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Papel de mTOR na formação e reconsolidação da memória

Jobim, Paulo Fernandes Costa January 2011 (has links)
Novas informações assimiladas pelo sistema nervoso primeiramente ficam em um estado de labilidade para depois se estabilizarem através de um processo conhecido como consolidação, que envolve síntese de proteínas. Depois da reativação, uma memória previamente consolidada retorna ao seu estado de labilidade, e para que volte a ser estável, é necessário que haja novamente síntese de proteínas. Este segundo processo é chamado de reconsolidação. Recentemente os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na regulação da síntese protéica relacionados à formação de memória de longa duração vêm sendo esclarecidos. A proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) modula a plasticidade sináptica pela regulação da fosforilação de dois alvos: a proteína ribossomal S6K e a proteína de ligação 4E. A amígdala basolateral e o hipocampo dorsal são parte integrante do sistema neural envolvido na formação e expressão de diversos tipos de memórias. Estudos indicam que a via de sinalização da mTOR no hipocampo tem um papel importante na consolidação da memória de ratos submetidos a tarefa de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos e na reconsolidação da memória de medo contextual condicionado. Contudo, estudos anteriores não avaliaram o efeito da inibição de mTOR amigdalar sobre a memória de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos. O objetivo do presente trabalho é investigar o efeito da inibição de mTOR na amígdala basolateral por rapamicina na consolidação e reconsolidação da memória de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos e comparar estes resultados com a inibição de mTOR no hipocampo. Ratos Wistar machos foram submetidos à cirurgia estereotáxica para implantação de cânulas na amígdala basolateral e hipocampo dorsal. Os animais foram submetidos à tarefa de esquiva inibitória, um modelo animal de memória de caráter aversivo, e a tarefa de reconhecimento de objetos, um modelo animal de memória de caráter pouco aversivo. Para investigar o efeito da inibição de mTOR na consolidação e reconsolidação da memória, os animais receberam microinfusões de rapamicina intra-amigdalar e intra-hipocampal em diferentes tempos em torno do treino e do teste. Nós demonstramos que a via de sinalização de mTOR na amígdala basolateral é necessária para consolidação da memória de esquiva inibitória e de reconhecimento de objetos. Nós também mostramos que a reativação torna a memória novamente suscetível e sensível à inibição de mTOR por rapamicina. / Memory formation requires protein synthesis, but only recently the cellular and molecular mechanisms involved in the regulation of protein synthesis related to the formation of long term memory has been elucidated. During memory formation, new information is acquired by the central nervous system as an initially fragile trace that over time becomes stable through a process known as consolidation. After reactivation, previously consolidated memories might return to a labile state, requiring a new round of protein synthesis to be restabilized. This second process is called reconsolidation. The basolateral amygdala and dorsal hippocampus are part of the neural systems involved in the formation and expression of several types of memory. One key regulator of protein synthesis is mTOR, a protein critical for different forms of synaptic plasticity by regulation of two targets: S6K and 4EBP. Evidence indicates that the mTOR signaling pathway in hippocampus has an important role in consolidation in rats of inhibitory avoidance and object recognition in rats, as well as in reconsolidation of contextual fear conditioning. However, previous studies have not examinated the effect of amygdalar mTOR inhibition on reconsolidation of inhibitory avoidance and object recognition. The aim of the present study was to evaluate the effect of amygdalar mTOR inhibition by rapamycin on consolidation and reconsolidation of inhibitory avoidance and object recognition, and compare the results with those obtained with hippocampal mTOR inhibition. Male rats Wistar underwent stereotaxic surgeries for cannulae implantation above the basolateral amygdala or dorsal hippocampus. After recovery, the animals were trained in inhibitory avoidance, an aversive memory task, or object recognition, a less aversive task. To investigate the effect of mTOR inhibition on memory consolidation and reconsolidation, we administered rapamycin, a specific mTOR inhibitor, into the basolateral amygdala or the dorsal hippocampus before or after training or reactivation. Our results provide evidence that mTOR in the basolateral amygdala and hippocampus might play a role in inhibitory avoidance and object recognition memory formation and reconsolidation.
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Papel de mTOR na formação e reconsolidação da memória

Jobim, Paulo Fernandes Costa January 2011 (has links)
Novas informações assimiladas pelo sistema nervoso primeiramente ficam em um estado de labilidade para depois se estabilizarem através de um processo conhecido como consolidação, que envolve síntese de proteínas. Depois da reativação, uma memória previamente consolidada retorna ao seu estado de labilidade, e para que volte a ser estável, é necessário que haja novamente síntese de proteínas. Este segundo processo é chamado de reconsolidação. Recentemente os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na regulação da síntese protéica relacionados à formação de memória de longa duração vêm sendo esclarecidos. A proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) modula a plasticidade sináptica pela regulação da fosforilação de dois alvos: a proteína ribossomal S6K e a proteína de ligação 4E. A amígdala basolateral e o hipocampo dorsal são parte integrante do sistema neural envolvido na formação e expressão de diversos tipos de memórias. Estudos indicam que a via de sinalização da mTOR no hipocampo tem um papel importante na consolidação da memória de ratos submetidos a tarefa de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos e na reconsolidação da memória de medo contextual condicionado. Contudo, estudos anteriores não avaliaram o efeito da inibição de mTOR amigdalar sobre a memória de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos. O objetivo do presente trabalho é investigar o efeito da inibição de mTOR na amígdala basolateral por rapamicina na consolidação e reconsolidação da memória de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos e comparar estes resultados com a inibição de mTOR no hipocampo. Ratos Wistar machos foram submetidos à cirurgia estereotáxica para implantação de cânulas na amígdala basolateral e hipocampo dorsal. Os animais foram submetidos à tarefa de esquiva inibitória, um modelo animal de memória de caráter aversivo, e a tarefa de reconhecimento de objetos, um modelo animal de memória de caráter pouco aversivo. Para investigar o efeito da inibição de mTOR na consolidação e reconsolidação da memória, os animais receberam microinfusões de rapamicina intra-amigdalar e intra-hipocampal em diferentes tempos em torno do treino e do teste. Nós demonstramos que a via de sinalização de mTOR na amígdala basolateral é necessária para consolidação da memória de esquiva inibitória e de reconhecimento de objetos. Nós também mostramos que a reativação torna a memória novamente suscetível e sensível à inibição de mTOR por rapamicina. / Memory formation requires protein synthesis, but only recently the cellular and molecular mechanisms involved in the regulation of protein synthesis related to the formation of long term memory has been elucidated. During memory formation, new information is acquired by the central nervous system as an initially fragile trace that over time becomes stable through a process known as consolidation. After reactivation, previously consolidated memories might return to a labile state, requiring a new round of protein synthesis to be restabilized. This second process is called reconsolidation. The basolateral amygdala and dorsal hippocampus are part of the neural systems involved in the formation and expression of several types of memory. One key regulator of protein synthesis is mTOR, a protein critical for different forms of synaptic plasticity by regulation of two targets: S6K and 4EBP. Evidence indicates that the mTOR signaling pathway in hippocampus has an important role in consolidation in rats of inhibitory avoidance and object recognition in rats, as well as in reconsolidation of contextual fear conditioning. However, previous studies have not examinated the effect of amygdalar mTOR inhibition on reconsolidation of inhibitory avoidance and object recognition. The aim of the present study was to evaluate the effect of amygdalar mTOR inhibition by rapamycin on consolidation and reconsolidation of inhibitory avoidance and object recognition, and compare the results with those obtained with hippocampal mTOR inhibition. Male rats Wistar underwent stereotaxic surgeries for cannulae implantation above the basolateral amygdala or dorsal hippocampus. After recovery, the animals were trained in inhibitory avoidance, an aversive memory task, or object recognition, a less aversive task. To investigate the effect of mTOR inhibition on memory consolidation and reconsolidation, we administered rapamycin, a specific mTOR inhibitor, into the basolateral amygdala or the dorsal hippocampus before or after training or reactivation. Our results provide evidence that mTOR in the basolateral amygdala and hippocampus might play a role in inhibitory avoidance and object recognition memory formation and reconsolidation.
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Papel de mTOR na formação e reconsolidação da memória

Jobim, Paulo Fernandes Costa January 2011 (has links)
Novas informações assimiladas pelo sistema nervoso primeiramente ficam em um estado de labilidade para depois se estabilizarem através de um processo conhecido como consolidação, que envolve síntese de proteínas. Depois da reativação, uma memória previamente consolidada retorna ao seu estado de labilidade, e para que volte a ser estável, é necessário que haja novamente síntese de proteínas. Este segundo processo é chamado de reconsolidação. Recentemente os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na regulação da síntese protéica relacionados à formação de memória de longa duração vêm sendo esclarecidos. A proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) modula a plasticidade sináptica pela regulação da fosforilação de dois alvos: a proteína ribossomal S6K e a proteína de ligação 4E. A amígdala basolateral e o hipocampo dorsal são parte integrante do sistema neural envolvido na formação e expressão de diversos tipos de memórias. Estudos indicam que a via de sinalização da mTOR no hipocampo tem um papel importante na consolidação da memória de ratos submetidos a tarefa de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos e na reconsolidação da memória de medo contextual condicionado. Contudo, estudos anteriores não avaliaram o efeito da inibição de mTOR amigdalar sobre a memória de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos. O objetivo do presente trabalho é investigar o efeito da inibição de mTOR na amígdala basolateral por rapamicina na consolidação e reconsolidação da memória de esquiva inibitória e reconhecimento de objetos e comparar estes resultados com a inibição de mTOR no hipocampo. Ratos Wistar machos foram submetidos à cirurgia estereotáxica para implantação de cânulas na amígdala basolateral e hipocampo dorsal. Os animais foram submetidos à tarefa de esquiva inibitória, um modelo animal de memória de caráter aversivo, e a tarefa de reconhecimento de objetos, um modelo animal de memória de caráter pouco aversivo. Para investigar o efeito da inibição de mTOR na consolidação e reconsolidação da memória, os animais receberam microinfusões de rapamicina intra-amigdalar e intra-hipocampal em diferentes tempos em torno do treino e do teste. Nós demonstramos que a via de sinalização de mTOR na amígdala basolateral é necessária para consolidação da memória de esquiva inibitória e de reconhecimento de objetos. Nós também mostramos que a reativação torna a memória novamente suscetível e sensível à inibição de mTOR por rapamicina. / Memory formation requires protein synthesis, but only recently the cellular and molecular mechanisms involved in the regulation of protein synthesis related to the formation of long term memory has been elucidated. During memory formation, new information is acquired by the central nervous system as an initially fragile trace that over time becomes stable through a process known as consolidation. After reactivation, previously consolidated memories might return to a labile state, requiring a new round of protein synthesis to be restabilized. This second process is called reconsolidation. The basolateral amygdala and dorsal hippocampus are part of the neural systems involved in the formation and expression of several types of memory. One key regulator of protein synthesis is mTOR, a protein critical for different forms of synaptic plasticity by regulation of two targets: S6K and 4EBP. Evidence indicates that the mTOR signaling pathway in hippocampus has an important role in consolidation in rats of inhibitory avoidance and object recognition in rats, as well as in reconsolidation of contextual fear conditioning. However, previous studies have not examinated the effect of amygdalar mTOR inhibition on reconsolidation of inhibitory avoidance and object recognition. The aim of the present study was to evaluate the effect of amygdalar mTOR inhibition by rapamycin on consolidation and reconsolidation of inhibitory avoidance and object recognition, and compare the results with those obtained with hippocampal mTOR inhibition. Male rats Wistar underwent stereotaxic surgeries for cannulae implantation above the basolateral amygdala or dorsal hippocampus. After recovery, the animals were trained in inhibitory avoidance, an aversive memory task, or object recognition, a less aversive task. To investigate the effect of mTOR inhibition on memory consolidation and reconsolidation, we administered rapamycin, a specific mTOR inhibitor, into the basolateral amygdala or the dorsal hippocampus before or after training or reactivation. Our results provide evidence that mTOR in the basolateral amygdala and hippocampus might play a role in inhibitory avoidance and object recognition memory formation and reconsolidation.
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A dissociação do ritmo circadiano da atividade locomotora em um ciclo claro-escuro de 22 horas não induz o comportamento do tipo ansioso, nem prejudica a memória aversiva de ratos Wistar adolescentes

Pereira, Jeane Constantino 31 March 2017 (has links)
Submitted by ANA KARLA PEREIRA RODRIGUES (anakarla_@hotmail.com) on 2017-10-03T16:47:19Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2613082 bytes, checksum: c11de66e961fb0750071b4fd9279d082 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-03T16:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2613082 bytes, checksum: c11de66e961fb0750071b4fd9279d082 (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction: Adolescence is a crucial period of development, in which the body presents a high level of plasticity. At the present time, adolescents spend more time active and exposed to light at night reducing the amount of daily sleep. To investigate the possible effects of this condition on anxiety and aversive memory, adolescent rats underwent the Open Field (OF) and Passive Avoidance (PA) tasks under a 22h EC cycle. Objective: To evaluate the effects of a 22h light dark (LD) cycle on the locomotor activity of adolescent rats anxiety and aversive memory. Methods: 44 male Wistar rats were divided into two groups: T24, n = 13 (EC 12:12 h) and T22, n = 31 (EC 11:11 h), which were kept under controlled conditions of temperature and humidity, with water and food at will. The tests were performed in the middle of the dark phase for all groups, but the T22 group was subdivided into two groups that performed the tests, respectively: in the middle of the night coincidence between the environment and the biological night of each T22 mouse (n = 16) and in the middle of the night of non-coincidence (n= 15). The OF and PA tasks were performed when the animals had between 40 and 60 days. All sessions were recorded for total distance travelled, total time, velocity and minimum and maximum anxiety indexes (OP), and latency to step down from a platform in PA after 30 min for both groups and after 24 h (For the T24 group) and 22 h (for the T22 group) for evaluation of the short and long term memories, respectively. The locomotor activity was recorded continuously and totalized at 5 min intervals. To compare the means between the groups in the OF test, a 1-way ANOVA was performed for independent samples and the Kruskal Wallis test for PA. Results: T22 animals presented two simultaneous circadian rhythms in locomotor activity: one with the same period of the LD cycle and another that was expressed in free-stroke. All animals in the control group synchronized to LD 24h, showing a stable rhythm synchronized to LD. No differences were found in the performance of the groups in the OF and PA. Conclusions: The T22h promotes dissociation in the circadian rhythm of locomotor activity without altering the levels of anxiety or impairing the aversive memory of adolescent rats. / A adolescência é um período crucial do desenvolvimento, no qual o organismo apresenta um alto nível de plasticidade. Na atualidade, adolescentes passam mais tempo ativos e expostos à luz durante a noite reduzindo a quantidade diária de sono. Para investigar os possíveis efeitos dessa condição na ansiedade e memória aversiva, ratos adolescentes passaram pelas tarefas de Campo Aberto (CA) e Esquiva Passiva (EP) estando sob um ciclo claro-escuro (CE) de 22h. Objetivo: Avaliar os efeitos de um ciclo CE de 22 h sobre a atividade locomotora de ratos adolescentes e ansiedade e memória aversiva. Metodologia: Foram utilizados 44 ratos Wistar machos, divididos em 2 grupos: T24, n=13 (CE 12:12 h) e T22, n=31(CE 11:11 h), que ficaram sob condições controladas de temperatura e umidade, com água e ração à vontade. Os testes aconteceram no meio da fase escura para todos os grupos, porém o grupo T22 foi subdividido em dois grupos que realizaram os testes, respectivamente: no meio da noite de coincidência entre o ambiente e a noite biológica de cada rato do T22 (n=16) e no meio da noite de não-coincidência (n=15). As tarefas de CA e EP foram realizadas quando os animais tinham entre 40 e 60 dias. Todas as sessões foram filmadas para contabilização da distância total percorrida, tempo total, velocidade e índices de ansiedade mínimo e máximo (thigmotaxis) no CA, e latência do tempo de descida da plataforma na EP após 30 min para ambos os grupos e após 24 h (para o grupo T24) e 22 h (para o grupo T22) para avaliação das memórias de curto e longo prazo, respectivamente. A atividade locomotora foi registrada continuamente e totalizada em intervalos de 5 min. Para comparação das médias entre os grupos no teste de CA foi aplicado o teste ANOVA de uma via para amostras independentes e o teste de Kruskal Wallis para a EP. Resultados: Os animais do T22 apresentaram dois ritmos circadianos simultâneos na atividade locomotora: um com o mesmo período do ciclo CE e outro que se expressou em livre-curso. Todos os animais do grupo controle sincronizaram ao CE 24h, demonstrando um ritmo estável sincronizado ao CE. Não foram encontradas diferenças no desempenho dos grupos no CA e na EP. Conclusões: O ciclo CE de 22 h promove dissociação no ritmo circadiano de atividade locomotora sem alterar os níveis de ansiedade, nem prejudicar a memória aversiva de ratos adolescentes.
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Papel dos receptores 5-HT 7 localizados no hipocampo dorsal no desenvolvimento das consequências comportamentais do estresse de restrição / The role of dorsal hippocampus 5-HT7 receptors in the development of Restraint Stress behavioral consequences

Pedro Guilherme Pauletti Lorenzo 03 October 2016 (has links)
O estresse tem se mostrado como um agravante de diversas patologias e transtornos psiquiátricos, como o transtorno depressivo maior (TDM). Estudos apontam que o hipocampo, bem como as vias serotonérgicas presentes neste, estão envolvidas com as respostas de estresse bem como nos efeitos deletérios causados por este. O antagonismo do receptor 5-HT 7, presente nestas vias, tem apresentado um efeito antidepressivo e ansiolítico em alguns trabalhos, porém poucos são os estudos que investigam o papel do receptor 5-HT 7 nas estruturas encefálicas em relação às repostas de estresse. Diante desse dado, o presente trabalho utilizou o modelo Labirinto em Cruz Elevado (LCE) 24 horas após a restrição para investigar o papel do receptor 5-HT 7 do hipocampo na consolidação da memória aversiva. A metodologia utilizada consistiu na injeção bilateral de SB-258741, um antagonista do receptor 5-HT7, no hipocampo dorsal de ratos Wistar machos, feita logo após o estresse de restrição de movimento com exposição ao LCE 24 horas depois. Como resultado desta metodologia, foi observado um aumento na porcentagem de entradas dos animais nos braços abertos, mas não na porcentagem de tempo em que o animal permaneceu nestes braços. Este dado mostra que a injeção de um antagonista de 5-HT 7 no hipocampo leva a uma atenuação dos efeitos comportamentais da consolidação de memória aversiva, corroborando com efeito ansiolítico consequente ao antagonismo deste receptor, observado na literatura. Nesse sentido, a investigação sobre o papel desse receptor, nas respostas de estresse, pode ser útil para o desenvolvimento de novos fármacos para os tratamentos dos efeitos prejudiciais do estresse. / Stress has been shown to be an aggravating factor for various diseases and psychiatric disorders, such as major depressive disorder (MDD). Studies suggest that the hippocampus, as well as serotonergic pathways present in this structure, are involved in stress responses as well as in the deleterious effects caused by this factor. The receptor antagonism of 5-HT 7 receptor, present in these pathways, has shown an antidepressant and anxiolytic effect in some studies, but few studies are investigating the role of 5-HT 7 receptor in brain structures related to stress responses. Given this data, this study used the Elevated Plus Maze (EPM) 24 hours after the restrain stress to investigate the role of 5-HT 7 receptor in the hippocampus consolidation of aversive memory. The methodology in this study consisted of bilateral injection of SB-258741, an antagonist of the 5-HT7 receptor, into the dorsal hippocampus of male Wistar rats, made 5 minutes after the restrain stress with exposure to EPM after 24 hours. As a result of this method, an increase in the percentage of animals entries into the open arms, but not at the percentage of time the animal remained in these arms, was observed. This data shows that the injection of a 5-HT 7 antagonist in the hippocampus leads to an attenuation of the aversive memory consolidation behavioral effects, corroborating with the consequent anxiolytic effect to the antagonism of this receptor, presented in the literature. In this sense, research on the role of this receptor in stress responses may be useful for the development of new drugs for the treatment of the harmful effects of stress.
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Papel dos receptores 5-HT 7 localizados no hipocampo dorsal no desenvolvimento das consequências comportamentais do estresse de restrição / The role of dorsal hippocampus 5-HT7 receptors in the development of Restraint Stress behavioral consequences

Lorenzo, Pedro Guilherme Pauletti 03 October 2016 (has links)
O estresse tem se mostrado como um agravante de diversas patologias e transtornos psiquiátricos, como o transtorno depressivo maior (TDM). Estudos apontam que o hipocampo, bem como as vias serotonérgicas presentes neste, estão envolvidas com as respostas de estresse bem como nos efeitos deletérios causados por este. O antagonismo do receptor 5-HT 7, presente nestas vias, tem apresentado um efeito antidepressivo e ansiolítico em alguns trabalhos, porém poucos são os estudos que investigam o papel do receptor 5-HT 7 nas estruturas encefálicas em relação às repostas de estresse. Diante desse dado, o presente trabalho utilizou o modelo Labirinto em Cruz Elevado (LCE) 24 horas após a restrição para investigar o papel do receptor 5-HT 7 do hipocampo na consolidação da memória aversiva. A metodologia utilizada consistiu na injeção bilateral de SB-258741, um antagonista do receptor 5-HT7, no hipocampo dorsal de ratos Wistar machos, feita logo após o estresse de restrição de movimento com exposição ao LCE 24 horas depois. Como resultado desta metodologia, foi observado um aumento na porcentagem de entradas dos animais nos braços abertos, mas não na porcentagem de tempo em que o animal permaneceu nestes braços. Este dado mostra que a injeção de um antagonista de 5-HT 7 no hipocampo leva a uma atenuação dos efeitos comportamentais da consolidação de memória aversiva, corroborando com efeito ansiolítico consequente ao antagonismo deste receptor, observado na literatura. Nesse sentido, a investigação sobre o papel desse receptor, nas respostas de estresse, pode ser útil para o desenvolvimento de novos fármacos para os tratamentos dos efeitos prejudiciais do estresse. / Stress has been shown to be an aggravating factor for various diseases and psychiatric disorders, such as major depressive disorder (MDD). Studies suggest that the hippocampus, as well as serotonergic pathways present in this structure, are involved in stress responses as well as in the deleterious effects caused by this factor. The receptor antagonism of 5-HT 7 receptor, present in these pathways, has shown an antidepressant and anxiolytic effect in some studies, but few studies are investigating the role of 5-HT 7 receptor in brain structures related to stress responses. Given this data, this study used the Elevated Plus Maze (EPM) 24 hours after the restrain stress to investigate the role of 5-HT 7 receptor in the hippocampus consolidation of aversive memory. The methodology in this study consisted of bilateral injection of SB-258741, an antagonist of the 5-HT7 receptor, into the dorsal hippocampus of male Wistar rats, made 5 minutes after the restrain stress with exposure to EPM after 24 hours. As a result of this method, an increase in the percentage of animals entries into the open arms, but not at the percentage of time the animal remained in these arms, was observed. This data shows that the injection of a 5-HT 7 antagonist in the hippocampus leads to an attenuation of the aversive memory consolidation behavioral effects, corroborating with the consequent anxiolytic effect to the antagonism of this receptor, presented in the literature. In this sense, research on the role of this receptor in stress responses may be useful for the development of new drugs for the treatment of the harmful effects of stress.
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Antidepressivos modificam a extin??o de uma mem?ria aversiva em ratas

Melo, Thieza Graziella Ara?jo da Silva G?es de 16 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:37:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ThiezaGASGM_DISSERT.pdf: 786174 bytes, checksum: fd475af7fc805fbc9f6633c6413d9035 (MD5) Previous issue date: 2011-05-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Treatment of major depression, posttraumatic stress disorder and other psychopathologies with antidepressants can be associated with improvement of the cognitive deficits related to these disorders. Although the mechanisms of these effects are not completely elucidated, alterations in extinction of aversive memories are believed to be present in these psychopathologies. Moreover, researches with laboratory animals usually focus on male subjects, and we have recently verified that extinction of an aversive task is reduced in female rats when compared to males. In the present study, female rats were long-term treated with clinically used antidepressants (fluoxetine, nortriptyline or mirtazapine) and tested in the plus-maze discriminative avoidance and forced swimming tests in order to evaluate learning, memory, extinction, anxiety and depression-related behaviors. All groups learned the task, but learning was somewhat faster in nortriptyline and mirtazapine-treated animals . Task retrieval was also showed by all experimental groups. Chronic treatment with fluoxetine, but not with the other antidepressants, increased extinction of the discriminative task. In the forced swimming test, animals treated with fluoxetine and mirtazapine showed decreased immobility duration. In conclusion, antidepressants interfere with learning and female rats treated with fluoxetine presented increased extinction of the aversive memory task. On the other hand, both fluoxetine and mirtazapine were effective in the forced swimming test, suggesting dissociation between the antidepressant effects and the extinction of aversive memories / Os tratamentos de depress?o, transtorno de estresse p?s-traum?tico e outras psicopatologias que se utilizam de antidepressivos podem estar associados ? melhora de d?ficits cognitivos relacionados a esses transtornos. Embora os mecanismos pelos quais a melhora nos d?ficits cognitivos ocorre n?o estejam totalmente esclarecidos, altera??es na extin??o de mem?rias aversivas podem estar presentes nestas psicopatologias. Al?m disso, pesquisas com animais de laborat?rio geralmente s?o realizadas com indiv?duos do sexo masculino, e recentemente verificamos que a extin??o de uma tarefa aversiva ? diminu?da em ratas quando comparada ao desempenho de ratos. No presente estudo, ratas Wistar foram tratadas prolongadamente com antidepressivos utilizados na cl?nica (nortriptilina, fluoxetina ou mirtazapina) e testadas na esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado e no teste do nado for?ado, a fim de avaliar a aprendizagem, a mem?ria, a extin??o, a ansiedade e comportamentos relacionados ? depress?o. A explora??o do bra?o aversivo na sess?o de treino foi semelhante em todos os grupos, mostrando que todos os grupos aprenderam a tarefa, havendo, por?m, uma melhora no desempenho dos grupos tratados com nortriptilina e mirtazapina. Na sess?o teste todos os animais evocaram a tarefa. O tratamento prolongado com a fluoxetina, mas n?o com os outros antidepressivos, promoveu uma melhora na extin??o da mem?ria aversiva da EDLC. No teste de nado for?ado, os animais tratados com fluoxetina e mirtazapina apresentaram diminui??o na dura??o da imobilidade, comparados ao ve?culo. Em conclus?o, os antidepressivos podem interferir no aprendizado, mas n?o na evoca??o de mem?rias aversivas. Al?m disso, ratas tratadas com fluoxetina apresentam um aumento da extin??o da tarefa aversiva, em compara??o ao ve?culo, enquanto os demais tratamentos impediram a extin??o dessa tarefa. Al?m disso, tanto a fluoxetina como a mirtazapina foram eficazes no teste de nado for?ado, sugerindo dissocia??o entre os efeitos antidepressivos e extin??o de mem?rias aversivas
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Altera??es na evoca??o de uma mem?ria aversiva ao liongo do ciclo estral de ratas: influ?ncias da transmiss?o gaba?rgica na am?gdala

Ferreira, Luane Maria Stamatto 30 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:37:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LuaneMSF_DISSERT.pdf: 1389510 bytes, checksum: 8552b7721296822725c28f11de3be41a (MD5) Previous issue date: 2012-07-30 / GABAergic neurotransmission has been implicated in many aspects of learning and memory, as well as mood and anxiety disorders. The amygdala has been one of the major focuses in this area, given its essential role in modulating emotionally relevant memories. However, studies with male subjects are still predominant in the field. Here we investigated the consequences for an aversive memory of enhancing or decreasing GABAergic transmission in the basolateral nucleus of the amygdala (BLA). Wistar female rats were trained in the plus-maze discriminative avoidance task, in which they had to learn to avoid one of the enclosed arms where an aversive stimulus consisting of a bright light and a loud noise was given (day 1). Fifteen minutes before the test session (day 2) animals received 0,2 μL infusions of either saline solution, the GABAergic agonist muscimol (0,05 mg/ml), or the GABAergic antagonist bicuculine (0,025 mg/ml) bilaterally intra-BLA. On the test day, females in proestrous or estrous presented adequate retrieval and did not extinguish the task, while females in metestrous or diestrous presented impaired retrieval. In the first group, muscimol infusion impaired retrieval and bicuculline had no effect, suggesting naturally low levels of GABAergic transmission in the BLA of proestrous and estrous females. In the second group, muscimol infusion had no effect and bicuculline reversed retrieval impairment, suggesting naturally high levels of GABAergic transmission in the BLA of metestrous and diestous females. Additionally, proestrous and estrous females presented higher anxiety levels compared to metestrous and diestrous females, which could explain better performance of this group. On the other hand, BLA GABAergic system did not interfere with the innate fear response because drug infusions had no effect in anxiety. Thus, retrieval alterations caused by the GABAergic drugs were probably related specifically to memory processes / A transmiss?o GABA?rgica est? envolvida em diversos aspectos do aprendizado e da mem?ria, assim com em transtornos de humor e ansiedade. Um dos grandes focos nessa ?rea tem sido a am?gdala, uma estrutura essencial para a modula??o de mem?rias emocionais. Entretanto, os estudos na ?rea s?o majoritariamente feitos em machos. Nesse trabalho foi investigado em ratas as consequ?ncias de uma transmiss?o GABA?rgica aumentada ou reduzida na am?gdala basolateral (BLA) para uma mem?ria aversiva. Ratas Wistar foram treinadas na esquiva discriminativa no labirinto em cruz elevado, aprendendo a evitar um dos bra?os fechados, onde recebiam um est?mulo aversivo consistindo de uma luz forte e um som alto (dia 1). Quinze minutos antes do teste (dia 2) os animais receberam 0,2μL de solu??o salina, do agonista GABA?rgico muscimol (0,05 mg/ml), ou do antagonista GABA?rgico bicuculina (0,025 mg/ml) bilateralmente intra-BLA. F?meas testadas em proestro e estro evocaram adequadamente e n?o extinguiram a tarefa, enquanto f?meas testadas em metaestro e diestro tiveram um d?ficit na evoca??o. No primeiro grupo, a infus?o de muscimol prejudicou a evoca??o e a infus?o de bicuculina n?o teve efeito, indicando n?veis naturalmente baixos de transmiss?o GABA?rgica na BLA de f?meas em proestro e estro. J? no segundo grupo, a infus?o de muscimol n?o teve efeito e a infus?o de bicuculina reverteu o d?ficit na evoca??o, indicando n?veis naturalmente altos de transmiss?o GABA?rgica na BLA de f?meas em metaestro e diestro. F?meas em proestro e estro apresentaram maiores n?veis de ansiedade quando comparadas ?s f?meas em metaestro e diestro, o qu? poderia explicar o melhor desempenho desse grupo. Entretanto, o sistema GABA?rgico da BLA provavelmente n?o interfere com o medo inato, uma vez que os f?rmacos n?o tiveram efeito na ansiedade. Dessa forma, as altera??es na evoca??o causadas por eles parecem estar relacionadas especificamente a processos mnem?nicos
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O Tratamento com a fluoxetina (mas n?o com outros farmacos antidepressivo e ansio?iticos) reverte o d?ficit de mem?ria aversiva causado por estresse agudo de conten??o em camundongos

Dierschnabel, Aline Lima 11 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:37:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlineLD_DISSERT.pdf: 1012769 bytes, checksum: dbe4a7a77cff780cc71b4acb54601b4b (MD5) Previous issue date: 2014-04-11 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The physiologist H. Selye defined stress as the nonspecific response of the body to any factors that endanger homeostasis (balance of internal environment) of the individual. These factors, agents stressors, are able to activate the Hypothalamic-Pituitary-Adrenal (HPA) axis, thus resulting in the physiological responses to stress by the release of glucocorticoids that leads to psychophysiological changes, including effects on cognitive functions such as learning and memory. When this axis is acutely stimulated occurs a repertoire of behavioral and physiological changes can be adaptive to the individual. Notwithstanding, when the HPA axis is chronically stimulated, changes may favor the development of, such as anxiety disorders. Some drugs used in the clinic for the treatment of anxiety disorders these can exert effects on cognitive function, on the HPA axis and on the anxiety. In this context, the aim of our study was to investigate the effects of administration i.p. acute of diazepam (DZP, 2 mg/kg), buspirone (BUS, 3 mg/kg), mirtazapine (MIR, 10 mg/kg) and fluoxetine (FLU, 10 mg/kg) in male mice submitted to acute restraint stress, and evaluated using plus-maze discriminative avoidance task (PMDAT), which simultaneously evaluates parameters such as learning, memory and anxiety. Our results demonstrated that (1) the administration of DZP and BUS, but not FLU, promoted anxiolytic effects in animals; (2) administration mirtazapine caused sedative effect to animals; (3) in the training session, the animals treated with BUS, MIR and FLU learned the task, on the other hand DZP group showed impairment in learning; (4) in the test session, animals treated with DZP, BUS, and MIR showed deficits in relation to discrimination between the enclosed arms, aversive versus non-aversive arm, demonstrating an impairment in memory, however, animals treated with FLU showed no interference in the retrieval of this memory; (5) acute stress did not interfere in locomotor activity, anxiety, or learning on the learning task, but induced impairment in retrieval memory, and the group treated with FLU did not demonstrated this deficit of memory . These results suggest that acute administration of drugs with anxiolytic and antidepressant activity does not interfere with the learning process this aversive task, but impair its retrieval, as well as the acute restraint stress. However, the antidepressant fluoxetine was able to reverse memory deficits promoted by acute stress, which may suggest that modulation, even acutely serotonergic neurotransmission, by selectively inhibiting the reuptake of this neurotransmitter, interferes on the process of retrieval of an aversive memory / O fisiologista H. Selye definiu estresse como a resposta n?o espec?fica do organismo a quaisquer fatores que coloquem em risco a homeostase (equil?brio do meio interno) do indiv?duo. Esses fatores, os agentes estressores, s?o capazes de ativar o eixo Hipot?lamo-Hip?fise-Adrenal (HPA), resultando assim na resposta fisiol?gica ao estresse. Quando esse eixo ? agudamente estimulado, ocorre um repert?rio de mudan?as comportamentais e fisiol?gicas adaptativas ao indiv?duo. Por outro lado, quando o eixo HPA ? cronicamente estimulado, podem ocorrer modifica??es psicofisiol?gicas prejudiciais ao indiv?duo, entre elas, efeitos sobre as fun??es cognitivas, como na aprendizagem e na mem?ria, al?m do desenvolvimento de patologias, como os transtornos de ansiedade. Alguns f?rmacos utilizados na cl?nica para o tratamento de transtornos de ansiedade podem exercer efeitos sobre fun??es cognitivas, sobre o eixo HPA e sobre a ansiedade. Neste contexto, o objetivo de nosso estudo foi verificar os efeitos da administra??o aguda de quatro f?rmacos, o diazepam (DZP, 2 mg/Kg), a buspirona (BUS, 3 mg/Kg), a mirtazapina (MIR, 10 mg/Kg) e a fluoxetina (FLU, 10 mg/Kg) em camundongos machos submetidos ao estresse agudo por conten??o, utilizando a tarefa de esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado, que avalia simultaneamente par?metros de aprendizagem, mem?ria e ansiedade. Nossos resultados demonstraram que (1) a administra??o do DZP e da BUS promoveu efeitos ansiol?ticos nos animais, mas n?o a FLU; (2) a MIR causou efeito sedativo aos animais; (3) durante a sess?o de treino, os animais tratados com BUS, MIR e FLU aprenderam a tarefa, por outro lado o grupo DZP demonstrou preju?zo na aprendizagem; (4) na sess?o teste, animais tratados com DZP, BUS, e MIR mostraram d?ficit na discrimina??o entre os bra?os fechados, aversivo versus n?o aversivo, demonstrando um preju?zo na mem?ria, entretanto, animais que receberam FLU n?o mostraram interfer?ncia na evoca??o dessa mem?ria; (5) o estresse agudo n?o interfere na aprendizagem da tarefa, mas induz preju?zo na evoca??o da mem?ria, sendo este preju?zo revertido apenas para o grupo tratado como FLU. Esses resultados sugerem que a administra??o aguda de f?rmacos com atividade ansiol?tica e antidepressiva n?o interferem no processo de aprendizagem desta tarefa aversiva, mas prejudicam sua evoca??o, bem como o estresse agudo de conten??o. Contudo, o antidepressivo fluoxetina foi capaz de reverter o d?ficit de mem?ria promovido pelo estresse agudo, o que pode sugerir que a modula??o, mesmo que agudamente da neurotransmiss?o serotonin?rgica, por inibidores seletivos da recepta??o desse neurotransmissor, interfere no processo de consolida??o de uma mem?ria aversiva
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Efeitos do tratamento com l?tio na mem?ria aversiva, comportamentos relacionados ? ansiedade e depress?o e na express?o de BDNF em ratos

Pontes, Isabella Maria de Oliveira 09 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:37:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IsabellaMOP_DISSERT.pdf: 1986488 bytes, checksum: 1f1b995fa77d662628cf94f2e167faf0 (MD5) Previous issue date: 2014-05-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Lithium (Li) is the first choice to treat bipolar disorder, a psychiatric illness characterized by mood oscillations between mania and depression. However, studies have demonstrated that this drug might influence mnemonic process due to its neuroprotector, antiapoptotic and neurogenic effects. The use of Li in the treatment of cognitive deficits caused by brain injury or neurodegenerative disorders have been widely studied, and this drug shows to be effective in preventing or even alleviating the memory impairment. The effects of Li on anxiety and depression are controversial and the relationship of the effects of lithium on memory, anxiety and depression remain unknown. In this context, this study aims to: evaluate the effects of acute and chronic administration of lithium carbonate in aversive memory and anxiety, simultaneously, using the plus maze discriminative avoidance task (PMDAT); test the antidepressant effect of the drug through the forced swimming test (FS) and analyze brainderived neurotrophic factor (BDNF) expression in structures related to memory and emotion. To evaluation of the acute effects, male Wistar rats were submitted to i.p. administration of lithium carbonate (50, 100 or 200 mg/kg) one hour before the training session (PMDAT) or lithium carbonate (50 or 100 mg/kg) one hour before the test session (FS). To evaluation of the chronic effects, the doses administered were 50 or 100 mg/kg or vehicle once a day for 21 days before the beginning of behavioral tasks (PMDAT and FS). Afterwards, the animals were euthanized and their brains removed and submitted to immunohistochemistry procedure to quantify BDNF. The animals that received acute treatment with 100 and 200 mg/kg of Li did not discriminated between the enclosed arms (aversive and non-aversive) in the training session of PMDAT, showing that these animal did not learned the task. This lack of discrimination was also observed in the test session, showing that the animals did not recall the aversive task. We also observed an increased exploration of the open arms of these same groups, indicating an anxiolytic effect. The same groups showed a reduction of locomotor activity, however, this effect does not seem to be related with the anxiolytic effect of the drug. Chronic treatment with Li did not promote alterations on learning or memory processes. Nevertheless, we observed a reduction of open arms exploration by animals treated with 50 mg/kg when compared to the other groups, showing an anxiogenic effect caused by this dose. This effect it is not related to locomotor alterations since there were no alterations in these parameters. Both acute and chronic treatment were ineffective in the FS. Chronic treatment with lithium was not able to modify BDNF expression in hippocampus, amygdala and pre-frontal cortex. These results suggest that acute administration of lithium promote impairments on learning in an aversive task, blocking the occurrence of memory consolidation and retrieval. The reduction of anxiety following acute treatment may have prevented the learning of the aversive task, as it has been found that optimum levels of anxiety are necessary for the occurrence of learning with emotional context. With continued, treatment the animals recover the ability to learn and recall the task. Indeed, they do not show differences in relation to control group, and the lack of alterations on BDNF expression corroborates this result. Possibly, the regimen of treatment used was not able to promote cognitive improvement. Li showed acute anxiolytic effect, however chronic administration 4 promoted the opposite effect. More studies are necessary to clarify the potential beneficial effect of Li on aversive memory / L?tio (Li) ? o f?rmaco de escolha para o tratamento do transtorno bipolar, doen?a psiqui?trica caracterizada por oscila??es de humor entre mania e depress?o. Entretanto, estudos mostram que essa droga pode ter influ?ncia sobre os processos mnem?nicos devido a seu car?ter neuroprotetor, antiapopt?tico e neurog?nico. O emprego no l?tio para o tratamento de d?ficits cognitivos provocados por les?es cerebrais ou doen?as neurodegenerativas vem sendo amplamente estudado, visto que esse f?rmaco mostra-se capaz de prevenir ou at? mesmo aliviar preju?zos na mem?ria. Os efeitos do Li na ansiedade e depress?o s?o controversos e a rela??o entre os efeitos do Li na mem?ria, ansiedade e depress?o s?o ainda desconhecidos. Neste contexto, os objetivos deste estudo foram: avaliar os efeitos da administra??o aguda e cr?nica de carbonato de l?tio na mem?ria aversiva e ansiedade, simultaneamente, utilizando a esquiva discriminativa no labirinto em cruz elevado (ED); testar o efeito antidepressivo do f?rmaco atrav?s do teste do nado for?ado (NF); avaliar a express?o de fator neurotr?fico derivado do enc?falo (BDNF) em estruturas relacionadas com mem?ria e emo??o. Para a avalia??o do efeito agudo, ratos Wistar machos foram submetidos ? administra??o intraperitoneal de carbonato de l?tio 50, 100 ou 200 mg/kg uma hora antes do treino (ED) ou carbonato de l?tio 50 ou 100 mg/kg uma hora antes do teste (NF). Para a avalia??o cr?nica, foram administradas as doses de 50 ou 100 mg/kg ou ve?culo por 21 dias antes do in?cio das tarefas comportamentais (ED e NF). Ap?s o t?rmino dessas tarefas, os animais foram eutanasiados e seus enc?falos removidos para realiza??o de imunohistoqu?mica para quantificar BDNF. Os animais que receberam tratamento agudo com Li nas doses de 100 e 200 mg/kg n?o demonstraram discrimina??o entre os bra?os fechados (aversivo e n?o-aversivo) na sess?o treino da ED, mostrando que esses animais n?o aprenderam a tarefa. Essa aus?ncia na discrimina??o foi observada tamb?m na sess?o teste, mostrando que n?o houve evoca??o da mem?ria aversiva. Foi ainda observado um aumento da explora??o dos bra?os abertos para essas mesmas doses, apontando um efeito ansiol?tico do f?rmaco. Os mesmos grupos apresentaram ainda uma redu??o na atividade locomotora, no entanto, esse efeito parece n?o estar relacionado com o efeito ansiol?tico do f?rmaco. O tratamento cr?nico com l?tio n?o promoveu altera??es nos processos de aprendizado e mem?ria. No entanto, foi observado uma redu??o da explora??o dos bra?os abertos pelos animais tratados com a dose de 50 mg/kg em rela??o aos outros grupos, mostrando um efeito ansiog?nico causado pelo tratamento cr?nico. Esse efeito n?o est? relacionado a altera??es locomotoras, visto que n?o foi detectado altera??es nesses par?metros. Ambos os tratamentos (agudo e cr?nico) foram ineficazes em demonstrar o efeito antidepressivo do l?tio na tarefa do NF. O tratamento cr?nico com l?tio tamb?m n?o foi capaz de alterar a express?o de BDNF no hipocampo, am?gdala e c?rtex pr?-frontal. Esses resultados sugerem que a administra??o aguda de l?tio promove preju?zos no aprendizado em uma tarefa aversiva, impedindo a ocorr?ncia de consolida??o e evoca??o da mem?ria. A redu??o da ansiedade no tratamento agudo pode ter impedido o aprendizado da tarefa aversiva, visto que j? foi verificado que n?veis adequados de ansiedade s?o necess?rios para que ocorra aprendizado com contexto 2 emocional. Com a continuidade do tratamento os animais recuperam a capacidade de aprender e evocar a tarefa, mas n?o apresentam altera??es em rela??o ao grupo controle e a aus?ncia de altera??o na express?o de BDNF corrobora esse resultado. Possivelmente, o regime de tratamento utilizado n?o foi capaz de promover melhora cognitiva nos animais. O l?tio demonstrou efeito ansiol?tico agudo, todavia a administra??o cr?nica promoveu efeito oposto. Mais estudos s?o necess?rios para esclarecer o potencial efeito ben?fico do l?tio sobre a mem?ria

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