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Habitar entre dois : etnografia com a egbé do Ilê Asè Omi Olodô, em Porto Alegre, RSEmil, Luana Rosado January 2013 (has links)
Este trabalho é uma etnografia com a comunidade do Ilê Asè Omi Olodô, terreiro de Batuque localizado na Vila São José, em Porto Alegre, realizada no período de 2011 a 2013. Essa comunidade de terreiro se assemelha à maioria dos terreiros da cidade em termos socioeconômicos, localizando-se em uma região periférica; contudo, é uma comunidade que se diferencia pelo posicionamento político ao refletir míticosocialmente sobre si mesma. Desse modo, o foco da presente etnografia é a descrição da eco(cosmo)logia de matriz africana observada em campo, considerando que ela se faz entre-dois mundos, o “ocidental” e o de matriz africana. Essa dissertação percorre a narrativa dessa experiência com a comunidade dentro e fora do terreiro, buscando explicitar essa forma de habitar (entre) dois mundos. A partir dessa perspectiva, buscase demonstrar que há uma metodologia do ambiente que inicia no corpo. O ambientecorpo é percebido na relação entre os momentos cotidianos e os momentos rituais; entre eles, percebe-se o fazer-se das habilidades e das potências que emergem da orisálidade. Assim, a Antropologia Ecológica de Tim Ingold contribui para narrar o aprendizado obtido na vivência no Ilê Asè Omi Olodô enquanto localidade cosmopolítica. Além disso, a narrativa se orienta no sentido de descrever a vivência da afrocentridade, da ancestralidade, da oralidade, da complementaridade e da circularidade. / This work is an ethnography of community from Ilê Asè Omi Olodô (terreiro de Batuque) located in Vila Sao Jose in Porto Alegre, Brazil, from 2011 up to 2013. This terreiro shares attributes with other terreiros, such as their peripheral location in the city and their ritual practices. It is very distinct, however, in terms of political orientation and self-reflective practices over mythical and social themes. Therefore, this research work aims to describe the eco(cosmo)logy – rooted in African origins – observed in the field, considering that it is established between two worlds, occidental-based and African-based. From that standpoint, the objective is to demonstrate the existence of a methodology of the environment whose starting point is the body. The bodyenvironment is perceived in the relation of the daily and the ritual moments; among them, it is possible to see the abilities and potentialities emerged from the orisálidade. Hence, the Ecological Antropology by Tim Ingold contributes to narrate the learning process experienced in Ilê Asè Omi Olodô as a cosmopolitical location. Besides, the narrative is oriented in order to describe the experience of afrocentricity, ancestrality, oral tradition, complementarity and circularity.
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Habitar entre dois : etnografia com a egbé do Ilê Asè Omi Olodô, em Porto Alegre, RSEmil, Luana Rosado January 2013 (has links)
Este trabalho é uma etnografia com a comunidade do Ilê Asè Omi Olodô, terreiro de Batuque localizado na Vila São José, em Porto Alegre, realizada no período de 2011 a 2013. Essa comunidade de terreiro se assemelha à maioria dos terreiros da cidade em termos socioeconômicos, localizando-se em uma região periférica; contudo, é uma comunidade que se diferencia pelo posicionamento político ao refletir míticosocialmente sobre si mesma. Desse modo, o foco da presente etnografia é a descrição da eco(cosmo)logia de matriz africana observada em campo, considerando que ela se faz entre-dois mundos, o “ocidental” e o de matriz africana. Essa dissertação percorre a narrativa dessa experiência com a comunidade dentro e fora do terreiro, buscando explicitar essa forma de habitar (entre) dois mundos. A partir dessa perspectiva, buscase demonstrar que há uma metodologia do ambiente que inicia no corpo. O ambientecorpo é percebido na relação entre os momentos cotidianos e os momentos rituais; entre eles, percebe-se o fazer-se das habilidades e das potências que emergem da orisálidade. Assim, a Antropologia Ecológica de Tim Ingold contribui para narrar o aprendizado obtido na vivência no Ilê Asè Omi Olodô enquanto localidade cosmopolítica. Além disso, a narrativa se orienta no sentido de descrever a vivência da afrocentridade, da ancestralidade, da oralidade, da complementaridade e da circularidade. / This work is an ethnography of community from Ilê Asè Omi Olodô (terreiro de Batuque) located in Vila Sao Jose in Porto Alegre, Brazil, from 2011 up to 2013. This terreiro shares attributes with other terreiros, such as their peripheral location in the city and their ritual practices. It is very distinct, however, in terms of political orientation and self-reflective practices over mythical and social themes. Therefore, this research work aims to describe the eco(cosmo)logy – rooted in African origins – observed in the field, considering that it is established between two worlds, occidental-based and African-based. From that standpoint, the objective is to demonstrate the existence of a methodology of the environment whose starting point is the body. The bodyenvironment is perceived in the relation of the daily and the ritual moments; among them, it is possible to see the abilities and potentialities emerged from the orisálidade. Hence, the Ecological Antropology by Tim Ingold contributes to narrate the learning process experienced in Ilê Asè Omi Olodô as a cosmopolitical location. Besides, the narrative is oriented in order to describe the experience of afrocentricity, ancestrality, oral tradition, complementarity and circularity.
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Habitar entre dois : etnografia com a egbé do Ilê Asè Omi Olodô, em Porto Alegre, RSEmil, Luana Rosado January 2013 (has links)
Este trabalho é uma etnografia com a comunidade do Ilê Asè Omi Olodô, terreiro de Batuque localizado na Vila São José, em Porto Alegre, realizada no período de 2011 a 2013. Essa comunidade de terreiro se assemelha à maioria dos terreiros da cidade em termos socioeconômicos, localizando-se em uma região periférica; contudo, é uma comunidade que se diferencia pelo posicionamento político ao refletir míticosocialmente sobre si mesma. Desse modo, o foco da presente etnografia é a descrição da eco(cosmo)logia de matriz africana observada em campo, considerando que ela se faz entre-dois mundos, o “ocidental” e o de matriz africana. Essa dissertação percorre a narrativa dessa experiência com a comunidade dentro e fora do terreiro, buscando explicitar essa forma de habitar (entre) dois mundos. A partir dessa perspectiva, buscase demonstrar que há uma metodologia do ambiente que inicia no corpo. O ambientecorpo é percebido na relação entre os momentos cotidianos e os momentos rituais; entre eles, percebe-se o fazer-se das habilidades e das potências que emergem da orisálidade. Assim, a Antropologia Ecológica de Tim Ingold contribui para narrar o aprendizado obtido na vivência no Ilê Asè Omi Olodô enquanto localidade cosmopolítica. Além disso, a narrativa se orienta no sentido de descrever a vivência da afrocentridade, da ancestralidade, da oralidade, da complementaridade e da circularidade. / This work is an ethnography of community from Ilê Asè Omi Olodô (terreiro de Batuque) located in Vila Sao Jose in Porto Alegre, Brazil, from 2011 up to 2013. This terreiro shares attributes with other terreiros, such as their peripheral location in the city and their ritual practices. It is very distinct, however, in terms of political orientation and self-reflective practices over mythical and social themes. Therefore, this research work aims to describe the eco(cosmo)logy – rooted in African origins – observed in the field, considering that it is established between two worlds, occidental-based and African-based. From that standpoint, the objective is to demonstrate the existence of a methodology of the environment whose starting point is the body. The bodyenvironment is perceived in the relation of the daily and the ritual moments; among them, it is possible to see the abilities and potentialities emerged from the orisálidade. Hence, the Ecological Antropology by Tim Ingold contributes to narrate the learning process experienced in Ilê Asè Omi Olodô as a cosmopolitical location. Besides, the narrative is oriented in order to describe the experience of afrocentricity, ancestrality, oral tradition, complementarity and circularity.
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Witchcraft in the religion of the Hlubi of Qumbu: focusing on the issues of sickness and healing in the societyOsei, Mensah-Aborampah 30 November 2003 (has links)
This research sought to investigate the impact of a belief in witchcraft as an explanation for all the ills in the Hlubi community and South African societies in general - which becomes a good tool for inadequate governments. Our approach in this study has been interdisciplinary and the utilization of comparative analysis and a combination of phenomenological and qualitative research models. Economic problems create social tensions and are manifested in various ways, including witchcraft craze. The Hlubi scenario found parallels in Europe and America. Witchcraft and ancestors are considered to be the main causes of diseases but nature and ecological or environmental dangers are other factors. Pragmatic and obvious response to such phobias is seen in the protective and preventive devices provided by isangoma, amaqhira, amaxhwere, inyanga and faith healers. It is hypothesized that as long as all existential needs exist in Hlubi society witchcraft will continue to be with us, perhaps forever. / Religious Studies & Arabic / DLITT ET PHIL (REL STUD)
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Witchcraft in the religion of the Hlubi of Qumbu: focusing on the issues of sickness and healing in the societyOsei, Mensah-Aborampah 30 November 2003 (has links)
This research sought to investigate the impact of a belief in witchcraft as an explanation for all the ills in the Hlubi community and South African societies in general - which becomes a good tool for inadequate governments. Our approach in this study has been interdisciplinary and the utilization of comparative analysis and a combination of phenomenological and qualitative research models. Economic problems create social tensions and are manifested in various ways, including witchcraft craze. The Hlubi scenario found parallels in Europe and America. Witchcraft and ancestors are considered to be the main causes of diseases but nature and ecological or environmental dangers are other factors. Pragmatic and obvious response to such phobias is seen in the protective and preventive devices provided by isangoma, amaqhira, amaxhwere, inyanga and faith healers. It is hypothesized that as long as all existential needs exist in Hlubi society witchcraft will continue to be with us, perhaps forever. / Religious Studies and Arabic / DLITT ET PHIL (REL STUD)
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