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"Percepção de expressões faciais da emoção e lateralização cerebral". / Perception of facial expressions and brain lateralization.Alves, Nelson Torro 30 September 2004 (has links)
Tem sido freqüentemente discutido na literatura científica o papel que desempenha cada hemisfério cerebral no processamento da informação emocional. O estudo realizado teve por objetivo investigar o padrão de dominância hemisférica para a percepção das expressões faciais de alegria, tristeza, raiva e medo. Em dois experimentos realizados foi utilizada a técnica de estudo campo visual dividido com a apresentação taquitoscópica de estímulos por 150 ms na tela de um monitor. Os estímulos foram compostos com fotografias de faces de quatro indivíduos (2H, 2M) retiradas da série Pictures of Facial Affect. Vinte e um observadores destros (9H, 12M) participaram do experimento 1. Em cada tentativa eram apresentadas duas fotografias de faces, uma à esquerda e outra à direita do ponto de fixação na tela do computador, em quatro diferentes condições: 1) face com emoção à esquerda e face neutra à direita, 2) face neutra à esquerda e face com emoção à direita, 3) face com emoção à direita e à esquerda, 4) face neutra à direita e à esquerda. Em cada tentativa, os observadores determinaram o lado em que havia sido apresentada a face que aparentava expressar mais emoção. Dezessete observadores destros (8H, 9M) participaram do experimento 2. Em cada apresentação de estímulo, uma foto de face era apresentada à direita ou à esquerda do ponto de fixação, localizado no centro da tela, e do lado oposto era apresentado um retângulo cinza. Foram elaboradas as seguintes condições de estímulo: 1) face com emoção à esquerda e retângulo cinza à direita, 2)retângulo cinza à esquerda e face com emoção à direita, 3) face neutra à esquerda e retângulo cinza à direita, 4) retângulo cinza à esquerda e face neutra à direita. Em cada tentativa, os observadores determinaram se a face apresentada aparentava ou não possuir emoção. Os tempos de reação e os erros de julgamento foram submetidos a ANOVAs para medidas repetidas. No primeiro experimento, a emoção foi em geral detectada mais rapidamente em faces apresentadas no campo visual esquerdo (p<0,01). As expressões de tristeza e raiva também foram percebidas mais rapidamente quando apresentadas no campo visual esquerdo (p<0,05). Em ambos os experimentos, as expressões de alegria e medo foram percebidas mais rapidamente e mais acuradamente que as expressões de tristeza e raiva (p<0,001). A expressão de tristeza foi detectada mais facilmente em faces femininas e a expressão de raiva em faces masculinas (p<0,05). De maneira geral, entretanto, a emoção foi detectada mais facilmente em faces femininas. Em ambos os experimentos houve diferenças entre as faces dos quatro indivíduos que representavam as expressões faciais. O hemisfério direito mostrou-se superior ao esquerdo na percepção das expressões faciais, especialmente na percepção das expressões de tristeza e raiva. A vantagem perceptiva do hemisfério direito é mais evidente para as expressões que são detectadas com maior dificuldade. A percepção de expressões faciais pode ser afetada pelo gênero da face e pelas singularidades da expressão facial individual. / The role that each brain hemisphere plays in the processing of emotional information has been frequently discussed in the scientific literature. The aim of this study was to investigate the pattern of hemispheric dominance for the perception of the facial expressions of happiness, sadness, anger and fear. In two experiments the divided-visualfield technique was used with the taquitoscopic presentation of stimuli on a computer screen for 150 ms. The stimuli were composed with pictures of faces of four people (2M,2F) taken from the series Pictures of Facial Affect. Twenty one right-handed observers (9M,12F) took part in the experiment I. In each trial two pictures of faces were presented on the computer screen, one of them placed on the left side and the other one on the right side of the fixation point, in four different conditions: 1) face with emotion on the left and neutral face on the right, 2) neutral face on the left and face with emotion on the right, 3)face with emotion on the right and on the left, 4) neutral face on the right and on the left. In each trial the observers determined the side on which the face seemed to show greater emotional intensity. Seventeen right-handed observers (8M, 9F) took part in the experiment II. In each stimulus presentation, a picture of a face was presented either on the right or left side of the fixation point, placed on the center of the screen and, on the opposite side, a gray rectangle was presented. The following stimuli conditions were elaborated: 1) face with emotion on the left and gray rectangle on the right, 2) gray rectangle on the left and face with emotion on the right, 3) neutral face on the left and gray rectangle on the right, 4) gray rectangle on the left and neutral face on the right. In each trial the observers determined if the face presented had emotion or not. Time reactions and judgement errors were submitted to ANOVAs for repeated measures. In the first experiment, emotion was generally detected more quickly in faces presented on the left 10 visual field (p<0,01). The expressions of sadness and anger were also perceived more quickly when presented on the left visual field (p<0,05). In both experiments, expressions of happiness and fear were perceived more quickly and more accurately than expressions of sadness and anger (p<0,001). The expression of sadness was detected more easily in feminine faces and the expression of anger in masculine faces (p<0,05). In general, however, the emotion was detected more easily in feminine faces. In both experiments there were differences in the perception between the faces of the four individuals that represented the facial expressions. The right hemisphere showed superior to the left hemisphere in the perception of facial expressions, especially for the perception of expressions of sadness and anger. The perceptive advantage of the right hemisphere is more evident for the expressions that are detected with more difficulty. The perception of facial expressions can be affected by the gender of the face and the singularities of the individual facial expression.
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Assimetrias nos reconhecimentos de expressões faciais entre hemicampos visuais de homens e mulheres / Asymmetries in recognizing facial expressions between visual hemifields by men and womenKusano, Maria Elisa 17 April 2015 (has links)
O reconhecimento das diferentes expressões faciais de emoções é de grande valia para as relações interpessoais. Porém, não há consenso sobre como ocorrem os processos inerentes a esse reconhecimento. Estudos sugerem diferenças no processamento de expressões faciais relacionadas à valência da emoção, assimetria funcional entre os hemisférios cerebrais, e características do observador (destreza manual, sexo e doenças) e ao tempo de exposição dos estímulos. Utilizando o método de campo visual dividido, associado ao de escolha forçada, foram investigados o desempenho de reconhecimento de faces tristes e alegres nos hemicampos visuais esquerdo e direito de 24 participantes (13M, 11H), todos adultos, destros e com acuidade normal ou superior. Todos foram submetidos a sessões experimentais em que pares de faces foram apresentados sucessivamente, por 100ms para um dos hemicampos visuais, direito ou esquerdo, sendo uma das faces neutra e outra emotiva (alegre ou triste), em ordem aleatória de apresentação. O gênero de cada face mantinha-se o mesmo no par (só masculina ou feminina), e trata-se da foto de uma mesma pessoa. As faces emotivas eram apresentadas aleatoriamente entre 11 níveis de intensidade emocional, obtidos pela técnica de morfinização gráfica. A tarefa do participante consistia em escolher em cada sucessão de par de faces em qual hemicampo visual encontrava-se a face mais emotiva. As taxas de acertos emcada nível de intensidade emocional de cada face emotiva permitiram estimar os parâmetros de curvas psicométricas ajustadas a curva acumulada normal para cada hemicampo visual de cada indivíduo. As análises estatísticas das taxas de acertos, em conjunto com os gráficos dos parâmetros das curvas psicométricas dos participantes, permitiu notar que houve maiores taxas de acerto às faces alegres em relação a faces tristes. Além disso, os resultados mostram que enquanto mulheres foram simétricas no reconhecimento das faces felizes e tristes, independente do hemicampo visual (HV); homens foram assimétricos: apresentaram superioridade do HV esquerdo no reconhecimento da face masculina e do HV direito em relação à face feminina. Foi possível observar diferenças no reconhecimento das faces, havendo interação entre sexo do participante e o da face-estímulo apresentada, valência da emoção e hemisfério cerebral. Este trabalho embasa parcialmente a Teoria do Hemisfério Direito e sugere que o tipo de delineamento experimental usado pode estar relacionado com a diferença de desempenho entre sexos feminino e masculino. / Recognizing different emotional facial expressions is worth for interpersonal relationship, although there is not a consensus how this recognition process really occurs. Studies suggest differences during the processing of facial expressions related with emotional valence, functional asymmetry between both brain hemisphere and observer\'s characteristics (manual dexterity, gender and diseases) and by the stimulus exposure time. By the divided visual field method associated with two-interval forced choice we investigated the performance of recognizing sad and happy faces in the left and the right visual hemifield of 24 participants (13 women, 11 men), all adults, right-handed and with normal or higher visual acuity. They were all submitted to experimental sessions where pair of faces were successively presented for 100ms in one of the visual hemifield, right or left, being one neutral and other emotive (happy or sad), in random order presentation . Each pair of faces were only masculine or feminine, of a single person, and the emotional faces could have emotional intensity chosen randomly between 11 intensity levels obtained by computer graphic morphing technique. The participant task was to choose in each pair of face sequence in the visual hemifield which one was the most emotive. The hit rate to each level of emotional intensity of each face allowed to estimate the parameters of psychometric curves adjusted to cumulative normal distribution for each visual hemifields. The statistic analysis of the parameters of the psychometric curves allowed pointed out e that the hit rates for the happy faces were higher than for the sad ones. Also, while women showed symmetric performance in recognizing happy and sad faces between the visual hemifields, men showed asymmetric performance, with superiority of recognizing the male face in the left visual field and of recognizing the female face in the right visual field. There were evidences that recognizing emotional faces are somewhat different, considering interaction between the gender of the participants and the gender of the stimulus face, emotional valences and brain hemisphere. This research partially supports the Right Hemisphere Theory and suggest experimental design influence the sex differences performance.
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"Percepção de expressões faciais da emoção e lateralização cerebral". / Perception of facial expressions and brain lateralization.Nelson Torro Alves 30 September 2004 (has links)
Tem sido freqüentemente discutido na literatura científica o papel que desempenha cada hemisfério cerebral no processamento da informação emocional. O estudo realizado teve por objetivo investigar o padrão de dominância hemisférica para a percepção das expressões faciais de alegria, tristeza, raiva e medo. Em dois experimentos realizados foi utilizada a técnica de estudo campo visual dividido com a apresentação taquitoscópica de estímulos por 150 ms na tela de um monitor. Os estímulos foram compostos com fotografias de faces de quatro indivíduos (2H, 2M) retiradas da série Pictures of Facial Affect. Vinte e um observadores destros (9H, 12M) participaram do experimento 1. Em cada tentativa eram apresentadas duas fotografias de faces, uma à esquerda e outra à direita do ponto de fixação na tela do computador, em quatro diferentes condições: 1) face com emoção à esquerda e face neutra à direita, 2) face neutra à esquerda e face com emoção à direita, 3) face com emoção à direita e à esquerda, 4) face neutra à direita e à esquerda. Em cada tentativa, os observadores determinaram o lado em que havia sido apresentada a face que aparentava expressar mais emoção. Dezessete observadores destros (8H, 9M) participaram do experimento 2. Em cada apresentação de estímulo, uma foto de face era apresentada à direita ou à esquerda do ponto de fixação, localizado no centro da tela, e do lado oposto era apresentado um retângulo cinza. Foram elaboradas as seguintes condições de estímulo: 1) face com emoção à esquerda e retângulo cinza à direita, 2)retângulo cinza à esquerda e face com emoção à direita, 3) face neutra à esquerda e retângulo cinza à direita, 4) retângulo cinza à esquerda e face neutra à direita. Em cada tentativa, os observadores determinaram se a face apresentada aparentava ou não possuir emoção. Os tempos de reação e os erros de julgamento foram submetidos a ANOVAs para medidas repetidas. No primeiro experimento, a emoção foi em geral detectada mais rapidamente em faces apresentadas no campo visual esquerdo (p<0,01). As expressões de tristeza e raiva também foram percebidas mais rapidamente quando apresentadas no campo visual esquerdo (p<0,05). Em ambos os experimentos, as expressões de alegria e medo foram percebidas mais rapidamente e mais acuradamente que as expressões de tristeza e raiva (p<0,001). A expressão de tristeza foi detectada mais facilmente em faces femininas e a expressão de raiva em faces masculinas (p<0,05). De maneira geral, entretanto, a emoção foi detectada mais facilmente em faces femininas. Em ambos os experimentos houve diferenças entre as faces dos quatro indivíduos que representavam as expressões faciais. O hemisfério direito mostrou-se superior ao esquerdo na percepção das expressões faciais, especialmente na percepção das expressões de tristeza e raiva. A vantagem perceptiva do hemisfério direito é mais evidente para as expressões que são detectadas com maior dificuldade. A percepção de expressões faciais pode ser afetada pelo gênero da face e pelas singularidades da expressão facial individual. / The role that each brain hemisphere plays in the processing of emotional information has been frequently discussed in the scientific literature. The aim of this study was to investigate the pattern of hemispheric dominance for the perception of the facial expressions of happiness, sadness, anger and fear. In two experiments the divided-visualfield technique was used with the taquitoscopic presentation of stimuli on a computer screen for 150 ms. The stimuli were composed with pictures of faces of four people (2M,2F) taken from the series Pictures of Facial Affect. Twenty one right-handed observers (9M,12F) took part in the experiment I. In each trial two pictures of faces were presented on the computer screen, one of them placed on the left side and the other one on the right side of the fixation point, in four different conditions: 1) face with emotion on the left and neutral face on the right, 2) neutral face on the left and face with emotion on the right, 3)face with emotion on the right and on the left, 4) neutral face on the right and on the left. In each trial the observers determined the side on which the face seemed to show greater emotional intensity. Seventeen right-handed observers (8M, 9F) took part in the experiment II. In each stimulus presentation, a picture of a face was presented either on the right or left side of the fixation point, placed on the center of the screen and, on the opposite side, a gray rectangle was presented. The following stimuli conditions were elaborated: 1) face with emotion on the left and gray rectangle on the right, 2) gray rectangle on the left and face with emotion on the right, 3) neutral face on the left and gray rectangle on the right, 4) gray rectangle on the left and neutral face on the right. In each trial the observers determined if the face presented had emotion or not. Time reactions and judgement errors were submitted to ANOVAs for repeated measures. In the first experiment, emotion was generally detected more quickly in faces presented on the left 10 visual field (p<0,01). The expressions of sadness and anger were also perceived more quickly when presented on the left visual field (p<0,05). In both experiments, expressions of happiness and fear were perceived more quickly and more accurately than expressions of sadness and anger (p<0,001). The expression of sadness was detected more easily in feminine faces and the expression of anger in masculine faces (p<0,05). In general, however, the emotion was detected more easily in feminine faces. In both experiments there were differences in the perception between the faces of the four individuals that represented the facial expressions. The right hemisphere showed superior to the left hemisphere in the perception of facial expressions, especially for the perception of expressions of sadness and anger. The perceptive advantage of the right hemisphere is more evident for the expressions that are detected with more difficulty. The perception of facial expressions can be affected by the gender of the face and the singularities of the individual facial expression.
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Assimetrias nos reconhecimentos de expressões faciais entre hemicampos visuais de homens e mulheres / Asymmetries in recognizing facial expressions between visual hemifields by men and womenMaria Elisa Kusano 17 April 2015 (has links)
O reconhecimento das diferentes expressões faciais de emoções é de grande valia para as relações interpessoais. Porém, não há consenso sobre como ocorrem os processos inerentes a esse reconhecimento. Estudos sugerem diferenças no processamento de expressões faciais relacionadas à valência da emoção, assimetria funcional entre os hemisférios cerebrais, e características do observador (destreza manual, sexo e doenças) e ao tempo de exposição dos estímulos. Utilizando o método de campo visual dividido, associado ao de escolha forçada, foram investigados o desempenho de reconhecimento de faces tristes e alegres nos hemicampos visuais esquerdo e direito de 24 participantes (13M, 11H), todos adultos, destros e com acuidade normal ou superior. Todos foram submetidos a sessões experimentais em que pares de faces foram apresentados sucessivamente, por 100ms para um dos hemicampos visuais, direito ou esquerdo, sendo uma das faces neutra e outra emotiva (alegre ou triste), em ordem aleatória de apresentação. O gênero de cada face mantinha-se o mesmo no par (só masculina ou feminina), e trata-se da foto de uma mesma pessoa. As faces emotivas eram apresentadas aleatoriamente entre 11 níveis de intensidade emocional, obtidos pela técnica de morfinização gráfica. A tarefa do participante consistia em escolher em cada sucessão de par de faces em qual hemicampo visual encontrava-se a face mais emotiva. As taxas de acertos emcada nível de intensidade emocional de cada face emotiva permitiram estimar os parâmetros de curvas psicométricas ajustadas a curva acumulada normal para cada hemicampo visual de cada indivíduo. As análises estatísticas das taxas de acertos, em conjunto com os gráficos dos parâmetros das curvas psicométricas dos participantes, permitiu notar que houve maiores taxas de acerto às faces alegres em relação a faces tristes. Além disso, os resultados mostram que enquanto mulheres foram simétricas no reconhecimento das faces felizes e tristes, independente do hemicampo visual (HV); homens foram assimétricos: apresentaram superioridade do HV esquerdo no reconhecimento da face masculina e do HV direito em relação à face feminina. Foi possível observar diferenças no reconhecimento das faces, havendo interação entre sexo do participante e o da face-estímulo apresentada, valência da emoção e hemisfério cerebral. Este trabalho embasa parcialmente a Teoria do Hemisfério Direito e sugere que o tipo de delineamento experimental usado pode estar relacionado com a diferença de desempenho entre sexos feminino e masculino. / Recognizing different emotional facial expressions is worth for interpersonal relationship, although there is not a consensus how this recognition process really occurs. Studies suggest differences during the processing of facial expressions related with emotional valence, functional asymmetry between both brain hemisphere and observer\'s characteristics (manual dexterity, gender and diseases) and by the stimulus exposure time. By the divided visual field method associated with two-interval forced choice we investigated the performance of recognizing sad and happy faces in the left and the right visual hemifield of 24 participants (13 women, 11 men), all adults, right-handed and with normal or higher visual acuity. They were all submitted to experimental sessions where pair of faces were successively presented for 100ms in one of the visual hemifield, right or left, being one neutral and other emotive (happy or sad), in random order presentation . Each pair of faces were only masculine or feminine, of a single person, and the emotional faces could have emotional intensity chosen randomly between 11 intensity levels obtained by computer graphic morphing technique. The participant task was to choose in each pair of face sequence in the visual hemifield which one was the most emotive. The hit rate to each level of emotional intensity of each face allowed to estimate the parameters of psychometric curves adjusted to cumulative normal distribution for each visual hemifields. The statistic analysis of the parameters of the psychometric curves allowed pointed out e that the hit rates for the happy faces were higher than for the sad ones. Also, while women showed symmetric performance in recognizing happy and sad faces between the visual hemifields, men showed asymmetric performance, with superiority of recognizing the male face in the left visual field and of recognizing the female face in the right visual field. There were evidences that recognizing emotional faces are somewhat different, considering interaction between the gender of the participants and the gender of the stimulus face, emotional valences and brain hemisphere. This research partially supports the Right Hemisphere Theory and suggest experimental design influence the sex differences performance.
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Efeitos de bandas de frequência espacial alta e baixa no reconhecimento de faces em campo visual lateralizado / Effects of high and low spatial frequency bands in face recognition in lateralized visual field.Rodriguez, Lina Maria Perilla 04 March 2008 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo pesquisar os efeitos que as bandas de freqüência espacial alta e baixa têm no reconhecimento de faces em campo visual lateralizado. Foram distribuídos aleatoriamente 40 participantes em dois grupos. Os voluntários observaram 14 fotos de faces sem filtragem até memorizá-las. A seguir foram apresentadas 56 fotos de faces com filtragens de freqüências espaciais, intercaladas aleatoriamente com apresentações de faces não mostradas anteriormente. Cada uma delas foi exibida na tela durante 300 ms mediante a metodologia de apresentação dicótica. O participante devia responder se a face mostrada pertencia ao grupo de fotos inicialmente observado. As freqüências de respostas permitiram calcular as curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) e os parâmetros Az e da preconizado pela Teoria de Detecção de Sinal (MACMILLAN; CREELMAN, 2005) para as faces naturais, faces compostas de freqüências espaciais baixas e faces compostas de freqüências espaciais altas. Os resultados obtidos mostram que as faces Originais foram melhor reconhecidas do que as faces com Freqüências Espaciais Altas (FEA) ou Freqüências Espaciais Baixas (FEB). Ao contrário do achado na literatura, o Hemisfério Esquerdo (HE) teve uma tendência a reconhecer mais eficazmente as faces do que o Hemisfério Direito (HD), independente da condição de filtragem. O HD é igualmente competente do que o HE para processar FEB, mas pior do que o HE para processar FEA. Quanto à performance por gênero, tanto homens quanto mulheres tiveram um desempenho similar quando as faces foram processadas com o HD. O desempenho das mulheres ficou de acordo com a hipótese da FE, pois o reconhecimento que fizeram para as faces com FEA foi melhor do que para as que tinham predomínio de FEB. Os homens, mesmo com o HE, fizeram um reconhecimento melhor das faces com predomínio de FEB do que das faces com FEA. / This study was made with the objective of investigate the effects of high and low spatial frequency bands in face recognition in lateralized visual field. 40 participants were randomly distributed in two groups. The volunteers viewed fourteen non-filtered pictures of faces until they managed to memorize them. After that, fifty six spatial frequency filtered pictures of faces were presented randomly interspersed with pictures of faces previously showed. Each one of them was exhibited in the screen for three hundred milliseconds using the dichotic presentation procedure. The participant should answer whether the face presented belonged to the group of pictures initially viewed. The frequency of responses allowed to calculate the ROC (Receiver Operating Characteristic) Curves and the Az and da parameters praised by the Signal Detection Theory (Macmillan; Creelman, 2005) for natural faces, low spatial frequency composed faces and high spatial frequency composed faces. Results showed that original faces were better recognized than faces with high spatial frequencies (HSF) and low spatial frequencies (LSF). Differently from literature, the left hemisphere was more accurate than the right to recognize faces, regardless of the filter condition. The RH was equivalent to the LH to process LSF, but worse than the LH to process HSF. Concerning the performance of the genders, men and women judged faces in a very similar way when they used the RH. The performance of women agreed with the FE hypothesis, being faces with HSF recognized better than faces with LSF. Men, even using the LH, were more accurate to recognize faces with LSF than HSF.
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Hemisferectomia na vida adulta como modelo para o estudo das assimetrias cerebrais no controle da reatividade emocional e atividade locomotora em camundongos / Adult hemispherectomy asymmetrically affects the emotional reactivity and locomotion activity in miceMonica Cena de Sousa Santos 01 March 2013 (has links)
Evidências sugerem que a lateralização cerebral é uma característica fundamental dos vertebrados. Nos seres humanos, tem sido sugerido que o hemisfério direito é especializado no processamento de informação emocional negativa e o hemisfério esquerdo no controle da função motora. Em roedores, evidências de lateralização hemisférica são escassas. Diante disso, utilizamos a hemisferectomia para avaliar a importância relativa de cada hemisfério no controle emocional e na atividade motora espontânea em camundongos. Machos adultos foram submetidos à hemisferectomia direita (HD), hemisferectomia esquerda (HE) ou a simulação da cirurgia (SHAM). Para ajudar na interpretação dos resultados, uma amostra adicional de camundongos foi submetida à aspiração unilateral da área frontoparietal esquerda (FPE), da área frontoparietal direito (FPD) ou a simulação da cirurgia (CONT). Quinze dias após a cirurgia, a reatividade emocional e a ambulação foram avaliadas no teste de campo aberto durante 10 minutos (dividido em intervalos de 1 min). A arena de campo aberto consistiu em uma caixa de polipropileno, cujo fundo foi dividido em 16 retângulos do mesmo tamanho. O número total de retângulos cruzados pelo animal foi utilizado como a medida da atividade locomotora espontânea. Considerando-se que os camundongos evitam áreas abertas, a locomoção no centro e o tempo despendido nos retângulos centrais foram utilizados para avaliar a reatividade emocional. Em relação à atividade locomotora as duas técnicas cirúrgicas revelaram assimetrias na direção oposta. A atividade locomotora do grupo HE aumentou ao longo do período de teste e foi maior do que a dos grupos HD e SHAM. Em contraste, a atividade locomotora do grupo FPD diminuiu ao longo do período de teste e foi superior a ambos os grupos, FPE e CONT. Em relação à reatividade emocional, o grupo HE passou menos tempo na área central que os grupos HD e CONT. Não foram observadas diferenças entre FPD, FPE e o grupo CONT. Os nossos resultados sugerem que os dois hemisférios contribuem de forma assimétrica para controlar de reatividade emocional e para controlar de atividade motora em camundongos. De forma semelhante ao que é observado em humanos, o hemisfério direito dos camundongos foi mais associado com o processamento de informação emocional negativa. Em relação aos dados de hiperatividade, as diferenças observadas entre os animais hemisferectomizados e com lesão frontoparietal sugerem que mais de um circuito (ou sistema) lateralizado pode mediar a atividade locomotora espontânea. / Evidence exists indicating that cerebral lateralization is a fundamental feature of all vertebrates. In humans, it has been suggested that the right hemisphere is involved in processing negative emotional information and the left hemisphere is involved in control of motor function. In rodents, evidence for hemispheric lateralization is sparse. In this regard, here, we used unilateral hemispherectomy to study the relative importance of each hemisphere in controlling emotion and spontaneous motor activity in mice. Adult male mice were submitted to right hemispherectomy (RH), left hemispherectomy (LH) or sham surgery (SHAM). To help the interpretation of results an addition sample of mice was submitted to unilateral suction of left frontoparietal area (LFP), right frontoparietal area (RFP) or sham surgery (CONT). Fifteen days after surgery, both the emotional reactivity and the spontaneous locomotor activity were assessed in the open field test 10 min (divided into 1 min intervals). The open field arena consisted of a polypropylene box in which the floor was divided into 16 same-sized rectangles. The total number of rectangles crossed was used as the measure of spontaneous locomotor activity. Considering that mice avoid open areas, the ambulation in the center and time spent in the central rectangles were used to assess emotional reactivity. Regarding locomotor activity, the two surgical techniques reveal asymmetries in opposite direction. The locomotor activity of LH, which increased along the test period, was higher than both RH and SHAM. In contrast, the locomotor activity of RFP which decreased along the test period was higher than both LFP and CONT. Regarding emotional reactivity, the LH group spent less time in the central area than both RH and SHAM groups. No differences were observed between LFP, RFP and CONT groups. Our results suggest that the two hemispheres contribute asymmetrically to control of emotional reactivity and to control of motor activity in mice. Similarly to what is observed in humans, the right hemisphere of mice was more involved in processing negative emotional information. Regarding locomotor hyperactivity, the differences observed between hemispherectomized and frontoparietal-lesioned mice suggest that multiple lateralized circuits (or systems) may underlie spontaneous locomotor activity.
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Reconhecimento de faces com filtragens de frequências espaciais altas e baixas nos hemicampos visuais direito e esquerdo / Facial recognition in high and low spatial frequency filtering in the right and in the left hemifieldsMoraes Júnior, Rui de 06 March 2012 (has links)
O presente estudo teve por objetivo investigar se o reconhecimento de faces ocorre prioritariamente por processamento analítico ou holístico nos hemisférios cerebrais em homens e mulheres por meio do estudo do espectro de frequência espacial. Para isso, no Experimento I, 40 voluntários (20 mulheres) realizaram duas sessões. Em cada uma delas foram memorizadas 14 faces para uma tarefa de reconhecimento. Nesta, cada face foi apresentada por 300 ms, e em uma das sessões as imagens foram apresentadas somente no hemicampo visual direito, e noutra só no hemicampo visual esquerdo por meio de uma adaptação do método do campo visual dividido. A tarefa dos participantes foi assinalar o grau de confiabilidade de sua resposta (confidence rating method) ao discriminar as faces memorizadas de outras inéditas. Os estímulos da tarefa de reconhecimento foram apresentados em três condições: (1) em frequências espaciais altas, FEAs, (2) em frequências espaciais baixas, FEBs, e (3) sem filtragem, SFE. As frequências de respostas aos graus de confiabilidade permitiram calcular as curvas ROC e os parâmetros Az e da da Teoria de Deteção de Sinal. Por meio destes, foi comparado o desempenho do reconhecimento facial nas diferentes faixas do espectro espacial. De maneira complementar, foi realizado uma ANOVA para testar a diferença dos tempos de resposta no reconhecimento entre as filtragens. Não foi evidenciada especialização hemisférica no reconhecimento de faces com filtragem espacial. Mas homens, de modo tênue, perceberam melhor faces em FEBs e mulheres em FEAs. Para verificar se este resultado não se deu em função da apresentação lateralizada, foi realizado o Experimento II, nos moldes de uma sessão experimental do Experimento I, mas com apresentação central. Vinte voluntários (10 mulheres) participaram do experimento. Novamente, homens e mulheres foram mais sensíveis às faces em FEBs e FEAs, respectivamente. Deste modo, conclui-se que homens utilizam mais recursos holísticos e mulheres, por sua vez, operações analíticas. Os resultados dão bases para a não ocorrência de especialização hemisférica de frequencias espaciais no reconhecimento de faces em longos tempos de exposições. A diferença de sexo observada e nos atenta para a necessidade de controle amostral por sexo em pesquisas da área. / This study aimed to investigate whether face recognition occurs primarily by analytic or holistic processing in the cerebral hemispheres of men and women through the study of the spatial frequency spectrum. Therefore, in Experiment I, 40 volunteers (20 women) performed two sessions. In each of, 14 faces were memorized for a recognition task and each face was presented for 300 ms. Images were presented only in the right visual hemifield in a session, and in another only in the left visual hemifield by means of an adaptation of the method of divided visual field. The participants task was to assign the reliability of their response (confidence rating method) to discriminate the study faces from distractors. The recognition task stimuli were presented in three conditions: (1) at high spatial frequencies, FEAs, (2) at low spatial frequencies, FEBs, and (3) unfiltered, SFE. The frequencies of responses to the degree of reliability used to calculate ROC curves and parameters Az and da of the Signal Detection Theory compared the performance of face recognition in different bands of the spectrum. In a complementary way, an ANOVA was conducted to test response times differences in the recognition between filtering. There was no evidence of hemispheric specialization in face recognition with spatial filtering. But men had better performance in recognizing faces in FEBs and women faces in FEAs. To verify that this result was not in function of lateralized presentation, Experiment II was conducted, along the lines of an experimental session of Experiment I, but with central presentation. Twenty volunteers (10 women) participated in the experiment. Again, men and women were more sensitive to faces in FEBs and FEAs, respectively. Thus it follows that men use holistic resources and women analytical operations. The results provide no basis for the occurrence of hemispheric specialization of spatial frequencies in face recognition over long exposure times. The sex difference observed brings us to the need for control sample by sex in spatial frequency research.
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Reconhecimento de faces com filtragens de frequências espaciais altas e baixas nos hemicampos visuais direito e esquerdo / Facial recognition in high and low spatial frequency filtering in the right and in the left hemifieldsRui de Moraes Júnior 06 March 2012 (has links)
O presente estudo teve por objetivo investigar se o reconhecimento de faces ocorre prioritariamente por processamento analítico ou holístico nos hemisférios cerebrais em homens e mulheres por meio do estudo do espectro de frequência espacial. Para isso, no Experimento I, 40 voluntários (20 mulheres) realizaram duas sessões. Em cada uma delas foram memorizadas 14 faces para uma tarefa de reconhecimento. Nesta, cada face foi apresentada por 300 ms, e em uma das sessões as imagens foram apresentadas somente no hemicampo visual direito, e noutra só no hemicampo visual esquerdo por meio de uma adaptação do método do campo visual dividido. A tarefa dos participantes foi assinalar o grau de confiabilidade de sua resposta (confidence rating method) ao discriminar as faces memorizadas de outras inéditas. Os estímulos da tarefa de reconhecimento foram apresentados em três condições: (1) em frequências espaciais altas, FEAs, (2) em frequências espaciais baixas, FEBs, e (3) sem filtragem, SFE. As frequências de respostas aos graus de confiabilidade permitiram calcular as curvas ROC e os parâmetros Az e da da Teoria de Deteção de Sinal. Por meio destes, foi comparado o desempenho do reconhecimento facial nas diferentes faixas do espectro espacial. De maneira complementar, foi realizado uma ANOVA para testar a diferença dos tempos de resposta no reconhecimento entre as filtragens. Não foi evidenciada especialização hemisférica no reconhecimento de faces com filtragem espacial. Mas homens, de modo tênue, perceberam melhor faces em FEBs e mulheres em FEAs. Para verificar se este resultado não se deu em função da apresentação lateralizada, foi realizado o Experimento II, nos moldes de uma sessão experimental do Experimento I, mas com apresentação central. Vinte voluntários (10 mulheres) participaram do experimento. Novamente, homens e mulheres foram mais sensíveis às faces em FEBs e FEAs, respectivamente. Deste modo, conclui-se que homens utilizam mais recursos holísticos e mulheres, por sua vez, operações analíticas. Os resultados dão bases para a não ocorrência de especialização hemisférica de frequencias espaciais no reconhecimento de faces em longos tempos de exposições. A diferença de sexo observada e nos atenta para a necessidade de controle amostral por sexo em pesquisas da área. / This study aimed to investigate whether face recognition occurs primarily by analytic or holistic processing in the cerebral hemispheres of men and women through the study of the spatial frequency spectrum. Therefore, in Experiment I, 40 volunteers (20 women) performed two sessions. In each of, 14 faces were memorized for a recognition task and each face was presented for 300 ms. Images were presented only in the right visual hemifield in a session, and in another only in the left visual hemifield by means of an adaptation of the method of divided visual field. The participants task was to assign the reliability of their response (confidence rating method) to discriminate the study faces from distractors. The recognition task stimuli were presented in three conditions: (1) at high spatial frequencies, FEAs, (2) at low spatial frequencies, FEBs, and (3) unfiltered, SFE. The frequencies of responses to the degree of reliability used to calculate ROC curves and parameters Az and da of the Signal Detection Theory compared the performance of face recognition in different bands of the spectrum. In a complementary way, an ANOVA was conducted to test response times differences in the recognition between filtering. There was no evidence of hemispheric specialization in face recognition with spatial filtering. But men had better performance in recognizing faces in FEBs and women faces in FEAs. To verify that this result was not in function of lateralized presentation, Experiment II was conducted, along the lines of an experimental session of Experiment I, but with central presentation. Twenty volunteers (10 women) participated in the experiment. Again, men and women were more sensitive to faces in FEBs and FEAs, respectively. Thus it follows that men use holistic resources and women analytical operations. The results provide no basis for the occurrence of hemispheric specialization of spatial frequencies in face recognition over long exposure times. The sex difference observed brings us to the need for control sample by sex in spatial frequency research.
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Hemisferectomia na vida adulta como modelo para o estudo das assimetrias cerebrais no controle da reatividade emocional e atividade locomotora em camundongos / Adult hemispherectomy asymmetrically affects the emotional reactivity and locomotion activity in miceMonica Cena de Sousa Santos 01 March 2013 (has links)
Evidências sugerem que a lateralização cerebral é uma característica fundamental dos vertebrados. Nos seres humanos, tem sido sugerido que o hemisfério direito é especializado no processamento de informação emocional negativa e o hemisfério esquerdo no controle da função motora. Em roedores, evidências de lateralização hemisférica são escassas. Diante disso, utilizamos a hemisferectomia para avaliar a importância relativa de cada hemisfério no controle emocional e na atividade motora espontânea em camundongos. Machos adultos foram submetidos à hemisferectomia direita (HD), hemisferectomia esquerda (HE) ou a simulação da cirurgia (SHAM). Para ajudar na interpretação dos resultados, uma amostra adicional de camundongos foi submetida à aspiração unilateral da área frontoparietal esquerda (FPE), da área frontoparietal direito (FPD) ou a simulação da cirurgia (CONT). Quinze dias após a cirurgia, a reatividade emocional e a ambulação foram avaliadas no teste de campo aberto durante 10 minutos (dividido em intervalos de 1 min). A arena de campo aberto consistiu em uma caixa de polipropileno, cujo fundo foi dividido em 16 retângulos do mesmo tamanho. O número total de retângulos cruzados pelo animal foi utilizado como a medida da atividade locomotora espontânea. Considerando-se que os camundongos evitam áreas abertas, a locomoção no centro e o tempo despendido nos retângulos centrais foram utilizados para avaliar a reatividade emocional. Em relação à atividade locomotora as duas técnicas cirúrgicas revelaram assimetrias na direção oposta. A atividade locomotora do grupo HE aumentou ao longo do período de teste e foi maior do que a dos grupos HD e SHAM. Em contraste, a atividade locomotora do grupo FPD diminuiu ao longo do período de teste e foi superior a ambos os grupos, FPE e CONT. Em relação à reatividade emocional, o grupo HE passou menos tempo na área central que os grupos HD e CONT. Não foram observadas diferenças entre FPD, FPE e o grupo CONT. Os nossos resultados sugerem que os dois hemisférios contribuem de forma assimétrica para controlar de reatividade emocional e para controlar de atividade motora em camundongos. De forma semelhante ao que é observado em humanos, o hemisfério direito dos camundongos foi mais associado com o processamento de informação emocional negativa. Em relação aos dados de hiperatividade, as diferenças observadas entre os animais hemisferectomizados e com lesão frontoparietal sugerem que mais de um circuito (ou sistema) lateralizado pode mediar a atividade locomotora espontânea. / Evidence exists indicating that cerebral lateralization is a fundamental feature of all vertebrates. In humans, it has been suggested that the right hemisphere is involved in processing negative emotional information and the left hemisphere is involved in control of motor function. In rodents, evidence for hemispheric lateralization is sparse. In this regard, here, we used unilateral hemispherectomy to study the relative importance of each hemisphere in controlling emotion and spontaneous motor activity in mice. Adult male mice were submitted to right hemispherectomy (RH), left hemispherectomy (LH) or sham surgery (SHAM). To help the interpretation of results an addition sample of mice was submitted to unilateral suction of left frontoparietal area (LFP), right frontoparietal area (RFP) or sham surgery (CONT). Fifteen days after surgery, both the emotional reactivity and the spontaneous locomotor activity were assessed in the open field test 10 min (divided into 1 min intervals). The open field arena consisted of a polypropylene box in which the floor was divided into 16 same-sized rectangles. The total number of rectangles crossed was used as the measure of spontaneous locomotor activity. Considering that mice avoid open areas, the ambulation in the center and time spent in the central rectangles were used to assess emotional reactivity. Regarding locomotor activity, the two surgical techniques reveal asymmetries in opposite direction. The locomotor activity of LH, which increased along the test period, was higher than both RH and SHAM. In contrast, the locomotor activity of RFP which decreased along the test period was higher than both LFP and CONT. Regarding emotional reactivity, the LH group spent less time in the central area than both RH and SHAM groups. No differences were observed between LFP, RFP and CONT groups. Our results suggest that the two hemispheres contribute asymmetrically to control of emotional reactivity and to control of motor activity in mice. Similarly to what is observed in humans, the right hemisphere of mice was more involved in processing negative emotional information. Regarding locomotor hyperactivity, the differences observed between hemispherectomized and frontoparietal-lesioned mice suggest that multiple lateralized circuits (or systems) may underlie spontaneous locomotor activity.
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Efeitos de bandas de frequência espacial alta e baixa no reconhecimento de faces em campo visual lateralizado / Effects of high and low spatial frequency bands in face recognition in lateralized visual field.Lina Maria Perilla Rodriguez 04 March 2008 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo pesquisar os efeitos que as bandas de freqüência espacial alta e baixa têm no reconhecimento de faces em campo visual lateralizado. Foram distribuídos aleatoriamente 40 participantes em dois grupos. Os voluntários observaram 14 fotos de faces sem filtragem até memorizá-las. A seguir foram apresentadas 56 fotos de faces com filtragens de freqüências espaciais, intercaladas aleatoriamente com apresentações de faces não mostradas anteriormente. Cada uma delas foi exibida na tela durante 300 ms mediante a metodologia de apresentação dicótica. O participante devia responder se a face mostrada pertencia ao grupo de fotos inicialmente observado. As freqüências de respostas permitiram calcular as curvas ROC (Receiver Operating Characteristic) e os parâmetros Az e da preconizado pela Teoria de Detecção de Sinal (MACMILLAN; CREELMAN, 2005) para as faces naturais, faces compostas de freqüências espaciais baixas e faces compostas de freqüências espaciais altas. Os resultados obtidos mostram que as faces Originais foram melhor reconhecidas do que as faces com Freqüências Espaciais Altas (FEA) ou Freqüências Espaciais Baixas (FEB). Ao contrário do achado na literatura, o Hemisfério Esquerdo (HE) teve uma tendência a reconhecer mais eficazmente as faces do que o Hemisfério Direito (HD), independente da condição de filtragem. O HD é igualmente competente do que o HE para processar FEB, mas pior do que o HE para processar FEA. Quanto à performance por gênero, tanto homens quanto mulheres tiveram um desempenho similar quando as faces foram processadas com o HD. O desempenho das mulheres ficou de acordo com a hipótese da FE, pois o reconhecimento que fizeram para as faces com FEA foi melhor do que para as que tinham predomínio de FEB. Os homens, mesmo com o HE, fizeram um reconhecimento melhor das faces com predomínio de FEB do que das faces com FEA. / This study was made with the objective of investigate the effects of high and low spatial frequency bands in face recognition in lateralized visual field. 40 participants were randomly distributed in two groups. The volunteers viewed fourteen non-filtered pictures of faces until they managed to memorize them. After that, fifty six spatial frequency filtered pictures of faces were presented randomly interspersed with pictures of faces previously showed. Each one of them was exhibited in the screen for three hundred milliseconds using the dichotic presentation procedure. The participant should answer whether the face presented belonged to the group of pictures initially viewed. The frequency of responses allowed to calculate the ROC (Receiver Operating Characteristic) Curves and the Az and da parameters praised by the Signal Detection Theory (Macmillan; Creelman, 2005) for natural faces, low spatial frequency composed faces and high spatial frequency composed faces. Results showed that original faces were better recognized than faces with high spatial frequencies (HSF) and low spatial frequencies (LSF). Differently from literature, the left hemisphere was more accurate than the right to recognize faces, regardless of the filter condition. The RH was equivalent to the LH to process LSF, but worse than the LH to process HSF. Concerning the performance of the genders, men and women judged faces in a very similar way when they used the RH. The performance of women agreed with the FE hypothesis, being faces with HSF recognized better than faces with LSF. Men, even using the LH, were more accurate to recognize faces with LSF than HSF.
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