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Nanofósseis calcários do cretáceo na Bacia de Pelotas, RS : infêrencias bioestratigráficas e paleoecológicas

Guerra, Rodrigo do Monte 08 August 2011 (has links)
Submitted by CARLA MARIA GOULART DE MORAES (carlagm) on 2015-05-08T18:55:43Z No. of bitstreams: 1 RodrigodoMonteGuerra.pdf: 19509141 bytes, checksum: 3e17b817d88748afa71b52b6e19e720c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-08T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RodrigodoMonteGuerra.pdf: 19509141 bytes, checksum: 3e17b817d88748afa71b52b6e19e720c (MD5) Previous issue date: 2011-08-08 / Nenhuma / Este estudo apresenta inferências bioestratigráficas e paleoecológicas baseadas na distribuição de nanofósseis calcários em três poços perfurados na plataforma continental da Bacia de Pelotas, sul do Brasil. Estudos bioestratigráficos na bacia foram realizados no final da década de 1980, porém nos últimos trinta anos o arcabouço bioestratigráfico com nanofósseis calcários para as bacias marginais brasileiras obteve um refinamento significativo, justificando a elaboração de um novo estudo. A sucessão é composta principalmente por rochas siliciclásticas provenientes de amostras de calha com pequenos intervalos de testemunhos. Foram reconhecidas onze biozonas atingindo a seção Albiano superior/Maastrichtiano, o resultado das análises bioestratigráficas produziram uma melhor resolução principalmente para o Turoniano e o Campaniano da bacia. Abundâncias relativas e absolutas de espécies do Cretáceo foram utilizadas para a determinação de inferências paleoecológicas, as primeiras com base em nanofósseis calcários para a Bacia de Pelotas. Estes dados sugerem o predomínio de condições de águas quentes com alguns eventos de esfriamento da água durante o Turoniano superior, Turoniano superior/Coniaciano inferior, Coniaciano superior e Santoniano superior/Campaniano inferior. / This study reports biostratigraphic and paleoecologic inferences based on the distribution of calcareous nannofossils in three wells drilled in Pelotas Basin continental shelf, southern Brazil. The first biostratigraphic study in the basin comes from late 1980s, however the Brazilian nannoplankton biostratigraphic framework reached a higher resolution in the last thirty years, justifying the development of a new study. The successions are composed mainly by siliciclastic rocks coming from cutting samples and short intervals of cored samples. Eleven biozones were recognized, within the upper Albian and Maastrichtian interval, the biostratigraphic analyses provided a higher resolution mainly for Turonian and Campanian strata in the basin. Absolute and relative abundances of some Cretaceous calcareous nannofossils species provided paleoecological proxies, pioneer in Pelotas Basin using this fossil group. The results suggest a prevalence of warm-water condition, with cooling events during the upper Turonian, upper Turonian/lower Coniacian, upper Coniacian and upper Santonian/lower Campanian.
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Análise palinoestratigráfica e paleoambiental de Depósitos Aptianos-Albianos (Cretáceo Inferior) da Bacia do Espírito Santo, Brasil

Michels, Fernando Heck January 2017 (has links)
A Bacia do Espírito Santo possui importantes campos de petróleo e gás em exploração, entretanto poucos trabalhos micropaleontológicos estão disponíveis para esta região uma vez que a maior parte deste conhecimento é relativo a relatórios internos de empresas de petróleo e gás. Este trabalho apresenta uma análise bioestratigráfica e paleoambiental de sucessões sedimentares do intervalo Aptiano-Albiano das formações Mariricu (Membro Itaúnas), São Mateus e Regência. A amostragem é derivada de dois poços (BES-01 e BES-02) perfurados na porção emersa da bacia. Dentre as 24 amostras, 18 revelaram assembleias palinológicas diversificadas, incluindo 51 táxons de plantas terrestres (23 de esporos e 28 de grãos de pólen), 4 táxons de algas (3 dinocistos e 1 alga clorofícea), bem como táxons não determinados de palinoforaminíferos, fungos, escolecodontes e acritarcos. Os grãos de pólen de gimnospermas são dominantes em ambos os poços, principalmente representados pela abundância e diversidade de Classopollis; outros gêneros de grãos de pólen e esporos ocorrem subordinados. A análise bioestratigráfica se baseou nos intervalos cronoestratigráficos de espécies-guias comparadas com biozoneamentos estabelecidos principalmente para a própria Bacia do Espírito Santo, como também para as demais bacias marginais brasileiras As amostras do BES-01 apresentaram idade Albiano inferior, enquanto para as amostras do poço BES-02 foi atribuída idades entre o Aptiano superior e o Albiano inferior (sem distinção). Os dinocistos e os palinoforaminíferos são restritos a alguns níveis do poço BES-01; a assembleia monoespecífica distinta do gênero Subtilisphaera representa o primeiro registro da Ecozona Subtilisphaera na Bacia do Espírito Santo, indicando a ocorrência mais ao sul desta ecozona nas bacias marginais brasileiras. Comparando a frequência da matéria orgânica particulada nas amostras (palinomorfos, fitoclastos e matéria orgânica amorfa), se interpretou o ambiente deposicional como uma região costeira ocasionalmente influenciada por transgressões marinhas. A palinoflora representa a fase final da Província Dicheiropollis etruscus/Afropollis documentada em várias bacias marginais no Brasil e na África, principalmente definida por elementos gimnospérmicos fortemente adaptados a condições climáticas quentes e secas. / The Espírito Santo Basin comprises important oil and gas fields, mostly in active exploration. However, few micropaleontological contributions are available for this region, once most part of its knowledge is concerning to internal reports of oil and gas companies. This work presents a biostratigraphic and paleoenvironmental analysis from an Aptian-Albian succession of Mariricu (Itaúnas Member), São Mateus and Regência formations. Sampling is derived from two wells (BES-01 and BES-02), drilled in the onshore portion of the basin. Among 24 samples, 18 revealed abundant and diverse assemblages of palynomorphs, including 51 taxa related to terrestrial plants (23 of fern spores, and 28 of gimnospermic pollen grains), 4 algae (3 of dinocysts and 1 chlorophicean), as well as no determined taxa of foraminiferal linings, fungi, scolecodonts and acritarch. Gimnospermic pollen grains are dominant in both wells, mainly represented by an expressive abundance and diversity of Classopollis; other gimnospermic pollen grains and pteridophitic spores are subordinate. Biostratigraphic assignments are based on the ranges of certain guide species compared with schemes mainly established for the Espírito Santo Basin, as well as to other Brazilian marginal basins The samples of BES-01 were defined as early Albian in age, whereas an age from late Aptian to early Albian (without distinction) was assigned for the samples of well BES-02. Dinocysts (mainly Subtilisphaera) and foraminiferal linings are restricted to certain levels of the well BES-01. A distinctive monospecific assemblage of the Subtilisphaera in some samples reflects the first record of the Subtilisphaera Ecozone in the Espírito Santo Basin, representing its most meridional occurrence in the Brazilian marginal basins. Comparing the frequency of palynological content in both wells (palynomorphs, phytoclasts and amorphous organic matter), the depositional environment is interpreted as a coastal area, episodically influenced by marine transgressions. The palynofloral content of the assemblages is assumed to represent the final stage of the Dicheiropollis etruscus/Afropollis Province, which is well documented in several marginal basins of Brazil and Africa, mainly defined by a gimnospermic elements, strongly adapted to warm and dry climate conditions.
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Análise palinoestratigráfica e paleoambiental de Depósitos Aptianos-Albianos (Cretáceo Inferior) da Bacia do Espírito Santo, Brasil

Michels, Fernando Heck January 2017 (has links)
A Bacia do Espírito Santo possui importantes campos de petróleo e gás em exploração, entretanto poucos trabalhos micropaleontológicos estão disponíveis para esta região uma vez que a maior parte deste conhecimento é relativo a relatórios internos de empresas de petróleo e gás. Este trabalho apresenta uma análise bioestratigráfica e paleoambiental de sucessões sedimentares do intervalo Aptiano-Albiano das formações Mariricu (Membro Itaúnas), São Mateus e Regência. A amostragem é derivada de dois poços (BES-01 e BES-02) perfurados na porção emersa da bacia. Dentre as 24 amostras, 18 revelaram assembleias palinológicas diversificadas, incluindo 51 táxons de plantas terrestres (23 de esporos e 28 de grãos de pólen), 4 táxons de algas (3 dinocistos e 1 alga clorofícea), bem como táxons não determinados de palinoforaminíferos, fungos, escolecodontes e acritarcos. Os grãos de pólen de gimnospermas são dominantes em ambos os poços, principalmente representados pela abundância e diversidade de Classopollis; outros gêneros de grãos de pólen e esporos ocorrem subordinados. A análise bioestratigráfica se baseou nos intervalos cronoestratigráficos de espécies-guias comparadas com biozoneamentos estabelecidos principalmente para a própria Bacia do Espírito Santo, como também para as demais bacias marginais brasileiras As amostras do BES-01 apresentaram idade Albiano inferior, enquanto para as amostras do poço BES-02 foi atribuída idades entre o Aptiano superior e o Albiano inferior (sem distinção). Os dinocistos e os palinoforaminíferos são restritos a alguns níveis do poço BES-01; a assembleia monoespecífica distinta do gênero Subtilisphaera representa o primeiro registro da Ecozona Subtilisphaera na Bacia do Espírito Santo, indicando a ocorrência mais ao sul desta ecozona nas bacias marginais brasileiras. Comparando a frequência da matéria orgânica particulada nas amostras (palinomorfos, fitoclastos e matéria orgânica amorfa), se interpretou o ambiente deposicional como uma região costeira ocasionalmente influenciada por transgressões marinhas. A palinoflora representa a fase final da Província Dicheiropollis etruscus/Afropollis documentada em várias bacias marginais no Brasil e na África, principalmente definida por elementos gimnospérmicos fortemente adaptados a condições climáticas quentes e secas. / The Espírito Santo Basin comprises important oil and gas fields, mostly in active exploration. However, few micropaleontological contributions are available for this region, once most part of its knowledge is concerning to internal reports of oil and gas companies. This work presents a biostratigraphic and paleoenvironmental analysis from an Aptian-Albian succession of Mariricu (Itaúnas Member), São Mateus and Regência formations. Sampling is derived from two wells (BES-01 and BES-02), drilled in the onshore portion of the basin. Among 24 samples, 18 revealed abundant and diverse assemblages of palynomorphs, including 51 taxa related to terrestrial plants (23 of fern spores, and 28 of gimnospermic pollen grains), 4 algae (3 of dinocysts and 1 chlorophicean), as well as no determined taxa of foraminiferal linings, fungi, scolecodonts and acritarch. Gimnospermic pollen grains are dominant in both wells, mainly represented by an expressive abundance and diversity of Classopollis; other gimnospermic pollen grains and pteridophitic spores are subordinate. Biostratigraphic assignments are based on the ranges of certain guide species compared with schemes mainly established for the Espírito Santo Basin, as well as to other Brazilian marginal basins The samples of BES-01 were defined as early Albian in age, whereas an age from late Aptian to early Albian (without distinction) was assigned for the samples of well BES-02. Dinocysts (mainly Subtilisphaera) and foraminiferal linings are restricted to certain levels of the well BES-01. A distinctive monospecific assemblage of the Subtilisphaera in some samples reflects the first record of the Subtilisphaera Ecozone in the Espírito Santo Basin, representing its most meridional occurrence in the Brazilian marginal basins. Comparing the frequency of palynological content in both wells (palynomorphs, phytoclasts and amorphous organic matter), the depositional environment is interpreted as a coastal area, episodically influenced by marine transgressions. The palynofloral content of the assemblages is assumed to represent the final stage of the Dicheiropollis etruscus/Afropollis Province, which is well documented in several marginal basins of Brazil and Africa, mainly defined by a gimnospermic elements, strongly adapted to warm and dry climate conditions.
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Análise palinoestratigráfica e paleoambiental de Depósitos Aptianos-Albianos (Cretáceo Inferior) da Bacia do Espírito Santo, Brasil

Michels, Fernando Heck January 2017 (has links)
A Bacia do Espírito Santo possui importantes campos de petróleo e gás em exploração, entretanto poucos trabalhos micropaleontológicos estão disponíveis para esta região uma vez que a maior parte deste conhecimento é relativo a relatórios internos de empresas de petróleo e gás. Este trabalho apresenta uma análise bioestratigráfica e paleoambiental de sucessões sedimentares do intervalo Aptiano-Albiano das formações Mariricu (Membro Itaúnas), São Mateus e Regência. A amostragem é derivada de dois poços (BES-01 e BES-02) perfurados na porção emersa da bacia. Dentre as 24 amostras, 18 revelaram assembleias palinológicas diversificadas, incluindo 51 táxons de plantas terrestres (23 de esporos e 28 de grãos de pólen), 4 táxons de algas (3 dinocistos e 1 alga clorofícea), bem como táxons não determinados de palinoforaminíferos, fungos, escolecodontes e acritarcos. Os grãos de pólen de gimnospermas são dominantes em ambos os poços, principalmente representados pela abundância e diversidade de Classopollis; outros gêneros de grãos de pólen e esporos ocorrem subordinados. A análise bioestratigráfica se baseou nos intervalos cronoestratigráficos de espécies-guias comparadas com biozoneamentos estabelecidos principalmente para a própria Bacia do Espírito Santo, como também para as demais bacias marginais brasileiras As amostras do BES-01 apresentaram idade Albiano inferior, enquanto para as amostras do poço BES-02 foi atribuída idades entre o Aptiano superior e o Albiano inferior (sem distinção). Os dinocistos e os palinoforaminíferos são restritos a alguns níveis do poço BES-01; a assembleia monoespecífica distinta do gênero Subtilisphaera representa o primeiro registro da Ecozona Subtilisphaera na Bacia do Espírito Santo, indicando a ocorrência mais ao sul desta ecozona nas bacias marginais brasileiras. Comparando a frequência da matéria orgânica particulada nas amostras (palinomorfos, fitoclastos e matéria orgânica amorfa), se interpretou o ambiente deposicional como uma região costeira ocasionalmente influenciada por transgressões marinhas. A palinoflora representa a fase final da Província Dicheiropollis etruscus/Afropollis documentada em várias bacias marginais no Brasil e na África, principalmente definida por elementos gimnospérmicos fortemente adaptados a condições climáticas quentes e secas. / The Espírito Santo Basin comprises important oil and gas fields, mostly in active exploration. However, few micropaleontological contributions are available for this region, once most part of its knowledge is concerning to internal reports of oil and gas companies. This work presents a biostratigraphic and paleoenvironmental analysis from an Aptian-Albian succession of Mariricu (Itaúnas Member), São Mateus and Regência formations. Sampling is derived from two wells (BES-01 and BES-02), drilled in the onshore portion of the basin. Among 24 samples, 18 revealed abundant and diverse assemblages of palynomorphs, including 51 taxa related to terrestrial plants (23 of fern spores, and 28 of gimnospermic pollen grains), 4 algae (3 of dinocysts and 1 chlorophicean), as well as no determined taxa of foraminiferal linings, fungi, scolecodonts and acritarch. Gimnospermic pollen grains are dominant in both wells, mainly represented by an expressive abundance and diversity of Classopollis; other gimnospermic pollen grains and pteridophitic spores are subordinate. Biostratigraphic assignments are based on the ranges of certain guide species compared with schemes mainly established for the Espírito Santo Basin, as well as to other Brazilian marginal basins The samples of BES-01 were defined as early Albian in age, whereas an age from late Aptian to early Albian (without distinction) was assigned for the samples of well BES-02. Dinocysts (mainly Subtilisphaera) and foraminiferal linings are restricted to certain levels of the well BES-01. A distinctive monospecific assemblage of the Subtilisphaera in some samples reflects the first record of the Subtilisphaera Ecozone in the Espírito Santo Basin, representing its most meridional occurrence in the Brazilian marginal basins. Comparing the frequency of palynological content in both wells (palynomorphs, phytoclasts and amorphous organic matter), the depositional environment is interpreted as a coastal area, episodically influenced by marine transgressions. The palynofloral content of the assemblages is assumed to represent the final stage of the Dicheiropollis etruscus/Afropollis Province, which is well documented in several marginal basins of Brazil and Africa, mainly defined by a gimnospermic elements, strongly adapted to warm and dry climate conditions.
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Foraminíferos planctônicos e bentônicos do intervalo aptianoalbiano do DSDP Site 364 (bacia de Kwanza): taxonomia, bioestratigrafia, paleoecologia e implicações paleoceanográficas

Kochhann, Karlos Guilherme Diemer 12 November 2012 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-15T20:29:02Z No. of bitstreams: 1 14c.pdf: 18447268 bytes, checksum: cb27bcfcdf1b467b658d2ece3ae7777b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-15T20:29:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 14c.pdf: 18447268 bytes, checksum: cb27bcfcdf1b467b658d2ece3ae7777b (MD5) Previous issue date: 2012-11-12 / Nenhuma / O presente estudo apresenta a taxonomia, bioestratigrafia e paleoecologia dos foraminíferos planctônicos e bentônicos recuperados no intervalo Aptiano superiorAlbiano da sucessão dominantemente carbonática do Deep Sea Drilling Project (DSDP) Site 364, localizado na bacia de Kwanza (costa afora de Angola). Foram identificadas 30 espécies de foraminíferos planctônicos e 42 espécies de foraminíferos bentônicos. Com base nas assembleias de foraminíferos planctônicos, a seção sedimentar estudada foi subdividida em diversas biozonas, abrangendo as idades Aptiano tardio ao Albiano, da Zona Hedbergella trocoidea a Zona Pseudothalmanninella ticinensis. Uma conspícua discordância foi identificada no core 31, compreendendo do topo do Albiano inferior à base do Albiano superior. A composição específica das assembleias de foraminíferos planctônicos as caracteriza como assembleias marinhas de águas rasas e permite a inferência do domínio de condições mesotróficas a eutróficas ao longo do intervalo estudado. As associações aptianas de foraminíferos planctônicos apresentam afinidade paleobiogeográfica tetiana, suportando um influxo de água superficial tetiana no setor restrito (ao norte da Cadeia de Walvis-Elevação do Rio Grande) do Oceano Atlântico Sul setentrional já no Aptiano tardio. Tendências nos valores isotópicos de 13C, que devem ser cuidadosamente interpretadas devido a uma possível alteração diagenética, sugerem uma idade aptiana tardia (Zona Globigerinelloides algerianus) para o intervalo estratigráfico do core 42 ao core 37, no qual fósseis-guia tetianos estão ausentes, além de sugerir que os folhelhos negros da base do testemunho estudado (cores 42-39) podem ser correlatos ao evento anóxico do Aptiano tardio. Entre os foraminíferos planctônicos ocorre uma profunda mudança faunística na passagem Aptiano-Albiano, caracterizada por altas taxas de extinção seguidas por elevadas taxas de surgimento de espécies, além de uma significativa mudança no padrão arquitetural das testas. Foram identificadas três associações de foraminíferos bentônicos, que parecem ser principalmente controladas por variações paleobatimétricas. A fauna de foraminíferos bentônicos pode ser classificada como uma Associação do tipo Marssonella, provavelmente relacionada a paleoprofundidades neríticas a batiais superiores, e também exibindo uma marcada afinidade paleobiogeográfica tetiana. / This work presents a taxonomic, biostratigraphic and paleoecologic study on the planktic and benthic foraminiferal faunas recovered from the late Aptian-late Albian carbonatedominated succession of Deep Sea Drilling Project (DSDP) Site 364, located in the Kwanza Basin (offshore Angola). Thirty planktic and 42 benthic foraminiferal species were identified herein. Based on planktic foraminiferal assemblages, the studied section was subdivided in a series of biozones, late Aptian to late Albian in age, from the Hedbergella trocoidea Zone to the Pseudothalmanninella ticinensis Zone. A remarkable unconformity was identified in core 31, spanning the latest early to earliest late Albian. The specific composition of the recovered planktic foraminiferal assemblages characterizes them as open marine epipelagic dwellers, and permits the suggestion of predominant mesotrophic to eutrophic environmental conditions throughout the studied stratigraphic succession. Aptian planktic foraminiferal assemblages present a significant Tethyan paleobiogeographic affinity, supporting a Tethyan surface-water influx into this restricted southeastern sector of the northern South Atlantic Ocean (north to the Walvis Ridge-Rio Grande Rise) back in the late Aptian. 13C trends, which have to be carefully interpreted due to possible diagenetic overprint, suggest a late Aptian age (Globigerinelloides algerianus Zone) for the stratigraphic interval from core 42 to about core 37, where Tethyan age-diagnostic foraminiferal species are missing, as well as that the black shale levels in cores 42-39 could be correlated to the “late Aptian anoxic event”. Among planktic foraminifera, a conspicuous faunal turnover occurs at the Aptian/Albian transition, characterized by high rates of extinctions followed by increasing rates of species originations and changes in tests’ architecture. Three benthic foraminiferal associations were identified, which seem to be mainly controlled by changes in paleobathymetry. Also, the studied benthic foraminiferal fauna could be classified as a Marssonella Association, probably related to neritic and upper bathyal paleodepths, also exhibiting a Tethyan paleobiogeographic affinity.
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Nanofósseis calcários do Campaniano e Maastrichtiano no Atlântico Sul: bioestratigrafia, paleoceanografia e paleobiogeografia

Guerra, Rodrigo do Monte 19 January 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-09-21T15:45:10Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo do Monte Guerra_.pdf: 12842392 bytes, checksum: b6db9de51a65dd59c144edac22f16cab (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-21T15:45:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo do Monte Guerra_.pdf: 12842392 bytes, checksum: b6db9de51a65dd59c144edac22f16cab (MD5) Previous issue date: 2016-01-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Milton Valente / O final do período Cretáceo é caracterizado por uma gradual transição climática de escala global, fator que modificou a composição das assembleias de nanofósseis calcários e por conta disso vem causando problemas nas interpretações bioestratigráficas entre diferentes faixas latitudinais. Apesar de possuir alguns estudos realizados principalmente entre as décadas de 1980 e 1990, existe uma carência na avaliação do Atlântico Sul como um todo. Desta forma, este estudo objetiva descrever as assembleias de nanofósseis calcários comuns em cada faixa latitudinal e testar o sincronismo dos principais bioeventos. Foram analisadas 649 amostras provenientes de doze seções testemunhadas pelos projetos Deep Sea Drilling Project (DSDP) e Ocean Drilling Program (ODP) nas proximidades da margem brasileira e africana, além de um afloramento na Península Antártica. O estudo taxonômico possibilitou a identificação de 197 espécies de nanofósseis calcários do Campaniano e Maastrichtiano. Através do uso conjunto da bioestratigrafia e magnetoestratigrafia, foram reconhecidos diacronismos em eventos de primeira e última ocorrência de espécies do Campaniano superior e Maastrichtiano superior. Este diacronismo está relacionado a migrações de espécies entre baixas e médias latitudes, decorrentes de mudanças na circulação oceânica e temperatura das águas superficiais. Com base na variação latitudinal das assembleias de nanofósseis calcários, um detalhado estudo bioestratigráfico possibilitou a divisão de três zoneamentos para o Atlântico Sul (baixas, médias e altas latitudes). Além disso, foram definidos os padrões de distribuição de diversas espécies, mostrando uma clara divisão paleobiogeográfica entre espécies que ocorrem somente em latitudes altas e outras limitadas a latitudes médias a baixas. Este padrão possivelmente foi controlado por variações na temperatura das massas de água superficiais. Outras espécies possuem sua distribuição variada em todas as faixas latitudinais, tendo sua distribuição relacionada provavelmente à disponibilidade de nutrientes. / The Late Cretaceous period is characterized by global climatic transition that influenced calcareous nannofossil assemblages posing a challenge for biostratigraphic interpretation between different latitudinal degrees. There are a few studies on South Atlantic calcareous nannofossils from 1980 and 1990 decades, but none of them evaluate the South Atlantic as a whole. Therefore, this study aims to describe the calcareous nannofossils assemblages in each latitudinal zone and test the bioevents synchroneity. It were selected 649 samples from twelve cored sections coming from DSDP (Deep Sea Drilling Project) e ODP (Ocean Drilling Program) close to the Brazilian and African margins, in addition to an outcrop in the Antarctic Peninsula. The taxonomic study allowed the identification of 197 calcareous nannofossils species from the Campanian and Maastrichtian. Using the correlation between the biostratigraphical data and magnetostratigraphy, it was possible to identify diachronism in some bioevents of first and last occurrences during the late Campanian and late Maastrichtian. This diachronism is related to species migration between low and mid-latitudes, due to changes in the ocean circulation and surface water temperature. Based on the latitudinal variation in the calcareous nannofossils assemblages, a detailed biostratigraphic study enabled the South Atlantic division in three zonations (low, medium and high-latitudes). We also defined the distribution pattern of some species, indicating a clear paleobiogeographical division between high latitude species and some species limited to low and mid-latitudes. This pattern was possibly controlled by surface water temperature variation. Other species have a wide distribution across the latitudes probably related to nutrient availability.

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