Spelling suggestions: "subject:"antineoplasicos"" "subject:"antineoplastics""
1 |
Avaliação do potencial antineoplásico de plantas medicinais utilizadas como coadjuvantes no tratamento do câncer pelos pacientes do CACON / UFAL. / Avaliation of antineoplastic potential of medicinal plants used as coadjuvants in the treatment of cancer for the patients of CACON / UFALBarbosa, Círia Vieira 13 March 2009 (has links)
Plants have been used as sources of medicinal agents for millennia. Plant
extracts and derived active principles have served as a major source for new
pharmaceuticals for treatment of malignant tumors. In this work, we described the
plants most used as anticancer agents, by the population treated on the Oncology
Service of the University Hospital (Maceió-AL). The aim of this work was evaluate
the toxicological effects of those plants and to value the antitumoral activity of the
extracts and juices against human tumor cell lines and in neoplasic assays in vivo.
Initially, the plants were collected, identified, and the hydroethanolic extracts and
juices of Aloe vera and Euphorbia tirucalli were prepared. In the pharmacological
approach, the follow assays were done: toxicity against brine shrimp Artemia
salina, in vitro test against human tumor cell lines and in vivo evaluation using
sarcoma 180 in mice. The plants were Annona muricata, Aloe vera, Schinus
terebenthifolius, Hyptis pectinata, Stryphnodendron adstringens, Euphorbia
tirucalli, Caesalpinia bonduc and Cnidosculus urens. The phytochemical
screening showed the presence of flavonoids, tanins, saponins and sterols. The
Artemia salina essay suggested moderate toxicity of the Stryphnodendron
adstringens, Annona muricata e Euphorbia tirucalli. Hyptis pectinata was
considered atoxic. In the preliminary in vitro assay only two species showed
moderate cytotoxicity: Annona muricata (82%, 86% and 71% of inhibition) against
SF295, HCT-8 and MDA-MB435 line cells, respectively and Hyptis pectinata (62%
of inhibition) against HCT-8.line cells. Both plants presented no hemolytic effect
and in the evaluation of the cytotoxicity activities against peripheral blood
mononuclear cells, Annona muricata showed the biggest activity, although had
shown bigger toxicity than Hyptis pectinata to PBMC. In the in vivo tests, Hyptis
pectinata, Schinus terebinthifolius, Annona muricata and Euphorbia tirucalli
inhibited the sarcoma 180 (70,5% - 67,1% - 58,9% and 57,5%). The
histopathological analysis of the liver, kidneys and spleen of animals which was
treated showed absence of lesions. Take together these results suggest that only
two plants (Hyptis pectinata and Annona muricata) used by the population showed
potential anti-tumor activity, at least in the used pharmacological models in vitro
and in vivo. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Plantas têm sido usadas como fonte de medicamentos há milênios. Extratos de
plantas e princípios derivados ativos têm servido como a maior fonte de novos
fármacos para tratamento de tumores malignos. Neste trabalho, descrevemos as
plantas mais utilizadas como agentes anticancerígenos, pela população tratada
no Centro de Oncologia do Hospital Universitário/UFAL (Maceió-AL). O objetivo
deste trabalho foi avaliar os efeitos toxicológicos destas plantas e analisar a ação
de seus extratos e sucos sobre células tumorais em modelos in vitro e em
neoplasias in vivo. Inicialmente, as plantas foram coletadas, identificadas, e os
extratos hidroetanólicos e sucos de Aloe vera e Euphorbia tirucalli foram
preparados. Na investigação farmacológica, os seguintes ensaios foram feitos:
Toxicidade frente ao microcrustáceo Artemia salina, teste in vitro contra células
de linhagem tumoral humana e avaliação in vivo utilizando Sarcoma 180 em
camundongos. As plantas foram: Annona muricata, Aloe vera, Schinus
terebenthifolius, Hyptis pectinata, Stryphnodendron adstringens, Euphorbia
tirucalli, Caesalpinia bonduc e Cnidosculus urens. O screening fitoquímico
mostrou a presença de flavonóides, taninos, saponinas e esteróides. O ensaio de
Artemia salina sugeriu alta toxicidade de Stryphnodendron adstringens, Annona
muricata e Euphorbia tirucalli; Hyptis pectinata foi considerada atóxica. No ensaio
preliminar in vitro, apenas duas espécies exibiram moderada citoxicidade:
Annona muricata (82%, 86% e 71% de inibição) contra as linhagens celulares
SF295, HCT-8 e MDA-MB435, respectivamente e Hyptis pectinata (62% de
inibição) contra a linhagem celular HCT-8. Ambas as plantas apresentaram
nenhum efeito hemolítico e na avaliação da atividade citotóxica em células
mononucleares do sangue periférico (PBMC), Annona muricata exibiu maior
atividade, embora tenha apresentado maior toxicidade que Hyptis pectinata.para
PBMC. Nos testes in vivo, Hyptis pectinata, Schinus terebinthifolius, Euphorbia
tirucalli e Annona muricata e inibiram o Sarcoma 180 (70,5% - 67,1% - 58,9% e
57,5%). A análise histopatológica de fígado, rins e baço dos animais tratados,
informou ausência de lesões. Em conjunto estes resultados sugerem que apenas
duas plantas (Hyptis pectinata e Annona muricata) usadas pela população
mostraram potencial atividade antitumoral, pelo menos nos modelos
farmacológicos in vitro e in vivo utilizados.
|
2 |
Estudo das propriedades anticÃncer da piplartina / Study of anticancer properties of piplartineDaniel Pereira Bezerra 27 June 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A piplartina à um alcalÃide/amida conhecido encontrado em espÃcies do gÃnero Piper com propriedade citotÃxica interessante. Para avaliar o seu potencial antineoplÃsico, um estudo farmacolÃgico de suas propriedades anticÃncer foi realizado em vÃrios modelos biolÃgicos. A piplartina apresentou potente atividade citotÃxica em todas as linhagens tumorais testadas. Por comparaÃÃo da citotoxicidade de molÃculas com estruturas relacionadas com a piplartina, foi identificado que a presenÃa da carbonila α,β-insaturada do anel amÃdico à essencial para a sua atividade citotÃxica. Em cÃlulas mononucleares de sangue perifÃrico de doadores saudÃveis expostas a piplartina, foi observada apenas fraca atividade citotÃxica. Adicionalmente, a piplartina induziu apoptose em cÃlulas leucÃmicas HL-60, com participaÃÃo da via intrÃnseca, de maneira dependente da concentraÃÃo, como observado pelo padrÃo de morfologia celular, integridade da membrana citoplasmÃtica, alteraÃÃo no potencial transmembrÃnico da mitocÃndria e aumento da fragmentaÃÃo do DNA. Na anÃlise do ciclo celular, foi observado bloqueio na fase G2. A piplartina foi capaz de induzir dano ao DNA em cÃlulas V79, como observado pelo ensaio do cometa alcalino e neutro. Seu mecanismo de aÃÃo genotÃxico parece ser semelhante ao da sua atividade citotÃxica. NÃo foi observada atividade mutagÃnica, com ou sem ativaÃÃo metabÃlica (S9), nas linhagens de Salmonella (modelo procariÃtico) testadas. Por outro lado, a piplartina foi mutagÃnica e recombinogÃnica em linhagens de Saccharomyces cerevisiae (modelo eucariÃtico). Isto pode ser explicado pela diferenÃa fisiolÃgica entre a enzima topoisomerase II de eucariÃticos e procariÃticos, refletindo uma possÃvel interferÃncia da piplartina sobre a atividade desta enzima. No ensaio do micronÃcleo in vivo, a piplartina induziu aumento da freqÃÃncia de micronÃcleo na maior dose testada (100 mg/kg). Entretanto, nÃo alterou a proporÃÃo de eritrÃcitos policromÃticos/normocromÃticos. Em estudo farmacocinÃtico, um mÃtodo bioanalÃtico por LC-MS/MS foi desenvolvido e validado para a quantificaÃÃo da piplartina em plasma de ratos. O mÃtodo apresentou-se linear, sensÃvel, preciso e exato. No estudo de disposiÃÃo cinÃtica, a piplartina apresentou um perfil de absorÃÃo tÃpico de um modelo monocompartimentado. Adicionalmente, os nÃveis plasmÃticos sÃo compativeis com o valor obtido na citotoxicidade in vitro o que nos leva a propor que a atividade anticÃncer da piplartina deve-se as suas propriedades citotÃxica direto. No ensaio de atividade antitumoral, a combinaÃÃo da piplartina com o 5-fluourouracil levou a um aumento da inibiÃÃo do crescimento in vitro e in vivo. AlÃm disso, anÃlises hematolÃgicas mostraram leucopenia apÃs tratamento dos animais com o 5-fluourouracil, o qual foi revertido pela combinaÃÃo com a piplartina. Esses dados sugerem que a piplartina apresenta um potencial anticÃncer promissor / Piplartine is a known alkaloid/amide from Piper species with interesting cytotoxic properties. In order to understand the antineoplasic potential of piplartine, a pharmacological study was performed in several biological models. Piplartine displayed potent cytotoxicity against all cancer cell lines. By comparing the cytotoxicity of selected molecules that differ in structural elements, it was identified that the presence of the α,β-unsaturated carbonyl moiety of the amide ring is an important structural requirement for cytotoxic activity. In healthy peripheral blood mononuclear cells exposed to piplartine, it was observed only weak cytotoxic activity. Moreover, piplartine treatment induced apoptosis in HL-60 cells, by the intrinsic pathway, in a dose-dependent manner, as observed by morphology and cytoplasmatic membrane integrate changes, alteration in mitochondrial membrane potential and an increase in internucleosomal DNA fragmentation. In the cell cycle analysis, piplartine induced G2 cell cycle arrest. Piplartine treatment induced DNA strand breaks in V79 cells, as detected by neutral and alkaline comet assay. Its genotoxic mechanism of action seems to be similar to its cytotoxic activity. No mutagenic effect, with or without metabolic activation (S9 mix), in Salmonella strains (prokaryotic model) was observed under experimental conditions. On the other hand, piplartine was mutagenic and recombinogenic in Saccharomyces cerevisiae assays (eukaryotic model). This can be explained due to the differences in physiological between eukaryote and prokaryote DNA topoisomerase II, reflecting a possible interference of piplartine upon this enzyme activity. In vivo micronucleus test, piplartine increased in the levels of micronuclei in the highest dose tested (100 mg/kg). Nevertheless, no bone marrow cytotoxicity was found after piplartine-treated animals as observed by the polychromatic/normochromatic erythrocyte ratio. In pharmacokinetic study, a LCâMS/MS bioanalytical method for the determination of piplartine in rat plasma was established. The method developed shows great linearity and low quantification limit; precision and accuracy were within the acceptable ranges for bioanalytical purposes. In the concentrationâtime profiles, piplartine showed absorption kinetic of a monocompartimental model. Additionally, the plasma levels are compatible with the in vitro cytotoxicity which leads us to propose that the anticancer activity of piplartine is due to its direct cytotoxic properties. In antitumor assay, the combination of piplartine with 5-fluourouracil led to an in vitro and in vivo increasing of the tumor growth inhibition. In addition, hematological analysis showed leukopenia after 5-fluourouracil treatment, which was reversed by the combined use of piplartine. These data suggest that piplartine has promising anticancer potential
|
Page generated in 0.0607 seconds