diastólica final e teor de água pulmonar uma e quatro semanas pós-IM. Mecânica miocárdica seis semanas pós-IM foram compatíveis na disfunção inotrópica e lusitrópica. Avaliações histopatológicas foram identificadas lesões semelhantes às que ocorreram após OC, com fase de cicatrização completa em quatro semanas. Ab VE originou IM com tamanhos semelhantes e baixa mortalidade imediata. Resultou em evolução histopatológica, dilatação e disfunção ventricular, disfunção na mecânica miocárdica e congestiva. Resultados que reproduziu o IM por OC. Palavras chave: ablação por radiofreqüência, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, ratos. / The Myocardial Infarction (MI) in rodents is the most frequently used animal model to reproduce experimentally the Congestive Heart Failure (CHF) in humans. Surgical closure of the anterior descending coronary artery (ADCA) is the method traditionally used to obtain the experimental MI decades. This model is well validated to simulate CHF, as evidenced by the large number of publications that provide relevant information significantly. The coronary artery ligation in rats is inherently associated with infarcts of variable size, and in some cases, absence of myocardial necrosis. Another unfavorable factor is the high rate of mortality after coronary occlusion (CO). The purpose of this study was to standardize a new model of CHF secondary to MI by applying radio frequency electric current in the left ventricle (LV), and analyze the characteristics of the model. To this end, we used 210 Wistar-EPM, male and female, in groups, operated by the traditional method of coronary occlusion, and radiofrequency ablation without surgical intervention or control group. After the promotion of MI, animals were separated into groups of one and four weeks for evaluation, which were anesthetized and sequentially assessed by echocardiography (ECHO), hemodynamic, myocardial mechanics, and pathological. The transmural infarction occurred in all cases operated ablation with immediate mortality of 7.5%. CO animals were included only MI> 40% LV. The variability in the size of the MI were lower in rats Ab (x ± SD: 45 ± 8%) when compared with coronary occlusion (CO, 40 ± 19% SD). The echocardiography and hemodynamic study showed comparable increases in the sizes of the LV end-diastolic pressure and pulmonary water content in one and four weeks post-MI. Myocardial mechanics six weeks post-MI were compatible in the inotropic and lusitropic dysfunction. Histopathological evaluations were identified lesions similar to those that occurred after CO, with complete healing phase in four weeks. Ab IM VE originated with similar size and low mortality. Resulted in histopathological changes, and ventricular dilation, mechanical dysfunction and myocardial failure. Results reproducing the IM by CO. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo comparativo entre ressecção e eletrocoagulação endometrial em paciebtes com sangramento uterino anormal / Comparative study of endometrial resection and eletrocoagulation in patients with abnormal uterine bleeding

Elias, Leonardo Vieira [UNESP] 10 October 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-10-10Bitstream added on 2015-05-14T16:59:16Z : No. of bitstreams: 1 000825160.pdf: 709651 bytes, checksum: 51e908d6fe4712ab7da7bea551017d14 (MD5) / Objetivo do estudo. Comparar os resultados entre duas técnicas de ablação endometrial de primeira geração. Tipo de estudo. Estudo prospectivo, longitudinal e analítico (Canadian Task Force II-2). Local do estudo. Hospital público terciário, centro universitário de ensino. Pacientes e métodos. Durante o período de outubro de 2011 a setembro de 2013, 73 pacientes com história de sangramento uterino anormal (SUA) e resposta insatisfatória ao tratamento clínico por um período mínimo de 12 meses, foram randomizadas e submetidas à ablação endometrial por ressecção com eletrodo monopolar em alça U seguida de eletrocoagulação com rollerball no grupo A (36 pacientes) e eletrocoagulação apenas com rollerball no grupo B (37 pacientes). As mulheres foram acompanhadas por período médio de 359 dias (280;751) e 370 dias (305;766), respectivamente. Intervenções. As pacientes foram submetidas à ablação endometrial conforme a técnica de cada grupo. Avaliações nos tempos 30, 90, 180 e 360 dias foram realizadas através de protocolo de pesquisa, que procurou avaliar o padrão de sangramento, sintomas associados, índice de falha e taxa de satisfação. Resultados. Os grupos foram clínico-epidemiologicamente homogêneos (P ≥ 0,05). O tempo cirúrgico e o volume utilizado do meio distensor foram menores nas pacientes do grupo B [média de 48,5 (±12,0) vs. 31,9 (±5,6) minutos; P < 0,001 e 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0,01]. Observou-se uma considerável melhora no quadro clínico após ablação endometrial, em ambos os grupos, com redução do número de dias de sangramento (P < 0,01), assim como do número de absorventes utilizados no dia de maior fluxo (P < 0,01) e durante todo o período menstrual (P < 0,01). Houve também menor incidência de infecção do sítio cirúrgico no grupo B (30,5% vs. 8,1%; P < 0,05). A taxa de histerectomia observada no estudo foi de 9,6%, decorrente de ... / Purpose of the study. Compare the results of two techniques of endometrial ablation first generation. Type of study. Prospective, longitudinal and analytical study (Canadian Task Force II-2). The study site. Tertiary public hospital, university teaching center. Patients and methods. During the period October 2011 to September 2013, 73 patients with a history of abnormal uterine bleeding (AUB) and poor response to medical treatment for a minimum period of 12 months, were randomized and underwent endometrial ablation with monopolar resection electrode handle U followed by rollerball electrocoagulation with the group a (36 patients) with rollerball electrocoagulation only in group B (37 patients). The women were followed for an average period of 359 days (280;751) and 370 days (305;766), respectively. Interventions. The patients were submitted to endometrial ablation technique according to each group. Ratings at 30, 90, 180 and 360 days were accomplished through research protocol, which sought to assess the pattern of bleeding, associated symptoms, failure rate and satisfaction rate. Results. The groups were homogeneous clinical and epidemiologically (P ≥ 0.05). Surgical time and the volume of distension medium used were lower in group B patients [mean of 48.5 (±12.0) vs. 31.9 (±5.6) minutes; P < 0.001 and 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0.01]. There was a significant improvement in clinical symptoms after endometrial ablation in both groups, reducing the number of bleeding days (P < 0.01), as well as the number of pads used on the day of the flow rate (P < 0.01) and throughout the menstrual cycle (P < 0.01). There was also a lower incidence of surgical site infection in group B (30.5% vs. 8.1%; P < 0.05). The hysterectomy rate observed in the study was 9.6%, due to technical difficulties and intraoperative hemorrhage, persistence of SUA, development of incapacitating dysmenorrhea and / or pelvic pain ...
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Miringotomia pelo método de microeletrocautério por radiofreqüência associado à mitomicina C em modelo animal

Faccini, Vanessa Chisté Guimarães January 2007 (has links)
Introdução: Este presente estudo tem como objetivo descrever uma técnica cirúrgica alternativa à inserção do tubo de ventilação na membrana timpânica: a miringotomia por radiofreqüência isolada e associada à mitomicina C. Ressaltando-se, então, a importância de um método cirúrgico que proporcione uma execução mais simples, sem necessidade de anestesia geral, e não sujeito às complicações vinculadas ao tubo de ventilação. Método: Estudo experimental randomizado e comparado, em ratos da linhagem Wistar. Foram comparadas as técnicas de miringotomia por microlanceta e por microeletrocautério por radiofreqüência (ponteira 0,3 mm e 0,7 mm) isolada e associada à mitomicina C, considerando o tempo de fechamento timpânico. Resultados: Houve uma diferença estatisticamente significante entre a miringotomia por radiofreqüência e por microlanceta. Ao analisar a técnica por radiofreqüência com ponteira 0,7 mm associada à mitomicina C (teste de Wilcoxon), o P encontrado foi menor que 0,001, demonstrando uma significância estatística. O tempo máximo de fechamento foi de 44 dias e a mediana encontrada foi de 14 dias. Conclusão: A miringotomia por radiofreqüência apresenta uma patência mais prologada que a microlanceta. Ao associar a técnica de radiofreqüência com ponteira de maior diâmetro (0,7 mm) à mitomicina C há uma otimização no tempo de cicatrização da miringotomia. / Introduction. The present study describes the myringotomy by radiofrequency, isolated or associated to mitomycin C, an alternative surgical technique to the insertion of a ventilation tube through the tympanic membrane, and emphasizes the value of this easier surgical procedure requiring no general anesthesia and avoiding the complications that can occur with the ventilation tube. Method. Randomized and compared study in Wistar rats. The time elapsed for tympanic membrane recovery was compared between the myringotomy with microlancet and the myringotomy by radiofrequency (0.3mm and 0.7mm tip) isolated or associated to mitomycin C. Results. There was a statistically significant difference between the procedures. Analysis (Wilcoxon Test) of the myringotomy with 0.7mm tip radiofrequency associated to mitomycin C revealed P <0,001. The longest time for membrane recovery was 44 days with a mean of 14 days. Conclusion. Myringotomy by radiofrequency lasts longer than myringotomy with microlancet. The association of the radiofrequency with 0.7mm tip to mitomycin C enhances the patency of the myringotomy.
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Estudo histomorfométrico da necrose em tecido hepático de ratos: terapia fotodinâmica combinada com ablação a laser e terapia fotodinâmica com o fotossensibilizador Luzitin®

Rego, Raquel Ferreira 08 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:02:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5642.pdf: 1776062 bytes, checksum: da09965abd9a6b2902c7875682004bd4 (MD5) Previous issue date: 2012-11-08 / Universidade Federal de Sao Carlos / Photodynamic Therapy (PDT) is known to be limited to applications in large volume tumours due to its limited penetration. Therefore, the PDT with the Luzitin® photossensitizer as well as a combination of PDT and laser surgery may constitute a potential to destroy bulk tumors. Thus, with the aim of proposing a minimally invasive treatment protocol involving the application of PDT for large tumors, the present study analyzed histomorphometrically necrosis resulting from both a combination of a laser ablation with PDT as PDT with the photosensitizer Luzitin® (a bacteriochloryn synthetic with greater potential for penetration into biological tissue) in livers of healthy rats. In the first study, 87 animals were divided into 2 groups: CO2 laser and diode laser. Each of these groups were subdivided into six subgroups: 1) only laser ablation, 2) administered the PS and ablated with laser, 3) only PDT (drug and ligth), 4) drug and light (PDT) followed by laser ablation, 5) ) laser ablation followed by a PDT and 6) drug, followed by laser ablation and ligth. For each subgroup, three types of photosensitization were used: topical 5- aminilevunic acid (ALA), intravenous ALA and intravenous Photogem®. Thirty hours after the different treatments, the animals were sacrificed and the livers removed for the histological and morphometric study of necrosis. The results showed that the effects of treatment were considerably improved when PDT was used in combination with laser ablation. For the group CO2 laser, the average depth of necrosis obtained showed a minimum difference between the studied conditions for the group photosensitized Photogem® and with an increased depth of necrosis after the combined procedures in comparison with the isolated techniques for the subgroups fotossensibilizados with ALA, especially treatment with PDT was performed before ablation by CO2 laser. In the diode laser group, subgroups with better performance were those in which the ablation was performed before PDT using intravenous photosensitizers and ALA topic. From these results, it is suggested that PDT and laser ablation can synergistically in the treatment of large tumors. In the second study, sixteen normal male rats were randomly divided into 4 groups with 4 animals each. Initially, all groups were intravenously photosensitizated with 2 mg/kg or 2.6 mg/kg of the drug and after 12 hours, a 1cm2 of area, in the right abdominal region, corresponding to the liver, was irradiated during 22 minutes and 13 seconds or16 minutes and 40 seconds. Groups are described following: 1) control group: photosensitized with 2mg/kg, but untreated, 2) treated group 1: irradiated with light dose of 100J/cm2 after photosensitization with 2mg/kg of 12hs and 3) treated group 2: irradiated with light dose of 70J/cm2 and photosensitized with 2mg/kg of Luzitin®, 4) treated group 3: photosensitized with 2.6 mg/kg of the drug and irradiated with light dose of 70J/cm2 Animals were sacrificed 30 hours after irradiation, except the control group, which were sacrificed 42hs after drug administration. Livers were removed and prepared for histological analysis. Moreover, macroscopic aspects of liver were observed. Results showed significantly more extensive necrosis and greater severity in treated group 1. Data suggested that, among the conditions studied, light dose suitable for PDT treatment of photosensitized tissue by Luzitin® is 100J/cm2 and that 30% of reduction in this value produces decay in PDT response, even with proportional increase of drug concentration in the organism. / A terapia fotodinâmica (TFD) é uma técnica conhecida por sua limitada aplicação em tumores volumosos, devido a sua restrita penetração. Portanto, a TFD com o fotossensibilizador (FS) Luzitin®, bem como a combinação da TFD com a cirurgia a laser possuem potencial destrutivo para tumores volumosos. Assim, com o intuito de propor um protocolo de tratamento minimamente invasivo envolvendo a TFD para aplicação em tumores volumosos, o presente estudo analisou histomorfometricamente a necrose resultante tanto da combinação de lasers ablativos com a TFD, quanto da TFD com o fotossensibilizador Luzitin® (uma bacterioclorina sintética com maior potencial para penetração nos tecidos biológicos) em fígados de ratos saudáveis. No primeiro estudo, 87 animais foram divididos em 2 grupos: grupo laser de CO2 e grupo laser de Diodo. Cada um desses grupos foram subdivididos em 6 subgrupos: 1) subgrupo ablação a laser, 2) subgrupo fotossensibilização seguida de ablação a laser, 3) subgrupo TFD, 4) subgrupo fotossensibilização e luz seguido pela ablação a laser, 5) subgrupo laser seguido de fotossensibilização e luz, e 6) subgrupo fotossensibilização seguida da ablação a laser e luz. Para cada subgrupo, três condições de fotossensibilização foram utilizadas: ácido 5-aminolevulínico (ALA) tópico, ALA endovenoso e Photogem® endovenoso. Trinta horas após o tratamento, os animais foram eutanasiados e os fígados removidos para estudo histológico e morfométrico da necrose. Os resultados mostram que os efeitos do tratamento com TFD foram consideravelmente melhorados quando combinada com a ablação a laser. Para o grupo laser de CO2, a profundidade de necrose média obtida mostrou uma mínima diferença entre as condições estudadas para o grupo fotossensibilizado com o Photogem® e um aumento da profundidade de necrose após os procedimentos combinados em comparação com as técnicas isoladas para os subgrupos fotossensibilizados com o ALA, especialmente qunado o tratamento com a TFD foi realizado antes da ablação pelo laser de CO2. No grupo laser de Diodo, os subgrupos com melhor desempenho foram aqueles em que a ablação foi realizada antes da TFD para os fotossensibilizadores intravenosos e o subgrupo fotossensibilizado com ALA tópico, ablacionado e iluminado. A partir desses resultados, sugere-se que a TFD e a ablação a laser podem atuar de forma sinérgica no tratamento de tumores volumosos. No segundo estudo, dezesseis ratos machos normais foram randomicamente divididos em 4 grupos, com 4 animais cada. Inicialmente foi realizada a fotossensibilização por meio da administração intravenosa de 2mg/kg ou 2,6mg/kg da droga e após 12 horas, uma área de 1cm2 na região abdominal direita correspondente ao fígado foi irradiada durante 22 minutos e 13 segundo ou 16 minutos e 40 segundos. Os grupos estão descritos a seguir: 1) grupos controle: fotossensibilizado com 2mg/kg, porém não tratado; 2) grupo tratado 1: irradiado com intensidade de 100J/cm2 após 12hs da fotossensibilização com 2mg/kg; 3) grupo tratado 2: irradiado com intensidade de 70J/cm2 e fotossensibilizados com 2mg/kg de Luzitin®, 4) grupo tratado 3: fotossensibilizado com 2,6mg/kg da droga e irradiado com intensidade de 70J/cm2 Os animais foram eutanasiados após 30 horas da irradiação, exceto o grupo controle, que foram aguardadas 42hs após a administração do composto. Os fígados dos animais foram removidos e preparados para a análise histológica. Além disso, foram observados aspectos macroscópicos do fígado. A análise dos resultados mostrou uma necrose significativamente mais extensa e com maior grau de severidade para o grupo tratado 1. Com base nos dados observados, sugere-se que, dentre as condições estudadas, a dose mais adequada para o tratamento com TFD do tecido fotossensibilizado com Luzitin® seja de 100J/cm2 e que uma redução de 30% desse valor provoca um decaimento na resposta da TFD, mesmo com aumento proporcional da concentração da droga no organismo.

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