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Conceituação, avaliação e promoção de automonitoria em pré-escolares e sua relação com competência social e comportamentos-problema / Conceptualization, evaluation, and promotion of self-monitoring in preschool children, and its relation to social competence and bahavior problemDias, Talita Pereira 30 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-30 / Universidade Federal de Minas Gerais / Currently, there is strong evidence that the promotion of social skills and social competence is crucial to quality of socio-emotional development and prevention of behavior problem from early childhood. The literature shows that both social skills and social competence depend, ultimately, on self-monitoring. However, there is a set of conceptual and methodological challenges associated with the analysis and promotion of self-monitoring, especially with young children. In the present study, it is proposed to; (1) define operationally the term self-monitoring, (2) analyze its relationship with social skills and behavior problem, and (3) develop a self-monitoring resource to evaluate and analyze the effects of an intervention that combined specific procedures to promote it. This thesis is composed of four chapters. In chapter I, a behavioral definition of indicators of self-monitoring is proposed based on literature review, considering the fields of Social Skills and of Behavior Analysis. In Chapter II, the stages of construction of Illustrative Resource of Self-monitoring (RIAM) for assessment (RIAM-A) and for intervention (RIAM - I) in preschoolers are described. In Chapter III, a study is presented with the objective of verifying similarities and differences in behavioral indicators of self-monitoring evaluated by RIAM-A (self-description, description and choice of consequence) of 53 children, between five and six years old, divided into three groups (socially competent, with deficits in social skills, and internalizing behavior problem and externalizing or mixed behavior problem). The results indicated that children with social skills were better than children with behavior problem in selfmonitoring tasks, further verifying positive correlation between self-monitoring scores and social skills scores, and a negative correlation between self-monitoring scores and internalizing behavior problem. Finally, Chapter IV examined the effects of an intervention involving contingency analysis training and exposure to social contingencies in structured situations to promote self-monitoring and its impact on social skills, social competence and reducing behavior problems in preschool evaluated by RIAM-A and who presented difficulties in self-monitoring tasks. Individual sessions were carried out, which included: presentation of interactive situations in the form of drawing, discussion about the appropriateness or relevance of each response and probable consequences, followed by participation in structured presentation of the demand for social skills discussed previously. The results showed that, relative to a comparison group, children who took part in intervention had improved social skills, self-monitoring and social competence, but not reduction of behavior problem. The set of studies suggests the feasibility of research on self-monitoring in early childhood, proposing indicators, resources and procedures for assessment and intervention strategies for self-monitoring. The implications of the research are discussed in terms of theoretical, methodological, empirical and practical contributions. / Atualmente, há fortes evidências de que a promoção de habilidades sociais e de competências social é crucial para o desenvolvimento socioemocional de qualidade e prevenção de comportamentos-problema desde a infância. A literatura mostra que tanto as habilidades sociais como a competência social dependem, em ultima instância, da automonitoria. No entanto, há um conjunto de desafios conceituais e metodológicos associados à análise e promoção de automonitoria, especialmente em crianças pequenas. Propõe-se, no presente estudo, delimitar operacionalmente o conceito de automonitoria, analisar sua relação com habilidades sociais e com comportamentos-problema, desenvolver um recurso para avaliar automonitoria e analisar os efeitos de uma intervenção que combinou procedimentos específicos para promovê-la. A presente tese de doutorado está composta por quatro capítulos. O Capítulo I propõe, com base em revisão de literatura, uma definição comportamental de indicadores de automonitoria, considerando as perspectivas das Habilidades Sociais e da Análise do Comportamento. No Capítulo II, são descritas as etapas de construção do Recurso Ilustrativo de Automonitoria (RIAM) para avaliação (RIAM-A) e para intervenção (RIAM-I) em préescolares. No Capítulo III, apresenta-se um estudo com o objetivo verificar semelhanças e diferenças nos indicadores comportamentais de automonitoria avaliados pelo RIAM-A (autodescrição, descrição e escolha de consequência) de 53 crianças, entre cinco e seis anos, divididas em três grupos (socialmente competentes; com déficits em habilidades sociais e com comportamentos-problema internalizantes e com comportamentosproblema externalizantes ou mistos). Os resultados indicaram que crianças com habilidades sociais apresentaram melhores desempenhos em tarefas relacionadas à automonitoria do que crianças com comportamentos-problema, verificando-se, ainda, correlação positiva entre escores de automonitoria e de habilidades sociais e, negativa entre escores de automonitoria e de comportamento-problema internalizantes. Por fim, o Capítulo IV buscou analisar os efeitos de uma intervenção envolvendo treino de análise de contingências e exposição a contingências sociais em situações estruturadas para promoção de automonitoria e seu impacto sobre habilidades sociais, competência social e redução de comportamentos-problema em pré-escolares avaliados pelo RIAM-A que apresentavam dificuldade em tarefas de automonitoria. Foram realizadas sessões individuais compostas por: apresentação das situações interativas em forma de desenho, discussão sobre a adequação ou pertinência de cada resposta e prováveis consequências, seguida de participação em situações estruturadas com demanda para apresentação da habilidade social antes discutida. Os resultados mostraram que, em relação a um grupo de comparação, crianças participantes da intervenção obtiveram melhora em habilidades sociais, automonitoria e competência social, mas não redução de comportamentosproblema. O conjunto de estudos sugere a viabilidade de investigações sobre automonitoria na infância, propondo indicadores, recursos e procedimentos para sua avaliação e estratégias para intervenção. Discutem-se as implicações das investigações em termos de contribuições teóricas, metodológicas, empíricas e práticas.
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Relações entre automonitoria, problemas de comportamento e habilidades sociais na infância / Relations among self-monitoring, behavior problems and social skills in childhoodRobalinho, Ivana Gisel Casali 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / The literature recognizes the importance of social relationships for the healthy development of children. A good social skills repertoire is crucial for this because it allows one to competently deal with the interpersonal demands. Socially competent children have better prospects for the future, while, in the other hand, deficits on the social skills repertoire are associated with behavior problems and other risk factors for development. Social competence depends on a class of skill that is the basis of all others: self-monitoring. This research, which involved two studies, focused on the relationship between social skills, behavior problems and specific indicators of behaviors which are components of the self-monitoring process as well as the relationships between these variables and socio-demographic variables. In Study there were 220 children, of both genders, who attended the 3rd to the 6th grades of elementary education in public or private schools, as well as their parents / guardians who participated as informants. We used the Brazilian version of the Social Skills Rating System (SSRS-BR) and Brazil Economic Classification Criterion (CCEB). Descriptive and inferential statistics analyses pointed that: (1) the sample had scores consistent with the norm for social skills and behavior problems, and that the internalizing were more frequent, according to the parents / guardians; (2) social skills with greater loadings on predicting behavioral problems were: the Responsibility of (the self-assessed) and Composure and Civility (evaluated by informants), (3) social skills of Kindness were evaluated as the ones with greater social relevance according to parents / guardians; (4) there were significant differences for the repertoire of social skills when we take into account variables such as gender, school year and school type; the socioeconomic status, on the other hand, significantly influenced only internalizing behavior problems. In Study II there was larger sample, 30 children, divided into two groups: 15 children with higher scores on social skills and lower scores of behavior problems and 15 children with opposite repertoire. We used the Structured Situations roadmap, the Interview roadmap as well as the Protocol for the Self-Monitoring Assessment. We carried out descriptive and inferential statistical analysis and we found that: (1) children showed greater ease to Describing their own actions and more difficult to Developing possible alternatives of action, (2) in terms of the specific components of self-monitoring, the group to higher score on social skills and lower behavior problems performed better on Describing the actions of others, Developing possible alternatives of action, Predicting their own feelings, Predicting the reactions of others, Predicting the feelings of others and Reporting, where necessary, changes to the future course of action, (3) girls had significantly higher scores than the boys only for Describing the actions of those with whom they interact. The results suggest the importance of investing in planning interventions aimed at promoting self-monitoring in school-age children as a way of contributing to the socio-emotional development and prevention of behavior problems. / A literatura reconhece a importância das relações sociais saudáveis no processo de desenvolvimento infantil, sendo crucial, para isso, um bom repertório de habilidades sociais para lidar de forma competente com as demandas interpessoais. Crianças socialmente competentes têm perspectivas mais favoráveis para o futuro, enquanto que um repertório deficitário de habilidades sociais encontra-se associado a problemas de comportamento e a outros fatores de risco para o desenvolvimento. A competência social depende de uma classe de habilidade que está na base de qualquer outra: a automonitoria. O presente trabalho, que envolveu dois estudos, enfocou a relação entre o repertório de habilidades sociais, problemas de comportamento e indicadores específicos de comportamentos componentes do processo de automonitoria, bem como as relações entre essas variáveis e variáveis sociodemográficas. No Estudo I participaram 220 crianças, de ambos os sexos, que cursavam do 3º ao 6º ano do Ensino Fundamental em escolas da rede pública e particular, bem como seus respectivos pais/responsáveis, que participaram como informantes. Foram utilizados o Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS-BR) e o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB). As análises estatísticas, descritivas e inferenciais, apontaram que: (1) a amostra apresentou escores coerentes com a norma para habilidades sociais e problemas de comportamento, sendo que os internalizantes, segundo os pais/responsáveis, foram mais frequentes; (2) as habilidades sociais de maior peso preditivo sobre problemas comportamentais foram as de Responsabilidade (na autoavaliação) e de Autocontrole e Civilidade (na avaliação por informantes); (3) as habilidades sociais de Amabilidade foram consideradas, pelos pais/responsáveis, como as de maior relevância social; (4) foram encontradas diferenças significativas no repertório de habilidades sociais segundo o gênero, ano escolar e tipo de escola; a classe econômica, por outro lado, influenciou significativamente apenas os problemas de comportamento internalizantes. No Estudo II foram selecionadas, da amostra maior, 30 crianças, compondo-se dois grupos: 15 crianças com escore superior em habilidades sociais e baixo de problemas de comportamento e 15 crianças com repertório oposto. Foram utilizados o Roteiro de Situações Estruturadas, o Roteiro de Entrevista e o Protocolo de Avaliação de Automonitoria. As análises estatísticas, descritivas e inferenciais, apontaram que: (1) as crianças apresentaram maior facilidade ao Descrever as próprias ações e maior dificuldade ao Elaborar alternativas possíveis de ação; (2) em termos dos componentes específicos da automonitoria, o grupo com escore superior em habilidades sociais e baixo de problemas de comportamento apresentou melhor desempenho em Descrever as ações dos outros, Elaborar alternativas possíveis de ação, Prever os próprios sentimentos, Prever as reações dos outros, Prever os sentimentos dos outros e Relatar, quando necessário, alterações no rumo futuro de ação; (3) as meninas apresentaram escores significativamente superiores aos meninos apenas para Descrever as ações das pessoas com as quais interagem. Os resultados sugerem a importância de investir no planejamento de intervenções voltadas para a promoção de automonitoria em crianças de idade escolar, como forma de contribuir para o desenvolvimento socioemocional e a prevenção de problemas de comportamento.
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