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Light in the cave : a philosophical enquiry into the nature of Suhrawardī's Illuminationist philosophyZhang, Tianyi January 2019 (has links)
Shihāb al-Dīn al-Suhrawardī (d. 1191), founder of the Islamic Illuminationist tradition, is one of the most controversial and misunderstood Arabic philosophers. Corbin cultivates Suhrawardī as a mystic who revived ancient Persian wisdom; Gutas reads him as a follower of Avicenna (d. 1037); scholars like Ziai and Walbridge argue that he is an original and serious philosopher. But it seems that no reconstructions of Illuminationist philosophy are satisfactory. I propose a Cave Story approach, which relates Suhrawardī's ambitious Illuminationist project to Plato's cave allegory. By following this approach, I present a historical reconstruction of Suhrawardī's Illuminationist philosophy, focusing on three areas: presential knowledge (epistemology), mental considerations (ontology and the problem of universals), and light metaphysics. Chapter I proves, by solid textual evidence, that Suhrawardī's four Peripatetic works and 'Ḥikmat al-Ishrāq' ('The Philosophy of Illumination', his masterpiece and the only Illuminationist work) constitute one and the same Illuminationist project. Chapter II reconstructs Illuminationist presential knowledge, an original epistemology of particulars (without any universals involved) and the epistemological foundation of Illuminationism. Chapters III and IV prove philosophically that universals must all be mental considerations (i.e. things created by the mind), and real things must be particulars; this is Suhrawardī's fundamental criticism of Peripatetic metaphysics. Chapter V reconstructs light metaphysics, a serious metaphysics of particulars (not universals). I conclude that Suhrawardī is an original and serious philosopher, who resorts to mysticism only for sound philosophical reasons, and who should not be taken as a follower of Avicenna; his Illuminationism is a philosophy of particulars rather than universals.
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A relação entre vontade e pensamento em Averróis: um estudo sobre o homem e seu destino a partir do Grande comentário ao De Anima / The relationship between Will and Tought in Averroes: a study on Man and his Fate based on the Long Commentary on De AnimaLima, Arthur Klik de 18 July 2014 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre pensamento e vontade em Averróis, principalmente no que toca a individualidade humana. A discussão movida no século XIII contra o Grande Comentário ao De Anima acusa o comentador de negar ao homem a possibilidade de transcender a existência material, pois a tese da unidade do intelecto material faz da alma humana apenas um receptáculo de formas sensíveis, que se corrompe com a morte do corpo. Em outras palavras, a liberdade e a individualidade do homem estão comprometidas, pois um ser desprovido de intelecto não é um ser dotado de vontade. Para Averróis, o propósito da existência humana é alcançar sua perfeição última, a identificação final com o intelecto agente separado da matéria, que também representa o alcance da felicidade suprema. Esta pode ser alcançada por meio do conhecimento do mundo e de suas causas, em outras palavras, o alcance da felicidade é uma investigação. Para tanto, o homem necessita do estabelecimento de uma relação de conjunção com os intelectos separados da matéria para a realização deste propósito. A aquisição da universalidade destas substâncias separadas é que permitirá ao homem universalizar o conhecimento particular obtido dos seres materiais. E essa atividade parece não ter outro motor que a vontade. Assim, é necessário analisar a estrutura desta relação de conhecimento, entender como é possível ao homem adquirir o conhecimento universal constitui um ponto fundamental na obra de Averróis. Já que este será o ponto de partida pra elaboração de toda uma postura ética que tem na vontade e na aquisição de conhecimento os elementos que constituem a plena realização da natureza humana na existência terrena e a garantia da bem aventurança na vida futura / This work aims to analyze the relation between thought and will in Averroes, particularly with respect to human individuality. The discussion moved in the thirteenth century against the Great Commentary on De Anima accuses the commentator of denying to man the possibility of transcending material existence, because the thesis of the unity of the material intellect makes the human soul just a receptacle of sensitive forms, which is corrupt with the death of the body. In other words, the freedom and individuality of man are compromised because one being devoid of intellect is not a being endowed of will. For Averroes, the purpose of human existence is achieving its ultimate perfection, the final identification with the intellect separated from matter, which also represents the attainment of the supreme happiness. This can be achieved through knowledge of the world and its causes, in other words, the achievement of happiness is an investigation. To this end, man needs the establishment of a relationship of conjunction with the separate intellects from matter to achieving this purpose. The acquisition of the universality of these separate substances will allow the man to universalize the particular knowledge obtained from material beings. And this activity seems to have no other motor than will. Thus, it is necessary to analyze the structure of this knowledge relation, understand how it is possible for man to acquire universal knowledge is a key point in the work of Averroes. Since this will be the starting point for developing a whole ethical position that has in the will and on the acquisition of knowledge elements which constitute the full realization of human nature in earthly existence and the guarantee of beatitude in the hereafter
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Avicenna on knowledgeBin Che Mentri, Mohd Khairul Anam January 2017 (has links)
This thesis presents the first scholarly attempt to provide a systematic study—by way of rational reconstruction—of Avicenna’s philosophical analysis of knowledge. The analysis is centred on the well-known but ill-researched epistemic notions of apprehension (taṣawwur) and judgement (taṣdīq) that Avicenna consistently claims to be the necessary and sufficient conditions for anyone to be regarded as having knowledge. The study, however, begins with an account of Avicenna’s philosophical programme and its primary philosophical assumption, namely, his metaphysical realism. I argue that this assumption is the most fundamental principle from which emerge all strands of his thought and by which all his philosophical views are unified into a single philosophical system. Thus, I argue that it is with a clear view of his metaphysical realism and the broader philosophical programme which grows out of it that we can make fully sense of Avicenna’s philosophical analysis of knowledge and his epistemology in general. Bearing this in mind, I proceed with a systematic and rational reconstruction of Avicenna’s epistemic concepts of apprehension and judgement and followed then by his conception of truth (al-haq), which is implicit in his epistemic notion of judgement. Given that for Avicenna, as we shall see, it is only true judgement that can be counted as knowledge. Furthermore, a truly realist philosophical account of knowledge, or epistemology in general, must make a contact with psychology. I provide therefore an account of Avicenna’s psychological explanations of all the mental processes that involved in knowing. This includes his account of epistemic faculties—such as consciousness, sense perception, mind, and reason—and all the kinds of knowledge that these faculties yield to human beings. With the completion of my attempt at a systematic and rational reconstruction of Avicenna’s philosophical account of knowledge in terms of the epistemic notions of apprehension, judgement, and truth, I close the study by way of summarising his analysis of knowledge in modern form. And, lastly, I suggest that given the fact that this thesis is the first scholarly attempt at a systematic study of Avicenna’s philosophical analysis of knowledge, I should like it to be seen as a prolegomenon to develop rigorous arguments for his analysis as the basis for a tenable alternative to the traditional account of knowledge.
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A relação entre vontade e pensamento em Averróis: um estudo sobre o homem e seu destino a partir do Grande comentário ao De Anima / The relationship between Will and Tought in Averroes: a study on Man and his Fate based on the Long Commentary on De AnimaArthur Klik de Lima 18 July 2014 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre pensamento e vontade em Averróis, principalmente no que toca a individualidade humana. A discussão movida no século XIII contra o Grande Comentário ao De Anima acusa o comentador de negar ao homem a possibilidade de transcender a existência material, pois a tese da unidade do intelecto material faz da alma humana apenas um receptáculo de formas sensíveis, que se corrompe com a morte do corpo. Em outras palavras, a liberdade e a individualidade do homem estão comprometidas, pois um ser desprovido de intelecto não é um ser dotado de vontade. Para Averróis, o propósito da existência humana é alcançar sua perfeição última, a identificação final com o intelecto agente separado da matéria, que também representa o alcance da felicidade suprema. Esta pode ser alcançada por meio do conhecimento do mundo e de suas causas, em outras palavras, o alcance da felicidade é uma investigação. Para tanto, o homem necessita do estabelecimento de uma relação de conjunção com os intelectos separados da matéria para a realização deste propósito. A aquisição da universalidade destas substâncias separadas é que permitirá ao homem universalizar o conhecimento particular obtido dos seres materiais. E essa atividade parece não ter outro motor que a vontade. Assim, é necessário analisar a estrutura desta relação de conhecimento, entender como é possível ao homem adquirir o conhecimento universal constitui um ponto fundamental na obra de Averróis. Já que este será o ponto de partida pra elaboração de toda uma postura ética que tem na vontade e na aquisição de conhecimento os elementos que constituem a plena realização da natureza humana na existência terrena e a garantia da bem aventurança na vida futura / This work aims to analyze the relation between thought and will in Averroes, particularly with respect to human individuality. The discussion moved in the thirteenth century against the Great Commentary on De Anima accuses the commentator of denying to man the possibility of transcending material existence, because the thesis of the unity of the material intellect makes the human soul just a receptacle of sensitive forms, which is corrupt with the death of the body. In other words, the freedom and individuality of man are compromised because one being devoid of intellect is not a being endowed of will. For Averroes, the purpose of human existence is achieving its ultimate perfection, the final identification with the intellect separated from matter, which also represents the attainment of the supreme happiness. This can be achieved through knowledge of the world and its causes, in other words, the achievement of happiness is an investigation. To this end, man needs the establishment of a relationship of conjunction with the separate intellects from matter to achieving this purpose. The acquisition of the universality of these separate substances will allow the man to universalize the particular knowledge obtained from material beings. And this activity seems to have no other motor than will. Thus, it is necessary to analyze the structure of this knowledge relation, understand how it is possible for man to acquire universal knowledge is a key point in the work of Averroes. Since this will be the starting point for developing a whole ethical position that has in the will and on the acquisition of knowledge elements which constitute the full realization of human nature in earthly existence and the guarantee of beatitude in the hereafter
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Ibn_Rusd: a noção de ta\'wil no Fasl almaqal / Ibn_Rusd: the notion of ta\'wil no Fasl almaqalCovelli, Anna Rosa Martino 11 August 2009 (has links)
O médico, jurista islâmico e filósofo andalusino Ibn-Rud, nascido em Córdova em 1126 e morto em Marraqueche em 1198, é mais conhecido no Ocidente latino como Averróis, o comentador das obras de Aristóteles. A lógica do filósofo grego serviu de base para o filósofo andalusino empreender, de forma metódica, sua crítica aos métodos ortodoxos dos grupos religiosos de seu tempo. Ibn-Rud foi um dos representantes da chamada falsafah, filosofia árabe, ou filosofia em árabe, constituindo-se em seu último e ápice representante no período medieval. Deixou uma obra capital em todos os domínios do saber, sendo considerado o maior filósofo aristotélico do século XII, testemunha de uma época gloriosa do Ocidente islâmico, o Alandalus. O Fa½l almaql / Discurso decisivo é uma obra escrita com a finalidade de refletir sobre a relação entre a lei revelada e a filosofia. Instaura a reflexão filosófica no âmbito jurídico-religioso, justificando a validade da interpretação filosófica do Livro Sagrado islâmico, o Corão, que para o filósofo é uma prescrição a ser conhecida e não apenas acreditada. Nessa obra, Ibn-Rud preocupou-se em indicar com precisão as melhores formas de assentimento ao saber. Em relação às pessoas cultas no caso, os filósofos a mais elevada forma de conhecimento é aquela do conhecimento obtido via a demonstração; e, em relação aos outros, incluídos os teólogos, é a forma de conhecimento obtido via a discussão dialética e a persuasão retórica. Eis o grande projeto do filósofo andalusino: a defesa da filosofia a partir da leitura atenta e aprofundada do Corão, por um lado, e da interpretação jurídica da lei revelada, por outro. / The doctor, islamic jurist and philosopher from Alandalus Ibn-Rud, born in Córdova in 1126 and died in Marraqueche in 1198, more are known in the Latin West as Averróis, the commentator of the workmanships of Aristotle. The logic of the greek philosopher served as base it philosopher to undertake, of methodical form its critical, one to the orthodox methods of the religious groups of its time. Ibn-Rud was one of the representatives of the call falsafah, arabic philosophy, or philosophy in Arabic, consisting in its last representative apex in the medieval period. A basic workmanship in all left the fields of knowing, being considered the biggest aristotelic philosopher of century XI, witness of a glorious time of the Islamic West, the Alandalus. The Fasl almaql/ Decisive speech is a workmanship written with the purpose to reflect on the relation between the reveled law (ar `ah) and the philosophy (hikmah). He restores the philosophical reflection in the legal-religious scope, justifying the validity of the philosophical interpretation of the Islamic Sacred Book, the Coran, that stops the philosopher is a lapsing to be known and not only believed. In this workmanship, Ibn-Rud was worried in indicating with precision the best forms of consent when knowing. In relation to the cultured people - knot in case that, the philosophers the highest form knowledge way is that one of the gotten knowledge thought the demonstration; and in relation to the others, enclosed the theologians, is the form of gotten knowledge way the quarrel dialectic and the rhetorical persuasion. Here it is the great project of this philosopher: the defense of the philosophy from the intent and deepened reading of the Coran, on the other hand, and of the legal interpretation of the reveled law, for another one.
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A crítica ao peripatetismo no Livro da Sabedoria da Iluminação de Suhrawardí / Critique to peripatetism in the Book of the wisdom of illumination by SuhrawardíSilva, Mateus Domingues da 17 May 2013 (has links)
Suhraward÷ (m. 586 H./1191 d.C.) operou uma virada no pensamento filosófico corrente entre os árabes ao desenvolver um modelo filosófico baseado em uma hierarquia descendente de luzes que constituem tudo aquilo que existe. Para estabelecer esse modelo metafísico, Suhraward÷ desconstrói a teoria do conhecimento de base aristotélica, comum entre os filósofos de seu tempo, propondo o conhecimento presencial (cilm ¬uÅr). Para tanto, Suhraward÷ criticou principalmente o conceito peripatético de definição, demonstrando sua insuficiência como modo de se conhecer algo, uma vez que o ato de classificar, sem nenhum fundamento na realidade, delimita a mesma realidade. Com efeito, Suhraward, em sua principal obra, Livro da Sabedoria da Iluminação, procurou estabelecer as linhas gerais de seu sistema filosófico, a saber: a filosofia iluminacionista. Essa obra se divide em oito tratados, sendo que os três primeiros formam um conjunto que trata da desconstrução da lógica e epistemologia peripatéticas. Entre outras coisas, Suhraward estabelece a prioridade do existente sobre a existência assim como afirma que tanto a existência como a contingência e todas as categorias aristotélicas não passam de construtos intelectuais (ictibrt caqlya), sem nenhuma realidade concreta fora do intelecto. O erro dos falsifa seguidores do peripatetismo foi ter construído toda a sua metafísica sobre entidades lógicas sem realidade concreta. Nesse sentido, Suhraward÷ procurou estabelecer uma nova epistemologia, que não está apoiada apenas na dedução, na existência ou nas categorias, optando pela recusa da teoria do conhecimento aristotélica. O verdadeiro conhecimento não é dedutivo e não pode advir da definição. É necessário abarcá-lo de uma só vez, com a experiência direta, intuição imediata (iluminação). Com o desenvolvimento de uma filosofia baseada na experiência direta, essas ideias, de base platônica, tomam conta do debate filosófico e se tornam a condição para o conhecimento. / Suhraward (d. 586 H 1191 d.C.) has done made a turning point in the current philosophical thought among the Arabs, developing a metaphysical model based on a top-down hierarchy of lights, which are all that exists. To establish this metaphysical model, Suhraward has broken the theory of knowledge based on the Aristotelian traditon, common basis between the philosophers of his time, by offering knowledge by the presence (cilm ¬uÅr). To accomplish it, Suhraward criticized especially the Peripatetic concept of definition, demonstrating his failure as a mode of knowledge of something, given that Act to classify, without any basis in reality, restricted this same reality. Indeed, Suhraward in his main work, the Book of the wisdom of illumination sought to establish the general lines of his philosophical system, that is the philosophy of illumination. This work is divided into eight treaties, of which the first three are investigating the overthrow the deconstruction of the Peripatetic logic and epistemology. Suhraward establishes, among other things, the priority of the existing relative existence, though he argues that not only the existence, but also the contingency and all Aristotelian categories are only intellectual constructs (ictibrt caqlya), without any concret reality outside the intellect. The fault of the falsifa following the Peripatetics position, was the one to have built their metaphysics on logical entities, without any concrete reality. In this sense, Suhraward sought to establish a new epistemology, which does not rely only on the deduction, the existence or categories, choosing to reject the Aristotelian theory of knowledge. The true knowledge is not deductive and can not happen to the definition. It should embrace it to at the outset, with direct experience, with immediate intuition (illumination). With the development of a philosophy based on direct experience, these ideas, in platonic basis, invaded the philosophical debate and became the condition of knowledge.
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L'âme et l'unité de l'homme dans la pensée de Fārābī / the soul and the unity of the human individual in al-Fārābī’s thoughtJabbour, Jawdath 12 December 2016 (has links)
Notre étude interroge de manière systématique ce qu’est l'âme humaine et comment elle constitue un individu dans la pensée de Fārābī. Nous y avons établi que la triade néoplatonicienne nature, âme et intellect structure sa pensée naturelle et qu’elle correspond en l'homme à la substantialité, la vie – en tant que principe général aux êtres vivants – et la pensée. Cette triade est liée à la notion de substantification et permet de comprendre la manière par laquelle différentes fonctions, naturelles, animées et intellectives, peuvent émaner d’une substance une. La constitution de l'individu humain se présente ainsi comme une substantification progressive par ces trois principes. Elle est marquée par une forte téléologisation qui assure l’unité substantielle de l’homme, puisque, lors de la génération de ce dernier, la substance réalisée par la nature puis par l'âme est dès le départ en vue de la réalisation de l'intellect et de sa perfection ultime, comprise comme un retour à soi. Face aux lectures dualistes de son époque, Fārābī revient à une compréhension particulière de l'âme comme forme du corps, et comme principe de l'unité le plus parfait dans le monde sublunaire. Sa compréhension originale de l'hylémorphisme permet de soutenir en même temps la séparabilité de l'intellect, à travers des éléments issus de la tradition néoplatonicienne, notamment l’organisation des fonctions et principes présents en l’homme en différents rangs intermédiaires. / Our work examines in a systematic way what is the human soul and how it constitutes an individual in al-Fārābī’s thought. We have shown in it that the Neoplatonist triad of nature, soul and intellect structures his natural thought and that it corresponds in man to substantiality, life – as a principle shared with all the living creatures – and thought. This triad is linked to the notion of substantification and allows us to understand the way different functions can emanate from what is a single substance. The way man is constituted by these three principles is presented as a progressive substantification characterized by a strong teleologisation. This teleologisation insures man’s substantial unity since, in the process of his generation, the substance realized first by nature and then by soul exists for the sake of its realization by the intellect and the attainment of man’s perfection, perceived as a return to the self. Facing the dualist positions of his time, al-Fārābī upheld a particular reading of the soul as the form of a body and as the most accomplished principle of unity in the sublunary world. His original comprehension of hylemorphism asserts the separability of the intellect through his usage of neoplatonist elements, notably the organization of the principles and functions that are present in the human substance into various intermediary ranks
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A imaginação no Livro da Alma de Ibn Sin / The imagination in the Book of Soul by Ibn SinAraujo, Marina Diel de 05 April 2019 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo investigar a importância da potência da imaginação no Livro da Alma de Ibn Sin, filósofo e médico persa que escreveu suas obras em língua árabe no séc. XI d.C. Nessa obra Ibn Sin aborda seu entendimento da alma humana e de sua relação com o mundo, compreendendo-a como dotada do que ele nomeou de sentidos internos, potências da alma que completam a percepção. Dentre essas potências, a imaginação se destaca por ser capaz de uma conexão com o mundo invisível, através da qual ela recebe a impressão de formas presentes nas imaginações das esferas celestes. Se trata de uma visão cosmológica na qual a alma humana está integrada a um cosmos de onde deriva suas potências e, por isso, é capaz de conexões com formas de vida que independem de corpos. Graças a essas conexões a imaginação humana pode produzir sonhos que contém presságios e ser capaz de realizar a profecia. Assim, fenômenos aparentemente sobrenaturais ganham uma explicação anímica: sonhar com o futuro e realizar a profecia são possibilidades explicáveis pela própria estrutura da alma humana que são os sentidos internos. O léxico utilizado por Ibn Sin para pensar a potência da imaginação está ligado a um tipo de pensamento que se relaciona com as imagens: tais imagens são símiles das coisas sensíveis impressos na matéria onde a imaginação inere, o cérebro. Por isso, o elemento corporal não é excluído de suas reflexões; pelo contrário, o tipo de imaginação está diretamente relacionado com a constituição física (compleição) do indivíduo que imagina. Assim, a prática médica de Ibn Sin pode ser vista na sua análise das potências humanas, posto que o Livro da Alma é permeado por uma reflexão sobre o papel do corpo no desempenho das potências. A presente dissertação é portanto fruto de leitura e análise do Livro da Alma, especialmente das partes descritas sobre a imaginação, as quais se concentram no Capítulo 4, que trata dos sentidos internos. / The present thesis aims to investigate the importance of the role of imagination in the Book of Soul by Ibn Sin, Persian philosopher and doctor who wrote his works in Arabic in the XI century A.D. In this book Ibn Sin approaches his understanding of the human soul and its relation to the world comprehending it as an assemble of what he called internal senses, soul potentialities which fulfill the perception. Among these potentialities, the imagination stands out for being capable of creating a connection to the invisible world, through which it receives the impressions of shapes present in celestial spheres. Its about a cosmological view in which the human soul is connected to a cosmos from where it derives its potentialities and, therefore, enables connections to forms of life that are independent from bodies. Due to these connections, the human imagination is able to produce dreams that contain presages and it also receives the prophecy. Hence, phenomena that seem supernatural gain a soul definition: the internal senses explain the possibility of the human soul to dream about the future and receive the prophecy. The imagination vocabulary used by Ibn Sin is related to a kind of thought that derives from the images: such images are impressions of similes of the sensible things, that are impressed in the brain, where imagination is allocated. In that sense, the philosopher considers the body in his thoughts, and hence the type of imagination a person has is associated with his physical constitution. Thus, Ibn Sins medical practice is seen in his analyses of the human potentialities, once the Book of Soul is permeated by a reflection about the body in the potentialities performance. The present thesis is, then, the fruit of the reading and analysis of the Book of Soul, specially from the Chapter 4 where the imagination is mainly described.
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A crítica ao peripatetismo no Livro da Sabedoria da Iluminação de Suhrawardí / Critique to peripatetism in the Book of the wisdom of illumination by SuhrawardíMateus Domingues da Silva 17 May 2013 (has links)
Suhraward÷ (m. 586 H./1191 d.C.) operou uma virada no pensamento filosófico corrente entre os árabes ao desenvolver um modelo filosófico baseado em uma hierarquia descendente de luzes que constituem tudo aquilo que existe. Para estabelecer esse modelo metafísico, Suhraward÷ desconstrói a teoria do conhecimento de base aristotélica, comum entre os filósofos de seu tempo, propondo o conhecimento presencial (cilm ¬uÅr). Para tanto, Suhraward÷ criticou principalmente o conceito peripatético de definição, demonstrando sua insuficiência como modo de se conhecer algo, uma vez que o ato de classificar, sem nenhum fundamento na realidade, delimita a mesma realidade. Com efeito, Suhraward, em sua principal obra, Livro da Sabedoria da Iluminação, procurou estabelecer as linhas gerais de seu sistema filosófico, a saber: a filosofia iluminacionista. Essa obra se divide em oito tratados, sendo que os três primeiros formam um conjunto que trata da desconstrução da lógica e epistemologia peripatéticas. Entre outras coisas, Suhraward estabelece a prioridade do existente sobre a existência assim como afirma que tanto a existência como a contingência e todas as categorias aristotélicas não passam de construtos intelectuais (ictibrt caqlya), sem nenhuma realidade concreta fora do intelecto. O erro dos falsifa seguidores do peripatetismo foi ter construído toda a sua metafísica sobre entidades lógicas sem realidade concreta. Nesse sentido, Suhraward÷ procurou estabelecer uma nova epistemologia, que não está apoiada apenas na dedução, na existência ou nas categorias, optando pela recusa da teoria do conhecimento aristotélica. O verdadeiro conhecimento não é dedutivo e não pode advir da definição. É necessário abarcá-lo de uma só vez, com a experiência direta, intuição imediata (iluminação). Com o desenvolvimento de uma filosofia baseada na experiência direta, essas ideias, de base platônica, tomam conta do debate filosófico e se tornam a condição para o conhecimento. / Suhraward (d. 586 H 1191 d.C.) has done made a turning point in the current philosophical thought among the Arabs, developing a metaphysical model based on a top-down hierarchy of lights, which are all that exists. To establish this metaphysical model, Suhraward has broken the theory of knowledge based on the Aristotelian traditon, common basis between the philosophers of his time, by offering knowledge by the presence (cilm ¬uÅr). To accomplish it, Suhraward criticized especially the Peripatetic concept of definition, demonstrating his failure as a mode of knowledge of something, given that Act to classify, without any basis in reality, restricted this same reality. Indeed, Suhraward in his main work, the Book of the wisdom of illumination sought to establish the general lines of his philosophical system, that is the philosophy of illumination. This work is divided into eight treaties, of which the first three are investigating the overthrow the deconstruction of the Peripatetic logic and epistemology. Suhraward establishes, among other things, the priority of the existing relative existence, though he argues that not only the existence, but also the contingency and all Aristotelian categories are only intellectual constructs (ictibrt caqlya), without any concret reality outside the intellect. The fault of the falsifa following the Peripatetics position, was the one to have built their metaphysics on logical entities, without any concrete reality. In this sense, Suhraward sought to establish a new epistemology, which does not rely only on the deduction, the existence or categories, choosing to reject the Aristotelian theory of knowledge. The true knowledge is not deductive and can not happen to the definition. It should embrace it to at the outset, with direct experience, with immediate intuition (illumination). With the development of a philosophy based on direct experience, these ideas, in platonic basis, invaded the philosophical debate and became the condition of knowledge.
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Ibn_Rusd: a noção de ta\'wil no Fasl almaqal / Ibn_Rusd: the notion of ta\'wil no Fasl almaqalAnna Rosa Martino Covelli 11 August 2009 (has links)
O médico, jurista islâmico e filósofo andalusino Ibn-Rud, nascido em Córdova em 1126 e morto em Marraqueche em 1198, é mais conhecido no Ocidente latino como Averróis, o comentador das obras de Aristóteles. A lógica do filósofo grego serviu de base para o filósofo andalusino empreender, de forma metódica, sua crítica aos métodos ortodoxos dos grupos religiosos de seu tempo. Ibn-Rud foi um dos representantes da chamada falsafah, filosofia árabe, ou filosofia em árabe, constituindo-se em seu último e ápice representante no período medieval. Deixou uma obra capital em todos os domínios do saber, sendo considerado o maior filósofo aristotélico do século XII, testemunha de uma época gloriosa do Ocidente islâmico, o Alandalus. O Fa½l almaql / Discurso decisivo é uma obra escrita com a finalidade de refletir sobre a relação entre a lei revelada e a filosofia. Instaura a reflexão filosófica no âmbito jurídico-religioso, justificando a validade da interpretação filosófica do Livro Sagrado islâmico, o Corão, que para o filósofo é uma prescrição a ser conhecida e não apenas acreditada. Nessa obra, Ibn-Rud preocupou-se em indicar com precisão as melhores formas de assentimento ao saber. Em relação às pessoas cultas no caso, os filósofos a mais elevada forma de conhecimento é aquela do conhecimento obtido via a demonstração; e, em relação aos outros, incluídos os teólogos, é a forma de conhecimento obtido via a discussão dialética e a persuasão retórica. Eis o grande projeto do filósofo andalusino: a defesa da filosofia a partir da leitura atenta e aprofundada do Corão, por um lado, e da interpretação jurídica da lei revelada, por outro. / The doctor, islamic jurist and philosopher from Alandalus Ibn-Rud, born in Córdova in 1126 and died in Marraqueche in 1198, more are known in the Latin West as Averróis, the commentator of the workmanships of Aristotle. The logic of the greek philosopher served as base it philosopher to undertake, of methodical form its critical, one to the orthodox methods of the religious groups of its time. Ibn-Rud was one of the representatives of the call falsafah, arabic philosophy, or philosophy in Arabic, consisting in its last representative apex in the medieval period. A basic workmanship in all left the fields of knowing, being considered the biggest aristotelic philosopher of century XI, witness of a glorious time of the Islamic West, the Alandalus. The Fasl almaql/ Decisive speech is a workmanship written with the purpose to reflect on the relation between the reveled law (ar `ah) and the philosophy (hikmah). He restores the philosophical reflection in the legal-religious scope, justifying the validity of the philosophical interpretation of the Islamic Sacred Book, the Coran, that stops the philosopher is a lapsing to be known and not only believed. In this workmanship, Ibn-Rud was worried in indicating with precision the best forms of consent when knowing. In relation to the cultured people - knot in case that, the philosophers the highest form knowledge way is that one of the gotten knowledge thought the demonstration; and in relation to the others, enclosed the theologians, is the form of gotten knowledge way the quarrel dialectic and the rhetorical persuasion. Here it is the great project of this philosopher: the defense of the philosophy from the intent and deepened reading of the Coran, on the other hand, and of the legal interpretation of the reveled law, for another one.
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