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Avaliação comportamental e neuroquímica de compostos naturais em modelos animais de transtornos de humorGazal, Marta de Oliveira 16 February 2014 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-02-09T12:26:04Z
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Previous issue date: 2014-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / Chronic stressful stimuli influence disease susceptibility to depression, cardiovascular,
metabolic and neurodegenerative disorders. The present work investigated antidepressant and
antioxidant properties of the aqueous extract from Cecropia pachystachya in a mouse model
of chronic unpredictable stress (CUS). Our results indicated that acute administration of the
aqueous extract (AE) from Cecropia pachystachya (200 and 400 mg/kg, p.o.) produced an
antidepressant-like effect in the forced swimming test (FST). In addition, chronic treatment
with Cecropia pachystachya extract (200 mg/kg, p.o., for 14 days) prevented the depressantlike
effect but not the anxiogenic effect induced by CUS. In addition to the behavioural
modifications, the 14 days of CUS increased lipid peroxidation in the hippocampus (HP) and
prefrontal cortex (PFC) and decreased total thiol content in the HP. Cecropia pachystachya
AE administration during CUS protocol was able to prevent the oxidative damage induced by
stress. However, no changes were observed in the activity of the antioxidant enzymes
superoxide dismutase and catalase in the above cited brain areas after the stress protocol and
treatment. Our results suggest that Cecropia pachystachya prevented both depressive behavior
and oxidative damage induced by CUS, supporting its neuroprotective potential against
behavioral and biochemical dysfunctions induced by chronic stress. / Estímulos estressantes crônicos influenciam a susceptibilidade à depressão, doenças cardiovasculares,
Metabólicas e neurodegenerativas. O presente trabalho investigou antidepressivos e
Propriedades antioxidantes do extrato aquoso de Cecropia pachystachya em um modelo de rato
De estresse crônico imprevisível (CUS). Nossos resultados indicaram que a administração aguda
O extrato aquoso (AE) de Cecropia pachystachya (200 e 400 mg / kg, p.o.) produziu
Efeito antidepressivo no teste de natação forçada (FST). Além disso, o tratamento crônico
Com extrato de Cecropia pachystachya (200 mg / kg, p.o., durante 14 dias) evitou a
Mas não o efeito ansiogênico induzido pelo CUS. Além do comportamento
Modificações, os 14 dias de CUS aumentaram a peroxidação lipídica no hipocampo (HP) e
Córtex pré-frontal (PFC) e menor teor de tiol total na HP. Cecropia pachystachya
A administração de AE durante o protocolo CUS foi capaz de prevenir o dano oxidativo induzido por
estresse. No entanto, não foram observadas alterações na actividade das enzimas antioxidantes
Superóxido dismutase e catalase nas áreas do cérebro acima citadas após o protocolo de estresse e
tratamento. Nossos resultados sugerem que Cecropia pachystachya impediu tanto o comportamento depressivo
E danos oxidativos induzidos pelo CUS, apoiando seu potencial neuroprotetor contra
Comportamentais e bioquímicas induzidas pelo estresse crônico.
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Efeitos do canabidiol e escitalopram sobre as diferentes etapas do processo neurogênico hipocampal adulto em camundongos cronicamente estressados / Effects of cannabidiol and escitalopram in different stages of adult hippocampal neurogenesis in n chronically stressed miceLopes, Vinícius Detoni 26 November 2018 (has links)
O conhecimento atual sugere que a neurogênese adulta é um mecanismo de plasticidade importante para a manutenção da homeostasia cerebral e conservado no cérebro de mamíferos. A neurogênese adulta pode ser modulada negativamente por exposição prolongada ao estresse e positivamente por fármacos antidepressivos. Nesse sentido, utilizamos o modelo de estresse crônico imprevisível (CUS) para mimetizar em animais o impacto da exposição crônica ao estresse sobre o comportamento e sobre a neurogênese adulta. A administração crônica de antidepressivos pode atenuar o aparecimento de respostas comportamentais em animais submetidos ao CUS, embora exista uma considerável latência para o surgimento desses efeitos. Recentemente, o canabidiol (CBD) emergiu como um novo fármaco com potencial terapêutico para tratamento de transtornos psiquiátricos, como a ansiedade e capaz de reduzir a latência para início dos efeitos em relação aos antidepressivos clássicos, sendo os mecanismos até então pouco compreendidos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar se o tratamento com CBD ou escitalopram (ESC) durante 7 ou 14 dias é capaz de atenuar respostas comportamentais do tipo ansiogênica em animais submetidos ao CUS e observar se esse efeito poderia correlacionar-se a diferentes mecanismos relacionados à neurogênese adulta. Para isso, camundongos C57BL/6 machos foram divididos em 6 grupos. Os animais de cada grupo receberam somente um tratamento: CBD (30mg/Kg), ESC (20mg/Kg) ou veículo diariamente durante 7 (n=9-10=grupo) ou 14 dias (n=6-10/grupo) de maneira independente e foram submetidos ou não ao CUS durante o mesmo período. Um dia após o último tratamento, os animais foram submetidos ao teste do Novelty Supressed Feeding (NSF). Além disso, foram realizadas análises de proliferação celular (Ki67), da sobrevivência celular (BrdU) e de marcadores associados a distintos tipos celulares (Sox2 e DCX). Os resultados obtidos no presente trabalho sugerem que o CBD é capaz de prevenir os efeitos do estresse crônico em protocolos de 7 e 14 dias de tratamento, enquanto que o antidepressivo escitalopram previne os efeitos do estresse apenas no protocolo de 14 dias. Além disso, o estresse não alterou significativamente a taxa de sobrevivência celular em ambos protocolos, mas promoveu redução da proliferação celular em 7 dias. Além disso, observou-se uma redução do número de células DCX+ no grupo dos animais estressados/veículo em relação ao grupo de animais controle/veículo no protocolo de 7 dias, diferença esta não encontrada no protocolo de 14 dias. Com relação ao efeito dos tratamentos, encontramos que o CBD ou ESC não previnem a redução da proliferação celular mediada pelo estresse, mas previnem a redução de células DCX+ no protocolo de 7 dias. Os resultados encontrados no presente trabalho sugerem que o CBD pode prevenir os efeitos do estresse em um menor período de tempo quando comparado ao ESC. Porém, o presente trabalho não demonstrou alteração significativa nos parâmetros relacionados à neurogênese, tampouco modulação diferencial entre os fármacos / Current knowledge suggests that adult neurogenesis is an important plasticity mechanism for the maintenance of cerebral homeostasis and conserved in the mammalian brain. Adult neurogenesis can be modulated negatively by prolonged exposure to stress and positively by antidepressant drugs. In the present study, we expose mice to the unpredictable chronic stress paradigm (CUS) and evaluated the impact of chronic exposure to stress on behavior. Chronic administration of antidepressants attenuate CUS-induced behavioral abnormalities in animals, although there is a considerable latency for the appearance of the effects of these drugs. Recently, cannabidiol (CBD) has emerged as a putative new drug with for the treatment of psychiatric disorders, such as anxiety. Therefore, the objective of this study was to investigate whether the treatment with CBD or escitalopram (ESC) for 7 or 14 days is able to attenuate CUS-induced anxiogenic response in mice and, if its effects are correlated with mechanism involving adul type in animals submitted to the CUS and to observe if this effect could correlate to different related mechanisms to adult neurogenesis. Male C57BL6 mice were divided in 6 groups. Each animal of every experimental group received: CBD (30mg / kg), ESC (20mg / kg) or vehicle daily for 7 (n = 9-10 = group) or 14 days (n = 6-10 / group) and were submitted or not to the CUS during the same period. One day after the last treatment, animals were submitted to the Novelty Supressed Feeding (NSF) test. In addition, analyzes of cell proliferation (Ki67), cell survival (BrdU) and markers associated with different cell types (Sox2 and DCX) were performed. The results obtained in the present work suggest that CBD is able to prevent the effects of chronic stress in protocols of 7 and 14 days of treatment, whereas the antidepressant escitalopram prevents the effects of stress only in the protocol of 14 days. In addition, stress did not significantly alter the rate of cell survival in both protocols, but promoted reduction of cell proliferation in 7 days. In addition, a reduction in the number of DCX + cells in the group of stressed animals / vehicle was observed in relation to the group of control / vehicle animals in the 7-day protocol, a difference not found in the 14-day protocol. Regarding the effect of treatments, we found that CBD or ESC did not prevent the reduction of cell proliferation mediated by stress, but prevented the reduction of DCX + cells in the 7-day protocol. The results found in the present study suggest that CBD can prevent the effects of stress in a shorter window when compared to ESC. These effects however seem not to be related to adult hippocampal neurogenesis
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Efeitos do canabidiol e escitalopram sobre as diferentes etapas do processo neurogênico hipocampal adulto em camundongos cronicamente estressados / Effects of cannabidiol and escitalopram in different stages of adult hippocampal neurogenesis in n chronically stressed miceVinícius Detoni Lopes 26 November 2018 (has links)
O conhecimento atual sugere que a neurogênese adulta é um mecanismo de plasticidade importante para a manutenção da homeostasia cerebral e conservado no cérebro de mamíferos. A neurogênese adulta pode ser modulada negativamente por exposição prolongada ao estresse e positivamente por fármacos antidepressivos. Nesse sentido, utilizamos o modelo de estresse crônico imprevisível (CUS) para mimetizar em animais o impacto da exposição crônica ao estresse sobre o comportamento e sobre a neurogênese adulta. A administração crônica de antidepressivos pode atenuar o aparecimento de respostas comportamentais em animais submetidos ao CUS, embora exista uma considerável latência para o surgimento desses efeitos. Recentemente, o canabidiol (CBD) emergiu como um novo fármaco com potencial terapêutico para tratamento de transtornos psiquiátricos, como a ansiedade e capaz de reduzir a latência para início dos efeitos em relação aos antidepressivos clássicos, sendo os mecanismos até então pouco compreendidos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar se o tratamento com CBD ou escitalopram (ESC) durante 7 ou 14 dias é capaz de atenuar respostas comportamentais do tipo ansiogênica em animais submetidos ao CUS e observar se esse efeito poderia correlacionar-se a diferentes mecanismos relacionados à neurogênese adulta. Para isso, camundongos C57BL/6 machos foram divididos em 6 grupos. Os animais de cada grupo receberam somente um tratamento: CBD (30mg/Kg), ESC (20mg/Kg) ou veículo diariamente durante 7 (n=9-10=grupo) ou 14 dias (n=6-10/grupo) de maneira independente e foram submetidos ou não ao CUS durante o mesmo período. Um dia após o último tratamento, os animais foram submetidos ao teste do Novelty Supressed Feeding (NSF). Além disso, foram realizadas análises de proliferação celular (Ki67), da sobrevivência celular (BrdU) e de marcadores associados a distintos tipos celulares (Sox2 e DCX). Os resultados obtidos no presente trabalho sugerem que o CBD é capaz de prevenir os efeitos do estresse crônico em protocolos de 7 e 14 dias de tratamento, enquanto que o antidepressivo escitalopram previne os efeitos do estresse apenas no protocolo de 14 dias. Além disso, o estresse não alterou significativamente a taxa de sobrevivência celular em ambos protocolos, mas promoveu redução da proliferação celular em 7 dias. Além disso, observou-se uma redução do número de células DCX+ no grupo dos animais estressados/veículo em relação ao grupo de animais controle/veículo no protocolo de 7 dias, diferença esta não encontrada no protocolo de 14 dias. Com relação ao efeito dos tratamentos, encontramos que o CBD ou ESC não previnem a redução da proliferação celular mediada pelo estresse, mas previnem a redução de células DCX+ no protocolo de 7 dias. Os resultados encontrados no presente trabalho sugerem que o CBD pode prevenir os efeitos do estresse em um menor período de tempo quando comparado ao ESC. Porém, o presente trabalho não demonstrou alteração significativa nos parâmetros relacionados à neurogênese, tampouco modulação diferencial entre os fármacos / Current knowledge suggests that adult neurogenesis is an important plasticity mechanism for the maintenance of cerebral homeostasis and conserved in the mammalian brain. Adult neurogenesis can be modulated negatively by prolonged exposure to stress and positively by antidepressant drugs. In the present study, we expose mice to the unpredictable chronic stress paradigm (CUS) and evaluated the impact of chronic exposure to stress on behavior. Chronic administration of antidepressants attenuate CUS-induced behavioral abnormalities in animals, although there is a considerable latency for the appearance of the effects of these drugs. Recently, cannabidiol (CBD) has emerged as a putative new drug with for the treatment of psychiatric disorders, such as anxiety. Therefore, the objective of this study was to investigate whether the treatment with CBD or escitalopram (ESC) for 7 or 14 days is able to attenuate CUS-induced anxiogenic response in mice and, if its effects are correlated with mechanism involving adul type in animals submitted to the CUS and to observe if this effect could correlate to different related mechanisms to adult neurogenesis. Male C57BL6 mice were divided in 6 groups. Each animal of every experimental group received: CBD (30mg / kg), ESC (20mg / kg) or vehicle daily for 7 (n = 9-10 = group) or 14 days (n = 6-10 / group) and were submitted or not to the CUS during the same period. One day after the last treatment, animals were submitted to the Novelty Supressed Feeding (NSF) test. In addition, analyzes of cell proliferation (Ki67), cell survival (BrdU) and markers associated with different cell types (Sox2 and DCX) were performed. The results obtained in the present work suggest that CBD is able to prevent the effects of chronic stress in protocols of 7 and 14 days of treatment, whereas the antidepressant escitalopram prevents the effects of stress only in the protocol of 14 days. In addition, stress did not significantly alter the rate of cell survival in both protocols, but promoted reduction of cell proliferation in 7 days. In addition, a reduction in the number of DCX + cells in the group of stressed animals / vehicle was observed in relation to the group of control / vehicle animals in the 7-day protocol, a difference not found in the 14-day protocol. Regarding the effect of treatments, we found that CBD or ESC did not prevent the reduction of cell proliferation mediated by stress, but prevented the reduction of DCX + cells in the 7-day protocol. The results found in the present study suggest that CBD can prevent the effects of stress in a shorter window when compared to ESC. These effects however seem not to be related to adult hippocampal neurogenesis
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Avaliação pré-clínica da duloxetina em modelo de convulsão: análise comportamental, eletroencefalográfica e influência no estresse oxidativoCOELHO, Danielle Santana 17 June 2014 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-10-30T11:56:41Z
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Previous issue date: 2014 / O transtorno epiléptico apresenta alta prevalência e severidade. Além da gravidade da epilepsia per se, este distúrbio pode ser acompanhado de várias comorbidades, sendo a depressão a principal comorbidade psiquiátrica. Os mecanismos envolvidos na relação epilepsia/depressão ainda não estão bem esclarecidos, e sabe-se que o tratamento de ambos os distúrbios pode ser problemático, já que alguns anticonvulsivantes podem causar ou aumentar sintomas depressivos, enquanto alguns antidepressivos parecem aumentar a susceptibilidade a convulsões. Por outro lado, estudos têm demonstrado que alguns antidepressivos, além de seguros, também possuem atividade anticonvulsivante como a venlafaxina, um inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). Considerando que a duloxetina, outro IRSN, apresenta uma inibição mais potente sobre transportados monoaminérgicos e que não existe nada na literatura a respeito de sua influência sobre convulsões apesar de que está sendo aplicado atualmente na clínica, o objetivo do nosso estudo é verificar o possível efeito anticonvulsivante da duloxetina através do modelo de convulsões induzidas pelo pentilenotetrazol (PTZ) em camundongos. Para tal, camundongos foram pré-tratados com duloxetina (10, 20, 40 mg/kg/i.p.) e trinta minutos após receberam uma injeção intraperitoneal de PTZ (60 mg/kg). Por vinte minutos os animais foram monitorados para a avaliação dos tempos de latência para o primeiro espasmo mioclônico e a primeira crise tônico-clônica, como também o tempo de duração das convulsões e de sobrevida. A análise eletroencefalográfica foi utilizada para avaliar a severidade das crises (aumento da amplitude das ondas). Após esse período os animais foram sacrificados, o córtex cerebral dissecado e análises bioquímicas (atividade da superóxido desmutase (SOD), catalase (CAT), níveis de nitritos e peroxidação lipídica) foram feitas para investigação dos mecanismos pelos quais a droga influencia as convulsões. Os resultados preliminares demonstraram que a duloxetina apresenta atividade anticonvulsivante, sendo capaz de aumentar significativamente o tempo de latência tanto para o primeiro espasmo clônico, como para a primeira convulsão tônico-clônica induzidas pelo pentilenotetrazol. Ainda a avaliação eletroencefalográfica demonstrou que a duloxetina na dose de 20 mg/kg diminuiu significativamente a amplitude das ondas enquanto a dose de 40 mg/kg aumentou significativamente a amplitude em comparação a todos os tratamentos. Quanto à avaliação da influência no estresse oxidativo, animais tratados apenas com PTZ apresentaram um aumento significativo do nível de peroxidação lipídica, e diminuição da atividade da SOD e da CAT. Quanto ao nível de nitritos não houve nenhuma alteração significativa entre os tratamentos. A duloxetina na dose de 20 mg/kg se mostrou efetiva para evitar as alterações induzidas pelo PTZ nos parâmetros de estresse oxidativo avaliados. A atividade anticonvulsivante da duloxetina (20 mg/kg) colabora com a teoria que tem sido apresentada nos últimos ano de que a modulação da neurotransmissão serotonérgica e noradrenérgica pode ter efeito anticonvulsivante. Ainda, a capacidade da duloxetina de inibir a exacerbação do estresse oxidativo envolvido nas convulsões induzidas pelo PTZ corrobora com estudos que demonstram que algumas substâncias anticonvulsivantes podem modular as convulsões pelo menos em parte por sua atividade antioxidante. Portanto concluímos que a duloxetine é um adjuvante promissor para o tratamento de pacientes que apresentam a comorbidade epilepsia e depressão. / Epilepsy is a disorder with high prevalence and severity. Although there are several anticonvulsant drugs available in the market, 30 to 40% of the patients are refractory to the treatment. Besides the seriousness of epilepsy per se, this disorder may be accompanied by many comorbidities such as depression, which is the main psychiatric comorbidity of epilepsy. The mechanisms involved in the relationship between epilepsy and depression are not clarified. Given that some anticonvulsant drugs can trigger or enhance depressive symptoms, while some antidepressant drugs can potentiate the severity of seizure, the concomitant treatments of both disorders can be problematic. On the other hand, some studies have shown that antidepressant drugs can be safe and even possess an anticonvulsant activity such as venlafaxine, a serotonin and noradrenaline reuptake inhibitor (SNRI). Considering that duloxetine, another SNRI, has a more potent inhibition of monoaminergic transporters and that there is no study about its influence on seizures, the aim of our study is to verify the potential anticonvulsant action of duloxetine against seizures induced by pentylenetetrazole (PTZ) on mice. With this aim, mice will be pre-treated with duloxetine (10, 20, 40 mg/kg/i.p.), and thirty minutes after, the animals will receive an intraperitoneal injection of PTZ (60 mg/kg, i.p.). In the following twenty minutes the animals are going to be evaluated. The threshold for the first myoclonic jerk, tonic-clonic seizure, the duration of seizures and survival will be quantified. The electroencephalographic analysis (EEG) was used to assess the severity of the seizures (wave’s amplitude increase). After this period the animals will be sacrificed, the cerebral cortex dissected and biochemical analysis (activity of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), nitrite levels and lipid peroxidation) will be made to investigate the mechanisms by which this drug can influence seizures. The results exhibit the anticonvulsant action of duloxetine. The drug was capable of enhancing the threshold for the first myoclonic and tonic-clonic seizures induced by PTZ. Additionally, the EEG demonstrated that duloxetine at the dose of 20 mg/kg decreased significantly the amplitude of the waves while at the dose of 40 mg/kg it increased the amplitude when compared to all the treatments. Regarding the
evaluation of duloxetine’s influence on oxidative stress, all the animals treated solely with PTZ presented a significant increase on lipid peroxidation and a decrease on SOD and CAT activity. Concerning nitrites’ level, there was no difference between the treatments. The dose of 20 mg/kg of duloxetine showed a significant protection against the alterations in oxidative stress induced by PTZ. The anticonvulsant action of duloxetine (20 mg/kg) collaborates with the theory which has been presented in the last few years where it is proposed that the modulation of the serotonergic and noradrenergic neurotransmission may exert an anticonvulsant activity. Moreover, the efficiency of duloxetine in preventing the aggravation of oxidative stress involved in the seizures induced by PTZ corroborates with studies that demonstrate that anticonvulsant substances can influence seizures through its antioxidant activity. Given these points, we conclude that duloxetine is a promising adjuvant for the treatment of patients with the comorbidity epilepsy and depression.
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Efeito de antagonistas do receptor NMDA sobre a metilação do DNA / Effect of NMDA receptor antagonists upon DNA methylationMontezuma, Karina 30 September 2016 (has links)
A depressão é uma doença com alta incidência na população mundial e os antidepressivos atualmente disponíveis não são completamente eficazes. Esses fármacos apresentam uma latência de 2-4 semanas para induzir uma melhora significativa dos sintomas e cerca de 45% dos pacientes não respondem ao tratamento, cujo mecanismo é baseado na facilitação da neurotransmissão monoaminérgica no SNC. Por outro lado, recentemente tem sido demonstrado que a ketamina, antagonista do receptor de glutamato do tipo NMDA induz um efeito antidepressivo rápido e sustentado em animais e pacientes. No entanto, o uso dessa droga para o tratamento da depressão possui diversas limitações e, assim, o entendimento dos mecanismos subjacentes à sua ação antidepressiva pode contribuir para o desenvolvimento de novas e melhores alternativas terapêuticas. Estes mecanismos parecem ser mais complicados do que simplesmente o bloqueio do receptor NMDA, dado que tal bloqueio com o antagonista MK-801, por exemplo, induz efeito tipo-antidepressivo no teste do nado forçado (FST) por até 3 horas, mas sem reproduzir os efeitos prolongados da ketamina. Por isso, a cascata de eventos neuroquímicos iniciada após a administração de ketamina que culmina com a regulação da expressão gênica e síntese de proteínas relacionadas aos processos de plasticidade neural têm sido alvo de grande investigação a fim de se compreender o mecanismo de ação subjacente ao efeito antidepressivo rápido e sustentado dessa droga. A expressão desses genes pode ser modulada por mecanismos epigenéticos, como a metilação do DNA, um processo realizado por DNA metiltransferases (DNMTs), que também tem apresentado grande relevância para a neurobiologia da depressão. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da administração de antagonistas do receptor NMDA, ketamina e MK-801, em doses e protocolos de tratamento que promovam efeito tipo-antidepressivo no FST, sobre a metilação do DNA em estruturas encefálicas importantes para a neurobiologia da depressão, em animais submetidos ou não ao estresse de nado forçado. Para tanto, primeiramente, foram delineados protocolos experimentais para análise do efeito tipo-antidepressivo destas drogas: Em ratos, administração sistêmica aguda de S(+)-ketamina 10 mg/Kg ou MK-801 0,025 mg/Kg 23 horas após a sessão pré-teste e 1 hora ou 7 dias antes da sessão teste do FST, permitiu a análise de um efeito tipo-antidepressivo rápido e sustentado induzido pela ketamina e apenas rápido pelo MK-801. Em seguida, utilizando estes protocolos, avaliou-se os efeitos do estresse do pré-teste do FST e do tratamento com tais antagonistas do receptor NMDA sobre os níveis de metilação global do DNA e expressão de DNMT3a e DNMT3b no córtex frontal, hipocampo ventral e dorsal dos animais. Foram encontradas alterações nas quantificações realizadas, sugerindo que o estresse e o tratamento podem induzir efeitos importantes sobre a metilação do DNA nas estruturas analisadas. Além disso, o tratamento com ketamina ou MK-801 parecem induzir efeitos diferenciais em algumas regiões, o que poderia estar associado aos efeitos também distintos que apresentam sobre a ação antidepressiva / Although depression presents a high incidence in the world population, currently available antidepressants exhibit a latency of 2-4 weeks to induce a significant improvement of symptoms and around 45% of patients do not respond to these drugs. On the other hand, it has been recently shown that ketamine, a NMDA receptor antagonist, induces a rapid and sustained antidepressant effect in animals and patients. However, the use of this drug for depression treatment has several limitations and, thus, the understanding of the mechanisms underlying its antidepressant action could present a significant importance for the development of new and better therapeutic alternatives. These mechanisms appear to be more complex than the initial blockade of the NMDA receptor, since such blockade by MK-801, for example, reduces the immobility time of mice submitted the forced swimming test (FST) for up to 3 hours, without reproducing the sustained effects of ketamine. Therefore, the cascade of neurochemical events that are initiated after ketamine administration that culminate in the regulation of gene expression and syntehsis of proteins related to neuronal plasticity has been the focus of intense investigation. These genes, in turn, can be modulated by epigenetic mechanisms such as DNA methylation, a process performed by DNA methyltransferase (DNMTs), which has also shown a high relevance to the neurobiology of depression and its treatment. Based on that, the present study aimed at investigating the effects induced by ketamine and MK-801, at doses and treatment protocols that promote antidepressant-like effect in the FST, upon DNA methylation in brain structures of animals submitted or not to the forced swim stress. The first experimental protocols were designed for the analysis of acute and sustained drug-induced antidepressant-like effects: In rats, acute systemic administration of S(+)-Ketamine 10 mg/Kg or MK-801 0.025 mg/Kg 23 hours after the pretest session and 1 hour or 7 days before the test session of FST was investigated. Based on these protocols, the effects of stress (FST) and of treatment with NMDA receptor antagonists were investigated on global DNA methylation levels and DNMT3a and Dnmt3b expression in the rat frontal cortex, ventral and dorsal hippocampus. Both, stress and treatment, induced changes in DNA methylation and DNMT3 expression in some of the brain regions analised. In addition, treatment with MK-801 and ketamine seem to induce differential effects in some areas, which could also be associated with different effects that they present on antidepressant action.
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Efeitos comportamentais e neuroplásticos da combinação de escitalopram e canabinóides / Behavioral and neuroplastic effects of the combination of escitalopram and cannabinoidsScarante, Franciele Franco 10 April 2018 (has links)
Antidepressivos clássicos apresentam uma série de limitações na prática clínica, sendo uma das mais relevantes a latência de 4 a 8 semanas para indução de uma melhora significativa dos sintomas. Existem evidências que canabinóides, como o fitocanabinóide canabidiol (CBD) e o inibidor de degradação da anandamida URB597 (URB) geram efeitos comportamentais semelhantes aos antidepressivos. Canabinóides e antidepressivos podem, inclusive, apresentar mecanismos moleculares em comum. O presente estudo investigou os efeitos comportamentais e neuroplásticos de uma semana de tratamento com a combinação de uma dose do antidepressivo escitalopram (ESC) que gera efeitos comportamentais após 3 semanas de tratamento com doses sub-efetivas de canabinóides em camundongos estressados. Para isso, camundongos C57Bl6 machos foram submetidos ao protocolo de estresse crônico imprevisível (CUS) ou ao protocolo de estresse de derrota social (SDS) por 10 dias. Os animais foram divididos em 7 grupos experimentais (n=8-13; Controle (Não estressado); Veículo (Veí/Veí); ESC 10mg/kg (Esc/Veí); CBD 7,5 mg/kg (Veí/CBD); URB 0,1 mg/kg (Veí/CBD); ESC/CBD; ESC/URB) e foram tratados durante os 7 últimos dias do protocolo de estresse (via i.p.). O tratamento com a combinação de escitalopram e CBD gerou respostas preditivas de um efeito do tipo-antidepressivo no teste de suspensão pela cauda e de um efeito do tipo-ansiolítico no novelty suppressed feeding tanto no modelo de estresse homotípico (SDS) quanto no modelo de estresse heterotípico (CUS). Paralelamente às alterações comportamentais, foi observado que o grupo ESC/CBD apresentou uma maior expressão relativa de sinaptofisina no córtex pré-frontal, evidenciando um possível efeito pró-sinaptogênico da combinação. Esse mesmo tratamento promoveu aumento na expressão de sinaptotagmina e ?-actina no hipocampo. Os resultados encontrados no presente estudo evidenciam que a combinação com CBD pode otimizar a ação do antidepressivo escitalopram. / Despite their widespread use, antidepressant drugs show some limitations in the clinical practice, including a delayed onset of action. Cannabinoid drugs, such as canabidiol (CBD) and the anandamide degradation inhibitor URB597 (URB), have shown behavioral effects that are similar to those induced by antidepressants in preclinical studies. Antidepressants and cannabinoids might even share common mechanisms. This study aimed to evaluate the behavioral and neuroplastic effects of one week of treatment of stressed animals with the combination of sub-effective doses of cannabinoids with 10mg/Kg of escitalopram (ESC)- dose that prevented- stressinduced behavioural changes only after 3 weeks of treatment. Male C57Bl6 mice were subjected to a 10-day protocol of either social defeat stress (SDS) or chronic unpredictable stress (CUS). Animals were divided in 7 experimental groups (n=8-13; Control (Non-stressed); Vehicle (Veh/Veh); ESC 10mg/kg (Esc/Veh); CBD 7,5mg/kg (Veh/CBD); URB 0,1mg/kg (Veh/CBD); ESC/CBD; ESC/URB) and the treatment was conducted during the 7 last days of the stress protocol (via i.p.). The treatment with the combination of ESC and CBD produced responses that are considered predictive of antidepressant-like effects in the tail suspension test and of anxiolytic-like effects in the novelty suppressed feeding in both the homotypic stress (SDS) and the heterotypic stress (CUS) models. In paralel with the bevavioral outcomes, molecular analysis revealed that the ESC/CBD group showed a higher relative expression of synaptophysin in the PFC, suggesting a pro-synaptogenic effect of the combination. Increased relative expression of synaptotagmin and ?-actin in the hippocampus following ESC/CBD treatment were also reported. The results presented in this study provide evidence that the combination with CBD can optimize the action of the antidepressant escitalopram.
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Envolvimento de diferentes sub-regiões do núcleo dorsal da rafe no mecanismo de ação antipânico de fármacos antidepressivos / Involvement of different subregions of the dorsal raphe nucleus in the anti-panic action mechanism of antidepressant drugsCosta, Heloísa Helena Vilela 17 October 2017 (has links)
Diversas evidências indicam que o núcleo dorsal da rafe (NDR), principal fonte de inervação serotonérgica para estruturas límbicas, é uma estrutura heterogênea composta por populações de neurônios serotonérgicos anatômica e funcionalmente distintas, as quais têm sido diferentemente implicadas na fisiopatologia dos transtornos de ansiedade, como o transtorno do pânico. Fármacos antidepressivos são a primeira escolha para o tratamento de tais transtornos e o atraso para a manifestação dos efeitos terapêuticos desses fármacos tem sido, consistentemente, associado a alterações na neurotransmissão serotonérgica. Entretanto, ainda é desconhecido se estas alterações podem ser heterogêneas entre as diferentes sub-regiões do NDR e é este o foco de investigação do presente estudo. Inicialmente, foi investigado o perfil de ativação neuronal das diferentes sub-regiões do NDR, através da avaliação da expressão de proteína Fos, em ratos submetidos à tarefa de fuga no modelo do labirinto em T elevado, após administração aguda ou crônica com a fluoxetina ou a imipramina. Nestes mesmos animais, foram também avaliado o número de células triptofano hidroxilase positivas. Para fins comparativos, o efeito do tratamento com a imipramina em animais submetidos à esquiva inibitória também foi avaliado. A análise imunoistoquímica indicou que a tarefa de fuga promoveu um aumento na expressão da proteína Fos em neurônios nãoserotonérgicos localizados na sub-região das asas laterais do NDR. Efeito este que não foi observado em animais tratados cronicamente com a fluoxetina e a imipramina. Além disso, o tratamento prolongado com a fluoxetina, mas não com a imipramina, foi capaz de aumentar a ativação de neurônios serotonérgicos nesta mesma sub-região. Diferente do que foi observado na tarefa de fuga, a tarefa de esquiva inibitória promoveu um aumento na ativação de neurônios serotonérgicos nas sub-regiões DRC, DRD e DRV. Perfil que não foi observado nos grupos aguda e cronicamente tratados com imipramina. Além disso, somente o tratamento prolongado com a imipramina promoveu uma diminuição no recrutamento de neurônios não-serotonérgicos em diversas sub-regiões do NDR. Diante do resultado imunoistoquímico observado no experimento com a fluoxetina, avaliamos a participação dos autorreceptores 5-HT1A das asas laterais no efeito observado. Através da técnica whole-cell patch clamp, em uma linhagem de camundongos transgênicos que apresenta neurônios serotonérgicos fluorescentes, foi avaliada a responsividade destes receptores após o tratamento com a fluoxetina. Os resultados indicam que os animais tratados cronicamente com fluoxetina apresentam aumento na excitabilidade basal com diminuída sensibilidade ao agonista de receptores 5-HT1A, 8-OHDPAT. Assim, é possível sugerir que o efeito antipânico da fluoxetina administrada cronicamente parece estar relacionado com uma redução na ativação de neurônios não-serotonérgicos e um aumento no recrutamento de neurônios serotonérgicos localizados nas asas laterais, sendo que esta última pode ser explicada pela dessensibilização dos autorreceptores 5-HT1A. Com relação à imipramina, é possível sugerir que o efeito panicolítico promovido pelo tratamento prolongado pode ser devido à diminuição no recrutamento de neurônios não-serotonérgicos das asas laterais. Já para o efeito ansiolítico, tanto a diminuição no recrutamento de neurônios não-serotonérgicos em diferentes sub-regiões do NDR, quanto a diminuição na ativação de neurônios serotonérgicos no DRC, DRD e DRV parecem estar envolvidas. / A wealth of evidence indicates that the dorsal raphe nucleus (DR) is a heterogeneous structure, composed of anatomically and functionally distinct populations of serotonergic neurons, which have been differently implicated in the pathophysiology of anxiety, such as panic disorder. Antidepressant drugs are the first choice in treatment of anxiety disorders, and the delay for the therapeutic effect have consistently been associated with changes in serotonergic neurotransmission within the DR. However, it is unknown whether these alterations can be heterogeneous among the different subregions of the DR, and this is the focus of investigation of the present study. First, it was investigated the profile of neuronal activation of different subregions of the DR - by using the evaluation of Fos protein expression of rats exposed to the escape task in the elevated T-maze test, after acute or chronic administration of fluoxetine or imipramine. In the same animals, it was also investigated the number of positive triptophan hidroxylasis cells. For comparative reasons, it was evaluated the behavioral and immunohistochemical effects of imipramine treatment on inhibitory avoidance acquisition in the elevated T-maze, a response associated with anxiety. The results of the immunohistochemical analysis indicated that animals exposed to escape behavior exhibited higher expression of Fos protein in non-serotonergic neurons in the DR lateral wings. This effect was not observed in fluoxetine or imipramine chronically treated animals. Moreover, chronic treatment with fluoxetine, but not imipramine, was able to increase the activation of serotonergic neurons on this subregion. On the other hand, the inhibitory avoidance task promoted an increase in the activation of serotonergic neurons in the sub-regions DRC, DRD, and DRV. This profile was not observed after acute or chronic treatment with imipramine. Additionally, only the long-term treatment with imipramine showed a decrease in the activation of non-serotonergic neurons in different subregions of the DR. Based on the results obtained with fluoxetine experiment, we evaluated the role of the 5-HT1A autoreceptors located in the lateral wings. For this, we used the whole-cell patch clamp technique in a transgenic mouse line, which exhibit fluorescence in serotonergic neurons. The results indicate that the animals treated chronically with fluoxetine presented an increase in the basal excitability, with lower responsivity to the 5-HT1A agonist - 8-OH-DPAT. Altogether, the results suggest that the anti-panic effect caused by chronic fluoxetine treatment is associated with a reduction in the activation of non-serotonergic neurons, and an increase in the recruitment of non-serotonergic neurons in lateral wings. This last observation seems to be related to a 5-HT1A autoreceptor desensitization in the lateral wings. Regarding imipramine, this panicolytic effect caused by chronic administration of this drug seems to be related to a decreased activation of the non-serotonergic neurons in the lateral wings. Finally, the anxiolytic effect, of imipramine may be associated to a decrease in the recruitment of non-serotonergic neurons in different DR subregions, allied with a decreased activation of serotonergic neurons in the DRC, DRD and DRV.
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Determinação das concentrações plasmáticas de amitriptilina por cromatografia líquida de alta eficiência em pacientes com hanseníase e estados reacionais / Reacionais determination of the plasmatic concentrations of amitriptyline for liquid chromatography of high efficiency in patients with leprosy and reactional statesMORAES, Tânia Mara Pires 24 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:37Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:271 / Leprosy is a granulomatous disease affecting the skin and peripheral nerves caused by Mycobacterium leprae. The alterations in peripheral nerves can originate pain symptoms and deformities, with consequent reduction of patient life quality. Amitriptyline is the drug of choice for the treatment of pain symptoms in patients with leprosy. Amitriptyline had a narrow therapeutic range and a great variability in plasmatic concentrations between patients. Thus the therapeutic monitoring of the plasmatic concentrations of this drug its a important tool for therapy optimization. In this sense this work aimed the validation of an analytical procedure for determination of amitriptyline by high performance liquid chromatography, in patients with hansenic reactions using amitriptyline daily doses of 25mg or 50mg, as well make the comparison between amitriptyline plasmatic concentrations in the presence or absence of multidrug therapy and in the reactions type I and II. This study was conducted in Tropical Medicine Institute from Para Federal University. Were enrolled 21 patients, 12(57%) male and 9 (43%) female. Eight patients (38%) were in curse of multidrug therapy and 10 (47%) presented hansenic reaction type I. The medium plasmatic amitriptyline concentration in dose of 25mg was 318144ng/mL and 361182ng/mL. No statistical significance was observed between medium plasmatic amitriptyline concentrations in doses of 25mg and 50mg, as well in the presence of multidrug therapy. / A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta preferencialmente nervos periféricos e pele. O acometimento nervoso é responsável por deformidades e sintomatologia dolorosa, com consequente diminuição da qualidade de vida dos pacientes. A amitriptilina vem sendo utilizada como droga de escolha no alívio da dor neuropática nesses indivíduos. Entretanto, considerando a estreita faixa terapêutica e a importante variabilidade interindividual desse fármaco, faz-se necessário a monitorização de suas concentrações plasmáticas a fim de otimizar os esquemas terapêuticos. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi validar metodologia analítica por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, determinar as concentrações plasmáticas de amitripitilina, bem como comparar as concentrações plasmáticas de amitriptilina
com a presença de poliquimioterapia e o tipo de episódio reacional nos pacientes atendidos no Ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical, que utilizaram doses de 25 e 50 mg/dia. A técnica validada demonstrou resultados adequados e
perfeitamente aplicáveis à metodologia desejada. Dentre os pacientes participantes do estudo, 12 (57%) foram do sexo masculino e 9 (43%) feminino. Em relação ao
período de ocorrência do episódio reacional 8 pacientes (38%) estavam fazendo uso da poliquimioterapia e 13 pacientes (62%) após o término do tratamento. Dez pacientes (47%) participantes do estudo apresentaram episódio reacional tipo I e 11 (53%) do tipo II. A concentração plasmática média de amitriptilina na dose 25mg/dia foi de 318 144 ng/mL e na dose de 50 mg/dia foi de 361,08 182. O coeficiente de variação foi de 53, 16 e 50,5 respectivamente.
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Envolvimento de diferentes sub-regiões do núcleo dorsal da rafe no mecanismo de ação antipânico de fármacos antidepressivos / Involvement of different subregions of the dorsal raphe nucleus in the anti-panic action mechanism of antidepressant drugsHeloísa Helena Vilela Costa 17 October 2017 (has links)
Diversas evidências indicam que o núcleo dorsal da rafe (NDR), principal fonte de inervação serotonérgica para estruturas límbicas, é uma estrutura heterogênea composta por populações de neurônios serotonérgicos anatômica e funcionalmente distintas, as quais têm sido diferentemente implicadas na fisiopatologia dos transtornos de ansiedade, como o transtorno do pânico. Fármacos antidepressivos são a primeira escolha para o tratamento de tais transtornos e o atraso para a manifestação dos efeitos terapêuticos desses fármacos tem sido, consistentemente, associado a alterações na neurotransmissão serotonérgica. Entretanto, ainda é desconhecido se estas alterações podem ser heterogêneas entre as diferentes sub-regiões do NDR e é este o foco de investigação do presente estudo. Inicialmente, foi investigado o perfil de ativação neuronal das diferentes sub-regiões do NDR, através da avaliação da expressão de proteína Fos, em ratos submetidos à tarefa de fuga no modelo do labirinto em T elevado, após administração aguda ou crônica com a fluoxetina ou a imipramina. Nestes mesmos animais, foram também avaliado o número de células triptofano hidroxilase positivas. Para fins comparativos, o efeito do tratamento com a imipramina em animais submetidos à esquiva inibitória também foi avaliado. A análise imunoistoquímica indicou que a tarefa de fuga promoveu um aumento na expressão da proteína Fos em neurônios nãoserotonérgicos localizados na sub-região das asas laterais do NDR. Efeito este que não foi observado em animais tratados cronicamente com a fluoxetina e a imipramina. Além disso, o tratamento prolongado com a fluoxetina, mas não com a imipramina, foi capaz de aumentar a ativação de neurônios serotonérgicos nesta mesma sub-região. Diferente do que foi observado na tarefa de fuga, a tarefa de esquiva inibitória promoveu um aumento na ativação de neurônios serotonérgicos nas sub-regiões DRC, DRD e DRV. Perfil que não foi observado nos grupos aguda e cronicamente tratados com imipramina. Além disso, somente o tratamento prolongado com a imipramina promoveu uma diminuição no recrutamento de neurônios não-serotonérgicos em diversas sub-regiões do NDR. Diante do resultado imunoistoquímico observado no experimento com a fluoxetina, avaliamos a participação dos autorreceptores 5-HT1A das asas laterais no efeito observado. Através da técnica whole-cell patch clamp, em uma linhagem de camundongos transgênicos que apresenta neurônios serotonérgicos fluorescentes, foi avaliada a responsividade destes receptores após o tratamento com a fluoxetina. Os resultados indicam que os animais tratados cronicamente com fluoxetina apresentam aumento na excitabilidade basal com diminuída sensibilidade ao agonista de receptores 5-HT1A, 8-OHDPAT. Assim, é possível sugerir que o efeito antipânico da fluoxetina administrada cronicamente parece estar relacionado com uma redução na ativação de neurônios não-serotonérgicos e um aumento no recrutamento de neurônios serotonérgicos localizados nas asas laterais, sendo que esta última pode ser explicada pela dessensibilização dos autorreceptores 5-HT1A. Com relação à imipramina, é possível sugerir que o efeito panicolítico promovido pelo tratamento prolongado pode ser devido à diminuição no recrutamento de neurônios não-serotonérgicos das asas laterais. Já para o efeito ansiolítico, tanto a diminuição no recrutamento de neurônios não-serotonérgicos em diferentes sub-regiões do NDR, quanto a diminuição na ativação de neurônios serotonérgicos no DRC, DRD e DRV parecem estar envolvidas. / A wealth of evidence indicates that the dorsal raphe nucleus (DR) is a heterogeneous structure, composed of anatomically and functionally distinct populations of serotonergic neurons, which have been differently implicated in the pathophysiology of anxiety, such as panic disorder. Antidepressant drugs are the first choice in treatment of anxiety disorders, and the delay for the therapeutic effect have consistently been associated with changes in serotonergic neurotransmission within the DR. However, it is unknown whether these alterations can be heterogeneous among the different subregions of the DR, and this is the focus of investigation of the present study. First, it was investigated the profile of neuronal activation of different subregions of the DR - by using the evaluation of Fos protein expression of rats exposed to the escape task in the elevated T-maze test, after acute or chronic administration of fluoxetine or imipramine. In the same animals, it was also investigated the number of positive triptophan hidroxylasis cells. For comparative reasons, it was evaluated the behavioral and immunohistochemical effects of imipramine treatment on inhibitory avoidance acquisition in the elevated T-maze, a response associated with anxiety. The results of the immunohistochemical analysis indicated that animals exposed to escape behavior exhibited higher expression of Fos protein in non-serotonergic neurons in the DR lateral wings. This effect was not observed in fluoxetine or imipramine chronically treated animals. Moreover, chronic treatment with fluoxetine, but not imipramine, was able to increase the activation of serotonergic neurons on this subregion. On the other hand, the inhibitory avoidance task promoted an increase in the activation of serotonergic neurons in the sub-regions DRC, DRD, and DRV. This profile was not observed after acute or chronic treatment with imipramine. Additionally, only the long-term treatment with imipramine showed a decrease in the activation of non-serotonergic neurons in different subregions of the DR. Based on the results obtained with fluoxetine experiment, we evaluated the role of the 5-HT1A autoreceptors located in the lateral wings. For this, we used the whole-cell patch clamp technique in a transgenic mouse line, which exhibit fluorescence in serotonergic neurons. The results indicate that the animals treated chronically with fluoxetine presented an increase in the basal excitability, with lower responsivity to the 5-HT1A agonist - 8-OH-DPAT. Altogether, the results suggest that the anti-panic effect caused by chronic fluoxetine treatment is associated with a reduction in the activation of non-serotonergic neurons, and an increase in the recruitment of non-serotonergic neurons in lateral wings. This last observation seems to be related to a 5-HT1A autoreceptor desensitization in the lateral wings. Regarding imipramine, this panicolytic effect caused by chronic administration of this drug seems to be related to a decreased activation of the non-serotonergic neurons in the lateral wings. Finally, the anxiolytic effect, of imipramine may be associated to a decrease in the recruitment of non-serotonergic neurons in different DR subregions, allied with a decreased activation of serotonergic neurons in the DRC, DRD and DRV.
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Efeitos comportamentais e neuroplásticos da combinação de escitalopram e canabinóides / Behavioral and neuroplastic effects of the combination of escitalopram and cannabinoidsFranciele Franco Scarante 10 April 2018 (has links)
Antidepressivos clássicos apresentam uma série de limitações na prática clínica, sendo uma das mais relevantes a latência de 4 a 8 semanas para indução de uma melhora significativa dos sintomas. Existem evidências que canabinóides, como o fitocanabinóide canabidiol (CBD) e o inibidor de degradação da anandamida URB597 (URB) geram efeitos comportamentais semelhantes aos antidepressivos. Canabinóides e antidepressivos podem, inclusive, apresentar mecanismos moleculares em comum. O presente estudo investigou os efeitos comportamentais e neuroplásticos de uma semana de tratamento com a combinação de uma dose do antidepressivo escitalopram (ESC) que gera efeitos comportamentais após 3 semanas de tratamento com doses sub-efetivas de canabinóides em camundongos estressados. Para isso, camundongos C57Bl6 machos foram submetidos ao protocolo de estresse crônico imprevisível (CUS) ou ao protocolo de estresse de derrota social (SDS) por 10 dias. Os animais foram divididos em 7 grupos experimentais (n=8-13; Controle (Não estressado); Veículo (Veí/Veí); ESC 10mg/kg (Esc/Veí); CBD 7,5 mg/kg (Veí/CBD); URB 0,1 mg/kg (Veí/CBD); ESC/CBD; ESC/URB) e foram tratados durante os 7 últimos dias do protocolo de estresse (via i.p.). O tratamento com a combinação de escitalopram e CBD gerou respostas preditivas de um efeito do tipo-antidepressivo no teste de suspensão pela cauda e de um efeito do tipo-ansiolítico no novelty suppressed feeding tanto no modelo de estresse homotípico (SDS) quanto no modelo de estresse heterotípico (CUS). Paralelamente às alterações comportamentais, foi observado que o grupo ESC/CBD apresentou uma maior expressão relativa de sinaptofisina no córtex pré-frontal, evidenciando um possível efeito pró-sinaptogênico da combinação. Esse mesmo tratamento promoveu aumento na expressão de sinaptotagmina e ?-actina no hipocampo. Os resultados encontrados no presente estudo evidenciam que a combinação com CBD pode otimizar a ação do antidepressivo escitalopram. / Despite their widespread use, antidepressant drugs show some limitations in the clinical practice, including a delayed onset of action. Cannabinoid drugs, such as canabidiol (CBD) and the anandamide degradation inhibitor URB597 (URB), have shown behavioral effects that are similar to those induced by antidepressants in preclinical studies. Antidepressants and cannabinoids might even share common mechanisms. This study aimed to evaluate the behavioral and neuroplastic effects of one week of treatment of stressed animals with the combination of sub-effective doses of cannabinoids with 10mg/Kg of escitalopram (ESC)- dose that prevented- stressinduced behavioural changes only after 3 weeks of treatment. Male C57Bl6 mice were subjected to a 10-day protocol of either social defeat stress (SDS) or chronic unpredictable stress (CUS). Animals were divided in 7 experimental groups (n=8-13; Control (Non-stressed); Vehicle (Veh/Veh); ESC 10mg/kg (Esc/Veh); CBD 7,5mg/kg (Veh/CBD); URB 0,1mg/kg (Veh/CBD); ESC/CBD; ESC/URB) and the treatment was conducted during the 7 last days of the stress protocol (via i.p.). The treatment with the combination of ESC and CBD produced responses that are considered predictive of antidepressant-like effects in the tail suspension test and of anxiolytic-like effects in the novelty suppressed feeding in both the homotypic stress (SDS) and the heterotypic stress (CUS) models. In paralel with the bevavioral outcomes, molecular analysis revealed that the ESC/CBD group showed a higher relative expression of synaptophysin in the PFC, suggesting a pro-synaptogenic effect of the combination. Increased relative expression of synaptotagmin and ?-actin in the hippocampus following ESC/CBD treatment were also reported. The results presented in this study provide evidence that the combination with CBD can optimize the action of the antidepressant escitalopram.
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