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Entre o eu e outro: a ficcionalização da história na autotradução de viva o povo brasileiro

Lucena, Sarah Catão de 04 April 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-09T17:39:56Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Sarah Catao de Lucena.pdf: 1765450 bytes, checksum: a55a80c7881817d09dc4fe5fe90c38da (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T17:39:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Sarah Catao de Lucena.pdf: 1765450 bytes, checksum: a55a80c7881817d09dc4fe5fe90c38da (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-04-04 / Esta dissertação objetiva discutir autotradução pela perspectiva da ficcionalização da história, utilizando como corpus o romance Viva o Povo Brasileiro e sua autotradução para o inglês, An Invincible Memory, ambos de João Ubaldo Ribeiro. Tem como aparato teórico a discussão sobre a ficcionalização da história pela literatura, a relação entre fato e ficção e o estatuto da verdade. Busca discutir em que medida a autotradução pode contribuir com novas maneiras de compreender a tradução na contemporaneidade, bem como o papel do tradutor, e tece ainda reflexões sobre literatura brasileira traduzida para o inglês de forma geral.
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Versões de Nabókov / Nabokov versions

Urso, Graziela Schneider 09 May 2016 (has links)
Esta Tese visa aprofundar algumas questões da poética nabokoviana, a partir de uma tradução inédita do russo para o português brasileiro de capítulos de (Druguíe Beregá), de 1954, uma das variações de sua autobiografia, chamada, na Rússia, de romance. Incluída em seleções e antologias no mundo todo, esta obra de Nabókov possui uma história repleta de matizes linguísticos e estilísticos: um de seus princípios foi um conto-ensaio escrito em francês, Mademoiselle O (1936), recomposto e traduzido para o inglês, tornando-se uma primeira versão em livro de memórias, Conclusive Evidence, ou Speak, Memory (1951, EUA e Inglaterra, respectivamente), revertido e reformulado em russo, por sua vez retransformado em uma versão final, Speak, Memory: An Autobiography Revisited (1967). A comparação entre os textos corrobora a hipótese de que as transformações que se concretizam na recriação de , obra mediadora, são fundamentais para a leitura tanto da última versão em inglês, como também da primeira. Para Nabókov, essa reescritura, além do processo criativo inerente ao ato tradutório, passa a ser uma releitura e revisão de sua própria obra, com alterações que vão além das peculiaridades de cada língua. Dessa forma, faz-se necessário ler, traduzir e examinar cada versão como texto independente. A tradução, em todas as suas formas e manifestações, como mote e como prática, tem papel essencial na obra e na vida de Nabókov. É com ela que ele inicia sua trajetória literária, é por meio dela que ele retorna à Rússia e à língua russa. A relação do escritor com o tradutor e a (auto)tradução é crucial e a Tese tem o propósito de refletir sobre não uma Arte da Tradução nabokoviana, mas Artes da Tradução, já que transformam o tradutor em escritor, o autotradutor em revisor, e o revisor em reescritor. / This dissertation aims to deepen some issues about the Nabokovian poetics, presenting the first Russian translation into Brazilian Portuguese of some chapters of (1954), one of the variations of his autobiography, known as a novel in Russia. Included in selections and anthologies around the world, this work has a history full of linguistic and stylistic nuances: one of the first versions was a story-essay written in French, Mademoiselle O (1936), recomposed and translated into English, becoming a memoir, Conclusive Evidence, or Speak, Memory (1951, USA and England, respectively), reworked in Russian, and then reprocessed into a final version: Speak, Memory: An Autobiography Revisited (1967). A comparison of the texts shows that the transformations performed in recreating , an interposed work, are key to reading the last version in English, as well as the first. For Nabokov, this rewriting, besides the creative process inherent to the act of translation, becomes a reinterpretation and revision of his own work, full of changes beyond the peculiarities of each language. Thus, it is necessary to read, translate and study each version as a autonomous text. Translation in all its forms and expressions, as a theme and as a practice, plays an essential role in Nabokov\'s work and life. It is translating that he began his literary career, it is through it that he returns to Russia and Russian language. The writer\'s relationship with the translator and (self)translation is critical and the dissertation aims to reflect on not a Nabokovian Art of Translation, but multiple Arts of Translation since they transform the translator into a writer, the self-translator into an editor, the editor into a rewriter.
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A face russa de Nabokóv: poética e tradução / Nabokov\'s russian face: poetics and translation

Urso, Graziela Schneider 22 March 2010 (has links)
Embora o nome Nabókov remeta tão-somente a escritor norte-americano, criador de Lolita, raro se lembra de sua origem russa. Nem os leitores, nem a crítica literária brasileira associam Nabókov à literatura russa, apesar de ter-se consagrado primeiramente como autor russo e por mais de 20 anos ter escrito nessa língua, com a qual ele se identifica tanto como escritor, tradutor e autotradutor, quanto como professor e teórico. A presente dissertação é o primeiro trabalho a trazer tradução direta do russo da coletânea de contos Primavera em Fialta (1956), obra-prima do momento russo de Nabókov, inédita no Brasil. Propõe-se a adentrar o arcabouço nabokoviano, delinear sua poética e traçado distintivo, ressaltando seus procedimentos estilísticos e lingüísticos. Finalmente, objetiva-se observar o processo tradutório de Nabókov, suscitando questões atreladas às mudanças de paisagem e língua literária e investigando a relação entre escritura, tradução e identidade cultural e artística. / Although Nabokov is usually best remembered as the North-American author of Lolita, his Russian origins are rarely mentioned. Brazilian readers and literary critics never think of linking Nabokov with Russian literature, even though he was first known as a Russian writer, for over two decades, and even though he identified himself as such, as well as being a translator, self-translator, teacher and theoretician. This master thesis is the first one to offer a direct translation from Russian into Portuguese of Spring in Fialta (1956), a remarkable collection of short stories from Nabokov s Russian period, considered a masterpiece, never yet published in Brazil. It will also describe Nabokov´s poetics and stylistic peculiarities, as well as the linguistic process at work in the short stories. This work aims at studying Nabokov´s translation process, raising issues linked with the changes in his literary landscape and language, and observing the relation between writing, translation, as well as cultural and artistic identity.
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A face russa de Nabokóv: poética e tradução / Nabokov\'s russian face: poetics and translation

Graziela Schneider Urso 22 March 2010 (has links)
Embora o nome Nabókov remeta tão-somente a escritor norte-americano, criador de Lolita, raro se lembra de sua origem russa. Nem os leitores, nem a crítica literária brasileira associam Nabókov à literatura russa, apesar de ter-se consagrado primeiramente como autor russo e por mais de 20 anos ter escrito nessa língua, com a qual ele se identifica tanto como escritor, tradutor e autotradutor, quanto como professor e teórico. A presente dissertação é o primeiro trabalho a trazer tradução direta do russo da coletânea de contos Primavera em Fialta (1956), obra-prima do momento russo de Nabókov, inédita no Brasil. Propõe-se a adentrar o arcabouço nabokoviano, delinear sua poética e traçado distintivo, ressaltando seus procedimentos estilísticos e lingüísticos. Finalmente, objetiva-se observar o processo tradutório de Nabókov, suscitando questões atreladas às mudanças de paisagem e língua literária e investigando a relação entre escritura, tradução e identidade cultural e artística. / Although Nabokov is usually best remembered as the North-American author of Lolita, his Russian origins are rarely mentioned. Brazilian readers and literary critics never think of linking Nabokov with Russian literature, even though he was first known as a Russian writer, for over two decades, and even though he identified himself as such, as well as being a translator, self-translator, teacher and theoretician. This master thesis is the first one to offer a direct translation from Russian into Portuguese of Spring in Fialta (1956), a remarkable collection of short stories from Nabokov s Russian period, considered a masterpiece, never yet published in Brazil. It will also describe Nabokov´s poetics and stylistic peculiarities, as well as the linguistic process at work in the short stories. This work aims at studying Nabokov´s translation process, raising issues linked with the changes in his literary landscape and language, and observing the relation between writing, translation, as well as cultural and artistic identity.
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Versões de Nabókov / Nabokov versions

Graziela Schneider Urso 09 May 2016 (has links)
Esta Tese visa aprofundar algumas questões da poética nabokoviana, a partir de uma tradução inédita do russo para o português brasileiro de capítulos de (Druguíe Beregá), de 1954, uma das variações de sua autobiografia, chamada, na Rússia, de romance. Incluída em seleções e antologias no mundo todo, esta obra de Nabókov possui uma história repleta de matizes linguísticos e estilísticos: um de seus princípios foi um conto-ensaio escrito em francês, Mademoiselle O (1936), recomposto e traduzido para o inglês, tornando-se uma primeira versão em livro de memórias, Conclusive Evidence, ou Speak, Memory (1951, EUA e Inglaterra, respectivamente), revertido e reformulado em russo, por sua vez retransformado em uma versão final, Speak, Memory: An Autobiography Revisited (1967). A comparação entre os textos corrobora a hipótese de que as transformações que se concretizam na recriação de , obra mediadora, são fundamentais para a leitura tanto da última versão em inglês, como também da primeira. Para Nabókov, essa reescritura, além do processo criativo inerente ao ato tradutório, passa a ser uma releitura e revisão de sua própria obra, com alterações que vão além das peculiaridades de cada língua. Dessa forma, faz-se necessário ler, traduzir e examinar cada versão como texto independente. A tradução, em todas as suas formas e manifestações, como mote e como prática, tem papel essencial na obra e na vida de Nabókov. É com ela que ele inicia sua trajetória literária, é por meio dela que ele retorna à Rússia e à língua russa. A relação do escritor com o tradutor e a (auto)tradução é crucial e a Tese tem o propósito de refletir sobre não uma Arte da Tradução nabokoviana, mas Artes da Tradução, já que transformam o tradutor em escritor, o autotradutor em revisor, e o revisor em reescritor. / This dissertation aims to deepen some issues about the Nabokovian poetics, presenting the first Russian translation into Brazilian Portuguese of some chapters of (1954), one of the variations of his autobiography, known as a novel in Russia. Included in selections and anthologies around the world, this work has a history full of linguistic and stylistic nuances: one of the first versions was a story-essay written in French, Mademoiselle O (1936), recomposed and translated into English, becoming a memoir, Conclusive Evidence, or Speak, Memory (1951, USA and England, respectively), reworked in Russian, and then reprocessed into a final version: Speak, Memory: An Autobiography Revisited (1967). A comparison of the texts shows that the transformations performed in recreating , an interposed work, are key to reading the last version in English, as well as the first. For Nabokov, this rewriting, besides the creative process inherent to the act of translation, becomes a reinterpretation and revision of his own work, full of changes beyond the peculiarities of each language. Thus, it is necessary to read, translate and study each version as a autonomous text. Translation in all its forms and expressions, as a theme and as a practice, plays an essential role in Nabokov\'s work and life. It is translating that he began his literary career, it is through it that he returns to Russia and Russian language. The writer\'s relationship with the translator and (self)translation is critical and the dissertation aims to reflect on not a Nabokovian Art of Translation, but multiple Arts of Translation since they transform the translator into a writer, the self-translator into an editor, the editor into a rewriter.

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