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Identificação e caracterização de transcritos humanos: novas famílias de pequenas GTPases e novos longos RNAs intrônicos não-codificantes / Identification and characterization of human transcripts: novel small GTPase gene families and novel Long Intronic non-coding RNAsLouro, Rodrigo 27 November 2006 (has links)
Terminado o sequenciamento do genoma humano, as atenções se voltaram para a determinação do conjunto completo de transcritos humanos. Diversos trabalhos sugerem que enquanto apenas uma pequena fração de mRNAs codificantes para proteína não é conhecida, existe um grande número de RNAs não-codificantes (ncRNAs) ainda não caracterizados. Nesse contexto, o presente trabalho visou explorar as informações de expressão gênica contidas em ESTs para identificar e caracterizar novos transcritos humanos. A busca genômica por membros de famílias gênicas relacionadas com câncer levou a identificação de novas pequenas GTPases, destacando uma subfamília que deve apresentar função supressora tumoral em próstata. Uma classe de ncRNAs longos, sem splicing, expressos antisenso a partir de regiões intrônicas foi descrita utilizando plataformas de microarrays, construídas pelo grupo, enriquecidas com seqüências sem anotação. O perfil de expressão de 23 ncRNAs intrônicos estava significativamente correlacionado com o grau de diferenciação de tumores de próstata (Gleason Score), e pode ser utilizado como candidato a marcador molecular de prognóstico. Um total de 39 ncRNAs intrônicos responderam à estimulação por andrógeno, apontando para um mecanismo regulatório da expressão intrônica por sinais fisiológicos hormonais. A biogênese da expressão intrônica parece ser complexa, pois uma fração não é transcrita pela RNA Polimerase II. A transcrição intrônica estava correlacionada com uso de exons em células tratadas com andrógeno. Assinaturas de expressão intrônica conservadas em tecidos humanos e de camundongos, e interações de transcritos intrônicos com proteínas regulatórias foram observadas. Este trabalho contribui com novas e originais evidências que dão apoio ao papel postulado para esses ncRNAs no controle fino do programa transcricional humano. / With the completion of the human genome sequence, attention has shifted towards determining the complete set of human transcripts. Multiple lines of evidence suggest that while only a small fraction of protein-coding mRNAs remains to be described, there is a huge amount of uncharacterized non-coding RNAs (ncRNAs). In this context, the present work sought to explore the gene expression information provided by ESTs to identify and characterize new human transcripts. A genomic-wide search for cancer related gene family members identified novel small GTPase genes, and highlighted an uncharacterized subfamily that may have a tumor suppressor role in prostate cancer. A class of long unspliced ncRNAs, expressed antisense from introns of protein-coding genes was described using custom-designed microarray platforms enriched with unannotated sequences. The expression profile of 23 intronic ncRNAs was significantly correlated to the degree of prostate tumor differentiation (Gleason Score), and could be used as a candidate prognostic molecular maker. A total of 39 intronic ncRNAs were responsive to androgen stimulation, poiting to a mechanism of intronic expression regulation by physiological hormone signals. Intronic ncRNA biogenesis seems to be complex, since a fraction of them is not transcribed by RNA Polymerase II. Intronic transcription was correlated to exon usage in androgen treated cells. Tissue expression signatures of intronic transcription were conserved in human and mouse, and intronic transcripts were found to interact with regulatory proteins. This work provides new and original contributions that support the postulated role of ncRNAs in the fine tunning of the human transcriptional program.
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Identificação e caracterização de transcritos humanos: novas famílias de pequenas GTPases e novos longos RNAs intrônicos não-codificantes / Identification and characterization of human transcripts: novel small GTPase gene families and novel Long Intronic non-coding RNAsRodrigo Louro 27 November 2006 (has links)
Terminado o sequenciamento do genoma humano, as atenções se voltaram para a determinação do conjunto completo de transcritos humanos. Diversos trabalhos sugerem que enquanto apenas uma pequena fração de mRNAs codificantes para proteína não é conhecida, existe um grande número de RNAs não-codificantes (ncRNAs) ainda não caracterizados. Nesse contexto, o presente trabalho visou explorar as informações de expressão gênica contidas em ESTs para identificar e caracterizar novos transcritos humanos. A busca genômica por membros de famílias gênicas relacionadas com câncer levou a identificação de novas pequenas GTPases, destacando uma subfamília que deve apresentar função supressora tumoral em próstata. Uma classe de ncRNAs longos, sem splicing, expressos antisenso a partir de regiões intrônicas foi descrita utilizando plataformas de microarrays, construídas pelo grupo, enriquecidas com seqüências sem anotação. O perfil de expressão de 23 ncRNAs intrônicos estava significativamente correlacionado com o grau de diferenciação de tumores de próstata (Gleason Score), e pode ser utilizado como candidato a marcador molecular de prognóstico. Um total de 39 ncRNAs intrônicos responderam à estimulação por andrógeno, apontando para um mecanismo regulatório da expressão intrônica por sinais fisiológicos hormonais. A biogênese da expressão intrônica parece ser complexa, pois uma fração não é transcrita pela RNA Polimerase II. A transcrição intrônica estava correlacionada com uso de exons em células tratadas com andrógeno. Assinaturas de expressão intrônica conservadas em tecidos humanos e de camundongos, e interações de transcritos intrônicos com proteínas regulatórias foram observadas. Este trabalho contribui com novas e originais evidências que dão apoio ao papel postulado para esses ncRNAs no controle fino do programa transcricional humano. / With the completion of the human genome sequence, attention has shifted towards determining the complete set of human transcripts. Multiple lines of evidence suggest that while only a small fraction of protein-coding mRNAs remains to be described, there is a huge amount of uncharacterized non-coding RNAs (ncRNAs). In this context, the present work sought to explore the gene expression information provided by ESTs to identify and characterize new human transcripts. A genomic-wide search for cancer related gene family members identified novel small GTPase genes, and highlighted an uncharacterized subfamily that may have a tumor suppressor role in prostate cancer. A class of long unspliced ncRNAs, expressed antisense from introns of protein-coding genes was described using custom-designed microarray platforms enriched with unannotated sequences. The expression profile of 23 intronic ncRNAs was significantly correlated to the degree of prostate tumor differentiation (Gleason Score), and could be used as a candidate prognostic molecular maker. A total of 39 intronic ncRNAs were responsive to androgen stimulation, poiting to a mechanism of intronic expression regulation by physiological hormone signals. Intronic ncRNA biogenesis seems to be complex, since a fraction of them is not transcribed by RNA Polymerase II. Intronic transcription was correlated to exon usage in androgen treated cells. Tissue expression signatures of intronic transcription were conserved in human and mouse, and intronic transcripts were found to interact with regulatory proteins. This work provides new and original contributions that support the postulated role of ncRNAs in the fine tunning of the human transcriptional program.
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Caracterização da próstata canina quanto a aspectos envolvidos na evolução para o carcinoma prostático / Characterization of canine prostate in relation to evolution to prostatic carcinomaTerazaki, Patricia Matsuzaki 09 June 2009 (has links)
O cão é a única espécie, além do homem, em que o câncer de próstata (CP), a neoplasia intraepitelial prostática (PIN) e a hiperplasia prostática benigna (HPB) ocorrem espontaneamente, permitindo dessa forma que se realize estudo comparativo de afecções benignas e malignas da próstata. Acredita-se que a existência de stem cells malignas, localizadas na camada de células basais da próstata, seja um dos fatores responsáveis pelo insucesso da terapia por ablação androgênica que ocorre na maioria dos carcinomas prostáticos avançados. O objetivo deste estudo foi caracterizar a próstata canina quanto a aspectos envolvidos na evolução para o carcinoma prostático, tentando identificar a origem celular e as alterações das lesões pré-neoplásicas. Foram obtidas 44 próstatas na necrópsia. Amostras prostáticas foram fixadas em metacarne, embebidas em parafina e seccionadas a 5µm para a coloração com hematoxilina eosina (HE) e avaliadas em relação à presença de hiperplasia, prostatite, PIN e neoplasia. Além disso, cortes corados em HE representando cada afecção foram utilizados na determinação da área nuclear média por morfometria computadorizada. Cortes histológicos obtidos em lâminas silanizadas foram utilizados na imunoistoquímica para células basais (p63 e 34E-12), conexinas 32 e 43, receptor de andrógeno (AR) e antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA). Amostras foram coletadas também em nitrogênio líquido e mantidas a 80o C para a realização do PCR quantitativo em tempo real, para a determinação da expressão do RNAm do AR, e para a realização do Western blot, para a determinação da expressão da conexina 43. As afecções mais freqüentes foram a prostatite e a hiperplasia prostática benigna. Foi observada uma maior porcentagem de células basais e um alto índice proliferativo, como demonstrado pela imunoistoquímica para o PCNA, na neoplasia intraepitelial prostática. Além disso, observou-se nessas lesões marcação nuclear heterogênea para o AR, menor em relação à dos ácinos benignos. Ao contrário do observado na próstata humana, não foi observada expressão das conexinas 32 e 43 na próstata canina (normal ou com PIN). A área nuclear média, obtida pela morfometria computadorizada, foi maior em células epiteliais de ácinos apresentando PIN e/ou neoplasia em relação à de células epiteliais de ácinos benignos. Observou-se expressão variável do RNAm para o AR nas PINs e neoplasias, utilizando-se o PCR em tempo real. Estes achados sugerem que células basais malignas desempenham papel na origem da neoplasia intraepitelial prostática e possuem capacidade de proliferar a despeito da expressão heterogênea do receptor de andrógeno. / Dogs are the only animal other than man to develop prostate cancer, prostatic intraepithelial neoplasia (PIN) and benign prostatic hyperplasia (HPB) spontaneously, allowing the comparison between benign and malignat affections of prostate. Malignant stem cells among the basal cell layer of the prostate are believed to play an important role in the failure of androgen-ablation therapy that occurs in most advanced prostate cancer. The goal of this study was to characterize the canine prostate in relation to evolution to prostatic carcinoma, trying to identify the cellular origin and the alterations of pre-neoplastic lesions. Forty-four canine prostates were obtained at necropsy. Prostatic samples were fixed in methacarn, embedded in paraffin wax and sectioned into 5µm-thick slices for hematoxylin eosin (HE) staining and evaluated for the presence of hyperplasia, prostatitis, PIN and neoplasia. Moreover, HE stained sections representing each affection were used to determine the mean nuclear area by computerized morphometry. Tissue sections obtained in silanized slides were used in immunohistochemical staining for basal cells (p63 and 34E-12), connexins 32 and 43, androgen receptor (AR) and proliferating-cell nuclear antigen (PCNA). Quantitative real-time PCR to determine the expression level of AR at the mRNA level and Western blot to protein levels of connexin 43 were examined in samples collected using liquid nitrogen and kept at 80o C. The most common lesions were prostatitis and benign prostatic hyperplasia. The prostatic intraepithelial neoplasia exhibited a higher percent of basal cells and was highly proliferative, as demonstrated by PCNA immunohistochemistry. Moreover, these lesions exhibited heterogeneous nuclear AR staining, lower in comparision with benign acini. In contrast to human prostate, the canine prostate (normal or harboring PIN) did not express the connexins 32 and 43. The mean nuclear area measured by computerized morphometry was greater in epithelial cells of PIN and neoplastic acini than that of benign acini. We found variable RNAm AR expression in prostatic intraepithelial neoplasia and neoplasia by real-time PCR. These findings suggest that malignant basal cells may play a role in the origin of PIN and can proliferate despite the heterogeneous AR expression.
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Identificação e análise de expressão de RNAs intrônicos não codificadores humanos / Identification and expression analysis of human intronic noncoding RNAsNakaya, Helder Takashi Imoto 09 March 2007 (has links)
Neste trabalho, nós mostramos estudos em larga-escala de RNAs não codificadores antisenso que são transcritos em regiões intrônicas de genes humanos. Alguns destes transcritos intrônicos possuem níveis de expressão correlacionados ao grau de diferenciação tumoral de câncer de próstata, apontando para uma relevância biológica destas mensagens em doenças complexas como o câncer. Nós também avaliamos a existência de um mecanismo comum de regulação de transcrição, compartilhado por mRNAs codificadores de proteína e RNAs intrônicos, através de análises de perfis de expressão de uma linhagem tumoral de próstata estimulada por andrógeno. A análise de ESTs e mRNAs depositados em bancos públicos de seqüências revelou mais de 55 mil RNAs Totalmente Intrônicos Não-codificadores (TIN), transcritos dos íntrons de 74% de todos os genes RefSeq únicos. Guiados por esta informação, nós desenhamos uma plataforma de oligonucleotídeos contendo sondas senso e antisenso para cada um de 7.520 transcritos TIN selecionados aleatoriamente, além de sondas para os genes codificadores de proteína correspondentes. Nós identificamos assinaturas intrônicas e exônicas de expressão tecido-específicas em fígado, próstata e rim. Os RNAs TIN antisenso mais altamente expressos eram transcritos de íntrons de genes codificadores de proteína enriquecidos na categoria ?Regulação da transcrição?. A inibição da RNA Polimerase II resultou num aumento de expressão de uma fração dos RNAs intrônicos em células em cultura, sugerindo que outras RNA Polimerases possam estar envolvidas em sua biossíntese. Um subconjunto das assinaturas intrônicas e exônicas localizadas nos mesmos loci genômicos possuíram padrões de expressão correlacionados, sugerindo que RNAs intrônicos regulem a abundância ou o padrão de uso de éxons de mensagens codificadoras de proteína. Nós identificamos diversos padrões de expressão de RNAs intrônicos, indicando que eles possam ter papéis regulatórios. Esta estratégia orientada pelo gene, que combina um microarray intrônico/exônico deve permitir análises comparativas futuras de transcrição intrônica sob várias condições fisiológicas e patológicas, avançando assim em nosso conhecimento sobre as funções biológicas destes RNAs não codificadores. / In this work, we show large-scale studies of antisense noncoding RNAs transcribed from intronic regions of human genes. The correlation of expression levels of some intronic transcripts to the degree of tumor differentiation in prostate cancer points to the biological relevance of these messages in complex diseases such as cancer. We also evaluated the existence of a common mechanism of regulation of transcription shared by protein-coding mRNAs and intronic RNAs by measuring the effect of androgen on the transcriptional profile of a prostate cancer cell line. Survey of mRNA and EST public databases revealed more than 55,000 Totally Intronic Noncoding (TIN) RNAs transcribed from the introns of 74% of all unique RefSeq genes. Guided by this information, we designed an oligoarray platform containing sense and antisense probes for each of 7,520 randomly-selected TIN transcripts plus probes for the corresponding protein-coding genes. We identified exonic and intronic tissue-specific expression signatures for human liver, prostate and kidney. The most highly expressed antisense TIN RNAs were transcribed from introns of proteincoding genes enriched in the \"Regulation of transcription\" class. RNA Polymerase II inhibition resulted in increased expression of a fraction of the intronic RNAs in cell cultures, suggesting that other RNA polymerases may be involved in their biosynthesis. A subset of intronic and protein-coding signatures transcribed from the same genomic loci has correlated expression patterns, suggesting that intronic RNAs regulate the abundance or the pattern of exon usage in protein-coding messages. We have identified diverse intronic RNA expression patterns, indicating that they may have regulatory roles. This gene-oriented approach, using a combined intronic/exonic microarray should permit further comparative analysis of intronic transcription under various physiological and pathological conditions, thus advancing current knowledge about the biological functions of these noncoding RNAs.
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Caracterização da próstata canina quanto a aspectos envolvidos na evolução para o carcinoma prostático / Characterization of canine prostate in relation to evolution to prostatic carcinomaPatricia Matsuzaki Terazaki 09 June 2009 (has links)
O cão é a única espécie, além do homem, em que o câncer de próstata (CP), a neoplasia intraepitelial prostática (PIN) e a hiperplasia prostática benigna (HPB) ocorrem espontaneamente, permitindo dessa forma que se realize estudo comparativo de afecções benignas e malignas da próstata. Acredita-se que a existência de stem cells malignas, localizadas na camada de células basais da próstata, seja um dos fatores responsáveis pelo insucesso da terapia por ablação androgênica que ocorre na maioria dos carcinomas prostáticos avançados. O objetivo deste estudo foi caracterizar a próstata canina quanto a aspectos envolvidos na evolução para o carcinoma prostático, tentando identificar a origem celular e as alterações das lesões pré-neoplásicas. Foram obtidas 44 próstatas na necrópsia. Amostras prostáticas foram fixadas em metacarne, embebidas em parafina e seccionadas a 5µm para a coloração com hematoxilina eosina (HE) e avaliadas em relação à presença de hiperplasia, prostatite, PIN e neoplasia. Além disso, cortes corados em HE representando cada afecção foram utilizados na determinação da área nuclear média por morfometria computadorizada. Cortes histológicos obtidos em lâminas silanizadas foram utilizados na imunoistoquímica para células basais (p63 e 34E-12), conexinas 32 e 43, receptor de andrógeno (AR) e antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA). Amostras foram coletadas também em nitrogênio líquido e mantidas a 80o C para a realização do PCR quantitativo em tempo real, para a determinação da expressão do RNAm do AR, e para a realização do Western blot, para a determinação da expressão da conexina 43. As afecções mais freqüentes foram a prostatite e a hiperplasia prostática benigna. Foi observada uma maior porcentagem de células basais e um alto índice proliferativo, como demonstrado pela imunoistoquímica para o PCNA, na neoplasia intraepitelial prostática. Além disso, observou-se nessas lesões marcação nuclear heterogênea para o AR, menor em relação à dos ácinos benignos. Ao contrário do observado na próstata humana, não foi observada expressão das conexinas 32 e 43 na próstata canina (normal ou com PIN). A área nuclear média, obtida pela morfometria computadorizada, foi maior em células epiteliais de ácinos apresentando PIN e/ou neoplasia em relação à de células epiteliais de ácinos benignos. Observou-se expressão variável do RNAm para o AR nas PINs e neoplasias, utilizando-se o PCR em tempo real. Estes achados sugerem que células basais malignas desempenham papel na origem da neoplasia intraepitelial prostática e possuem capacidade de proliferar a despeito da expressão heterogênea do receptor de andrógeno. / Dogs are the only animal other than man to develop prostate cancer, prostatic intraepithelial neoplasia (PIN) and benign prostatic hyperplasia (HPB) spontaneously, allowing the comparison between benign and malignat affections of prostate. Malignant stem cells among the basal cell layer of the prostate are believed to play an important role in the failure of androgen-ablation therapy that occurs in most advanced prostate cancer. The goal of this study was to characterize the canine prostate in relation to evolution to prostatic carcinoma, trying to identify the cellular origin and the alterations of pre-neoplastic lesions. Forty-four canine prostates were obtained at necropsy. Prostatic samples were fixed in methacarn, embedded in paraffin wax and sectioned into 5µm-thick slices for hematoxylin eosin (HE) staining and evaluated for the presence of hyperplasia, prostatitis, PIN and neoplasia. Moreover, HE stained sections representing each affection were used to determine the mean nuclear area by computerized morphometry. Tissue sections obtained in silanized slides were used in immunohistochemical staining for basal cells (p63 and 34E-12), connexins 32 and 43, androgen receptor (AR) and proliferating-cell nuclear antigen (PCNA). Quantitative real-time PCR to determine the expression level of AR at the mRNA level and Western blot to protein levels of connexin 43 were examined in samples collected using liquid nitrogen and kept at 80o C. The most common lesions were prostatitis and benign prostatic hyperplasia. The prostatic intraepithelial neoplasia exhibited a higher percent of basal cells and was highly proliferative, as demonstrated by PCNA immunohistochemistry. Moreover, these lesions exhibited heterogeneous nuclear AR staining, lower in comparision with benign acini. In contrast to human prostate, the canine prostate (normal or harboring PIN) did not express the connexins 32 and 43. The mean nuclear area measured by computerized morphometry was greater in epithelial cells of PIN and neoplastic acini than that of benign acini. We found variable RNAm AR expression in prostatic intraepithelial neoplasia and neoplasia by real-time PCR. These findings suggest that malignant basal cells may play a role in the origin of PIN and can proliferate despite the heterogeneous AR expression.
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Identificação e análise de expressão de RNAs intrônicos não codificadores humanos / Identification and expression analysis of human intronic noncoding RNAsHelder Takashi Imoto Nakaya 09 March 2007 (has links)
Neste trabalho, nós mostramos estudos em larga-escala de RNAs não codificadores antisenso que são transcritos em regiões intrônicas de genes humanos. Alguns destes transcritos intrônicos possuem níveis de expressão correlacionados ao grau de diferenciação tumoral de câncer de próstata, apontando para uma relevância biológica destas mensagens em doenças complexas como o câncer. Nós também avaliamos a existência de um mecanismo comum de regulação de transcrição, compartilhado por mRNAs codificadores de proteína e RNAs intrônicos, através de análises de perfis de expressão de uma linhagem tumoral de próstata estimulada por andrógeno. A análise de ESTs e mRNAs depositados em bancos públicos de seqüências revelou mais de 55 mil RNAs Totalmente Intrônicos Não-codificadores (TIN), transcritos dos íntrons de 74% de todos os genes RefSeq únicos. Guiados por esta informação, nós desenhamos uma plataforma de oligonucleotídeos contendo sondas senso e antisenso para cada um de 7.520 transcritos TIN selecionados aleatoriamente, além de sondas para os genes codificadores de proteína correspondentes. Nós identificamos assinaturas intrônicas e exônicas de expressão tecido-específicas em fígado, próstata e rim. Os RNAs TIN antisenso mais altamente expressos eram transcritos de íntrons de genes codificadores de proteína enriquecidos na categoria ?Regulação da transcrição?. A inibição da RNA Polimerase II resultou num aumento de expressão de uma fração dos RNAs intrônicos em células em cultura, sugerindo que outras RNA Polimerases possam estar envolvidas em sua biossíntese. Um subconjunto das assinaturas intrônicas e exônicas localizadas nos mesmos loci genômicos possuíram padrões de expressão correlacionados, sugerindo que RNAs intrônicos regulem a abundância ou o padrão de uso de éxons de mensagens codificadoras de proteína. Nós identificamos diversos padrões de expressão de RNAs intrônicos, indicando que eles possam ter papéis regulatórios. Esta estratégia orientada pelo gene, que combina um microarray intrônico/exônico deve permitir análises comparativas futuras de transcrição intrônica sob várias condições fisiológicas e patológicas, avançando assim em nosso conhecimento sobre as funções biológicas destes RNAs não codificadores. / In this work, we show large-scale studies of antisense noncoding RNAs transcribed from intronic regions of human genes. The correlation of expression levels of some intronic transcripts to the degree of tumor differentiation in prostate cancer points to the biological relevance of these messages in complex diseases such as cancer. We also evaluated the existence of a common mechanism of regulation of transcription shared by protein-coding mRNAs and intronic RNAs by measuring the effect of androgen on the transcriptional profile of a prostate cancer cell line. Survey of mRNA and EST public databases revealed more than 55,000 Totally Intronic Noncoding (TIN) RNAs transcribed from the introns of 74% of all unique RefSeq genes. Guided by this information, we designed an oligoarray platform containing sense and antisense probes for each of 7,520 randomly-selected TIN transcripts plus probes for the corresponding protein-coding genes. We identified exonic and intronic tissue-specific expression signatures for human liver, prostate and kidney. The most highly expressed antisense TIN RNAs were transcribed from introns of proteincoding genes enriched in the \"Regulation of transcription\" class. RNA Polymerase II inhibition resulted in increased expression of a fraction of the intronic RNAs in cell cultures, suggesting that other RNA polymerases may be involved in their biosynthesis. A subset of intronic and protein-coding signatures transcribed from the same genomic loci has correlated expression patterns, suggesting that intronic RNAs regulate the abundance or the pattern of exon usage in protein-coding messages. We have identified diverse intronic RNA expression patterns, indicating that they may have regulatory roles. This gene-oriented approach, using a combined intronic/exonic microarray should permit further comparative analysis of intronic transcription under various physiological and pathological conditions, thus advancing current knowledge about the biological functions of these noncoding RNAs.
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RELAÇÃO DO VOLUME TESTICULAR COM O NÍVEL SÉRICO DE TESTOSTERONA E CRESCIMENTO CORPORAL EM BRAHMAN DOS OITO AOS 18 MESES DE IDADE / RELATIONSHIP OF TESTICULAR VOLUME WITH SERUM TESTOSTERONE LEVEL AND BODY GROWTH IN BRAHMAN FROM 8 TO 18 MONTHS OF AGEMiyasaki, Alex Arikawa 25 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Alex Miyasaki.pdf: 314698 bytes, checksum: 1d8bbeb1da7a5e1f383fc57d9361d819 (MD5)
Previous issue date: 2014-06-25 / Aimed to study the relationship of testicular volume with serum testosterone level and body growth in Brahman cattle from 8 to 18 months of age, during the weaning period, kept at pasture in collective weight gain. Cattle (n = 40) aged 259.76 ± 26.15 days and weight of 239.71 ± 33.94 kg , were evaluated every 56 days during 294 days, totaling six measurements for body weight (BW), scrotal circumference (SC), thoracic perimeter (PT), body height (HC), body length (BL), body mass index (BMI), right testicular length (RTL) and left (LTL), right testicular height (RTH) and left (LTH), daily weight gain (DWG), testicular volume (TV) and serum testosterone (T). Was used analysis of variance followed by Tukey 5%. Correlations employed the method of Pearson. There were higher (P < 0.05) the third harvest (12.85 ± 0.87 months) in front for GMD x T. and higher ratings (P < 0.05) for BW, SC, EN, HC, BL, BMI, RTL, LTL, RTH, LTH and TV were obtained from the fourth harvest (14.72 ± 0.87 months). There was a correlation between T = 0.38 x PT (P <0.01); HC x T = 0.38 (P<0.01); HTD x T = 0.23 (P<0.05); HTE x T = 0.21 (P<0.01) and T x VT = 0.22 (P < 0.008). It is suggested to use the calculation of testicular volume in breeding soundness evaluation of young bulls, whose significant increase of the same may serve as a parameter for estimating the rapid increase in testosterone production, which was present at about 3.7 months before detection of a significant increase in testicular volume. / Objetivou-se estudar a relação do volume testicular com o nível sérico de testosterona e crescimento corporal em bovinos da raça Brahman dos oito aos 18 meses de idade, no período da desmama ao sobreano, mantidos à pasto em prova coletiva de ganho de peso. Os bovinos (n=40) com idade de 259,76±26,15 dias e peso de 239,71±33,94 kg, foram avaliados a cada 56 dias, durante 294 dias, totalizando seis colheitas para peso corpóreo (PC), circunferência escrotal (CE), perímetro torácico (PT), altura de cernelha (HC), comprimento corporal (CC), índice de massa corpórea (IMC), comprimento testicular direito (CTD) e esquerdo (CTE), altura testicular direito (HTD) e esquerdo (HTE), ganho médio diário de peso corpóreo (GMD), volume testicular (VT) e níveis séricos de testosterona (T). Utilizou-se a análise de variância, seguida por Tukey a 5%. Para as correlações empregou-se o método de Pearson. Houve superioridade (P<0,05) da terceira colheita (12,85 ± 0,87 meses de idade) em diante para GMD e T. Médias superiores (P<0,05) para PC, CE, PT, HC, CC, IMC, CTD, CTE, HTD, HTE e VT foram obtidas a partir da quarta colheita (14,72 ± 0,87 meses de idade). Houve correlações entre T x PT=0,38 (P<0,01); T x HC=0,38 (P<0,01); T x HTD=0,23 (P<0,05); T x HTE=0,21 (P<0,01) e T x VT=0,22 (P<0,008). Sugere-se a adoção do cálculo do volume testicular na avaliação andrológica de tourinhos jovens, cuja elevação significativa do mesmo pode servir como parâmetro para estimar o rápido aumento da produção de testosterona, a qual se fez presente por volta de 3,7 meses antes da detecção do significativo aumento do volume testicular.
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RELAÇÃO DO VOLUME TESTICULAR COM O NÍVEL SÉRICO DE TESTOSTERONA E CRESCIMENTO CORPORAL EM BRAHMAN DOS OITO AOS 18 MESES DE IDADE / RELATIONSHIP OF TESTICULAR VOLUME WITH SERUM TESTOSTERONE LEVEL AND BODY GROWTH IN BRAHMAN FROM 8 TO 18 MONTHS OF AGEMiyasaki, Alex Arikawa 25 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-25 / Aimed to study the relationship of testicular volume with serum testosterone level and body growth in Brahman cattle from 8 to 18 months of age, during the weaning period, kept at pasture in collective weight gain. Cattle (n = 40) aged 259.76 ± 26.15 days and weight of 239.71 ± 33.94 kg , were evaluated every 56 days during 294 days, totaling six measurements for body weight (BW), scrotal circumference (SC), thoracic perimeter (PT), body height (HC), body length (BL), body mass index (BMI), right testicular length (RTL) and left (LTL), right testicular height (RTH) and left (LTH), daily weight gain (DWG), testicular volume (TV) and serum testosterone (T). Was used analysis of variance followed by Tukey 5%. Correlations employed the method of Pearson. There were higher (P < 0.05) the third harvest (12.85 ± 0.87 months) in front for GMD x T. and higher ratings (P < 0.05) for BW, SC, EN, HC, BL, BMI, RTL, LTL, RTH, LTH and TV were obtained from the fourth harvest (14.72 ± 0.87 months). There was a correlation between T = 0.38 x PT (P <0.01); HC x T = 0.38 (P<0.01); HTD x T = 0.23 (P<0.05); HTE x T = 0.21 (P<0.01) and T x VT = 0.22 (P < 0.008). It is suggested to use the calculation of testicular volume in breeding soundness evaluation of young bulls, whose significant increase of the same may serve as a parameter for estimating the rapid increase in testosterone production, which was present at about 3.7 months before detection of a significant increase in testicular volume. / Objetivou-se estudar a relação do volume testicular com o nível sérico de testosterona e crescimento corporal em bovinos da raça Brahman dos oito aos 18 meses de idade, no período da desmama ao sobreano, mantidos à pasto em prova coletiva de ganho de peso. Os bovinos (n=40) com idade de 259,76±26,15 dias e peso de 239,71±33,94 kg, foram avaliados a cada 56 dias, durante 294 dias, totalizando seis colheitas para peso corpóreo (PC), circunferência escrotal (CE), perímetro torácico (PT), altura de cernelha (HC), comprimento corporal (CC), índice de massa corpórea (IMC), comprimento testicular direito (CTD) e esquerdo (CTE), altura testicular direito (HTD) e esquerdo (HTE), ganho médio diário de peso corpóreo (GMD), volume testicular (VT) e níveis séricos de testosterona (T). Utilizou-se a análise de variância, seguida por Tukey a 5%. Para as correlações empregou-se o método de Pearson. Houve superioridade (P<0,05) da terceira colheita (12,85 ± 0,87 meses de idade) em diante para GMD e T. Médias superiores (P<0,05) para PC, CE, PT, HC, CC, IMC, CTD, CTE, HTD, HTE e VT foram obtidas a partir da quarta colheita (14,72 ± 0,87 meses de idade). Houve correlações entre T x PT=0,38 (P<0,01); T x HC=0,38 (P<0,01); T x HTD=0,23 (P<0,05); T x HTE=0,21 (P<0,01) e T x VT=0,22 (P<0,008). Sugere-se a adoção do cálculo do volume testicular na avaliação andrológica de tourinhos jovens, cuja elevação significativa do mesmo pode servir como parâmetro para estimar o rápido aumento da produção de testosterona, a qual se fez presente por volta de 3,7 meses antes da detecção do significativo aumento do volume testicular.
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Estudo da biossíntese e regulação de RNAs não-codificadores intrônicos em células humanas / Investigation of the biosynthesis and regulation of intronic noncoding RNAs in human cellsAmaral, Paulo de Paiva Rosa 16 October 2006 (has links)
Recentemente, tem sido demonstrado que a maioria dos RNAs transcritos em células humanas são RNAs não-codificadores de proteínas (ncRNAs) originados de íntrons ou regiões intergênicas. Em trabalhos anteriores realizados por nosso grupo, foram descritos longos ncRNAs transcritos de regiões intrônicas de genes codificadores e cuja expressão foi correlacionada ao grau de diferenciação de tumores de próstata, apontando para a relevância fisiológica desta classe de transcritos. Apesar de sua abundância, as propriedades, funções e regulação da grande maioria dos ncRNAs ainda não foram elucidadas. O objetivo do presente trabalho foi investigar a biossíntese de ncRNAs intrônicos em células humanas, primordialmente a contribuição da RNA Polimerase II (RNAP II), bem como aspectos de sua regulação. Primeiramente, o modelo de regulação da expressão gênica por hormônio andrógeno foi utilizado para avaliação da participação direta de um fator de transcrição de RNAP II, o Receptor de Andrógeno (AR), na modulação da transcrição de ncRNAs intrônicos. Utilizando-se a técnica de imunoprecipitação da cromatina, foi detectada a ligação do AR ao elemento de resposta a andrógeno (ARE) presente em um possível promotor de um transcrito intrônico antisenso (derivado do locus Myo5A), cuja expressão é aumentada em células da linhagem LNCaP tratadas com o hormônio. A ligação ao ARE foi induzida pelo tratamento, sugerindo que o efeito do andrógeno na expressão do ncRNA é mediado pelo AR. Em uma segunda abordagem, o efeito da inibição da transcrição por RNAP II com α-amanitina por 24 h em células LNCaP foi avaliado com o uso de microarranjos de oligonucleotídeos representando transcritos total ou parcialmente intrônicos, além de éxons de genes codificadores. A expressão de menos de 20 % dos transcritos intrônicos foi afetada, fração significativamente menor que a observada para os transcritos exônicos (40 %). Ainda que a maioria dos ncRNAs intrônicos diferencialmente expressos tenha sua abundância diminuída, interessantemente, 13 a 16 % foram aumentados, contrastando com aproximadamente 2 a 3 % de exônicos que aumentaram. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que a RNAP II atua na transcrição de ncRNAs intrônicos, mas que uma fração considerável pode ser transcrita por outra RNA Polimerase. / It has been recently shown that the bulk of the transcription in human cells is comprised of non-protein-coding RNAs (or noncoding RNAs - ncRNAs) transcribed from introns and intergenic regions of the genome. Previous work from our group has demonstrated that expression of long intronic ncRNAs can be correlated to the degree of prostate tumor differentiation, underscoring the physiological relevance of these transcripts. However, the properties, functions, and regulation of this huge population of ncRNAs remain largely unknown. The present work aimed to investigate the biosynthesis of intronic ncRNAs and aspects of its regulation in human cells, focusing on the contribution of RNA Polymerase II (RNAP II). Initially, the model of regulation of gene expression by androgen hormone was used in order to evaluate the participation of the RNAP II transcription factor Androgen Receptor (AR) in the transcriptional regulation of intronic ncRNAs. Chromatin immunoprecipitation experiments revealed the binding of the AR in an androgen response element (ARE) present in a putative promoter driving the expression of an antisense intronic transcript in Myo5A locus in LNCaP cells. The interaction occurred in an androgen-inducible fashion, along with the up-regulation of the transcript, suggesting that hormone activation occurred in a direct manner mediated by the AR. In a different approach, the effect of RNAP II inhibition with α-amanitin for 24 h in LNCaP cells was analyzed using an oligoarray representing totally and partially intronic transcripts, as well as exons of proteincoding genes. The expression of less than 20 % of the intronic transcripts was affected by the treatment, contrasting to a significantly higher fraction observed for exonic messages (40 %). Moreover, most differentially expressed intronic transcripts were down-regulated, but strikingly 13 to 16 % were up-regulated in cells with blocked RNAP II, while this fraction for exonic transcripts was about 2 %. The results described here demonstrate that RNAP II in fact plays a role in intronic transcription in human cells, but also highlight that another transcriptional system may account for the biogenesis of a fraction of intronic ncRNAs.
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Estudo da biossíntese e regulação de RNAs não-codificadores intrônicos em células humanas / Investigation of the biosynthesis and regulation of intronic noncoding RNAs in human cellsPaulo de Paiva Rosa Amaral 16 October 2006 (has links)
Recentemente, tem sido demonstrado que a maioria dos RNAs transcritos em células humanas são RNAs não-codificadores de proteínas (ncRNAs) originados de íntrons ou regiões intergênicas. Em trabalhos anteriores realizados por nosso grupo, foram descritos longos ncRNAs transcritos de regiões intrônicas de genes codificadores e cuja expressão foi correlacionada ao grau de diferenciação de tumores de próstata, apontando para a relevância fisiológica desta classe de transcritos. Apesar de sua abundância, as propriedades, funções e regulação da grande maioria dos ncRNAs ainda não foram elucidadas. O objetivo do presente trabalho foi investigar a biossíntese de ncRNAs intrônicos em células humanas, primordialmente a contribuição da RNA Polimerase II (RNAP II), bem como aspectos de sua regulação. Primeiramente, o modelo de regulação da expressão gênica por hormônio andrógeno foi utilizado para avaliação da participação direta de um fator de transcrição de RNAP II, o Receptor de Andrógeno (AR), na modulação da transcrição de ncRNAs intrônicos. Utilizando-se a técnica de imunoprecipitação da cromatina, foi detectada a ligação do AR ao elemento de resposta a andrógeno (ARE) presente em um possível promotor de um transcrito intrônico antisenso (derivado do locus Myo5A), cuja expressão é aumentada em células da linhagem LNCaP tratadas com o hormônio. A ligação ao ARE foi induzida pelo tratamento, sugerindo que o efeito do andrógeno na expressão do ncRNA é mediado pelo AR. Em uma segunda abordagem, o efeito da inibição da transcrição por RNAP II com α-amanitina por 24 h em células LNCaP foi avaliado com o uso de microarranjos de oligonucleotídeos representando transcritos total ou parcialmente intrônicos, além de éxons de genes codificadores. A expressão de menos de 20 % dos transcritos intrônicos foi afetada, fração significativamente menor que a observada para os transcritos exônicos (40 %). Ainda que a maioria dos ncRNAs intrônicos diferencialmente expressos tenha sua abundância diminuída, interessantemente, 13 a 16 % foram aumentados, contrastando com aproximadamente 2 a 3 % de exônicos que aumentaram. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que a RNAP II atua na transcrição de ncRNAs intrônicos, mas que uma fração considerável pode ser transcrita por outra RNA Polimerase. / It has been recently shown that the bulk of the transcription in human cells is comprised of non-protein-coding RNAs (or noncoding RNAs - ncRNAs) transcribed from introns and intergenic regions of the genome. Previous work from our group has demonstrated that expression of long intronic ncRNAs can be correlated to the degree of prostate tumor differentiation, underscoring the physiological relevance of these transcripts. However, the properties, functions, and regulation of this huge population of ncRNAs remain largely unknown. The present work aimed to investigate the biosynthesis of intronic ncRNAs and aspects of its regulation in human cells, focusing on the contribution of RNA Polymerase II (RNAP II). Initially, the model of regulation of gene expression by androgen hormone was used in order to evaluate the participation of the RNAP II transcription factor Androgen Receptor (AR) in the transcriptional regulation of intronic ncRNAs. Chromatin immunoprecipitation experiments revealed the binding of the AR in an androgen response element (ARE) present in a putative promoter driving the expression of an antisense intronic transcript in Myo5A locus in LNCaP cells. The interaction occurred in an androgen-inducible fashion, along with the up-regulation of the transcript, suggesting that hormone activation occurred in a direct manner mediated by the AR. In a different approach, the effect of RNAP II inhibition with α-amanitin for 24 h in LNCaP cells was analyzed using an oligoarray representing totally and partially intronic transcripts, as well as exons of proteincoding genes. The expression of less than 20 % of the intronic transcripts was affected by the treatment, contrasting to a significantly higher fraction observed for exonic messages (40 %). Moreover, most differentially expressed intronic transcripts were down-regulated, but strikingly 13 to 16 % were up-regulated in cells with blocked RNAP II, while this fraction for exonic transcripts was about 2 %. The results described here demonstrate that RNAP II in fact plays a role in intronic transcription in human cells, but also highlight that another transcriptional system may account for the biogenesis of a fraction of intronic ncRNAs.
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