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Expressão de genes e proteínas anti-e-pró-apoptóticas em células precursoras da medula óssea e leucócitos do sangue periférico de pacientes portadores de policitemia vera / Pro- and anti-apoptotic genes and proteins expression in bone marrow precursors and peripheral blood leukocytes in polycythemia vera patientsGasparotto, Elainy Patricia Lino 15 April 2009 (has links)
GASPAROTTO, E.P.L. Expressão de genes e proteínas pró- e anti-apoptóticas em células precursoras da medula óssea e leucócitos do sangue periférico de pacientes portadores de policitemia vera. 2009. 185f. Tese de Doutorado. Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. A policitemia vera (PV) é uma doença mieloproliferativa clonal que afeta o progenitor hematopoético multipotente causando o acúmulo de eritrócitos, leucócitos e plaquetas morfologicamente normais e seus precursores, na ausência de um estímulo definido. Alterações na regulação da apoptose parece ser uma das causas do acúmulo de células eritróides sem a necessidade de eritropoetina. A mutação JAK2 V617F foi descrita como um dos eventos envolvidos na fisiopatologia das Doenças Mieloproliferativas Crônicas, sendo relacionada a um pior prognóstico. Esta mutação resulta na ativação constitutiva da enzima Janus Kinase 2 e conseqüentemente das vias de sinalização associadas ao estímulo celular mediado por citocinas e fatores de crescimento. O objetivo deste estudo foi investigar as alterações da expressão de proteínas e genes envolvidos na regulação da apoptose em pacientes com PV sem tratamento. Para tanto foi quantificada a expressão de genes e proteínas da família Bcl-2 e da via extrínseca da apoptose em células precursoras e leucócitos desses pacientes e de indivíduos saudáveis. Os leucócitos do sangue periférico de 12 pacientes e 14 controles foram obtidos pelo método de Haes-esteril. As células precursoras CD34+ destes pacientes e de 19 controles foram separadas em coluna imunomagnética. A detecção da expressão gênica e protéica das moléculas anti- e pró-apoptóticas foi realizada pelas técnicas de PCR em tempo real e Western-blot, respectivamente. Foi avaliada ainda a resistência à morte celular induzida por agentes apoptogênicos dos linfócitos dos pacientes. As células CD34+ e maduras mostraram expressão aumentada dos genes a1, mcl-1, noxa, c-flip e ciap-2. A expressão dos genes bid , bim-EL , fas e faim estava elevada e a dos genes bcl-2, bcl-xL e bax diminuída, somente nas células CD34+. Nos leucócitos, observou-se ainda maior nível de expressão do gene bok e expressão diminuída dos genes bcl-2, bcl-xL, bad, bax, faim, dr4, dr5 e trail. Os genes bcl-w, bak, bik, fasL e ciap-1 não mostraram diferença significativa na expressão em células CD34+ e leucócitos de pacientes e controles (p>0,05). Houve significância estatística nas correlações entre: expressão de dr5 e mutação JAK2 V617F; bim-EL com concentração de hemoglobina e com hematócrito; bcl-w e número de plaquetas; a1, bad, bax nas células CD34+ e bad em leucócitos com aumento do baço. Os linfócitos dos pacientes foram mais resistentes a apoptose mediada por ACT D 1uM e 5uM, ARA-C 25uM, CHX 25uM, VP-16 e VM-26 25uM. Houve correlação entre a percentagem de alelos mutados para JAK2 V617F e o perfil de resistência aos indutores de apoptose dos linfócitos dos pacientes a ACT D 1 uM e 5uM e STS 5uM. Observou-se ainda correlação estatística entre: expressão de a1 com ACT D 5 uM, CHX 50uM e ARA-C 25uM; bad com CHX 25uM e teniposídeo 25uM; bcl-2 com ACT D 5uM , CHX 50uM, STS 1uM e 5uM e VP-16 a25uM ; bid com ACT D 5uM e VM26 25uM; bik com ACT D 5uM , STS 1uM e 5uM e VM-26 25uM, ARAC 25uM e VP16 25Um; bim-EL com CHX 25uM e teniposídeo 25uM; bok com ACT D 5uM STS 1uM e 5uM, ARAC 25uM e etoposídeo 25uM; ciap-1 com ACT D 1uM e 5uM, STS 1uM e VP16 25uM; dr4 com ACT D 5uM, ARAC 25uM, VP16 a 25uM; dr5 com ACT D 5uM, STS 1uM, ARAC 25uM e VP16 25uM; faim com ACT D 5uM; mcl-1 com ARAC 25uM e STS 1uM; trail com ACT D 5uM. As proteínas A1, BAD e c-FLIP tiveram o mesmo perfil de expressão dos seus respectivos genes, contudo os níveis de expressão protéica para BCL-xL estavam aumentados e para BIM-EL diminuídos, resultados discordantes com os obtidos nas expressões gênicas. Em conjunto esses resultados sugerem que a maquinaria apoptótica está desregulada, o que poderia contribuir, pelo menos em parte, com a mieloacumulação observada no SP e MO dos pacientes com PV. / GASPAROTTO, E.P.L. Pro- and anti-apoptotic genes and proteins expression in bone marrow precursors and peripheral blood leukocytes in polycythemia vera patients. 185f. Thesis (Doctoral). Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. Polycythemia vera (PV) is a clonal myeloproliferative disease arising in a multipotent haematopoietic progenitor cell causing the accumulation of erythrocytes, leukocytes and platelets morphologically normal and their precursors in absence of a definable stimulus. Apoptosis deregulation seems to be one of the causes of erythroid cells accumulation without the need for erythropoietin. The JAK2 V617F mutation has been described as one of the events involved in pathophysiology of chronics myeloproliferative diseases, being related to worse prognosis. This mutation results in constitutive activation of the enzyme Janus kinase 2 and consequently of signaling pathways associated with cell stimulation mediated by cytokines and growth factors. This study aimed to investigate changes in expression of proteins and genes involved in regulation of apoptosis in PV patients without treatment. Was quantified for both gene and proteins expression of the Bcl-2 family and the extrinsic pathway of apoptosis members in precursor cells and leukocytes of patients and healthy subjects. Peripheral blood leukocytes of 12 patients and 14 controls were obtained by the Haes-sterile method. CD34+ precursor cells of these patients and 19 controls were separated by immunomagnetic column. Anti- and pro-apoptotic gene and protein expression detection was performed by real-time PCR and Western-blot techniques respectively. It also assessed the resistance to cellular death induced by apoptogenics agents in PV lymphocytes. CD34+ and mature cells showed increased expression of a1, mcl-1, noxa, c-flip and ciap-2. Gene expression of bid, bim-EL , fas e faim was high and to genes bcl-2, bcl-xL and bax diminished, only in CD34+ cells. In leukocytes, there was even greater level of expression of bok and reduced of bcl-2, bcl-xL, bad, bax, faim, dr4, dr5 and trail. Not significant difference was found to bcl-w, bak, bik, fasL and ciap-1 expression in CD34+ cells and leukocytes of patients and controls (p> 0.05). There was statistical correlation between: dr5 expression and JAK2 V617F mutation; bim-EL with hemoglobin concentration and hematócrito; bcl-w and platelets counts; a1, bad, bax in CD34+ cells and bad in leukocytes with enlarged spleen. PV lymphocytes were more resistant to apoptosis mediated by ACT D 1uM and 5uM, ARA-C 25uM, CHX 25uM, VP-16 25uM and VM-26 25uM. There was correlation between JAK2 V617F allele burden and resistance profile to apoptosis inducers in PV lymphocytes to ACT D 1uM and 5uM and STS 5uM. There was also correlation between: a1 expression with ACT D 5 uM, CHX 50uM and ARA-C 25uM; bad with CHX 25uM and teniposide 25uM; bcl-2 with ACT D 5uM, CHX 50uM, STS 1uM and 5uM and VP -16 25uM; bid with ACT D 5uM and VM-26 25uM; bik with ACT D 5uM, STS 1uM and 5uM, VM-26 25uM, ARA-C 25uM and VP-16 25uM; bim-EL with CHX 25uM and teniposide 25uM ; bok with ACT D 5uM, STS 1uM and 5uM, ARA-C 25uM and etoposide 25uM; ciap-1 with ACT D 1uM and 5uM, STS 1uM and VP-16 25uM; dr4 with ACT D 5uM, ARA-C 25uM, VP-16 25uM; dr5 with ACT D 5uM, STS 1uM, ARA-C 25uM and VP-16 25uM; faim with ACT D 5uM, mcl-1 with ARA-C 25uM and STS 1uM; trail with ACT D 5uM. The A1, BAD and c-FLIP proteins have the same profile of expression of their genes, however the levels of protein expression in BCL-xL were increased and decreased for BIM-EL, discordant results in related with the one obtained by gene expressions. Taken together these results suggest that apoptotic machinery is deregulated, which could contribute, at least in part, with myeloaccumulation observed in the SP and BM of PV patients.
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Participação do PAF-R na fagocitose de células apoptóticas, no fenótipo de macrófagos e na imunossupressão causada por terapia fotodinâmica. / Participation of PAF-R in the phagocytosis of apoptotic cells, in macrophage phenotype and in the immunosuppression caused by photodynamic therapy.Ferracini, Matheus 18 September 2014 (has links)
Macrófagos (Mf) produzem PAF e PAF-R e eliminam partículas alteradas via CD36. Uptake de oxLDL requer associação CD36/PAF-R. Avaliamos isto na eferocitose. Bloqueio do PAF-R e de lipid rafts (LR) inibiu eferocitose. Esta induziu associação PAF-R/CD36 e destes com flotilina-1 (marca LR). Eferocitose induziu IL-10 e IL-12p40. Bloqueio do PAF-R inibiu mais IL-10 e inibição da COX-2 teve efeito similar, sugerindo que eferocitose depende da interação PAF-R/CD36 em LR e que isto induz prostanoides e perfil regulador. Mf adquirirem diferentes fenótipos. Estudamos a participação do PAF-R. Bloqueio do PAF-R antes dos estímulos (IFN-g/LPS, IL-4 ou IgG-SRBC/LPS) inibiu marcadores MCP-1, TNF-a, iNOS, receptor manose, arginase-1 e IL-10, mas não IL-12p40, sugerindo que PAF-R modula fenótipo de Mf. PAF e PAF-like são gerados por estressores oxidativos. Ativação do PAF-R induz imunossupressão sistêmica (IS). Mostramos que terapia fotodinâmica (PDT) in vitro gerou ligantes do PAF-R e in vivo inibiu reação de CHS em WT, mas não em PAF-R KO, sugerindo que PDT induz IS via PAF-R. / Macrophages (Mp) produce PAF and PAF-R and scavenge altered particles via CD36. oxLDL uptake requires association CD36/PAF-R. We analyzed that on efferocytosis. PAF-R and lipid rafts (LR) blockage inhibited efferocytosis. Efferocytosis induced association CD36/PAF-R and both with LR marker protein, and induced IL-10 and IL-12p40. PAF-R and COX-2 blockage inhibited more IL-10, suggesting that efferocytosis depends on PAF-R/CD36 interaction in LR and that this induces prostanoids and regulatory profile. Mp acquire different phenotypes. PAF-R participation in that was analyzed. PAF-R blockage before stimuli (IFN-g/LPS, IL-4 or IgG-SRBC/LPS) inhibited markers MCP-1, TNF-a, iNOS, mannose receptor, arginase-1 and IL-10, but not IL-12p40, suggesting that PAF-R modulates Mp phenotype. PAF and PAF-like are generated by oxidative stressors. PAF-R activation induces systemic immunosuppression (SI). We showed that photodynamic therapy (PDT) in vitro generated PAF-R ligands and in vivo inhibited CHS reaction in WT, but not PAF-R KO, suggesting that PDT induces SI via PAF-R.
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Expressão de genes e proteínas anti-e-pró-apoptóticas em células precursoras da medula óssea e leucócitos do sangue periférico de pacientes portadores de policitemia vera / Pro- and anti-apoptotic genes and proteins expression in bone marrow precursors and peripheral blood leukocytes in polycythemia vera patientsElainy Patricia Lino Gasparotto 15 April 2009 (has links)
GASPAROTTO, E.P.L. Expressão de genes e proteínas pró- e anti-apoptóticas em células precursoras da medula óssea e leucócitos do sangue periférico de pacientes portadores de policitemia vera. 2009. 185f. Tese de Doutorado. Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. A policitemia vera (PV) é uma doença mieloproliferativa clonal que afeta o progenitor hematopoético multipotente causando o acúmulo de eritrócitos, leucócitos e plaquetas morfologicamente normais e seus precursores, na ausência de um estímulo definido. Alterações na regulação da apoptose parece ser uma das causas do acúmulo de células eritróides sem a necessidade de eritropoetina. A mutação JAK2 V617F foi descrita como um dos eventos envolvidos na fisiopatologia das Doenças Mieloproliferativas Crônicas, sendo relacionada a um pior prognóstico. Esta mutação resulta na ativação constitutiva da enzima Janus Kinase 2 e conseqüentemente das vias de sinalização associadas ao estímulo celular mediado por citocinas e fatores de crescimento. O objetivo deste estudo foi investigar as alterações da expressão de proteínas e genes envolvidos na regulação da apoptose em pacientes com PV sem tratamento. Para tanto foi quantificada a expressão de genes e proteínas da família Bcl-2 e da via extrínseca da apoptose em células precursoras e leucócitos desses pacientes e de indivíduos saudáveis. Os leucócitos do sangue periférico de 12 pacientes e 14 controles foram obtidos pelo método de Haes-esteril. As células precursoras CD34+ destes pacientes e de 19 controles foram separadas em coluna imunomagnética. A detecção da expressão gênica e protéica das moléculas anti- e pró-apoptóticas foi realizada pelas técnicas de PCR em tempo real e Western-blot, respectivamente. Foi avaliada ainda a resistência à morte celular induzida por agentes apoptogênicos dos linfócitos dos pacientes. As células CD34+ e maduras mostraram expressão aumentada dos genes a1, mcl-1, noxa, c-flip e ciap-2. A expressão dos genes bid , bim-EL , fas e faim estava elevada e a dos genes bcl-2, bcl-xL e bax diminuída, somente nas células CD34+. Nos leucócitos, observou-se ainda maior nível de expressão do gene bok e expressão diminuída dos genes bcl-2, bcl-xL, bad, bax, faim, dr4, dr5 e trail. Os genes bcl-w, bak, bik, fasL e ciap-1 não mostraram diferença significativa na expressão em células CD34+ e leucócitos de pacientes e controles (p>0,05). Houve significância estatística nas correlações entre: expressão de dr5 e mutação JAK2 V617F; bim-EL com concentração de hemoglobina e com hematócrito; bcl-w e número de plaquetas; a1, bad, bax nas células CD34+ e bad em leucócitos com aumento do baço. Os linfócitos dos pacientes foram mais resistentes a apoptose mediada por ACT D 1uM e 5uM, ARA-C 25uM, CHX 25uM, VP-16 e VM-26 25uM. Houve correlação entre a percentagem de alelos mutados para JAK2 V617F e o perfil de resistência aos indutores de apoptose dos linfócitos dos pacientes a ACT D 1 uM e 5uM e STS 5uM. Observou-se ainda correlação estatística entre: expressão de a1 com ACT D 5 uM, CHX 50uM e ARA-C 25uM; bad com CHX 25uM e teniposídeo 25uM; bcl-2 com ACT D 5uM , CHX 50uM, STS 1uM e 5uM e VP-16 a25uM ; bid com ACT D 5uM e VM26 25uM; bik com ACT D 5uM , STS 1uM e 5uM e VM-26 25uM, ARAC 25uM e VP16 25Um; bim-EL com CHX 25uM e teniposídeo 25uM; bok com ACT D 5uM STS 1uM e 5uM, ARAC 25uM e etoposídeo 25uM; ciap-1 com ACT D 1uM e 5uM, STS 1uM e VP16 25uM; dr4 com ACT D 5uM, ARAC 25uM, VP16 a 25uM; dr5 com ACT D 5uM, STS 1uM, ARAC 25uM e VP16 25uM; faim com ACT D 5uM; mcl-1 com ARAC 25uM e STS 1uM; trail com ACT D 5uM. As proteínas A1, BAD e c-FLIP tiveram o mesmo perfil de expressão dos seus respectivos genes, contudo os níveis de expressão protéica para BCL-xL estavam aumentados e para BIM-EL diminuídos, resultados discordantes com os obtidos nas expressões gênicas. Em conjunto esses resultados sugerem que a maquinaria apoptótica está desregulada, o que poderia contribuir, pelo menos em parte, com a mieloacumulação observada no SP e MO dos pacientes com PV. / GASPAROTTO, E.P.L. Pro- and anti-apoptotic genes and proteins expression in bone marrow precursors and peripheral blood leukocytes in polycythemia vera patients. 185f. Thesis (Doctoral). Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. Polycythemia vera (PV) is a clonal myeloproliferative disease arising in a multipotent haematopoietic progenitor cell causing the accumulation of erythrocytes, leukocytes and platelets morphologically normal and their precursors in absence of a definable stimulus. Apoptosis deregulation seems to be one of the causes of erythroid cells accumulation without the need for erythropoietin. The JAK2 V617F mutation has been described as one of the events involved in pathophysiology of chronics myeloproliferative diseases, being related to worse prognosis. This mutation results in constitutive activation of the enzyme Janus kinase 2 and consequently of signaling pathways associated with cell stimulation mediated by cytokines and growth factors. This study aimed to investigate changes in expression of proteins and genes involved in regulation of apoptosis in PV patients without treatment. Was quantified for both gene and proteins expression of the Bcl-2 family and the extrinsic pathway of apoptosis members in precursor cells and leukocytes of patients and healthy subjects. Peripheral blood leukocytes of 12 patients and 14 controls were obtained by the Haes-sterile method. CD34+ precursor cells of these patients and 19 controls were separated by immunomagnetic column. Anti- and pro-apoptotic gene and protein expression detection was performed by real-time PCR and Western-blot techniques respectively. It also assessed the resistance to cellular death induced by apoptogenics agents in PV lymphocytes. CD34+ and mature cells showed increased expression of a1, mcl-1, noxa, c-flip and ciap-2. Gene expression of bid, bim-EL , fas e faim was high and to genes bcl-2, bcl-xL and bax diminished, only in CD34+ cells. In leukocytes, there was even greater level of expression of bok and reduced of bcl-2, bcl-xL, bad, bax, faim, dr4, dr5 and trail. Not significant difference was found to bcl-w, bak, bik, fasL and ciap-1 expression in CD34+ cells and leukocytes of patients and controls (p> 0.05). There was statistical correlation between: dr5 expression and JAK2 V617F mutation; bim-EL with hemoglobin concentration and hematócrito; bcl-w and platelets counts; a1, bad, bax in CD34+ cells and bad in leukocytes with enlarged spleen. PV lymphocytes were more resistant to apoptosis mediated by ACT D 1uM and 5uM, ARA-C 25uM, CHX 25uM, VP-16 25uM and VM-26 25uM. There was correlation between JAK2 V617F allele burden and resistance profile to apoptosis inducers in PV lymphocytes to ACT D 1uM and 5uM and STS 5uM. There was also correlation between: a1 expression with ACT D 5 uM, CHX 50uM and ARA-C 25uM; bad with CHX 25uM and teniposide 25uM; bcl-2 with ACT D 5uM, CHX 50uM, STS 1uM and 5uM and VP -16 25uM; bid with ACT D 5uM and VM-26 25uM; bik with ACT D 5uM, STS 1uM and 5uM, VM-26 25uM, ARA-C 25uM and VP-16 25uM; bim-EL with CHX 25uM and teniposide 25uM ; bok with ACT D 5uM, STS 1uM and 5uM, ARA-C 25uM and etoposide 25uM; ciap-1 with ACT D 1uM and 5uM, STS 1uM and VP-16 25uM; dr4 with ACT D 5uM, ARA-C 25uM, VP-16 25uM; dr5 with ACT D 5uM, STS 1uM, ARA-C 25uM and VP-16 25uM; faim with ACT D 5uM, mcl-1 with ARA-C 25uM and STS 1uM; trail with ACT D 5uM. The A1, BAD and c-FLIP proteins have the same profile of expression of their genes, however the levels of protein expression in BCL-xL were increased and decreased for BIM-EL, discordant results in related with the one obtained by gene expressions. Taken together these results suggest that apoptotic machinery is deregulated, which could contribute, at least in part, with myeloaccumulation observed in the SP and BM of PV patients.
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Participação do PAF-R na fagocitose de células apoptóticas, no fenótipo de macrófagos e na imunossupressão causada por terapia fotodinâmica. / Participation of PAF-R in the phagocytosis of apoptotic cells, in macrophage phenotype and in the immunosuppression caused by photodynamic therapy.Matheus Ferracini 18 September 2014 (has links)
Macrófagos (Mf) produzem PAF e PAF-R e eliminam partículas alteradas via CD36. Uptake de oxLDL requer associação CD36/PAF-R. Avaliamos isto na eferocitose. Bloqueio do PAF-R e de lipid rafts (LR) inibiu eferocitose. Esta induziu associação PAF-R/CD36 e destes com flotilina-1 (marca LR). Eferocitose induziu IL-10 e IL-12p40. Bloqueio do PAF-R inibiu mais IL-10 e inibição da COX-2 teve efeito similar, sugerindo que eferocitose depende da interação PAF-R/CD36 em LR e que isto induz prostanoides e perfil regulador. Mf adquirirem diferentes fenótipos. Estudamos a participação do PAF-R. Bloqueio do PAF-R antes dos estímulos (IFN-g/LPS, IL-4 ou IgG-SRBC/LPS) inibiu marcadores MCP-1, TNF-a, iNOS, receptor manose, arginase-1 e IL-10, mas não IL-12p40, sugerindo que PAF-R modula fenótipo de Mf. PAF e PAF-like são gerados por estressores oxidativos. Ativação do PAF-R induz imunossupressão sistêmica (IS). Mostramos que terapia fotodinâmica (PDT) in vitro gerou ligantes do PAF-R e in vivo inibiu reação de CHS em WT, mas não em PAF-R KO, sugerindo que PDT induz IS via PAF-R. / Macrophages (Mp) produce PAF and PAF-R and scavenge altered particles via CD36. oxLDL uptake requires association CD36/PAF-R. We analyzed that on efferocytosis. PAF-R and lipid rafts (LR) blockage inhibited efferocytosis. Efferocytosis induced association CD36/PAF-R and both with LR marker protein, and induced IL-10 and IL-12p40. PAF-R and COX-2 blockage inhibited more IL-10, suggesting that efferocytosis depends on PAF-R/CD36 interaction in LR and that this induces prostanoids and regulatory profile. Mp acquire different phenotypes. PAF-R participation in that was analyzed. PAF-R blockage before stimuli (IFN-g/LPS, IL-4 or IgG-SRBC/LPS) inhibited markers MCP-1, TNF-a, iNOS, mannose receptor, arginase-1 and IL-10, but not IL-12p40, suggesting that PAF-R modulates Mp phenotype. PAF and PAF-like are generated by oxidative stressors. PAF-R activation induces systemic immunosuppression (SI). We showed that photodynamic therapy (PDT) in vitro generated PAF-R ligands and in vivo inhibited CHS reaction in WT, but not PAF-R KO, suggesting that PDT induces SI via PAF-R.
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Aspectos moleculares envolvidos na apoptose de células mononucleares em pacientes com paracoccidioidomicose. / Molecular aspects involved in the apoptosis of mononuclear cells of patients with paracoccidioidomycosis.Cacere, Camila Rodrigues 05 May 2008 (has links)
A hiporreatividade das células T observada na resposta imune a antígenos de P. brasiliensis de pacientes com paracoccidioidomicose ativa deve contribuir para o não controle da doença, levando à disseminação do fungo. É, na maioria das vezes, reversível com tratamento antifúngico. Os mecanismos que levam a esta hiporreatividade não são bem conhecidos. No entanto, foram demonstrados em resultados prévios em nosso laboratório que células mononucleares de pacientes frente a gp43 apresentam níveis elevados de apoptose. Para tentarmos explicar esse mecanismo, nossa primeira hipótese foi de avaliar se a ativação celular desses pacientes estavam sendo prejudicada por uma ativação inadequada induzida pela expressão alterada de moléculas co-estimulatórias como CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. A expressão dessas moléculas foi avaliada em células T e monócitos de pacientes com doença ativa (n = 7...) e controles curados (n = 2...) de um episódio prévio de PCM, mantidas em cultura com antígeno metabólico de Candida albicans (CMA), gp43 ou sem estímulo após 4 dias em cultura. Os resultados obtidos demonstraram que a expressão do CD28 foi comparável entre doentes e controles, e que a expressão de CD152, PD-1 e ICOS, que preferencialmente exercem um papel negativo na sinalização celular, foi maior em células T de pacientes, estimuladas ou não, quando comparadas com células de indivíduos controles. Em paralelo, foram realizados experimentos com a adição dos respectivos anticorpos bloqueadores, que, no entanto, não restabeleceu a proliferação celular dos pacientes. A expressão das moléculas CD80 e CD86 na superfície dos monócitos foi similar em pacientes e controles. Já a expressão dessas moléculas na superfície de linfócitos foi maior nos pacientes tanto em células estimuladas como não estimuladas. O bloqueio com os respectivos anticorpos no dia 0 inibiu a resposta tanto com gp43 como com CMA, porém de forma diferenciada. Nos pacientes e controles a inibição da molécula CD86 diminuiu a resposta tanto para gp43 como para CMA e a inibição da molécula CD80 diminuiu a resposta proliferativa apenas para gp43, e somente no grupo controle, sugerindo que os diferentes antígenos exigem diferentes moléculas durante o processo de apresentação antigênica. A adição desses anticorpos no 4o dia da cultura não modificou a resposta linfoproliferantiva dos pacientes e controles. Nossos dados favorecem a hipótese, derivada de outros modelos de exposição crônica a antígenos exógenos, de que a exposição repetida a antígenos de P. brasiliensis por um longo período in vivo, verificada nos pacientes com paracoccidioidomicose, levam as células T a um estado de tolerância adaptativa, que dificilmente é revertida in vitro. A partir desses resultados analisamos a participação da apoptose de células T nesse provável estado de tolerância nas células dos pacientes. Observamos que a expressão da molécula anti-apoptótica Bcl-2 está diminuída nas células T de pacientes previamente estimuladas comparadas com as células dos controles, e mesmo após o reestímulo in vitro a diminuição da expressão dessa molécula persiste. Desta forma, a diminuição da expressão da molécula Bcl-2 ex vivo nas células T de pacientes sugere fortemente que essas células estão vulneráveis a apoptose. Para corroborar esta hipótese, analisamos a expressão das caspases 8 e 9 na forma ativa. Inicialmente, analisamos a expressão destas moléculas em células mononucleares de pacientes e controles mantidas em cultura por 4 dias com e sem estímulo de CMA e gp43 e observamos que as células dos controles expressam maiores níveis de ambas moléculas em relação as células dos pacientes. Esses resultados foram surpreendentes uma vez que o aumento da expressão de moléculas que estariam direcionando as células para apoptose era esperado em células de pacientes e não de controles. Para explicar este resultado sugerimos a possibilidade (hipótese já apareceu várias vezes) de que as células dos pacientes poderiam estar entrando em apoptose num estágio mais inicial, antes do quarto dia. Por isso realizamos experimentos adicionais em que analisamos a expressão dessas caspases ex vivo. Com essa análise observamos que células TCD3+ de pacientes expressam altos níveis tanto de caspase 8 como caspase 9 comparadas às células de controles. Esses resultados podem ajudar a explicar porque nos ensaios para a análise da resposta proliferativa de pacientes com acréscimo de anticorpos bloqueadores de moléculas coestimulatórias, não houve reconstituição da resposta especifica a gp43: essas células estariam pré-ativadas e pré-programadas para entrarem apoptose, e, portanto, refratárias a tratamentos in vitro, como já descrito em células em estado de tolerância adaptativa. / The T-cell hypoproliferative reactivity observed in the immune response to P. brasiliensis antigens of patients with active paracoccidioidomycosis probably contributes to the failure of the host in controlling the infection, leading to a disseminated disease. It is, however, largely reversible with treatment in most patients. The mechanisms leading to this hyporresponsiveness are not well known. We have previously demonstrated that patients\' mononuclear cells in presence of gp43 exhibit enhanced apoptotic levels. I an attempt to explain such findings, we hypothethized that these cells were inadequately activated due to altered costimulatory molecules expression, such as CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. Expression of these molecules were evaluated on T-cells and monocytes of the peripheral blood of patients with active, disseminated PCM (n = 7...), and healthy individuals with a past history of treated and cured PCM (n = 2...). These cells were cultured in presence of a Candida albicans metabolic antigen (CMA), gp43, or kept without exogenous stimuli for 4 days. Our results show tgat the expression of CD28 was comparable between patients an controls\' cells, and that CD152, PD-1 e ICOS, all of which known to deliver negative costimulatory signaling and to arrest cell cycle entry, were overexpressed in patients\' T-cells. In parallel, we performed additional experiments where the respective costimulatory signalings were blocked by addition of blocking antibodies specific to each of these molecules. Whatever the blocking antibody used, there was no reversal of the hypoproliferative state of patients\' T-cells. However, while the expression of the CD80 and CD86 molecules on monocytes was similar between controls and patients, their expression on T-cells was significantly higher in patients. Adding the respective blocking antibodies at day zero of the culture, we could observe that both the gp43 and the CMA responses were inhibited, but differentially according to the antibody employed. In both patients and controls the blocking CD86 signaling decreased the response to gp43 and CMA of patients and controls, while blocking of CD80 signaling decreased only the response to gp43, and only in the control group. These data suggest that different antigens may have different costimulatory requirements for antigen presentation. Addition of the antibodies at the ay 4 of culture did not restore the lymphoproliferative response or modified the response of the controls. Our results suggest that the hypothesis, raised from other models of prolonged foreign antigen exposure, that repetitive and persistent in vivo exposure to fungal antigens, which is described in patients with PCM, lead the T-cells to a adaptive tolerant state, which is hardly reverted in vitro. We then investigated the fate of such putatively tolerized patients\' cells, by analyzing the role that apoptosis may have in this tolerant state. We observed that expression of the antiapoptotic molecule Bcl-2 was lower in patients\' cells, even when the cells were in vitro reestimulated with CMA and gp43, suggesting that the cells are more susceptible to undergo apoptosis. When then analyzed the expression of the active form of the caspase 8 and 9 molecules. We first analyzed their expression on cells kept in cultures for 4 days with or without stimuli. Unexpectedly, we observed that controls\' cells, and not patients\' cells, exhibited higher levels of expression of both molecules. To explore further these data, we tested the hypothesis that the patients\' cells were already undergoing apoptosis at an earlier than 4 days stage. Caspases expression were therefore analyzed ex vivo. In fact, we observed that TCD3+ cells exhibited markedly enhanced caspase 8 and expression as compared to controls\' cells. These findings may help to explain why we failed to redress the proliferative responses to gp43 in the experiments where blocking antibodies were added: these cells would be committed to apoptotic death, thus refractory to in vitro manipulations, as described for adaptively tolerant T-cells.
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Aspectos moleculares envolvidos na apoptose de células mononucleares em pacientes com paracoccidioidomicose. / Molecular aspects involved in the apoptosis of mononuclear cells of patients with paracoccidioidomycosis.Camila Rodrigues Cacere 05 May 2008 (has links)
A hiporreatividade das células T observada na resposta imune a antígenos de P. brasiliensis de pacientes com paracoccidioidomicose ativa deve contribuir para o não controle da doença, levando à disseminação do fungo. É, na maioria das vezes, reversível com tratamento antifúngico. Os mecanismos que levam a esta hiporreatividade não são bem conhecidos. No entanto, foram demonstrados em resultados prévios em nosso laboratório que células mononucleares de pacientes frente a gp43 apresentam níveis elevados de apoptose. Para tentarmos explicar esse mecanismo, nossa primeira hipótese foi de avaliar se a ativação celular desses pacientes estavam sendo prejudicada por uma ativação inadequada induzida pela expressão alterada de moléculas co-estimulatórias como CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. A expressão dessas moléculas foi avaliada em células T e monócitos de pacientes com doença ativa (n = 7...) e controles curados (n = 2...) de um episódio prévio de PCM, mantidas em cultura com antígeno metabólico de Candida albicans (CMA), gp43 ou sem estímulo após 4 dias em cultura. Os resultados obtidos demonstraram que a expressão do CD28 foi comparável entre doentes e controles, e que a expressão de CD152, PD-1 e ICOS, que preferencialmente exercem um papel negativo na sinalização celular, foi maior em células T de pacientes, estimuladas ou não, quando comparadas com células de indivíduos controles. Em paralelo, foram realizados experimentos com a adição dos respectivos anticorpos bloqueadores, que, no entanto, não restabeleceu a proliferação celular dos pacientes. A expressão das moléculas CD80 e CD86 na superfície dos monócitos foi similar em pacientes e controles. Já a expressão dessas moléculas na superfície de linfócitos foi maior nos pacientes tanto em células estimuladas como não estimuladas. O bloqueio com os respectivos anticorpos no dia 0 inibiu a resposta tanto com gp43 como com CMA, porém de forma diferenciada. Nos pacientes e controles a inibição da molécula CD86 diminuiu a resposta tanto para gp43 como para CMA e a inibição da molécula CD80 diminuiu a resposta proliferativa apenas para gp43, e somente no grupo controle, sugerindo que os diferentes antígenos exigem diferentes moléculas durante o processo de apresentação antigênica. A adição desses anticorpos no 4o dia da cultura não modificou a resposta linfoproliferantiva dos pacientes e controles. Nossos dados favorecem a hipótese, derivada de outros modelos de exposição crônica a antígenos exógenos, de que a exposição repetida a antígenos de P. brasiliensis por um longo período in vivo, verificada nos pacientes com paracoccidioidomicose, levam as células T a um estado de tolerância adaptativa, que dificilmente é revertida in vitro. A partir desses resultados analisamos a participação da apoptose de células T nesse provável estado de tolerância nas células dos pacientes. Observamos que a expressão da molécula anti-apoptótica Bcl-2 está diminuída nas células T de pacientes previamente estimuladas comparadas com as células dos controles, e mesmo após o reestímulo in vitro a diminuição da expressão dessa molécula persiste. Desta forma, a diminuição da expressão da molécula Bcl-2 ex vivo nas células T de pacientes sugere fortemente que essas células estão vulneráveis a apoptose. Para corroborar esta hipótese, analisamos a expressão das caspases 8 e 9 na forma ativa. Inicialmente, analisamos a expressão destas moléculas em células mononucleares de pacientes e controles mantidas em cultura por 4 dias com e sem estímulo de CMA e gp43 e observamos que as células dos controles expressam maiores níveis de ambas moléculas em relação as células dos pacientes. Esses resultados foram surpreendentes uma vez que o aumento da expressão de moléculas que estariam direcionando as células para apoptose era esperado em células de pacientes e não de controles. Para explicar este resultado sugerimos a possibilidade (hipótese já apareceu várias vezes) de que as células dos pacientes poderiam estar entrando em apoptose num estágio mais inicial, antes do quarto dia. Por isso realizamos experimentos adicionais em que analisamos a expressão dessas caspases ex vivo. Com essa análise observamos que células TCD3+ de pacientes expressam altos níveis tanto de caspase 8 como caspase 9 comparadas às células de controles. Esses resultados podem ajudar a explicar porque nos ensaios para a análise da resposta proliferativa de pacientes com acréscimo de anticorpos bloqueadores de moléculas coestimulatórias, não houve reconstituição da resposta especifica a gp43: essas células estariam pré-ativadas e pré-programadas para entrarem apoptose, e, portanto, refratárias a tratamentos in vitro, como já descrito em células em estado de tolerância adaptativa. / The T-cell hypoproliferative reactivity observed in the immune response to P. brasiliensis antigens of patients with active paracoccidioidomycosis probably contributes to the failure of the host in controlling the infection, leading to a disseminated disease. It is, however, largely reversible with treatment in most patients. The mechanisms leading to this hyporresponsiveness are not well known. We have previously demonstrated that patients\' mononuclear cells in presence of gp43 exhibit enhanced apoptotic levels. I an attempt to explain such findings, we hypothethized that these cells were inadequately activated due to altered costimulatory molecules expression, such as CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. Expression of these molecules were evaluated on T-cells and monocytes of the peripheral blood of patients with active, disseminated PCM (n = 7...), and healthy individuals with a past history of treated and cured PCM (n = 2...). These cells were cultured in presence of a Candida albicans metabolic antigen (CMA), gp43, or kept without exogenous stimuli for 4 days. Our results show tgat the expression of CD28 was comparable between patients an controls\' cells, and that CD152, PD-1 e ICOS, all of which known to deliver negative costimulatory signaling and to arrest cell cycle entry, were overexpressed in patients\' T-cells. In parallel, we performed additional experiments where the respective costimulatory signalings were blocked by addition of blocking antibodies specific to each of these molecules. Whatever the blocking antibody used, there was no reversal of the hypoproliferative state of patients\' T-cells. However, while the expression of the CD80 and CD86 molecules on monocytes was similar between controls and patients, their expression on T-cells was significantly higher in patients. Adding the respective blocking antibodies at day zero of the culture, we could observe that both the gp43 and the CMA responses were inhibited, but differentially according to the antibody employed. In both patients and controls the blocking CD86 signaling decreased the response to gp43 and CMA of patients and controls, while blocking of CD80 signaling decreased only the response to gp43, and only in the control group. These data suggest that different antigens may have different costimulatory requirements for antigen presentation. Addition of the antibodies at the ay 4 of culture did not restore the lymphoproliferative response or modified the response of the controls. Our results suggest that the hypothesis, raised from other models of prolonged foreign antigen exposure, that repetitive and persistent in vivo exposure to fungal antigens, which is described in patients with PCM, lead the T-cells to a adaptive tolerant state, which is hardly reverted in vitro. We then investigated the fate of such putatively tolerized patients\' cells, by analyzing the role that apoptosis may have in this tolerant state. We observed that expression of the antiapoptotic molecule Bcl-2 was lower in patients\' cells, even when the cells were in vitro reestimulated with CMA and gp43, suggesting that the cells are more susceptible to undergo apoptosis. When then analyzed the expression of the active form of the caspase 8 and 9 molecules. We first analyzed their expression on cells kept in cultures for 4 days with or without stimuli. Unexpectedly, we observed that controls\' cells, and not patients\' cells, exhibited higher levels of expression of both molecules. To explore further these data, we tested the hypothesis that the patients\' cells were already undergoing apoptosis at an earlier than 4 days stage. Caspases expression were therefore analyzed ex vivo. In fact, we observed that TCD3+ cells exhibited markedly enhanced caspase 8 and expression as compared to controls\' cells. These findings may help to explain why we failed to redress the proliferative responses to gp43 in the experiments where blocking antibodies were added: these cells would be committed to apoptotic death, thus refractory to in vitro manipulations, as described for adaptively tolerant T-cells.
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