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Repouso de três horas no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor 6 french não aumenta complicações decorrentes da punção arterial : ensaio clínico randomizadoMatte, Roselene January 2013 (has links)
A despeito das evidências de que a redução do repouso no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico sob abordagem transfemoral não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial, esta prática ainda não está incoporada em muitos laboratórios de hemodinâmica (LH), principalmente em centros latino-americanos. Buscando preencher esta lacuna do conhecimento testou-se neste estudo se a redução do tempo de repouso no leito para três horas (GI), comparada a repouso de cinco horas (GC), não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo com introdutor 6 French e abordagem transfemoral. Foi conduzido um Ensaio clínico randomizado (ECR) no LH de um hospital público e universitário, região metropolitana, do Rio Grande do Sul no período de janeiro de 2011 a setembro de 2013. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais. O GI deambulou três horas após a retirada do introdutor, e o GC após cinco horas. Todos pacientes permaneceram cinco horas na sala de observação onde foram observados a cada hora, pela equipe de enfermagem, e contatados por telefone em 24, 48 e 72 horas após a alta hospitalar. Foram avaliados os seguintes desfechos: hematoma, sangramento, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formação de fístula arteriovenosa e reação vaso vagal Incluíram-se 730 pacientes: GI (n=367) e GC (n=363), média de idade de 62+11 anos. Durante a permanência dos pacientes na sala de observação do LH o hematoma foi a complicação mais observada em ambos os grupos, 12(3%) no GI e 13(4%) no GC (P=0,87); no GI 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 1(0,3%) apresentou hematoma classificado como grande; enquanto que no GC 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 2(0,6%) apresentaram hematoma classificado como grande; o sangramento ocorreu em 4(1%) dos pacientes no GI e 6(2%) no GC (P=0,51), tanto no GI como no GC a ocorrência de sangramento foi considerada menor. A reação vaso vagal ocorreu em 5(1,4%) pacientes no GI e 4(1,1%) pacientes no GC (P=0,75). Nos contatos em 24, 48 e 72 horas a equimose foi a complicação mais prevalente nos três períodos, para ambos os grupos, seguida pelo relato de dor no local da punção, para nenhuma das comparações foi observado significância estatistica. Apenas 1(0,3%) paciente do GC apresentou pseudoaneurisma no contato em 48 horas, necessitando retornar ao hospital para tratamento. Não foi observada nenhuma outra complicação durante todo o período do estudo. Os resultados deste estudo permitem concluir que a intervenção na redução do tempo de repouso para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo mostrou-se segura, sem aumento de complicações quando comparada aos pacientes que permaneceram em repouso de cinco horas. / Despite evidence that point out that reduction of rest in bed time after diagnostic cardiac catheterization using transfemoral approach does not contribute to complications of arterial puncture, such practice was still not incorporated into several hemodynamic laboratories (HL), especially in Latin American centers. In order to fill this knowledge gap, this study presents a test for the reduction of rest in bed time of three hours (IG) compared to rest in bed time of five hours (CG), aiming at verifying if the time does not increase complications of arterial puncture after diagnostic cardiac catheterization using 6 French introducer and the transfemoral approach. A randomized clinical trial (RCT) was conducted at a HL in a public university hospital located in the metropolitan area of Rio Grande do Sul/Brazil, between January 2011 and September 2013. Adult outpatients were included in this trial. The IG remained three hours after the withdrawal of the 6 French introducer and the CG remained five hours in the ambulatory. All patients remained five hours in the observation room, being checked every one hour by the nursing staff and being contacted by telephone at 24, 48 and 72 hours after the discharge. The outcomes hematoma, bleeding, retroperitoneal hemorrhage, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula and vasovagal response were assessed. For the study, 730 patients were included and separated into GI (n=367) and GC (n=363), mean age of 62 ± 11. While patients remained in the observation room in the HL, the hematoma was the most common complication observed in both groups, 12(3%) in IG and 13(4%) in CG (P=0.87); in IG, 11(3%) patients presented small hematoma and 1(0.3%) presented large hematoma; in CG, 11(3%) patients presented small hematoma and 2(0.6%) presented large hematoma; bleeding occurred in 4(1%) patients in IG and 6(2%) in CG (P=0.51); both IG and CG presented minor bleeding occurrences. The vasovagal response occurred in 5(1.4%) patients in IG and 4(1.1%) patients in CG (P=0.75). During telephone contacts at 24, 48 and 72 hours, ecchymosis was the most prevalent complication for the three periods in both groups, followed by pain at the puncture site. Statistical significance was not observed in any of the comparisons. Only 1(0.3%) patient in the CG had pseudoaneurysm within 48 hours after discharge and had to return to the hospital for treatment. No other complications were observed during the study period. The results of this study demonstrate that reducing the time of rest in bed for three hours after diagnostic cardiac catheterization proved to be a safe procedure, with no increase in complications when compared to patients who remained resting in bed for five hours. / Con relación a las evidencias de que la reducción del reposo en el lecho tras cateterismo cardíaco diagnóstico bajo abordaje transfemoral no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial, esta práctica aún no está incorporada en muchos laboratorios de hemodinámica (LH), principalmente en centros latinoamericanos. En la tentativa de rellenar este hueco del conocimiento se hizo un test en este estudio para saber si la reducción del tiempo de reposo en el leco para tres horas (GI), comparada a cinco horas (GC), no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial tras cateterismo cardíaco diagnóstico con introductor 6 French y vía transfemoral. Fue dirigido un Ensayo clínico randomizado (ECR) en LH de un hospital público y universitario, región metropolitana, de Río Grande del Sur en el periodo de enero de 2011 a septiembre de 2013. Fueron incluidos pacientes adultos ambulatoriales. GI deambuló tres horas luego de la retirada del introductor, y GC tras cinco horas. Todos los pacientes permanecieron cinco horas en la sala de observación donde fueron observados a cada hora, por el equipo de enfermería, y contactados por teléfono en 24, 48 y 72 horas tras el alta hospitalario. Fueron evaluados los siguientes resultados: hematoma, hemorragia, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formación de fístula arteriovenosa, reacción vaso y vagal. Se incluyeron 730 pacientes en la sala de observación de LH, el hematoma fue la complicación más observada en ambos grupos, 12 (3%) GI y 13 (4%) GC (P=0,87); en GI 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 1(0,3%) presentó hematoma clasificado como grande; mientras que en GC 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 2 (0,6%) presentaron hematoma clasificado como grande; la hemorragia ocurrió en 4 (1%) de los pacientes en GI y 6 (2%) en GC (P=0,51), tanto en GI como en GC la ocurrencia de hemorragia fue considerada menor. La reacción vaso vagal ocurrió en 5 (1,4%) pacientes en GI y 4 (1,1%) pacientes en GC (P=0,75). En los contactos en 24, 48 y 72 horas la equimosis fue la complicación que más prevaleció en los tres periodos, para ambos grupos, seguida por el relato de dolor en el local de la punción, para ninguna de las comparaciones fue observada significancia estadística. 1 (0,3%) paciente de GC presentó pseudoaneurisma en el contacto en 48 horas, necesitando volver al hospital para tratamiento. No se observó ninguna otra complicación durante todo el periodo del estudio. Los resultados de este estudio permiten concluir que la intervención en la reducción del tiempo de reposo para tres horas luego de cateterismo cardíaco diagnóstico electivo es posible y segura, sin aumento de complicaciones cuando comparada a los pacientes que permanecieron en reposo de cinco horas.
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Repouso de três horas no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor 6 french não aumenta complicações decorrentes da punção arterial : ensaio clínico randomizadoMatte, Roselene January 2013 (has links)
A despeito das evidências de que a redução do repouso no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico sob abordagem transfemoral não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial, esta prática ainda não está incoporada em muitos laboratórios de hemodinâmica (LH), principalmente em centros latino-americanos. Buscando preencher esta lacuna do conhecimento testou-se neste estudo se a redução do tempo de repouso no leito para três horas (GI), comparada a repouso de cinco horas (GC), não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo com introdutor 6 French e abordagem transfemoral. Foi conduzido um Ensaio clínico randomizado (ECR) no LH de um hospital público e universitário, região metropolitana, do Rio Grande do Sul no período de janeiro de 2011 a setembro de 2013. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais. O GI deambulou três horas após a retirada do introdutor, e o GC após cinco horas. Todos pacientes permaneceram cinco horas na sala de observação onde foram observados a cada hora, pela equipe de enfermagem, e contatados por telefone em 24, 48 e 72 horas após a alta hospitalar. Foram avaliados os seguintes desfechos: hematoma, sangramento, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formação de fístula arteriovenosa e reação vaso vagal Incluíram-se 730 pacientes: GI (n=367) e GC (n=363), média de idade de 62+11 anos. Durante a permanência dos pacientes na sala de observação do LH o hematoma foi a complicação mais observada em ambos os grupos, 12(3%) no GI e 13(4%) no GC (P=0,87); no GI 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 1(0,3%) apresentou hematoma classificado como grande; enquanto que no GC 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 2(0,6%) apresentaram hematoma classificado como grande; o sangramento ocorreu em 4(1%) dos pacientes no GI e 6(2%) no GC (P=0,51), tanto no GI como no GC a ocorrência de sangramento foi considerada menor. A reação vaso vagal ocorreu em 5(1,4%) pacientes no GI e 4(1,1%) pacientes no GC (P=0,75). Nos contatos em 24, 48 e 72 horas a equimose foi a complicação mais prevalente nos três períodos, para ambos os grupos, seguida pelo relato de dor no local da punção, para nenhuma das comparações foi observado significância estatistica. Apenas 1(0,3%) paciente do GC apresentou pseudoaneurisma no contato em 48 horas, necessitando retornar ao hospital para tratamento. Não foi observada nenhuma outra complicação durante todo o período do estudo. Os resultados deste estudo permitem concluir que a intervenção na redução do tempo de repouso para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo mostrou-se segura, sem aumento de complicações quando comparada aos pacientes que permaneceram em repouso de cinco horas. / Despite evidence that point out that reduction of rest in bed time after diagnostic cardiac catheterization using transfemoral approach does not contribute to complications of arterial puncture, such practice was still not incorporated into several hemodynamic laboratories (HL), especially in Latin American centers. In order to fill this knowledge gap, this study presents a test for the reduction of rest in bed time of three hours (IG) compared to rest in bed time of five hours (CG), aiming at verifying if the time does not increase complications of arterial puncture after diagnostic cardiac catheterization using 6 French introducer and the transfemoral approach. A randomized clinical trial (RCT) was conducted at a HL in a public university hospital located in the metropolitan area of Rio Grande do Sul/Brazil, between January 2011 and September 2013. Adult outpatients were included in this trial. The IG remained three hours after the withdrawal of the 6 French introducer and the CG remained five hours in the ambulatory. All patients remained five hours in the observation room, being checked every one hour by the nursing staff and being contacted by telephone at 24, 48 and 72 hours after the discharge. The outcomes hematoma, bleeding, retroperitoneal hemorrhage, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula and vasovagal response were assessed. For the study, 730 patients were included and separated into GI (n=367) and GC (n=363), mean age of 62 ± 11. While patients remained in the observation room in the HL, the hematoma was the most common complication observed in both groups, 12(3%) in IG and 13(4%) in CG (P=0.87); in IG, 11(3%) patients presented small hematoma and 1(0.3%) presented large hematoma; in CG, 11(3%) patients presented small hematoma and 2(0.6%) presented large hematoma; bleeding occurred in 4(1%) patients in IG and 6(2%) in CG (P=0.51); both IG and CG presented minor bleeding occurrences. The vasovagal response occurred in 5(1.4%) patients in IG and 4(1.1%) patients in CG (P=0.75). During telephone contacts at 24, 48 and 72 hours, ecchymosis was the most prevalent complication for the three periods in both groups, followed by pain at the puncture site. Statistical significance was not observed in any of the comparisons. Only 1(0.3%) patient in the CG had pseudoaneurysm within 48 hours after discharge and had to return to the hospital for treatment. No other complications were observed during the study period. The results of this study demonstrate that reducing the time of rest in bed for three hours after diagnostic cardiac catheterization proved to be a safe procedure, with no increase in complications when compared to patients who remained resting in bed for five hours. / Con relación a las evidencias de que la reducción del reposo en el lecho tras cateterismo cardíaco diagnóstico bajo abordaje transfemoral no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial, esta práctica aún no está incorporada en muchos laboratorios de hemodinámica (LH), principalmente en centros latinoamericanos. En la tentativa de rellenar este hueco del conocimiento se hizo un test en este estudio para saber si la reducción del tiempo de reposo en el leco para tres horas (GI), comparada a cinco horas (GC), no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial tras cateterismo cardíaco diagnóstico con introductor 6 French y vía transfemoral. Fue dirigido un Ensayo clínico randomizado (ECR) en LH de un hospital público y universitario, región metropolitana, de Río Grande del Sur en el periodo de enero de 2011 a septiembre de 2013. Fueron incluidos pacientes adultos ambulatoriales. GI deambuló tres horas luego de la retirada del introductor, y GC tras cinco horas. Todos los pacientes permanecieron cinco horas en la sala de observación donde fueron observados a cada hora, por el equipo de enfermería, y contactados por teléfono en 24, 48 y 72 horas tras el alta hospitalario. Fueron evaluados los siguientes resultados: hematoma, hemorragia, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formación de fístula arteriovenosa, reacción vaso y vagal. Se incluyeron 730 pacientes en la sala de observación de LH, el hematoma fue la complicación más observada en ambos grupos, 12 (3%) GI y 13 (4%) GC (P=0,87); en GI 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 1(0,3%) presentó hematoma clasificado como grande; mientras que en GC 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 2 (0,6%) presentaron hematoma clasificado como grande; la hemorragia ocurrió en 4 (1%) de los pacientes en GI y 6 (2%) en GC (P=0,51), tanto en GI como en GC la ocurrencia de hemorragia fue considerada menor. La reacción vaso vagal ocurrió en 5 (1,4%) pacientes en GI y 4 (1,1%) pacientes en GC (P=0,75). En los contactos en 24, 48 y 72 horas la equimosis fue la complicación que más prevaleció en los tres periodos, para ambos grupos, seguida por el relato de dolor en el local de la punción, para ninguna de las comparaciones fue observada significancia estadística. 1 (0,3%) paciente de GC presentó pseudoaneurisma en el contacto en 48 horas, necesitando volver al hospital para tratamiento. No se observó ninguna otra complicación durante todo el periodo del estudio. Los resultados de este estudio permiten concluir que la intervención en la reducción del tiempo de reposo para tres horas luego de cateterismo cardíaco diagnóstico electivo es posible y segura, sin aumento de complicaciones cuando comparada a los pacientes que permanecieron en reposo de cinco horas.
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Repouso de três horas no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico com introdutor 6 french não aumenta complicações decorrentes da punção arterial : ensaio clínico randomizadoMatte, Roselene January 2013 (has links)
A despeito das evidências de que a redução do repouso no leito após cateterismo cardíaco diagnóstico sob abordagem transfemoral não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial, esta prática ainda não está incoporada em muitos laboratórios de hemodinâmica (LH), principalmente em centros latino-americanos. Buscando preencher esta lacuna do conhecimento testou-se neste estudo se a redução do tempo de repouso no leito para três horas (GI), comparada a repouso de cinco horas (GC), não aumenta as complicações decorrentes da punção arterial após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo com introdutor 6 French e abordagem transfemoral. Foi conduzido um Ensaio clínico randomizado (ECR) no LH de um hospital público e universitário, região metropolitana, do Rio Grande do Sul no período de janeiro de 2011 a setembro de 2013. Foram incluídos pacientes adultos ambulatoriais. O GI deambulou três horas após a retirada do introdutor, e o GC após cinco horas. Todos pacientes permaneceram cinco horas na sala de observação onde foram observados a cada hora, pela equipe de enfermagem, e contatados por telefone em 24, 48 e 72 horas após a alta hospitalar. Foram avaliados os seguintes desfechos: hematoma, sangramento, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formação de fístula arteriovenosa e reação vaso vagal Incluíram-se 730 pacientes: GI (n=367) e GC (n=363), média de idade de 62+11 anos. Durante a permanência dos pacientes na sala de observação do LH o hematoma foi a complicação mais observada em ambos os grupos, 12(3%) no GI e 13(4%) no GC (P=0,87); no GI 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 1(0,3%) apresentou hematoma classificado como grande; enquanto que no GC 11(3%) pacientes apresentaram hematoma classificado como pequeno e 2(0,6%) apresentaram hematoma classificado como grande; o sangramento ocorreu em 4(1%) dos pacientes no GI e 6(2%) no GC (P=0,51), tanto no GI como no GC a ocorrência de sangramento foi considerada menor. A reação vaso vagal ocorreu em 5(1,4%) pacientes no GI e 4(1,1%) pacientes no GC (P=0,75). Nos contatos em 24, 48 e 72 horas a equimose foi a complicação mais prevalente nos três períodos, para ambos os grupos, seguida pelo relato de dor no local da punção, para nenhuma das comparações foi observado significância estatistica. Apenas 1(0,3%) paciente do GC apresentou pseudoaneurisma no contato em 48 horas, necessitando retornar ao hospital para tratamento. Não foi observada nenhuma outra complicação durante todo o período do estudo. Os resultados deste estudo permitem concluir que a intervenção na redução do tempo de repouso para três horas após cateterismo cardíaco diagnóstico eletivo mostrou-se segura, sem aumento de complicações quando comparada aos pacientes que permaneceram em repouso de cinco horas. / Despite evidence that point out that reduction of rest in bed time after diagnostic cardiac catheterization using transfemoral approach does not contribute to complications of arterial puncture, such practice was still not incorporated into several hemodynamic laboratories (HL), especially in Latin American centers. In order to fill this knowledge gap, this study presents a test for the reduction of rest in bed time of three hours (IG) compared to rest in bed time of five hours (CG), aiming at verifying if the time does not increase complications of arterial puncture after diagnostic cardiac catheterization using 6 French introducer and the transfemoral approach. A randomized clinical trial (RCT) was conducted at a HL in a public university hospital located in the metropolitan area of Rio Grande do Sul/Brazil, between January 2011 and September 2013. Adult outpatients were included in this trial. The IG remained three hours after the withdrawal of the 6 French introducer and the CG remained five hours in the ambulatory. All patients remained five hours in the observation room, being checked every one hour by the nursing staff and being contacted by telephone at 24, 48 and 72 hours after the discharge. The outcomes hematoma, bleeding, retroperitoneal hemorrhage, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula and vasovagal response were assessed. For the study, 730 patients were included and separated into GI (n=367) and GC (n=363), mean age of 62 ± 11. While patients remained in the observation room in the HL, the hematoma was the most common complication observed in both groups, 12(3%) in IG and 13(4%) in CG (P=0.87); in IG, 11(3%) patients presented small hematoma and 1(0.3%) presented large hematoma; in CG, 11(3%) patients presented small hematoma and 2(0.6%) presented large hematoma; bleeding occurred in 4(1%) patients in IG and 6(2%) in CG (P=0.51); both IG and CG presented minor bleeding occurrences. The vasovagal response occurred in 5(1.4%) patients in IG and 4(1.1%) patients in CG (P=0.75). During telephone contacts at 24, 48 and 72 hours, ecchymosis was the most prevalent complication for the three periods in both groups, followed by pain at the puncture site. Statistical significance was not observed in any of the comparisons. Only 1(0.3%) patient in the CG had pseudoaneurysm within 48 hours after discharge and had to return to the hospital for treatment. No other complications were observed during the study period. The results of this study demonstrate that reducing the time of rest in bed for three hours after diagnostic cardiac catheterization proved to be a safe procedure, with no increase in complications when compared to patients who remained resting in bed for five hours. / Con relación a las evidencias de que la reducción del reposo en el lecho tras cateterismo cardíaco diagnóstico bajo abordaje transfemoral no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial, esta práctica aún no está incorporada en muchos laboratorios de hemodinámica (LH), principalmente en centros latinoamericanos. En la tentativa de rellenar este hueco del conocimiento se hizo un test en este estudio para saber si la reducción del tiempo de reposo en el leco para tres horas (GI), comparada a cinco horas (GC), no aumenta las complicaciones decurrentes de la punción arterial tras cateterismo cardíaco diagnóstico con introductor 6 French y vía transfemoral. Fue dirigido un Ensayo clínico randomizado (ECR) en LH de un hospital público y universitario, región metropolitana, de Río Grande del Sur en el periodo de enero de 2011 a septiembre de 2013. Fueron incluidos pacientes adultos ambulatoriales. GI deambuló tres horas luego de la retirada del introductor, y GC tras cinco horas. Todos los pacientes permanecieron cinco horas en la sala de observación donde fueron observados a cada hora, por el equipo de enfermería, y contactados por teléfono en 24, 48 y 72 horas tras el alta hospitalario. Fueron evaluados los siguientes resultados: hematoma, hemorragia, hematoma retroperitoneal, pseudoaneurisma, formación de fístula arteriovenosa, reacción vaso y vagal. Se incluyeron 730 pacientes en la sala de observación de LH, el hematoma fue la complicación más observada en ambos grupos, 12 (3%) GI y 13 (4%) GC (P=0,87); en GI 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 1(0,3%) presentó hematoma clasificado como grande; mientras que en GC 11(3%) pacientes presentaron hematoma clasificado como pequeño y 2 (0,6%) presentaron hematoma clasificado como grande; la hemorragia ocurrió en 4 (1%) de los pacientes en GI y 6 (2%) en GC (P=0,51), tanto en GI como en GC la ocurrencia de hemorragia fue considerada menor. La reacción vaso vagal ocurrió en 5 (1,4%) pacientes en GI y 4 (1,1%) pacientes en GC (P=0,75). En los contactos en 24, 48 y 72 horas la equimosis fue la complicación que más prevaleció en los tres periodos, para ambos grupos, seguida por el relato de dolor en el local de la punción, para ninguna de las comparaciones fue observada significancia estadística. 1 (0,3%) paciente de GC presentó pseudoaneurisma en el contacto en 48 horas, necesitando volver al hospital para tratamiento. No se observó ninguna otra complicación durante todo el periodo del estudio. Los resultados de este estudio permiten concluir que la intervención en la reducción del tiempo de reposo para tres horas luego de cateterismo cardíaco diagnóstico electivo es posible y segura, sin aumento de complicaciones cuando comparada a los pacientes que permanecieron en reposo de cinco horas.
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Interactions vestibulo-végétatives et évolution du baroréflexe carotidien au cours de deux modèles d'impesanteur : l'alitement prolongé tête déclive et l'immersion sèche / Vestibular-vegetative interactions and evolution of carotid baroreflex in two models of weightlessness : prolonged head-down bed rest and dry immersionAbreu, Steven de 17 December 2019 (has links)
La suppression du vecteur gravité lors des vols spatiaux normalement orienté de la tête vers les pieds en position debout agit sur les fluides de l’organisme par la perte du gradient de pression hydrostatique, ce qui aboutit à un syndrome de déconditionnement cardio-vasculaire. Cette absence de gravité perturbe également le système vestibulaire, particulièrement les otolithes qui perdent leur capacité à détecter les inclinaisons de la tête. Nous avons conduit nos études chez l’homme à l’aide du modèle d’immersion sèche durant 3 jours ainsi que du modèle d’alitement anti-orthostatique durant 60 jours.Le but de notre premier travail de recherche est d’étudier l’influence du système otolithique sur la régulation du système cardio-vasculaire au travers du réflexe vestibulo-sympathique. Il a pour cela été utilisé des expérimentations de stimulation galvanique pour évaluer la sensibilité otolithique ainsi que des manœuvres de flexion de cou associées à des mesures cardio-vasculaires conventionnelles et de pléthysmographie. Un accéléromètre a, de plus, été utilisé pour quantifier les phases d’activité et d’inactivité.Le but de notre second travail de recherche est d’étudier l’évolution du baroréflexe carotidien au cours des modèles de stimulation d’impesanteur et d’établir d’éventuelles hypothèses d’interaction avec les afférences otolithiques. Il a pour cela été utilisé des mesures de pression artérielle et de fréquence cardiaque en réponse à des stimulations mécaniques des barorécepteurs carotidiens appliquées de façon directe via la technique du collier de pression.Nos résultats ont confirmé que la manœuvre de flexion du cou est bien une stimulation otolithique avec l’apparition des modifications de réactivité otolitiques seulement en décubitus ventral et non en décubitus latéral. Néanmoins le rôle du réflexe vestibulo-sympathique sur la régulation cardio-vasculaire n’est pas clairement mis en évidence. Par ailleurs, la sensibilité du baroréflexe carotidien au cours de ces protocoles n’est pas modifiée.Notre hypothèse générale d’une modification du contrôle cardio-vasculaire en lien avec la réduction de la stimulation otolithique au cours de protocoles de simulation d’impesanteur n’est pas vérifiée. Il reste à comprendre la signification réelle de la manœuvre du head-down neck flexion et son lien avec l’authentique stimulation otolithique qu’elle provoque. Il est vraisemblable que de multiples systèmes sensoriels interviennent dans la régulation cardio-vasculaire en lien avec la gravité. Le rôle spécifique du système vestibulaire sera vraisemblablement mieux appréhendé dans des situations où sa plasticité est le mieux mise en jeu c’est-à-dire en impesanteur réelle. / The removal of the gravity vector during spaceflight normally directed from the head to the feet in the standing position acts on the body fluids by the loss of the hydrostatic pressure gradient, which results in a cardiovascular deconditioning syndrome. This lack of gravity also disturbs the vestibular system, particularly otoliths that lose their ability to detect head tilts. We conducted our studies in humans using the 3-day dry immersion model and the 60-day anti-orthostatic bed rest model. The aim of our first research work is to study the influence of the otolithic system on the regulation of the cardiovascular system through the vestibulo-sympathetic reflex. For this purpose, galvanic stimulation experiments were used to evaluate otolithic sensitivity as well as neck flexion maneuvers associated with conventional cardiovascular and plethysmography measurements. In addition, an accelerometer has been used to quantify the activity and inactivity phases. The aim of our second research project is to study the evolution of the carotid baroreflex during weightlessness simulation models and to establish possible hypotheses of interaction with otolithic afferents. For this purpose, blood pressure and heart rate measurements were used in response to mechanical stimulations of carotid baroreceptors applied directly via the pressure collar technique. Our results confirmed that the neck flexion maneuver is indeed an otolithic stimulation with the appearance of otolitic changes of reactivity only in ventral decubitus and not in lateral decubitus. Nevertheless, the role of vestibulo-sympathetic reflex on cardiovascular regulation is not clearly demonstrated. Moreover, the sensitivity of the carotid baroreflex during these protocols is not modified. Our general hypothesis of a change in cardiovascular control related to the reduction of otolithic stimulation during weightless simulation protocols is not verified. It remains to understand the real meaning of the head-down neck flexion maneuver and its connection with the authentic otolithic stimulation it causes. It is likely that multiple sensory systems are involved in cardiovascular regulation in relation to gravity. The specific role of the vestibular system is likely to be better understood in situations where its plasticity is best brought into play, that is to say in real weightlessness.
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Dysfonctions vertébrales et posturales après simulations de la microgravité / Vertebral dysfunctions and balance control changes after microgravity simulation studiesTreffel, Loïc 12 December 2017 (has links)
Ce travail de thèse a pour but l’étude des douleurs de dos qui surviennent chez l’astronaute présentant davantage de hernies discales par rapport à une population contrôle. Nos recherches visent à comprendre la physiopathologie de ce phénomène et à étudier les conséquences cliniques de ce déconditionnement vertébral qui participe également aux troubles posturaux. Cet axe de recherche est recommandé par les différentes agences spatiales internationales. Pour cela nous avons eu l’opportunité d’analyser les données dans deux modèles d’études des effets de la microgravité : l’immersion sèche (n=11) et l’alitement tête déclive (n=9) et un état analogue, le confinement (n=4). Seuls les principaux résultats de l’immersion sèche, méthode d’étude nouvelle de notre paradigme, sont rapportés dans ce résumé. Celle-ci a permis grâce à l’imagerie et la spectroscopie par résonnance magnétique nucléaire de la colonne vertébrale, d’analyser en 3 dimensions le disque intervertébral et d’objectiver l’augmentation du contenu en eau (+17%) du volume de ce disque (+9,5%). Les variations du tonus des muscles paravertébraux et des membres inférieurs ont été mesurées avec la très récente et non-invasive technologie MyotonPRO. Une diminution du tonus musculaire (-7,3%) a été retrouvée, associée à une atrophie musculaire (-10,6%) ainsi qu’une perte de force démontrée sur les membres inférieurs. Ces résultats, attestant un déconditionnement musculaire, sont cohérents avec le déconditionnement postural immédiatement après immersion sèche. Nous avons également étudié les paramètres d’occlusion dentaire, qui font partie des entrées posturales et peuvent affecter la bonne stabilité du corps. Finalement deux éléments interviennent dans l’explication des dysfonctions vertébrales : l’augmentation de la taille de la colonne liée à celle du volume des disques intervertébraux. On note également une atrophie des muscles paravertébraux, qui joue un rôle majeur dans la posture. Nous avons par ailleurs montré le rôle de l’occlusion dentaire dans le déconditionnement vertébral et postural. En conclusion : le tonus musculaire, la bonne mobilité vertébrale et l’équilibre de l’occlusion dentaire sont des éléments à préserver pendant et après un séjour en impesanteur, afin d’éviter les effets délétères du déconditionnement. / This work focuses on the study of back pain experienced by astronauts, who present with a greater incidence of herniated discs compared to a control population. Our research aims at understanding the physiopathology of this phenomenon and to study the clinical consequences of vertebral deconditioning which also contributes to postural disorders. This line of research has been recommended by the various international space agencies. For this reason, we had the opportunity to analyze data in two models simulating the effects of microgravity: dry immersion (n = 11) and head-down bed rest (n = 9), and a similar state, confinement (n = 4). Only the main results of dry immersion, a new method of studying our paradigm, are reported in this summary. Using magnetic resonance imaging and spectroscopy of the vertebral column, it was possible to analyze the intervertebral disc in 3 dimensions and to objectify the increase in water content (+ 17%) and the increase in intervertebral disc volume (+ 9.5%). Variations in paravertebral and lower limb muscle tone were measured with the very recent, and non-invasive, MyotonPRO technology. A decrease in muscle tone (-7.3%) was found to be associated with muscular atrophy (-10.6%) as well as a loss of strength in the lower limbs. These results, attesting to muscle deconditioning, are consistent with postural impairment immediately after dry immersion. We also studied variations in dental occlusion, which is involved with the maintenance of posture and could affect balance. In summary, two elements are involved in the explanation of vertebral dysfunction: the increase in spine height, related to increased intervertebral discs volume and paravertebral muscles atrophy, which plays a major role in posture. However, we also showed a role of dental occlusion in vertebral and postural deconditioning. In conclusion: muscle tone, good vertebral mobility, and dental occlusion are elements to be preserve during and after an exposure to weightlessness to avoid the deleterious effects of deconditioning.
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