Spelling suggestions: "subject:"bioóleo"" "subject:"bioóleos""
81 |
Estudo em microescala da conversão térmica e catalítica da borra do óleo de algodão para obtenção de bioqueroseneSouza, Tarciane Greyci dos Santos 13 July 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to apply the micropirólise and catalytic and non-catalytic microhidropirólise, in assessing the production of bio-kerosene from the cotton oil sludge. Samples of cotton oil sludge were provided by the Northeast Center for Strategic Technologies - CETENE (experimental Plant Caetés-PE) and makes up a major waste of the productive chain of biodiesel plant. The pyrolysis was performed using 50 mg of biomass. In hidropirólises and pyrolysis temperatures were used 500 ° C and 550 also being investigated the influence of dispersion of the catalyst in the sample. The catalysts PMZ, PWZ, MT and WT tested at 10% (m/m) in the study, were produced based on the application for the petrochemical industry and are as novel for this type of application. The obtained solutions were analyzed by GC-FID and GC / MS, and the gases produced were analyzed and quantified micro-GC. The use of hydrogen gas did not minimize the production of alkenes in pyrolysis. The presence of water in the biomass optimized thermal cracking process. This cracking when performed in the presence of catalysts at 550 °C showed a higher yield of liquid biofuel to hydrocarbons in the C9 to C16 range (approximately 37%) compared to the non-catalytic treatment. The semi-quantitative analysis of gases produced in the pyrolysis suggested routes decarboxylation (in the presence of CO2) and decarbonylation (the CO present) during the catalytic thermal cracking, and demonstrate the occurrence of the Fischer-Tropsch process produces hydrocarbons in the range kerosene. / O presente trabalho teve como objetivo aplicar a micropirólise e microhidropirólise catalítica e não catalítica, na avaliação da produção de bioquerosene a partir da borra de óleo de algodão. As amostras da borra de óleo de algodão foram cedidas pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste CETENE (Usina experimental de Caetés-PE) e compõe um dos principais resíduos da cadeia produtiva de biodiesel da usina. As pirólises foram realizadas utilizando 50 mg de biomassa. Nas pirólises e hidropirólises foram utilizadas as temperaturas de 500 e 550 °C sendo investigado também a influência da dispersão do catalisador na amostra. Os catalisadores PMZ, PWZ, MT e WT testados a 10% (m/m) neste trabalho, foram produzidos para a aplicação na indústria petroquímica com o intuito de promover a isomerização de n-parafinas lineares que estão presentes no petróleo, aos seus respectivos isômeros ramificados, tendo como produto final uma gasolina com alto índice de octanagem. Porém, no processo de pirólise estes catalisadores apresentam-se inéditos. Os pirolisatos obtidos foram caracterizados por GC-FID e GC/MS, e os gases produzidos foram quantificados e analisados por micro-GC. A utilização da atmosfera de gás hidrogênio não minimizou a produção de alcenos como produto da pirólise. A presença de água na biomassa otimizou o processo de craqueamento térmico. Este craqueamento quando realizado na presença dos catalisadores na temperatura de 550 °C mostrou um rendimento maior de biocombustível líquido com hidrocarbonetos na faixa de C9 a C16 (aproximadamente 37%) em relação ao tratamento não catalítico. A análise semi-quantitativa dos gases produzidos na pirólise sugere as rotas de descarboxilação (pela presença de CO2) e descarbonilação (pela presença de CO) durante o craqueamento térmico catalítico, além de evidenciar a ocorrência do processo Fischer-Tropsch produzindo hidrocarbonetos na faixa do querosene.
|
82 |
Termovalorização da biomassa de aguapé (Eichhornia crassipes) através de pirólise em reator forno rotativo / Thermovalorisation of water hyacinth (Eicchornia crassipes) biomass through pyrolysis in rotary kiln reactorCarregosa, Ingred Suellen Carvalho 27 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Lignocellulosic biomass use for obtaining biofuels has been showing itself with
much more evidence during these past years through cellulosic ethanol and biooils,
biogases and biochars. Aquatic plants of lignocellulosic basis, Eichhornia
crassipes species, commonly known by water hyacinth, represent a major
environmental problem due to their invasive nature and their high proliferation
rate. In this work we evaluated the possibility of use this biomass source from
pyrolysis in a rotary kilns reactor in three different temperatures. The results
evidence that the major yield of the liquid fraction (bio-oil + acid extract) was
obtained at 500 ºC (42.11%). For 400 ºC and 600 ºC, the biochar and biogas
had major production, 37.78% and 42.36%, respectively. Bio-oils
characterization by GC/MS produced in microscale allowed an investigation
upon the scale-up phenomenon under the bio-oils composition. The results
show that, in qualitative terms, the chemical composition of bio-oils was not
changed, however, at semiquantitative aspect, show they are produced in
distinguish relative percentages. The mainly chemical classes identified in biooils
were: acids, alcohols, phenols and sugar derivatives. Bio-oils showed in
average, 68% of calorific power of the fuels derived from petroleum, glimpsing
enforcement on the energetic area. In the produced biochars, with yields
between 37% and 26%, the increase on pyrolysis temperature has provided an
increase upon carbon concentration, and a decreasing upon the hydrogen and
oxygen concentrations, reflecting in high aromaticity of the materials. These
materials ware tested in some aspects about the soils management, nutritional
function and water retention. In view of this, the water hyacinth pyrolysis has
associated sustainability concepts and green chemistry, putting concepts of
renewable energetic sources together and glimpsing an environmental
problems inhibition, to offer an alternative to the 2nd generation of bio-fuels
production. / O uso de biomassas lignocelulósicas para a obtenção de biocombustíveis
apresenta-se com muito mais evidência nos últimos anos através do etanol
celulósico e de bio-óleos, biogás e biocarvão. As plantas aquáticas de base
lignocelulósica da espécie Eichhornia crassipes, popularmente conhecida por
aguapé, representam um grande problema ambiental devido ao seu caráter
invasor e sua alta taxa de proliferação. Neste trabalho avaliou-se a
possibilidade de aproveitamento dessa fonte de biomassa a partir do processo
de pirólise em um reator cilindro rotativo em três diferentes temperaturas. Os
resultados demonstraram que o maior rendimento da fração líquida (bio-óleo +
extrato ácido) foi obtido a 500 ºC (42,11%). Para as temperaturas de 400 e 600
ºC, o biocarvão e o biogás tiveram maior produção, 37,78% e 42,36%,
respectivamente. A caracterização por CG/EM dos bio-óleos produzidos em
microescala permitiram investigar o efeito de scale-up sob a composição dos
bio-óleos. Os resultados mostraram que em termos qualitativos, a composição
química dos bio-óleos não foi alterada, no entanto, no aspecto semiquantitativo
mostraram que são produzidos em percentuais relativos distintos. As principais
classes químicas identificadas nos bio-óleos foram: ácidos, álcoois, fenóis e
derivados de açúcares. Os bio-óleos apresentaram em média 68% do poder
calorífico do combustível derivado de petróleo, vislumbrando uma aplicação na
área energética. Nos biocarvões produzidos, com rendimento variando de 37%
a 26%, o aumento da temperatura de pirólise proporcionou um aumento na
concentração de C, e uma diminuição nas concentrações de H e O, refletindo
em maior aromaticidade dos materiais. Estes materiais foram testados sob
alguns aspectos quanto ao manejo de solos, função nutricional e retenção de
água. À vista disto, a pirólise de aguapé relacionou conceitos de
sustentabilidade e química verde, unindo o conceito de fontes de energias
renováveis com a inibição de problemas de cunho ambientais, ao oferecer uma
biomassa alternativa para a produção de biocombustíveis de 2ª geração.
|
Page generated in 0.0216 seconds