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Status epilepticus induzido por Marinobufogenina, uma substância isolada das glândulas parotóides de Bufo paracnemis Lutz 1925 / Marinobufogenin-induced status epilepticus, a substance isolated from Bufo paracnemis Lutz 1925 parotoids glandsNogueira, Rita Maria Dantas January 2000 (has links)
NOGUEIRA, Rita Maria Dantas. Status epilepticus induzido por marinobufogenina, uma substância isolada das glândulas parotóides do Bufo paracnemis Lutz 1925. 2000. 171 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2000. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-01T14:06:26Z
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Previous issue date: 2000 / The main focus of this research was the isolation of a substance with a strong convulsant action from the secretions of the toad Bufo paracnemis, Lutz, parotid glands, determination of its chemical structure and its behavioral and electrographic effects on central nervous system. This substance was purified in large amounts using a reverse-phase high-performance liquid chromatography (HPLC), with a C-18 preparative column (shim-pack prep. ODS 2,5 x 30 cm). Its chemical structure was elucidated using high resolution Nuclear Magnetic Resonance analysis, allowing its identification as a steroid of the bufodienolide type, already known in the literature as Marinobufagin (14beta-15beta-epoxy-3beta,5beta-dihidroxy-20,22-bufadienolide). Our results based on behavioral and electrographic analysis showed central effects induced by systemic administration of Marinobufagin in rats and mice. The animals presented severe neurotoxic effects as circle-like movements, tachypnea, mild tremor of the head , a whole body tremor , myoclonic movements of the fore or hindlimbs, tonic-clonic seizures and death. Marinobufagin DL50 was 10.5 ± l.5 mg/kg for mice and 25.0 ± 2.0 mg/kg for rats, both through intraperitoneal injection. This strong convulsant activity is dose-dependent and 5.0 mg/kg doses for mice and 20.0 mg/kg for rats, both intraperitoneal (IP), already showed behavioral changes that evolved to generalized tonic-clonic seizures. Marinobufagin induced seizures that ended up in status epilepticus that lasted more than an hour. Seizures decreased in almost 80% of the animals treated with Diazepan (10.0 and 12.5 mg/kg, IP) even though some of these animals continued to show seizures in the electrographic recordings. Phenobarbital didn’t block seizures induced by Marinobufagin. Phenitoin was able to block generalized tonic-clonic seizures in all animals of the group, suggesting an action involving changes in monovalent cations. Our results suggest that Marinobufagin could represent a pharmacological tool for the development of an epilepsy experimental model, since it had fulfilled the following requirements: i) showed epileptiform activity in electrographic recordings; ii) seizures were blocked by anticonvulsant drugs such as Diazepan and Phenitoin, an essential requirement for the evaluation of the effects of new drugs to be used in epilepsy treatment. / O principal enfoque desta pesquisa direcionou-se no sentido de isolar uma substância com forte poder convulsivante, presente nas secreções obtidas das glândulas parotóides do sapo Bufo paracnemis, Lutz, determinar sua estrutura química e realizar estudos farmacológicos centrais deste composto. Através de processos de fracionamento, utilizando o sistema de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), acoplado a uma coluna preparativa C-18 de fase reversa (shim-pack prep. ODS 2,5 x 30 cm), obtivemos essa substância pura em grandes quantidades. Sua estrutura química foi elucidada através da técnica de Ressonância Magnética Nuclear. Trata-se de um esteróide cardiotônico, um Bufadienolídeo, contendo um anel esteróide clássico, acoplado a um grupo lactônico, denominado Marinobufogenina (14beta -15beta - epoxi - 3beta - 5beta-dihidroxi - 20, 22 - bufadienolídeo). Nossos resultados, baseados em análise comportamental e eletrográfica, mostraram efeitos centrais induzidos pela administração sistêmica de Marinobufogenina em ratos e em camundongos. Os animais apresentaram severos efeitos neutóxicos, tais como movimentos circulares, automatismos gustatórios, taquipnéia, clonias de cabeça e de patas, tremores, convulsões tônico-clônicas generalizadas, status epilepticus e morte. A DL50 de Marinobufogenina foi de 10,5 ±1,5 mg/kg para camundongos e de 25,0 ± 2,0 mg/kg para ratos, ambos por via intraperitoneal. A administração de Marinobufogenina também foi efetiva através de outras vias (subcutânea, oral, endovenosa, intramuscular). A forte atividade convulsivante dessa substância é dose-dependente e doses de 5,0 mg/kg para camundongos e de 20,0 mg/kg para ratos , ambos por via intraperitoneal, já evidenciam alterações comportamentais que evoluem para convulsões tônico-clônicas generalizadas, acompanhadas do registro eletroencefalográfico que apresenta descargas epilépticas no córtex e hipocampo. Marinobufogenina induziu o aparecimento de crises convulsivas culminando em status epilepticus que persistiu por mais de uma hora. Observou-se uma redução das convulsões em aproximadamente 80% dos animais tratados com Diazepam (10,0 e 12,5 mg/kg, i.p.), enquanto no registro eletroencefalográfico as crises epilépticas permaneceram em alguns dos animais submetidos a esse tratamento. O Fenobarbital (50 mg/kg, i.p.) não bloqueou as crises comportamentais induzidas por Marinobufogenina . A Fenitoína foi capaz de reverter as convulsões tônico-clônicas generalizadas em todos os animais do grupo, sugerindo uma ação através de envolvimento na alteração de cátions monovalentes. Estudos bioquímicos e eletrofisiológicos mais aprofundados deverão ser realizados para confirmar essa hipótese. Nossos resultados sugerem que a Marinobufogenina pode constituir-se numa ferramenta farmacológica para o desenvolvimento de um modelo experimental de epilepsia, uma vez que preencheu requisitos importantes, tais como : i) demonstrou a presença de atividade epileptiforme nos registros eletroencefalográficos; ii) as crises convulsivas foram bloqueadas por anticonvulsivantes como o Diazepam e Fenitoína, requisito essencial para a avaliação do efeito de novas drogas a serem utilizadas no tratamento da epilepsia.
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Estudo do efeito da administração aguda e repetida do óleo essencial de Alpinia zerumbet (OEAZ) em modelos animais de convulsão / Study of the effect of acute and repeated administration of the essential oil of Alpinia zerumbet (OEAZ) in animal models of seizuresNascimento, Nathalia Liberato January 2013 (has links)
NASCIMENTO, Nathalia Liberato. Estudo do efeito da administração aguda e repetida do óleo essencial de Alpinia zerumbet (OEAZ) em modelos animais de convulsão. 2013. 115 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-11T12:32:18Z
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Previous issue date: 2013 / According to the World Health Organization (WHO, 2011), epilepsy is one of the most common serious neurological diseases, affecting over 50 million people worldwide. The main clinical manifestation of some epilepsy is seizures. Seizures can be studied in animal models by using different stimuli. The pentylenetetrazol (PTZ) is a GABA antagonist that mimics absence seizures and tonic-clonic seizure in humans. The Strychnine blocks the inhibitory response of glycine, which acts via a receptor which resembles the GABAA receptor. The Pilocarpine (PILO) is a cholinergic agonist that mimics temporal lobe epilepsy in humans. The Electroshock (ECS) is a procedure which consists in induces the generalized seizures by the passage of electric current through the brain. Alpinia zerumbet, family zingiberacea is a specie known in Brazil as colony, showing significant CNS depressant effects already studied by our research group. The present study aims to investigate the effects of acute and repeated administration of the essential oil of Alpinia zerumbet (OEAZ) in animal models of seizures in mice (males) intraperitoneally at doses of 100 and 200 mg / kg. OEAZ in the acute treatment model PTZ 85 mg / kg, showed neuroprotective effect both in seizure latency (LC) and in death latency (ML), only at dose 100 mg / kg. On the other hand, when using model ESTRIC in acute treatment, both doses studied showed anticonvulsant effect. In a model of acute PILO none of doses offered any neuroprotective effect. In ECS was observed anticonvulsant effect with respect to reducing the time of stretching, at both doses, compared to the control. However, after repeated administration for five days the OEAZ showed anticonvulsant effects in all parameters of all tests seizure-inducing studied, prolonging LC and LM when compared with the control group, this action may be directly related to the constituents of the oil, as monoterpenes. / Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2011), a epilepsia é uma das mais comuns doenças neurológicas graves, afetando mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. A principal manifestação clínica de algumas epilepsias é a convulsão. Esta pode ser estudada em modelos animais pelo uso de diferentes estímulos. O Pentilenotetrazol (PTZ) é um antagonista GABA que mimetiza crise de ausência e convulsões do tipo tônico-clônica em humanos. A Estricnina bloqueia a resposta inibitória da glicina, que age através de um receptor que se assemelha ao receptor GABAA. A Pilocarpina (PILO) é um agonista colinérgico que mimetiza epilepsia do lobo temporal em humanos. O Eletrochoque (ECS) é um procedimento que consiste na indução de convulsões generalizadas pela passagem de corrente elétrica pelo cérebro. Alpinia zerumbet, da família zingiberacea é uma espécie conhecida no Brasil por colônia que vem mostrando importantes efeitos depressores no SNC já estudados por nosso grupo de pesquisa. O presente trabalho tem como objetivo investigar os efeitos da administração aguda e repetida do óleo essencial de Alpinia zerumbet (OEAZ) em modelos animais de convulsão em camundongos (machos) por via intraperitoneal nas doses de 100 e 200 mg/Kg. OEAZ em tratamento agudo no modelo de PTZ 85 mg/kg, apresentou efeito neuroprotetor, tanto em latência de convulsão (LC) quanto em latência de morte (LM), apenas na dose 100 mg/kg. Já em modelo de ESTRIC, em tratamento agudo, as duas doses estudadas mostraram efeito anticonvulsivante. Em modelo de PILO agudo nenhuma das doses ofereceu qualquer efeito neuroprotetor. No ECS, observa-se efeito anticonvulsivante, com relação à redução no tempo de estiramento, em ambas as doses comparadas ao controle. No entanto, após administração repetida por cinco dias o OEAZ apresentou efeitos anticonvulsivantes em todos os parâmetros analisados de todos os testes de indução de convulsão, prolongando LC e LM com relação ao grupo controle, podendo esta ação estar diretamente ligada aos constituintes do óleo, como monoterpenos.
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Avaliação dos possíveis efeitos antipsicóticos da Alpinia zerumbet em camundongo / Determination of the possible effects of antipsychotics Alpinia zerumbet on miceAraújo, Fernanda Yvelize Ramos de January 2011 (has links)
ARAÚJO, Fernanda Yvelize Ramos de. Avaliação dos possíveis efeitos antipsicóticos da Alpinia zerumbet em camundongo. 2011. 116 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-26T13:11:01Z
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Previous issue date: 2011 / Alpinia zerumbet (Pers.), zingiberaceae family, is a species known in Brazil as a colony. The essential oil of Alpinia zerumbet (OEAZ) extracted from leaves of the plant has been evaluated in classic animal models of drug screning with activity in anxiety, depression, seizures, psychosis and antioxidant, such as the open field, rota rod, tail suspension, forced swimming, plus-maze, seizures induced by electroshock, evaluation of apomorphine-induced stereotypy and ketamine-induced hyperlocomotion tests and neurochemical analysis through the dopamine concentration, as well as the antioxidant evaluation of the OEAZ in vitro by nitrite levels. The OEAZ was administered intraperitoneally into mice (males) at 50 and 100 mg / kg doses. The results showed that OEAZ in open field test increased locomotor activity, as well as the grooming, but it decreased the rearing quantity, suggesting an effect on the dopaminergic system. In the rota rod test it had no effect on motor coordination in animals. The OEAZ showed up with a depressant action on the central nervous system (CNS), because in the forced swimming and tail suspension tests increased the immobility time in animals. In the plus-maze test it did not alter the mice performance suggesting that the essential oil in the doses used did not appears to have anxiolytic / anxiogenic activities. The essential oil of Alpinia zerumbet showed the highest dose (100mg/kg) anticonvulsant effect with decrease tonic clonic seizures, this action may be directly linked to the oil constituents, as monoterpenos. The oil was able to revert to a dose–dependent manner apomorphine-induced stereotyped behavior, strongly indicating the involvement of dopamine receptors in the oil activity, a hypothesis confirmed by the decrease of the neurotransmitters levels in the striatal dopamine levels. As for the ketamine-induced hyperlocomotion, the OEAZ reduced locomotor activity, these data can be explained as resulting from blocked dopamine receptors. Regarding the antioxidant action, OEAZ was able to return the nitrite levels to normal parameters. In conclusion these results showed that the OEAZ had important effects on behavior that is based on actions attributed mainly to inhibition dopamine receptors. / Alpinia zerumbet (PERS.), da família zingiberacea é uma espécie conhecida no Brasil por colônia. O óleo essencial de Alpinia zerumbet (OEAZ) extraído das folhas da planta foi avaliado em modelos animais clássicos de screning de drogas com atividade em ansiolítica, antidepressiva, anticonvulsivante, antipsicótico e antioxidante, tais como campo aberto, rota rod, suspensão da cauda, nado forçado, labirinto cruz elevado, convulsões induzidas por eletrochoque, avaliação da estereotipia induzida por apomorfina e hiperlocomoção induzida por cetamina e em estudo neuroquímico através da concentração de dopamina, assim como a avaliação antioxidante do OEAZ in vitro pelos níveis de nitrito e malonildialdeído (MDA). O OEAZ foi administrado por via intraperitoneal em camundongos (machos) nas doses de 50 e 100 mg/Kg. Os resultados mostraram que o OEAZ no teste de campo aberto aumentou a atividade locomotora, assim como o grooming, mas diminuiu o número de rearing, sugerindo efeito sobre o sistema dopaminérgico. No rota Rod não apresentou efeito sobre a coordenação motora dos animais. O OEAZ mostrou-se com ação depressora sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), pois nos testes de nado forçado e suspensão da cauda aumentou o tempo de imobilidade do animal. No teste do labirinto cruz elevado não alterou o desempenho de camundongos sugerindo que o óleo essencial, nas doses utilizadas, não parece ter atividade ansiolítico/ansiogênica. O óleo essencial de Alpinia zerumbet apresentou na maior dose (100mg/kg) efeito anticonvulsivante com a diminuição das convulsões tônico clônicas generalizadas, podendo esta ação esta diretamente ligada aos constituintes do óleo, como monoterpenos.O óleo foi capaz de reverter de uma maneira dose-dependente os comportamentos estereotipados induzidos por apomorfina, indicando fortemente a participação de receptores de dopamina na atividade do óleo, hipótese confirmada pela diminuição dos níveis deste neurotransmissor no corpo estriado dos animais. Quanto à hiperlocomoção induzida por Cetamina, o OEAZ reduziu a atividade locomotora, esses dados podem ser explicados como decorrentes do bloqueio de receptores dopaminérgicos. Em relação à ação antioxidante o OEAZ foi capaz de retornar os níveis de nitrito a parâmetros normais e reduziu os níveis de MDA. Em conclusão estes resultados sugerem que o OEAZ teve importantes efeitos sobre o comportamento antipsicótico que tem como base ações atribuidas principalmente a inibição de receptores dominérgicos.
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Estudo comparativo dos efeitos dos óleos essenciais de Cymbopogon citratus e Cymbopogon winterianus (POACEAE) no sistema nervoso central de camundongos / Comparative study of the effect of the essentials oils from Cymbopogon citratus and Cymbopogon winterianus (POACEAE) in the central nervous system of miceSilva, Monalisa Ribeiro January 2009 (has links)
SILVA, Monalisa Ribeiro. Estudo comparativo dos efeitos dos óleos essenciais de Cymbopogon citratus e Cymbopogon winterianus (POACEAE) no sistema nervoso central de camundongos. 2009. 126 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-07T16:03:32Z
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Previous issue date: 2009 / The main objective of the present work was to study in a comparative manner the effect of two essential oils, isolated from the leaves of Cymbopogon citratus (Cc) and Cymbopogon winterianus (Cw), medicinal herbs that belong to the Poaceae family and are common to the Northeast Region of Brazil. Their EOs effects were studied on the mice central nervous system (CNS). For that mice from both sexes (25 g) were acutely treated with the doses of 25, 50, 100 and 200 mg/kg, i.p., and submitted to the tests of chemically induced convulsions (pilocarpine, PTZ and strychnine-induced convulsions), barbiturate-induce sleeping time (to evaluate sedative actions), open field and rota rod (to evaluate locomotor activity and motor coordination), plus maze and forced swimming tests (to assess anxiolytic and antidepressant activities respectively). The results showed that in the model of pilocarpine-induced convulsions the effects in males were more prominent with Cc (200 mg/kg) that increased the latency to the 1st convulsion (2.2 times) and the latency to death (3.9) as compared to controls. In females a greater effect was observed with Cw (200 mg/kg) on the latency to death (3.9 increase). Both EO were more efficacious on the PTZ-induced convulsion model, increasing in males the latency to the 1st convulsion in 5.9 (Cc) and 2.9 (Cw) and in 15.6 (Cc) and 21.1 (Cw) times the latency to death. Similar, but lower effects were seen in females. Interestingly, only Cw was somehow more effective on the strychnine-induced convulsions and effects were mainly on the latency to death. Both EOs significantly decreased the latency time to sleep and sleep duration in the barbiturate-induced sleeping time test, indicative of sedative action. The drug`s effect in this last parameter was dose-dependent and Cw was somehow more potent. The EOs decreased the locomotor activity mainly at their highest doses, which also lead to falls, as assessed by the open field and rota rod tests, respectively. Unless for the decrease in the number of entrance in the open arms with higher doses no other effects were detected in the elevated plus maze test used for the evaluation of anxyolytic effects. The CNS depressant effects of both EOs were further confirmed by the forced swimming test where the EOs, unlikely imipramine used as the reference drug, increased the immobility time. In tests in vitro Cc and Cw drastically decreased the myeloperoxidase MPO (a biomarker for inflammation) release from human neutrophils suggesting a potent anti-inflammatory action at doses as low as 0.01 µg/ml. However, neither of the EOs present any radical scavenging activity in the DPPH assay. All together the results showed that the EOs of Cc and Cw present indeed sedative and hypnotic effects and at the range of doses used are potent CNS depressant drugs, making them potentially useful drugs, especially as sedative and hypnotic. Besides, some of their effects such as the anticonvulsant one seems to associated to a GABAergic action similar to that of a DZP-type compound. / O principal objetivo do trabalho atual foi estudar de maneira comparativa o efeito de dois óleos essenciais, isolados das folhas de Cymbopogon citratus (Cc) e de Cymbopogon winterianus (Cw), ervas medicinais pertencentes à família do Poaceae e comuns na região do nordeste brasileiro. Os efeitos dos OEs foram estudados no sistema nervoso central (SNC) de camundongos. Para isso os camundongos de ambos os sexos (25 g) foram tratados agudamente com as doses de 25, 50, 100 e 200 mg/kg, i.p. e submetidos aos testes de convulsões induzidas quimicamente (Pilocarpina, PTZ e Estriquinina), tempo de sono induzido por barbitúrico (para avaliar ação sedativa), campo aberto e rota rod (para avaliar atividade locomotora e coordenação motora), labirinto em cruz elevado e nado forçado (para avaliar atividades ansiolítica e antidepressiva, respectivamente).Os resultados mostraram que no modelo de convulsões induzidas por pilocarpina os efeitos nos animais machos foram mais proeminentes com Cc (200 mg/kg), que aumentou a latência da primeira convulsão (2.2 vezes) e a latência de morte (3.9) quando comparado aos controles. Nas fêmeas um efeito maior foi observado com Cw (200 mg/kg) na latência de morte (aumento 3.9). Ambos os OEs foram mais eficazes no modelo de convulsões induzidos por PTZ, aumentando nos machos a latência da primeira convulsão em 5.9 (Cc) e 2.9 (Cw) e a latência de morte em 15.6 (Cc) e 21.1 (Cw). Efeitos semelhantes, porém menores, foram observados nas fêmeas. Somente o OE de Cw foi de algum modo mais eficaz nas convulsões induzidas por estriquinina e os efeitos foram observados principalmente na latência de morte. Ambos os OEs diminuíram significativamente o tempo de latência para dormir e a duração do sono no teste do sono induzido por barbitúrico, indicativo de atividade sedativa. O efeito das drogas neste último parâmetro foi dose-dependente e o OE de Cw mostrou-se mais potente. Os OEs diminuíram a atividade locomotora principalmente em suas doses mais elevadas, como avaliada pelos testes de campo aberto e rota rod, respectivamente. A menos que para a diminuição no número de entrada nos braços abertos com doses mais elevadas nenhum outro efeito for detectado no teste do labirinto em cruz elevado usado para a avaliação de efeitos ansiolíticos. Os efeitos depressores do SNC de ambos os OEs foram confirmados pelo teste do nado forçado onde os OEs e a imipramina usada como droga de referência aumentaram o tempo de imobilidade. Nos testes in vitro os OEs de Cc e Cw diminuíram drasticamente a liberação da mieloperoxidase MPO (um biomarcador de inflamação) dos neutrófilos humanos, sugerindo uma potente ação antiinflamatória em doses muito baixas como 0.01 µg/ml. Entretanto, os OEs não apresentaram atividade seqüestradora de radicais livres no ensaio de DPPH. Os resultados mostraram que os OEs de Cc e Cw apresentaram efeitos sedativos e hipnóticos nas doses usadas, sendo consideradas potentes drogas depressoras do SNC. Adicionalmente, alguns de seus efeitos tais como o efeito anticonvulsivante parece está associado a uma ação de GABAérgica.
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Avaliação farmacologica do extrato bruto e frações de Qualea grandiflora Mart. (Vochysiaceae)Gaspi, Fernanda Oliveira de Gaspari 17 August 2004 (has links)
Orientador: Ronilson A. Moreno / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:29:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A espécie Qualea grandiflora Mart é amplamente encontrada pelo cerrado brasileiro, sendo considerada um símbolo desta região. A população local utiliza as suas folhas para combater diarréias com sangue, cólicas intestinais e amebas, mas não há estudos relaáonados, e pouco se sabe sobre esta importante espécie. O estudo investigou as atividades farmacológicas do extrato bruto hidroalcoólico (EB) e das frações obtidas das folhas da espécie empregando diferentes modelos experimentais em camundongos. Os animais tratados com o EB (500mg/Kg, i.p.) apresentaram: diminuição das
respostas ao toque, ao aperto de cauda e do reflexo auricular, indicando atividade depressora do Sistema Nervoso Central, que também foi observada pelo aumento do tempo de sono barbitúrico; aumento significativo do tempo de permanênáa do animal na placa quente indicando que possui um potencial analgésico; aumento do tempo de latência para a
primeira convulsão clônica, aumento do tempo para a morte e diminuição da severidade e do número das convulsões induzidas pelo PTZ. Todavia, o EB, nas doses de 500 e 1000mg/Kg,não antagonizou as convulsões induzidas pela pilocarpina. A dose letal 50% (DL50 )do EB foi de 1.321mg/Kg, sendo que 1500mg/Kg produziu morte de todos os animais tratados. As frações obtidas a partir do extrato bruto, denominadas fração éter (FE) e fração hexano (FH) não causaram distúrbio na coordenação motora dos animais na dose de 500mg/Kg, via i.p.. E, no teste da convulsão induzida pelo PTZ, a FE (300mg/Kg, via i.p.) foi mais ativa no aumento do tempo de latência para a convulsão e a FH (300mg/Kg,via i.p.)
no aumento do tempo para morte e/ou evitar a morte. A purificação da FE resultou em 5 novas frações, a fração denominada 2FE apresentou-se mais ativa na convulsão. A partir da purificação da FH obteve-se 3 novas frações, a chamada 2FH mostrou-se mais ativa na morte. Os resultados demonstraram que o extrato e as frações das folhas de Qualea
grandiflora Mart. possuem atividades depressora do sistema nervoso central e analgésicas, apesar de não provocarem incoordenação motor a na dose que apresentam estas atividades, além de possuirem um potencial anticonvulsivante / Abstract: This study investigates pharmacological activities of crude hydroalcoholic extract (EB) and fractions of Qualea grandiflora Mart., an important Brazilian Cerrado plant species, employing different experimental models in mice. The treatment with EB (500mg/Kg, ip) caused: signs of central nervous system depressant action in the hippocratic screening test
which was confinned in a potentiation of sodium pentobarbital sleeping time test by the increase in the sleep time; increased the latency time of permanence in hot plate that indicated analgesic effect; significantly delayed the onset of donic PTZ convulsions and increased the time for death, suppressed tonic PTZ convulsion, beyond decreased the severity and the number of convulsions. The median lethal dose of EB is 1.321mg/Kg, whereas 1500mg/Kg produced death in alI animals. The fractions those were obtained from EB, the ethyl ether fraction and hexane fraction, don't caused disturbance in motor
coordination at the dose of 500mg/Kg, i.p., assessed by rotarod test. In the convulsions induced by PTZ,the ethyl ether fraction (300mg/Kg, Lp.) was the most active in the increase of the latency time for first convulsion and decrease of the severity and the number of convulsions, and the hexane fraction (300mg/Kg, i.p.) was the most active in the increase of the time for death andfor avoided the death. The fractions that resulted of the hexane fraction purification, the 2FH, was the most active in death and the fractions that resulted of the ethyl ether fraction purification, the 2FE, was the most active in delayed convulsions. However, the EBand fractions, at the doses of 500 e 1000mg/Kg, don't had activity in the convulsions induced by pilocarpine. These results suggest that the extract of leaves of Qualea grandiflora Mart. has a central nervous system depressant action; an analgesic and anticonvulsant activities. Purther studies are needed before any precise condusions / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Estudo das respostas farmacogeneticas a carbamazepina e a fenitoinaHofstatter, Eduardo Alexandre 21 December 1995 (has links)
Luis Alberto Magna / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T23:08:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: A fenitoína e a carbamazepina são fármacos anticonvulsivantes de faixa terapêutica estreita, sendo indicada sua monitorização terapêutica. Neste trabalho descrevemos uma técnica de cromatografia líquida de alta resolução para medir os níveis plasmáticos dos anticonvulsivantes fenitoína, carbamazepina e fenobarbital nos pacientes do Ambulatório de Epilepsia do HC da UNICAMP, supervisionado pela Disciplina de Neurologia da FCM. Dosamos 925 amostras, com as quais obtivemos uma visão geral dos níveis plasmáticos de cada anticonvulsivante e detivemo-nos, com mais profundidade, na análise da distribuição dos pacientes segundo os níveis da fenitoína e da carbamazepina. As amostras dos usuários de fenitoína totalizaram 216 e apresentaram um alto percentual de níveis plasmáticos deslocados da faixa terapêutica (44,48% abaixo e 27,12% acima da FI) , indicando maior dificuldade de ajuste de doses. Além disso, 7 pacientes sob monoterapia apresentaram níveis plasmáticos muito acima da faixa terapêutica, sugerindo uma distribuição bimodal cuja explicação pode estar numa menor atividade enzimática devida à herança genética. Esses pacientes merecem uma investigação mais aprofundada. As amostras de carbamazepina totalizaram 421 e comparativamente à fenitoína, apresentaram um percentual menor de níveis plasmáticos deslocados da faixa terapêutica (9,74% abaixo e 22,09% acima da FI) . Mesmo no caso da carbamazepina, cujo percentual de amostras com nível dentro da faixa terapêutica é maior, o trabalho tomou clara a importância de um controle sistemático dos níveis plasmáticos para detecção da aderência ao tratamento e das variações metabólicas em nossa população, dentre cujas causas as diferenças genéticas- foram objeto especial de nossa atenção. Além das amostras de fenitoína e carbamazepina, foram dosadas ainda 96 de pacientes usuários de fenobarbital e 192 de pacientes sob regime de politerapia, cujos resultados foram descritos no capítulo 6 (apêndice). O método cromatográfico utilizado para as dosagens viabilizou a implantação de um serviço de rotina de controle dos níveis plasmáticos de anticonvulsivantes para o Departamento de Neurologia. Assim, cumprimos os objetivos propostos, e fornecemos subsídios para outros trabalhos que venham a ser desenvolvidos / Abstract: This thesis describes the use of a high perfonnance liquid chromatography (HPLC) procedure to measure the plasma levels of the anticonvulsivants phenytoin, carbamazepine and phenobarbital in patients attended at the Epilepsy Ambulatory ofthe Department ofNeurology at the university hospital ofthe State University of Campinas (UNICAMP). A total of 925 plasma samples were assayed for their anticonvulsivant levels with particular attention being paid to the concentrations of phenytoin and carbamazepine. Ofthe 216 samples in wich phenytoin was detected, the plasma levels were below and above the therapeutic range in 44.5 and 27.1 %, respectively. This wide distribution outside of the recommended limits suggests a difficu1ty in regulating the circulating levels ofthis drug. In seven patients ofthe latter group, the concentrations were marlced1y greater than the acceptable upper limito Such variation is suggestive of a bimodal distribution and may reflect a genetica1ly-detennined lower activity ofthe enzyme (s) involved in the metabolism of phenytoin, although the precise cause (s) of the high concentrations in these patients would merit further detailed investigation. Carbamazepine was detected in 421 plasma samples, a lower percentage of wich feU outside the recommended therapeutic range (9.7% below and 22.1% above) compared to phenytoin. Although the proportion of individuais with carbamazepine concentrations within the therapeutic range was greater than for phenytoin, rigorous monitoring of the plasma levels was still necessary in order to ascertain the levels of patient compliance and genetic variation in this drug's metabolism within the population. In addition to the above drugs, the levels ofthe phenobarbital were also determined in 96 patients usin this anticonvulsivant and in 192 individuais undergoing multi-drug therapy. The results for these two groups are provided in chapter 6 (Appendix). The chromatographic method employed in this study proved to be useful for the routine monitoring of plasma anticonvulsivant levels in patients attended by the Departrnent ofNeurology. This procedure and the findings of this study should provide a starting point for further investigations into anticonvulsivant therapy / Doutorado / Genetica e Biologia Molecular / Doutor em Genetica Animal e Evolução
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Alterações eletrocorticograficas e de equilibrio acido-basico causadas pelo doxapram, na vigencia ou não do diazepamOliveira, Marli Chapeval de 17 July 2018 (has links)
Orientador: Vera Silvia Oliveira Vassilief / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-17T22:58:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1978 / Resumo: No presente trabalho procurou-se estudar as alterações eletrocorticográficas e o desequilíbrio ácido-básico durante 50 min após a administração intravenosa de doxapram, na vigência ou não de diazepam. Para alcançar este objetivo foram pesquisadas as variações da atividade elétrica cortical em cães acordados e preparados para a eletrocorticografia e para a coleta de amostras de sangue venoso. Os resultados foram correla¬cionados com as alterações da freqüência respiratória. Os resultados mostram que 40 mg/kg de doxapram causam convulsões tônico-clônicas em 100 por cento dos animais. A eletrocorticografia mostra que as convulsões ocorrem simultaneamente nas regiões frontais, parietais e occiptais e são caracterizadas por amplitude de cerca de 80 µv e freqüência de cerca de 12 ciclos/s. O desencadeamento de crises convulsivas em 7 animais ocorreu dentro de 2 min e em 3 animais, dentro de 22 min após a droga. A duração de cada convulsão é no máximo de 66 s e no mínimo de 14 s. A administração de diazepam, previamente ao doxapram, evita o apa¬recimento de crise convulsiva, porém, não interfere com outras manifestações resultantes de estimulação central. A estimulação respiratória observada com o doxapram "foi mais intensa com dose de 40 mg/kg, quer esteja na vigência ou não de diazepam, do que com doses de 10 e 20 mg/ kg. m conseqüência da estimulação respiratória há desequilíbrio ácido-básico após 10 e 20 mg/kg da droga em estudo delineado por diminuição de pressão parcial de dióxido de carbono e de concentração de bicarbonato, porém o pH permanece inalterado. Já na dose de 40 mg/kg o doxapram leva à menor pressão parcial de dióxido de carbono e intenso decréscimo na concentração de bicarbonato, todavia, tais modificações são acompanhadas por diminuição na concentração hidrogeniônica. Possivelmente o maior decréscimo na concentração de íon bicarbonato se deva à atividade tampão deste íon frente à acidose registrada. A administração de 40 mg/kg de doxapram na vigência de diazepam também leva ao decréscimo de pressão parcial de dióxido de carbono e de concentração de bicarbonato e não há variação estatisticamente significante do pH. Frente ao conjunto de dados avaliados no presente trabalho é possível supor que, a liberação de metabólitos ácidos produzidos pelas contrações musculares esteja envolvida na diminuição de pH observada com o doxapram, bem como poderia estar relacionada com a ausência de alcalose após admi¬nistração de doses menores ou de 40 mg/kg de doxapram na vigência de diazepam / Abstract: Not informed. / Mestrado / Ortodontia / Mestre em Ciências
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Estudo do efeito neuroprotetor da oxcarbazepina em culturas organotípicas de hipocampo à privação de oxigênio e glicoseSimão, Fabrício January 2006 (has links)
Muitas similaridades existem entre isquemia cerebral e epilepsia a respeito de dano cerebral e mecanismos de autoproteção que são ativados próximos à lesão. Oxcarbazepina (OXC), droga anticonvulsivante, atua bloqueando os canais de sódio voltagem-dependentes, aumentando a condutância de potássio e modulando os canais de cálcio voltagem-dependentes. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar o perfil de neuroproteção da OXC e investigar o possível envolvimento da via de sinalização celular PI3-K (fosfatidil inositol 3-cinase), uma via conhecida por seus efeitos proliferativos e antiapoptótico. Para mimetizar uma isquemia, culturas organotípicas de fatias hipocampais de ratos Wistar de 6-8 dias foram expostas à privação de oxigênio e glicose (POG). A adição da OXC (30μM) antes da indução da lesão aumentou a sobrevivência neuronal no hipocampo de culturas organotípicas expostas a POG por 60 minutos, observado pela diminuição da incorporação de IP.Este efeito neuroprotetor foi prevenido por LY294002 (inibidor de PI3-K). Este resultado indica um possível envolvimento da via Akt na neuroproteção. Para investigar se a proteína Akt, uma cinase ativada pela PI3-K, estava envolvida na neuroproteção das células as condições de POG, analisamos a fosforilação e o imunoconteúdo dessa cinase em 1, 6 e 24 horas depois da reperfusão. Nenhuma alteração foi observada nesses parâmetros, sugerindo que, nesse caso, a fosforilação da Akt não está envolvida na neuroproteção mediada pela OXC. Da mesma maneira não foi observada alteração em 1, 6 e 24 horas na GSK-3β, uma cinase logo abaixo na via Akt, e pró-apoptótica, sugerindo que, nesse caso, a fosforilação da GSK-3β não está envolvida na neuroproteção mediada pela OXC. Juntos, os resultados deste trabalho mostram um claro efeito neuroprotetor da OXC contra a lesão isquêmica, que entretanto, não envolve a via de sinalização da Akt/GSK-3β. Embora a reversão da proteção ao tratamento, com o inibidor da PI3-K, seja um indício de que uma via possa ser ativada pela PI3-K e estar envolvida na neuroproteção. Os dados suportam a idéia que a OXC poderia ser utilizada na profilaxia e/ou tratamento da isquemia cerebral.
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Estudo do efeito neuroprotetor da oxcarbazepina em culturas organotípicas de hipocampo à privação de oxigênio e glicoseSimão, Fabrício January 2006 (has links)
Muitas similaridades existem entre isquemia cerebral e epilepsia a respeito de dano cerebral e mecanismos de autoproteção que são ativados próximos à lesão. Oxcarbazepina (OXC), droga anticonvulsivante, atua bloqueando os canais de sódio voltagem-dependentes, aumentando a condutância de potássio e modulando os canais de cálcio voltagem-dependentes. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar o perfil de neuroproteção da OXC e investigar o possível envolvimento da via de sinalização celular PI3-K (fosfatidil inositol 3-cinase), uma via conhecida por seus efeitos proliferativos e antiapoptótico. Para mimetizar uma isquemia, culturas organotípicas de fatias hipocampais de ratos Wistar de 6-8 dias foram expostas à privação de oxigênio e glicose (POG). A adição da OXC (30μM) antes da indução da lesão aumentou a sobrevivência neuronal no hipocampo de culturas organotípicas expostas a POG por 60 minutos, observado pela diminuição da incorporação de IP.Este efeito neuroprotetor foi prevenido por LY294002 (inibidor de PI3-K). Este resultado indica um possível envolvimento da via Akt na neuroproteção. Para investigar se a proteína Akt, uma cinase ativada pela PI3-K, estava envolvida na neuroproteção das células as condições de POG, analisamos a fosforilação e o imunoconteúdo dessa cinase em 1, 6 e 24 horas depois da reperfusão. Nenhuma alteração foi observada nesses parâmetros, sugerindo que, nesse caso, a fosforilação da Akt não está envolvida na neuroproteção mediada pela OXC. Da mesma maneira não foi observada alteração em 1, 6 e 24 horas na GSK-3β, uma cinase logo abaixo na via Akt, e pró-apoptótica, sugerindo que, nesse caso, a fosforilação da GSK-3β não está envolvida na neuroproteção mediada pela OXC. Juntos, os resultados deste trabalho mostram um claro efeito neuroprotetor da OXC contra a lesão isquêmica, que entretanto, não envolve a via de sinalização da Akt/GSK-3β. Embora a reversão da proteção ao tratamento, com o inibidor da PI3-K, seja um indício de que uma via possa ser ativada pela PI3-K e estar envolvida na neuroproteção. Os dados suportam a idéia que a OXC poderia ser utilizada na profilaxia e/ou tratamento da isquemia cerebral.
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Estudo do efeito neuroprotetor da oxcarbazepina em culturas organotípicas de hipocampo à privação de oxigênio e glicoseSimão, Fabrício January 2006 (has links)
Muitas similaridades existem entre isquemia cerebral e epilepsia a respeito de dano cerebral e mecanismos de autoproteção que são ativados próximos à lesão. Oxcarbazepina (OXC), droga anticonvulsivante, atua bloqueando os canais de sódio voltagem-dependentes, aumentando a condutância de potássio e modulando os canais de cálcio voltagem-dependentes. Nosso objetivo nesse trabalho foi analisar o perfil de neuroproteção da OXC e investigar o possível envolvimento da via de sinalização celular PI3-K (fosfatidil inositol 3-cinase), uma via conhecida por seus efeitos proliferativos e antiapoptótico. Para mimetizar uma isquemia, culturas organotípicas de fatias hipocampais de ratos Wistar de 6-8 dias foram expostas à privação de oxigênio e glicose (POG). A adição da OXC (30μM) antes da indução da lesão aumentou a sobrevivência neuronal no hipocampo de culturas organotípicas expostas a POG por 60 minutos, observado pela diminuição da incorporação de IP.Este efeito neuroprotetor foi prevenido por LY294002 (inibidor de PI3-K). Este resultado indica um possível envolvimento da via Akt na neuroproteção. Para investigar se a proteína Akt, uma cinase ativada pela PI3-K, estava envolvida na neuroproteção das células as condições de POG, analisamos a fosforilação e o imunoconteúdo dessa cinase em 1, 6 e 24 horas depois da reperfusão. Nenhuma alteração foi observada nesses parâmetros, sugerindo que, nesse caso, a fosforilação da Akt não está envolvida na neuroproteção mediada pela OXC. Da mesma maneira não foi observada alteração em 1, 6 e 24 horas na GSK-3β, uma cinase logo abaixo na via Akt, e pró-apoptótica, sugerindo que, nesse caso, a fosforilação da GSK-3β não está envolvida na neuroproteção mediada pela OXC. Juntos, os resultados deste trabalho mostram um claro efeito neuroprotetor da OXC contra a lesão isquêmica, que entretanto, não envolve a via de sinalização da Akt/GSK-3β. Embora a reversão da proteção ao tratamento, com o inibidor da PI3-K, seja um indício de que uma via possa ser ativada pela PI3-K e estar envolvida na neuroproteção. Os dados suportam a idéia que a OXC poderia ser utilizada na profilaxia e/ou tratamento da isquemia cerebral.
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