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?Angola? como conceito : uma an?lise da obra Hist?ria geral das guerras angolanas de Oliveira de Cadornega (s?culo XVII)Weber, Priscila Maria 28 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-28 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This PhD thesis analyse the writing of the manuscripts Historia Geral das Guerras Angolanas (HGGA) by the exiled Portuguese, new-Christian Antonio Oliveira de Cadornega. Thus, we assay Cadornega?s work between text and context, exploring his many and ambiguous ?Angolas?, that are at the same time Portuguese, Bragantine, Flemish, exiled, enslaved and sobas. In the first part of the thesis we highlight the author?s experience as a writer since his departure from Lisbon until his arrival in Angola, his participation in the slave markets and the building of his networks with the local elites. The second part assesses the many different manuscripts of the HGGA in which the authorship was attributed to Cadornega and that form the current collection of some Institutions such as the National Library of France, the British Library, the Lisbon Science Academy, National Library of Portugal and the Public Library of ?vora. In the last part we analyse the writing itself of Cadornega?s work: its ambiguities, keywords, concepts, repetitions, and style. The three parts of the thesis are composed by seventeen chapters and as a general perception considers that the Cadornega?s work was dedicated to the king Pedro II of Portugal given the author?s links with the dynastic house of Braganza, but mainly given the fact the Cadornega, being a new-Christian, was constantly in need to keep himself away from the Portuguese Inquisition in a time of political and administrative changes in the Portuguese African colonies. For him, staying in ?Angola? was a matter of survival. / O presente trabalho de pesquisa analisa o sentido da escrita dos manuscritos da obra Hist?ria Geral das Guerras Angolanas cuja autoria ? do portugu?s, crist?o-novo e degredado Ant?nio de Oliveira de Cadornega. Para tanto, consideramos a obra de Oliveira de Cadornega entre texto e contexto, e problematizamos ?Angola? enquanto um conceito, com todas as pluralidades e ambiguidades que isso acarreta. Na primeira parte desse trabalho priorizamos as experi?ncias de escrita do autor, ou os contextos desde o embarque de Cadornega em Lisboa, at? sua chegada em Angola, bem como seu estabelecimento e inser??o no mercadejo de escravaria e elite local. A segunda parte desse trabalho observa as diversas vers?es dos manuscritos da HGGA que se tem not?cia e cuja autoria ? ou foi atrelada a Cadornega, e comp?em atualmente o acervo de institui??es como a Biblioth?que Nationale de France, a British Library, a Academia das Ci?ncias de Lisboa, a Biblioteca Nacional de Portugal e a Biblioteca P?blica de ?vora. Na terceira e ?ltima parte desse trabalho debru?amo-nos em analisar o texto de Oliveira de Cadornega e o visibilizamos como um historiador, compreendendo as suas ambiguidades, palavras-chave, repeti??es, tons e estilos. As tr?s partes desse trabalho est?o divididas em dezessete cap?tulos, e consideram que a obra de Oliveira de Cadornega foi escrita e dedicada a D. Pedro II em fun??o das rela??es que o autor possu?a com a Casa din?stica dos Bragan?as, mas principalmente por Cadornega ser um crist?o-novo que necessitava manter-se apartado da inquisi??o em um momento de substitui??o do oficialato nas col?nias. Para Cadornega permanecer em ?Angola? era uma quest?o de sobreviv?ncia.
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Identidade e Mobilidade Angolanas na Ficção de PepetelaVidal, Francisco Élder Freitas January 2013 (has links)
VIDAL, Francisco Élder Freitas. Identidade e Mobilidade Angolanas na Ficção de Pepetela. 2013. 134f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-21T11:09:16Z
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Previous issue date: 2013 / This research aims to analyze the Angolan national identity in Pepetela’s literary works, with emphasis on the novel O Planalto e a estepe [The Plateau and the steppe], published in 2009. The hypothesis that guides this dissertation is that Pepetela, in his works, argues that any model that takes the Angolan national identity as something fixed and finished is doomed to failure because, as well as its history, the identity of Angola is dynamic and mobile, i.e., it is in a constant process of reconfiguration. In order to verify this assumption, we choose as research corpus four Pepetela’s works in which the discussion of Angolan identity is clearly evident: the short story “Estranhos pássaros de asas abertas” ["Strange birds with open wings"] (from the book Contos de morte [Tales of Death], 2008) and the novels Yaka (1980), Mayombe (1985) and O Planalto e a estepe (2009). To the development of this work, we turn to some important ideas linked to identity discussion and to Pepetela’s fiction, being more important the following concepts: a) the ellipse of the hero, a thesis by which Robson Dutra shows that Pepetela, in order to criticize the authoritarian and hegemonic discourses, intentionally avoids to build characters inspired in classic heroes; b) the concept of unsubmissive literature developed by professor Roberto Pontes and that is linked with some works written by African Portuguese speakers who, even before the independence of their countries, rebelled against colonial literature forms prevailed in the former Portugal colonies in Africa; c) memory identity, an expression created by Janine Ponty and that is used by Jöel Candau (2012) in a study on the close relationship between memory and identity; and d) the understanding of nation as narration, argument developed by Homi Bhabha, and that has its origin in the fact that the nation, like literature, is also a narrative, given that it is developed from an arrangement of symbols, events, formulations and mythical characters that give meaning to the trajectory of the members of a given country. Through these and other theoretical constructs, we demonstrate that the different Angolas arisen from the Pepetela’s works shelter a diversity of individual identities that preclude any construction project of an Angolan national identity based on fixity and homogeneity. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a questão da identidade nacional angolana em obras de Pepetela, com ênfase para o romance O planalto e a estepe, publicado em 2009. A hipótese que serve como horizonte de trabalho é a de que Pepetela, através de suas obras, demonstra que qualquer modelo que tome a identidade nacional angolana como algo fixo e acabado está condenado ao fracasso, pois, assim como sua história, a identidade dessa nação é dinâmica e móvel, ou seja, está em constante processo de reconfiguração. Com o fim de verificarmos tal premissa, elegemos como corpus de pesquisa quatro obras de Pepetela em que a discussão sobre a identidade angolana fica claramente evidenciada: o conto “Estranhos pássaros de asas abertas” (extraído da obra Contos de morte, de 2008) e os romances Yaka (1980), Mayombe (1985) e O planalto e a estepe (2009). Para a consecução do trabalho, recorremos a alguns conceitos importantes ligados tanto à questão da identidade quanto às marcas da produção ficcional de Pepetela, merecendo destaque a) a elipse do herói, tese através da qual Robson Dutra demonstra que Pepetela, com o fim de criticar os discursos hegemônicos e autoritários, intencionalmente evita construir personagens à imagem e semelhança dos heróis clássicos; b) literatura insubmissa, conceito desenvolvido pelo professor Roberto Pontes e que se refere às obras de autores africanos lusófonos que, mesmo antes da independência de seus países, se insurgiram contra as formas de literatura colonial que predominavam na ex-colônias africanas de Portugal; c) memória identitária, expressão cunhada por Janine Ponty e que é utilizada por Jöel Candau (2012) em um estudo sobre as relações estreitas entre memória e identidade; e d) nação como narração, argumento desenvolvido por Homi Bhabha, e que diz respeito ao fato de que a nação, como a literatura, é também uma narrativa, tendo em vista que se desenvolve a partir de um arranjo de símbolos, acontecimentos, formulações míticas e personagens que visa atribuir sentidos para a trajetória dos membros de uma dada nação. Através desses e de outros construtos teóricos, mostramos que as diferentes Angolas que surgem das páginas da obra de Pepetela abrigam uma diversidade de identidades individuais que impossibilitam qualquer projeto de construção de uma identidade nacional angolana que se baseie na fixidez e na homogeneidade.
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O realismo animista presente nos contos africanos : (Angola, Moçambique e Cabo Verde)Wittmann, Tabita January 2012 (has links)
A produção das narrativas está intimamente ligada ao contexto histórico e cultural em que se insere. Ao refletirmos a respeito da história das ex-colônias portuguesas na África, organizadas em sociedades tribais, percebemos a importância do conto tradicional. Só muito recentemente se constituiu o termo literatura infantil africana, dessa forma, analisamos os contos infantis de Angola, Cabo Verde e Moçambique e, a partir desses, investigamos a compreensão do conto como função social nos países que procuravam formas de libertação. Na narrativa africana, muitas vezes, predomina a valorização da cultura tradicional, a presença acentuada do imaginário ancestral e principalmente do animismo das culturas africanas. Essas características singularizam a África no âmbito mundial tanto em termos de contextos socioculturais quanto da incompatibilidade entre a forma literária canônica e o conteúdo oriundo dessas culturas. Sendo assim, na África, surgiu um novo termo para conceituar a literatura que se faz naquele continente e que poderia adequar-se melhor à realidade daqueles países – o realismo animista. Esta dissertação pretende possibilitar o avanço nas reflexões sobre o realismo animista – termo utilizado por Pepetela (1989) e Garuba (2003), e sobre sua aplicabilidade nos contos chamados infantis de Angola, Moçambique e Cabo Verde. Nesse sentido, após realizarmos um estudo sobre o insólito na literatura e percebermos a especificidade da cultura mítica na África, propomos uma análise, segundo critérios da cosmogonia africana, dos contos selecionados dos livros: Histórias Portuguesas e Moçambicanas para as crianças, Histórias Portuguesas e Cabo-Verdianas para as crianças e Histórias Portuguesas e Angolanas para as crianças, publicados pelo instituto Piaget em 2004 e 2005. As narrativas foram compiladas por Fernando Vale, sendo a edição de Moçambique em co-autoria com Lourenço do Rosário. / The production of the narratives is closely linked to historical and cultural context in which it operates. When we reflect on the history of the former Portuguese colonies in Africa, organized in tribal societies, we realize the importance of the traditional tale. Only very recently was constitute the term African children's literature, therefore, we analyzed the child’s tales of Angola, Cape Verde and Mozambique, and from these, we investigated the understanding of the story as a social function in the countries that looking for to emancipation forms. In the African narrative often dominates the appreciation of traditional culture, the strong presence of the imaginary ancestor and especially the animism of African cultures. These features of Africa contrast in global both in terms of socio-cultural contexts as the incompatibility between the canonical literary form and content derived from these cultures. Thus, in Africa, was institute a new term for conceptualize the literature that has been done on the continent and it might be better suited to the reality of those countries - animist realism. This dissertation is intended to allow the advance in the reflections on the animist realism - a term used by Pepetela (1989) and Garuba (2003), and on its applicability in called children's stories of Angola, Mozambique and Cape Verde. In this sense, after a study of the uncanny in the literature and the specificity of the mystic culture in Africa, we propose an analysis according to criteria of cosmogony African tales selected books: Histórias Portuguesas e Moçambicanas para as crianças, Histórias Portuguesas e Cabo-Verdianas para as crianças e Histórias Portuguesas e Angolanas para as crianças published by the Institute Piaget in 2004 and 2005. The narratives was compiled by Fernando do Vale, and editing of Mozambique in co-authored with Lourenço do Rosário.
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O realismo animista presente nos contos africanos : (Angola, Moçambique e Cabo Verde)Wittmann, Tabita January 2012 (has links)
A produção das narrativas está intimamente ligada ao contexto histórico e cultural em que se insere. Ao refletirmos a respeito da história das ex-colônias portuguesas na África, organizadas em sociedades tribais, percebemos a importância do conto tradicional. Só muito recentemente se constituiu o termo literatura infantil africana, dessa forma, analisamos os contos infantis de Angola, Cabo Verde e Moçambique e, a partir desses, investigamos a compreensão do conto como função social nos países que procuravam formas de libertação. Na narrativa africana, muitas vezes, predomina a valorização da cultura tradicional, a presença acentuada do imaginário ancestral e principalmente do animismo das culturas africanas. Essas características singularizam a África no âmbito mundial tanto em termos de contextos socioculturais quanto da incompatibilidade entre a forma literária canônica e o conteúdo oriundo dessas culturas. Sendo assim, na África, surgiu um novo termo para conceituar a literatura que se faz naquele continente e que poderia adequar-se melhor à realidade daqueles países – o realismo animista. Esta dissertação pretende possibilitar o avanço nas reflexões sobre o realismo animista – termo utilizado por Pepetela (1989) e Garuba (2003), e sobre sua aplicabilidade nos contos chamados infantis de Angola, Moçambique e Cabo Verde. Nesse sentido, após realizarmos um estudo sobre o insólito na literatura e percebermos a especificidade da cultura mítica na África, propomos uma análise, segundo critérios da cosmogonia africana, dos contos selecionados dos livros: Histórias Portuguesas e Moçambicanas para as crianças, Histórias Portuguesas e Cabo-Verdianas para as crianças e Histórias Portuguesas e Angolanas para as crianças, publicados pelo instituto Piaget em 2004 e 2005. As narrativas foram compiladas por Fernando Vale, sendo a edição de Moçambique em co-autoria com Lourenço do Rosário. / The production of the narratives is closely linked to historical and cultural context in which it operates. When we reflect on the history of the former Portuguese colonies in Africa, organized in tribal societies, we realize the importance of the traditional tale. Only very recently was constitute the term African children's literature, therefore, we analyzed the child’s tales of Angola, Cape Verde and Mozambique, and from these, we investigated the understanding of the story as a social function in the countries that looking for to emancipation forms. In the African narrative often dominates the appreciation of traditional culture, the strong presence of the imaginary ancestor and especially the animism of African cultures. These features of Africa contrast in global both in terms of socio-cultural contexts as the incompatibility between the canonical literary form and content derived from these cultures. Thus, in Africa, was institute a new term for conceptualize the literature that has been done on the continent and it might be better suited to the reality of those countries - animist realism. This dissertation is intended to allow the advance in the reflections on the animist realism - a term used by Pepetela (1989) and Garuba (2003), and on its applicability in called children's stories of Angola, Mozambique and Cape Verde. In this sense, after a study of the uncanny in the literature and the specificity of the mystic culture in Africa, we propose an analysis according to criteria of cosmogony African tales selected books: Histórias Portuguesas e Moçambicanas para as crianças, Histórias Portuguesas e Cabo-Verdianas para as crianças e Histórias Portuguesas e Angolanas para as crianças published by the Institute Piaget in 2004 and 2005. The narratives was compiled by Fernando do Vale, and editing of Mozambique in co-authored with Lourenço do Rosário.
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O realismo animista presente nos contos africanos : (Angola, Moçambique e Cabo Verde)Wittmann, Tabita January 2012 (has links)
A produção das narrativas está intimamente ligada ao contexto histórico e cultural em que se insere. Ao refletirmos a respeito da história das ex-colônias portuguesas na África, organizadas em sociedades tribais, percebemos a importância do conto tradicional. Só muito recentemente se constituiu o termo literatura infantil africana, dessa forma, analisamos os contos infantis de Angola, Cabo Verde e Moçambique e, a partir desses, investigamos a compreensão do conto como função social nos países que procuravam formas de libertação. Na narrativa africana, muitas vezes, predomina a valorização da cultura tradicional, a presença acentuada do imaginário ancestral e principalmente do animismo das culturas africanas. Essas características singularizam a África no âmbito mundial tanto em termos de contextos socioculturais quanto da incompatibilidade entre a forma literária canônica e o conteúdo oriundo dessas culturas. Sendo assim, na África, surgiu um novo termo para conceituar a literatura que se faz naquele continente e que poderia adequar-se melhor à realidade daqueles países – o realismo animista. Esta dissertação pretende possibilitar o avanço nas reflexões sobre o realismo animista – termo utilizado por Pepetela (1989) e Garuba (2003), e sobre sua aplicabilidade nos contos chamados infantis de Angola, Moçambique e Cabo Verde. Nesse sentido, após realizarmos um estudo sobre o insólito na literatura e percebermos a especificidade da cultura mítica na África, propomos uma análise, segundo critérios da cosmogonia africana, dos contos selecionados dos livros: Histórias Portuguesas e Moçambicanas para as crianças, Histórias Portuguesas e Cabo-Verdianas para as crianças e Histórias Portuguesas e Angolanas para as crianças, publicados pelo instituto Piaget em 2004 e 2005. As narrativas foram compiladas por Fernando Vale, sendo a edição de Moçambique em co-autoria com Lourenço do Rosário. / The production of the narratives is closely linked to historical and cultural context in which it operates. When we reflect on the history of the former Portuguese colonies in Africa, organized in tribal societies, we realize the importance of the traditional tale. Only very recently was constitute the term African children's literature, therefore, we analyzed the child’s tales of Angola, Cape Verde and Mozambique, and from these, we investigated the understanding of the story as a social function in the countries that looking for to emancipation forms. In the African narrative often dominates the appreciation of traditional culture, the strong presence of the imaginary ancestor and especially the animism of African cultures. These features of Africa contrast in global both in terms of socio-cultural contexts as the incompatibility between the canonical literary form and content derived from these cultures. Thus, in Africa, was institute a new term for conceptualize the literature that has been done on the continent and it might be better suited to the reality of those countries - animist realism. This dissertation is intended to allow the advance in the reflections on the animist realism - a term used by Pepetela (1989) and Garuba (2003), and on its applicability in called children's stories of Angola, Mozambique and Cape Verde. In this sense, after a study of the uncanny in the literature and the specificity of the mystic culture in Africa, we propose an analysis according to criteria of cosmogony African tales selected books: Histórias Portuguesas e Moçambicanas para as crianças, Histórias Portuguesas e Cabo-Verdianas para as crianças e Histórias Portuguesas e Angolanas para as crianças published by the Institute Piaget in 2004 and 2005. The narratives was compiled by Fernando do Vale, and editing of Mozambique in co-authored with Lourenço do Rosário.
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[pt] A NÃO OBLITERAÇÃO DA FIGURA DO DRAMATURGO EXTERNO E NÃO PARTICIPANTE EM UMA ESCRITA CÊNICA QUE INVESTE EM DRAMATURGIAS PESSOAIS: BRASIL E ANGOLA NA MARÉ DE HOJE NÃO SAIO DAQUI / [en] THE NONOBLITERATION OF THE FIGURE OF THE EXTERNAL AND NON-PARTICIPANT PLAYWRIGHT IN A SCENIC WRITING THAT INVESTS IN PERSONAL DRAMATURGIES: BRAZIL AND ANGOLA IN MARÉ S TODAY I AM NOT LEAVING HERETIAGO QUEIROZ HERZ 24 October 2022 (has links)
[pt] A presente dissertação se debruça sobre a criação cênica Hoje Não Saio Daqui – espetáculo ocorrido no Rio de Janeiro, resultado do encontro artístico entre a Cia Marginal, atores e atrizes angolanos moradores da Maré convidados e o dramaturgo Jô Bilac – para investigar de que maneira a dimensão performativa e
relacional de sua dramaturgia e seu investimento nas chamadas escritas de si proporcionam uma abordagem dupla sobre a questão das fronteiras contemporâneas. Por um lado, as histórias narradas pelos migrantes angolanos explicitam as fronteiras materiais e subjetivas enfrentadas pelos mesmos tanto em
suas travessias de África até o Brasil quanto aquelas que recaem sobre seus corpos na circulação dentro do território brasileiro – tecnologias que operam através do controle de deslocamentos e velocidades, da racialização e da fronteirização dos corpos. Por outro, o apelo para a diferença e à necessidade de separação manifestos na disposição autobiográfica da dramaturgia, que envolve posicionamentos e
reivindicações próprias dos performers, paradoxalmente revê as fronteiras pensadas como sua hipótese primordial, e ativa a possibilidade de um regime de bordas (KIFFER) e de uma nova Cosmópolis (AGIER). Por fim, examina-se de que maneira a não obliteração da figura do dramaturgo externo e não participante em uma escrita cênica que investe em dramaturgias pessoais e na presença de corpos falantes produz materialidades que repensam uma política do comum. / [en] The present dissertation focuses on the scenic creation Hoje Não Saio Daqui
– a theatrical play that took place in Rio de Janeiro, which was the result of the
artistic gathering among Cia Marginal, invited Angolan actors and actresses living
in Maré Complex and the playwright Jô Bilac – to investigate in which way the
performative and relational dimension of its dramaturgy and its investment in the
so-called writings of the self provide a twofold approach to the issue of
contemporary borders. On the one hand, the stories narrated by the Angolan
migrants make explicit the material and subjective borders faced by them both in
their crossings from Africa to Brazil and those that their bodies suffer in the
circulation within the Brazilian territory – technologies that operate through the
control of displacements and speeds, of racialization and borderization of bodies.
On the other hand, the appeal for difference and the need for separation manifest in
the autobiographical disposition of the dramaturgy, which involves the performers’
own positions and claims, paradoxically revises the boundaries thought of as its
primordial hypothesis, and activates the possibility of a regime de bordas (KIFFER)
and a new Cosmopolis (AGIER). Finally, it examines how the non-obliteration of
the figure of the external and non-participant playwright in a scenic writing that
invests in personal dramaturgies and in the presence of speaking bodies produces
materialities that rethink a politics of the common.
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