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Toxoplasma gondii-célula muscular esquelética: aspectos estruturais e moleculares nos sistemas in vitro e in vivo

Gomes, Alessandra Ferreira January 2011 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-10-11T19:21:56Z No. of bitstreams: 1 alessandra_f_gomes_ioc_bcm_0067_2011.pdf: 34748958 bytes, checksum: 8c5c090d230591acbb61ec0b50f12643 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-11T19:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alessandra_f_gomes_ioc_bcm_0067_2011.pdf: 34748958 bytes, checksum: 8c5c090d230591acbb61ec0b50f12643 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Edital Universal MCT/CNPq no 014/2008 Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) Programa Estratégico de Apoio à Pesquisa em Saúde - PAPES IV Pronex 2010 - Programa de Apoio a Núcleos de Excelência- CNPq/FAPERJ) Instituto Oswaldo Cruz (IOC) - Fiocruz / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O Toxoplasma gondii parasito intracelular obrigatório tem como nicho durante a fase crônica da infecção, o músculo e o cérebro, o que justifica o emprego de culturas primárias de células musculares esqueléticas (CME) como modelo de estudo da toxoplasmose experimental. Os objetivos e resultados desta tese foram: (1) analisar a capacidade infectiva do T. gondii em CME durante a miogênese e seu efeito neste processo. Taquizoítos invadem 43% das células da cultura e mioblastos infectados inibem em 75% a formação de miotubos, afetando assim a miogênese. A expressão da molécula de adesão caderina foi modulada negativamente com diminuição expressiva do gene M-caderina em células infectadas; (2) Investigar o citoesqueleto em CME infectadas com T. gondii. A infecção de CME causou remodelamento de tubulina, desarranjo de filamentos de actina e reorganização de miosina. Testes por RT-PCR não mostraram significante mudança na síntese de mRNA para desmina durante a interação. Ensaios bioquímicos por Western blot mostraram uma redução da expressão da proteína desmina. O rompimento das barreiras físicas durante o escape do parasito da célula hospedeira garante novos ciclos celulares; (3) Correlacionar os dados experimentais das más formações congênitas observadas in vivo com o distúrbio da miogênese verificada in vitro. Análises histopatológicas apontram a interferência do T. gondii no desenvolvimento embrionário do tecido muscular revelando a formação de miofibras menores, com menos densidade de material citoplasmático e maior espaço intermiofibrilar; (4) Investigar a resposta celular de CME frente infecção pelo T. gondii. Nós demonstramos que a infecção leva a um aumento no número de corpúsculos lipídicos (CL), os CL interagem com o retículo sarcoplasmático e o citoesqueleto de actina. Por análise ultraestrutural foi visto que CL em contato direto com a membrana do vacúolo parasitóforo e dentro da matriz vacuolar, em torno e interagindo diretamente com a membrana do parasito, indicando que CL são recrutados e liberam seu conteúdo para dentro do PV. Houve um aumento nos níveis de mRNA da enzima ciclooxigenase-2 (COX- 2), nas primeiras horas de interação T.gondii-CME e um aumento na síntese de prostaglandina-E2 de 6 a 48 h de interação. Nós observamos um aumento na produção das citocinas interleucina-12 e interferon-γ em CME infectados. Nós sugerimos que o parasito modula a resposta celular de CME infectadas e deve contribuir para o erstabelecimento e manutenção na fase crônica da infecção na célula muscular. / The obligate intracellular parasite Toxoplasma gondii has as niche during the chronic phase of infection, the muscle and brain, which justifies the use of primary cultures of skeletal muscle cells (SkMC) as a model of experimental toxoplasmosis. The aims and results of this study were: (1) analyze the infective capacity of T. gondii tachyzoites in SkMC during myogenesis and their effect on this process. Tachyzoites invaded 43% of the cell cultures and infected myoblasts inhibited in 75% the formation of myotubes, affecting the myogenesis. The cadherin (adhesion molecule) expression was downregulated in infected cells with substantial decrease in the M-cadherin gene; (2) Investigate the cytoskeleton organization in CME-T. gondii infected. The infection of SkMC causes remodeling of tubulin, disassembly of actin filaments and myosin reorganization. RT-PCR tests not showed significant change in the desmin mRNA synthesis during interaction. Biochemical assays by Western blot showed a reduction of the desmin protein expression. Physical barriers disruption during parasite egress from the host cell ensure new cellular cycles; (3) Correlate the experimental data in vivo showing congenital malformations with myogenesis disorder observed in vitro. Histopathological analysis showed T. gondii interference in the embryonic development of muscle tissue revealing smaller myofibers formation, with less ocytoplasmic material density and greater intermyofibrillary space, (4) Investigate the SkMC cellular response against T. gondii infection. We demonstrated that the infection leads the numbers increase of lipid bodies (LB), the LB interact closely with sarcoplasmatic reticulum and actin cytoskeleton. By ultrastructural analysis was observed LB in direct contact with parasitophorous vacuole membrane, within vacuolar matrix, around and interacting directly with parasite membrane, indicating that LB are recruited and deliveries its content inside the PV. There was COX-2 mRNA levels increase in the first hour of T. gondii-SkMC interaction and prostaglandin E2 synthesis increase from 6 h up to 48 h of infection. We observed also production increase of the cytokines interleukin-12 (IL-12) and interferon-γ (IFN-γ) in infected SkMC. We suggest that the parasite modulates SkMC cellular response and it might contribute to the establishment and maintenance of chronic phase of infection in muscle cell.
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Carcinoma de células escamosas oral: relevância do Papiloma vírus humano (HPV) e do vírus Epstein-Barr (EBV) na expressão de proteinas p16INK4a, E-caderina, COX-2, MLH1, p53 e MYC. / Oral squamous cell carcinoma: Relevance of Human Papillomavirus (HPV) and Epstein-Barr virus (EBV) on the expression of the proteins p16INK4a, E-cadherin, COX-2, MLH1, p53 e MYC.

Lima, Marcos Antonio Pereira de January 2013 (has links)
LIMA, Marcos Antonio Pereira de. Carcinoma de células escamosas oral: relevância do Papiloma vírus humano (HPV) e do vírus Epstein-Barr (EBV) na expressão de proteinas p16INK4a, E-caderina, COX-2, MLH1, p53 e MYC. 2013. 180 f. : Tese (doudorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Rede Nordestes de Biotecnologia -Renorbio, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-05-27T13:30:28Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_maplima.pdf: 16584856 bytes, checksum: 9b25880d41a42f87ebcd6222528b072e (MD5) / Approved for entry into archive by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-05-27T13:30:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_maplima.pdf: 16584856 bytes, checksum: 9b25880d41a42f87ebcd6222528b072e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-27T13:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_maplima.pdf: 16584856 bytes, checksum: 9b25880d41a42f87ebcd6222528b072e (MD5) Previous issue date: 2013 / The oral cancer represents a serious world public health problem. The oral squamous cell carcinomas (OSCC) account for up to 94% of the tumors of this anatomic site. The molecular mechanisms involved in the genesis and progression are still not well elucidated. Some evidences have suggested the involvement of viruses in this process. Also, these tumors still lack of reliable markers to determine the aggressiveness profile. In this context, the aim of the present study was to evaluate the expression of the proteins p53, E-cadherin, COX-2, p16, MLH1 and MYC in a serie of OSCC, including the cytoplasmic staining eventually observed for the latter three proteins, confronting the results between them and with demographic and clinico-pathological features. Besides evaluating the prevalence of Human Papillomavirus (HPV) and Epstein-Barr virus (EBV) in the sample and compare them with the expression of the referred proteins. Materials and Methods – One hundred formalin-fixed paraffin-embedded OSCC specimens were submitted to immunohistochemistry for detection of the referred proteins, and to in situ hybridization for HPV and EBV detection. Results – OSCC was associated with a concomitant lack of expression of p16 and MLH1 (p=0.029) and coexpression of p53 and COX-2 (p=0.045). Additionally, COX-2 and nuclear MYC were found to be related to exclusively cytoplasmic staining of MLH1 (p=0.060 and p=0.018, respectively). The combination analyses of the markers revealed five main groups of altered protein expression, which were mostly of the more aggressive tumors, mainly the MLH1(-)/COX-2(+)/p16(-) group. The cases with cytoplasmic staining for p16, MLH1 and/or MYC were more frequent in advanced tumors (p=0.009) and in those with lymph node metastasis (p=0.001). Thirty-one cases showed staining for HPV in tumor tissue. The EBV was not detected in any case investigated, neither in the tumor tissue nor in the non-neoplastic epithelium. The HPV(+) group demonstrated high positivity for nuclear p16 (p=0,029) and cytoplasmic MYC (p=0,039), and an increase of the lack of MLH1 nuclear expression (p=0,031). There was also a trend related to the increase of the COX-2 positivity in the HPV(+) group (p=0,084). Conclusions – The significance between p16 and MLH1 suggests that the lack of this member of mismatch repair system also favors the occurrence of mutations in the p16 gene, culminating in inactivation of this tumor suppressor. The associations of COX-2 and MYC with cytoplasmic MLH1 suggest a blocking mechanism for the entry of MLH1 into the nucleus. The combined analyses of the proteins investigated, as well as the cytoplasmic staining of p16, MLH1 and MYC, may be useful in the evaluation of the aggressive profile and probably prognosis of OSCC. Regarding the viruses, our findings suggest that the HPV is involved in an important portion of OSCC cases and that may promote the expression of the nuclear p16, cytoplasmic MYC and COX-2, and suppress the nuclear expression of MLH1. About EBV, it was not detected the EBV-encoded small RNAs (EBERs) in the sample. / O câncer oral representa um sério problema de saúde pública mundial. Entre os tumores deste sítio anatômico, os carcinomas de células escamosas orais (CCEO) respondem por até 94% do total. Os mecanismos moleculares envolvidos na gênese e desenvolvimento tumoral ainda não estão completamente elucidados. Algumas evidências têm sugerido a participação viral neste processo. Além disso, estes tumores ainda carecem de marcadores confiáveis para determinar o perfil de agressividade. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a expressão das proteínas p53, E-caderina, COX-2, p16, MLH1 e MYC numa série de CCEO, considerando também a marcação citoplasmática eventualmente observada para as últimas três proteínas, confrontando os resultados entre elas e com as características demográficas e clínico-patológicas. Além de avaliar a prevalência do Papilomavírus Humano (HPV) e do Vírus Epstein-Barr (EBV) na amostra e compará-las com a expressão das referidas proteínas. Materiais e Métodos – Cem espécimes de CCEO, fixados em formalina e incluídos em blocos de parafina, foram submetidos à imunohistoquímica para a detecção das referidas proteínas e à hibridação in situ para detecaçõ de HPV e EBV. Resultados – Foi observada associação referente à perda de expressão concomitante de p16 e MLH1 (p=0,029) e na coexpressão de p53 e COX-2 (p=0,045). Ademais, foi verificado que a COX-2 e o MYC nuclear estavam relacionados com a marcação citoplasmática de MLH1 (p=0,060 e p=0,018; respectivamente). A análise combinada dos marcadores revelou cinco grupos principais de expressão alterada que eram constituídos, em sua maioria, de tumores mais agressivos, principalmente o grupo MLH1(-)/COX-2(+)/p16(-). Os casos com marcação citoplasmática para p16, MLH1 e/ou MYC foram mais frequentes em tumores avançados (p=0,009) e naqueles com metástases em linfonodos (p=0,001). Trinta e um casos demonstraram marcação para HPV em tecido tumoral. O EBV não foi detectado em nenhum dos casos investigados, nem no tecido tumoral nem no epitélio não neoplásico. O grupo HPV(+) exibiu elevada positividade para o p16 nuclear (p=0,029) e MYC cytoplasmático (p=0,039), também uma maior perda de expressão nuclear de MLH1 (p=0,031). Houve ainda uma tendência referente ao aumento da positividade de COX-2 no grupo infectado (p=0,084). Conclusões – As significâncias verificadas entre p16 e MLH1 sugerem que a ausência do membro do sistema de reparo de encaixe (MMR) também favoreça a ocorrência de mutações no gene p16, culminando na inativação deste supressor tumoral. As associações de COX-2 e MYC com o MLH1 de expressão citoplasmática suscitam um mecanismo de bloqueio de entrada de MLH1 no núcleo. A análise combinada das proteínas, bem como, a marcação citoplasmática de p16, MLH1 e MYC, podem representar indicadores úteis na avaliação do perfil de agressividade e, provavelmente, de prognóstico em CCEO. Acerca dos vírus, nossos achados sugerem que o HPV esteja envolvido em uma importante parcela de casos de CCEO e que possa promover a expressão de p16 nuclear, MYC citoplasmático e COX-2, e suprimir a expressão nuclear de MLH1. Quanto ao EBV, não foram detectados EBERs (EBV-encoded small RNAs) na amostra.
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Express?o imuno-histoqu?mica da e-caderina e da ?-catenina em carcinoma epiderm?ide oral com e sem met?stase nodal

Lopes, Fernanda Ferreira 28 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:32:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FernandaFL.pdf: 1297057 bytes, checksum: 8488c96c7464744f8dcbec706cd89a77 (MD5) Previous issue date: 2007-09-28 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The adhesion molecules E-cadherin and β-catenin have been studied as possible markers to distinguish carcinomas with and without metastatic potential. The objective of this research was to study the imunohistochemistry expression of the E-cadherin and β-catenin in oral squamous cell carcinoma (OSCC), aiming to contribute for the better understanding of the biological behavior of this lesion. The sample consisted of 30 cases of OSCC, being 15 of tongue and 15 of lower lip. The profile and intensity of labeling and semi quantitative analysis of the percentage of immunopositive tumoral cells in membrane for E-cadherin and β-catenin had been related with the anatomical localization of the lesion, the presence or not of nodal metastasis and the histological grade of malignancy in the invasive front area of the tumor. It was registered the presence or not of cytoplasmic and nuclear labeling of the β-catenin. The results had been submitted to the statistical analysis, being used the Mann-Whitney Test, the Fisher Test and the Spearman Correlation Coefficient (α=0, 05). The results showed that the expression in membrane for E-cadherin and β-catenin was, predominantly, the heterogeneous profile in the lower lip and tongue carcinomas, as well as in the cases with and without nodal metastasis. It was not observed significant statistical difference between expression profile and amount of immunopositive cells for E-cadherin, β-catenin and the anatomical localization of the lesion and for the presence or not of nodal metastasis. However, there was significant difference of the reduced expression of these proteins with the high score of malignancy. It was verified that the expression of the β-catenin in cytoplasm was present in 22 (73.33%) of the 30 analyzed cases, and 6 cases (20%) showed nuclear expression. The statistical analysis detected significant association between the expression of the β-catenin in the cytoplasm with the histological grade of malignancy, being this molecule more frequently present in the cytoplasm in the cases of high score of malignancy. It was concluded that the reduced immunoexpression of these proteins in membrane can be related with the lowest cellular differentiation, as well as with the pattern of invasion in nests and isolated cells, demonstrated in the cases of OSCC with high histological grade of malignancy / As mol?culas de ades?o E-caderina e β-catenina t?m sido estudadas como poss?veis marcadores para distinguir carcinomas com e sem potencial metast?tico. O objetivo desta pesquisa foi estudar a express?o imuno-histoqu?mica da E-caderina e β-catenina em carcinoma epiderm?ide oral (CEO), visando contribuir para uma melhor compreens?o do comportamento biol?gico desta les?o. A amostra constou de 30 casos de CEO, sendo 15 de l?ngua e 15 de l?bio inferior. O padr?o e intensidade de marca??o e a an?lise semiquantitativa do percentual de c?lulas tumorais imunopositivas em membrana para E-caderina e β-catenina foram relacionados com a localiza??o anat?mica da les?o, a presen?a ou n?o de met?stase nodal e a grada??o histol?gica de malignidade no front de invas?o tumoral. Tamb?m foi registrada a presen?a ou n?o de imunomarca??o citoplasm?tica e nuclear da β-catenina. Os resultados foram submetidos ? an?lise estat?stica, sendo utilizados o Teste de Mann-Whitney, o Teste Exato de Fisher e o Coeficiente de correla??o de Spearman (α=0,05). Os resultados mostraram que a express?o em membrana para E-caderina e β-catenina exibiram, predominantemente, o padr?o heterog?neo nos carcinomas de l?bio inferior e nos de l?ngua, assim como nos casos com e sem met?stase nodal. Aplicados os testes estat?sticos, observou-se que n?o houve diferen?a significativa entre o padr?o de express?o e a quantidade de c?lulas imunopositivas para E-caderina e β-catenina e a localiza??o anat?mica da les?o e para a presen?a ou n?o de met?stase nodal. Por?m, verificou-se diferen?a estatisticamente significativa da express?o reduzida destas prote?nas com o alto escore de malignidade. Observou-se que a express?o da β-catenina em citoplasma estava presente em 22 (73,33%) dos 30 casos analisados, sendo que em 6 casos (20%) houve a express?o em n?cleo. Ap?s a an?lise estat?stica, foi detectada uma associa??o significativa entre a express?o da β-catenina no citoplasma com a grada??o histol?gica de malignidade, estando esta mol?cula mais freq?entemente presente no citoplasma nos casos de alto escore de malignidade. Conclui-se que a imunoexpress?o reduzida destas prote?nas em membrana pode estar relacionada com o menor grau de diferencia??o celular, bem como com o padr?o de invas?o em ninhos e em c?lulas isoladas, demonstrados nos casos de CEO de alto escore
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Estudo comparativo dos aspectos clínicos, morfológicos e moleculares da ceratose actínica e do carcinoma de células escamosas na pele da região ventral abdominal de caninos domésticos / Comparative study of the clinical, morphological and molecular aspects of actinic keratosis and squamous cell carcinoma in the skin of the abdominal ventral region of domestic canines

Danielle Almeida Zanini 12 June 2017 (has links)
Os tumores cutâneos e subcutâneos em cães representam um terço das neoplasias nessa espécie. O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia maligna com origem no epitélio estratificado escamoso da pele e de outras superfícies mucosas. A etiologia do CCE em cães não é bem definida, porém é descrito que a exposição aos raios solares é um importante fator para seu desenvolvimento. O CCE, frequentemente, é precedido pela ceratose actínica (CA). Este trabalho tem como objetivo comparar aspectos clínicos, morfológicos e moleculares da ceratose actínica e carcinoma de células escamosas da pele da região abdominal ventral de cães. Foram coletadas dez amostras de pele apresentando CCE e 9 amostras de pele apresentando CA da região abdominal ventral de caninos domésticos. As amostras foram fixadas em formol a 10%, e rotineiramente processadas para inclusão em parafina. Os cortes histológicos de 5?m foram submetidos à coloração de Hematoxilina e Eosina, para análise histopatológica, e às marcações, por imuno-histoquímica, de E-caderina, p53, Ciclo-oxigenase-2, pancitoqueratina AE1/AE2, vimentina, 5 metilcitosina e Ki67. As expressão de E-caderina, p53, ciclo-oxigenase-2, pancitoqueratina AE1/AE e vimentina foram avaliadas qualititivamente nas 9 amostras de CA e 10 amostras CCE, respectivamente. A metilação global do DNA e a proliferação celular (Ki67) foram quantificadas nos cortes histológicos de CA e CCE por meio da contagem de núcleos de células epiteliais marcados positiva ou negativamente. Os dados foram analisados por meio de testes uni e multivariados. Os cães machos da raça American PitBull Terrier de pelagem branca foram os mais acometidos pela CA e CCE, com média de idade de 8,1 e 8,4 anos, respectivamente. Não houve associação significativa na expressão de p53, COX-2 e vimentina na CA e CCE. Houve aumento no número de células com o núcleo marcado positivamente para Ki-67 e 5 metilcitosina em CCE comparado a CA. Observou-se, também, marcação heterogênea de Ecaderina em CCE. Constatou-se também diminuição na expressão de pancitoqueratina AE1/AE3 quando há invasão linfática e maior expressão de 5 metilcitosina em cães mais idosos, no CCE. Estes achados sugerem que há diferenças entre CA e CCE em relação aos parâmetros estudados, que condizem com a transformação maligna da afecção / Cutaneous and subcutaneous tumors in dogs account for a third of neoplasms in this species. Squamous cell carcinoma (SCC) is a malignant neoplasm that originates in the stratified squamous epithelium of the skin and other mucosal surfaces. The etiology of SCC is not well defined, however it is described that exposure to the sunlight is an important factor for its development. SCC is often preceded by actinic keratosis (AK). This work aims to compare clinical, morphological and molecular aspects of actinic keratosis and squamous cell carcinoma of the skin of the ventral abdominal region of dogs. Ten samples of SCC and 9 skin samples showing AK of the ventral abdominal region of domestic canines were collected. As samples were fixed in 10% formaldehyde, and routinely processed for inclusion in paraffin. Histological sections of 5?m were submitted to staining of Hematoxylin and Eosin for histopathological analysis, and to immunohistochemistry of E-cadherin, p53, Cyclooxygenase-2, pancytokeratin AE1/AE2, vimentin, 5 methylcytosine and Ki-67. The expression of E-cadherin, p53, cyclooxygenase-2, pancytokeratin AE1 / AE and vimentin were qualitatively evaluated in the 9 AK samples and 10 SCC samples, respectively. Overall DNA methylation and cell proliferation (Ki67) were quantified in the histological sections of AK and SCC by counting nuclei of positively or negatively labeled epithelial cells. The data were analyzed by means of uni and multivariate tests. Male dogs of the American PitBull Terrier breed were the most affected by AK and SCC, with an average age of 8.1 and 8.4 years, respectively. There was no significant association in the expression of p53, COX-2 and vimentin in CA and CCE. There was an increase in the number of cells with the nucleus positively labeled for Ki-67 and 5 methylcytosine in CCE compared to CA. There was also a heterogeneous labeling of Ecaderin in CCE. It was also observed a decrease in the expression of pancytokeratin AE1/AE3 when there is lymphatic invasion and greater expression of 5 methylcytosine in older dogs in the ECC. These findings suggest that there are differences between CA and SCC in relation to the studied parameters, which are consistent with the malignant transformation of the disease
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Tumores gástricos primários múltiplos e únicos: análise imunohistoquímica comparativa / Multiple and solitary primary gastric tumors: comparative immunohistochemistry analysis

Jorge, Uana Maria Miguel 06 December 2006 (has links)
Introdução: Adenocarcinomas gástricos múltiplos primários (AGMP) são encontrados em 3,5% a 10% de todos os pacientes com câncer gástrico. A multiplicidade tumoral é amplamente reconhecida como indicador de predisposição genética para o desenvolvimento de neoplasias Além disso, as rotas de carcinogênese não estão claramente definidas nestes tumores (rota mutadora, ou supressora, ou da E-caderina). Objetivo: avaliar a imunoexpressão de hMLH1, hMSH2, e hMSH6 (rota mutadora), p53 (rota supressora) e E-caderina nos AGMP comparando-se com adenocarcinomas únicos (pareados quanto ao sexo, idade, tipo histológico, localização e estádio) e sua relação com dados clínico-patológicos. Casuística: dezenove pacientes com AGMP foram comparados a 21 pacientes com tumores gástricos únicos quanto a características imunohistoquímicas. Métodos: Blocos de tecido fixados em formalina a 10% e incluídos em parafina foram submetidos a cortes histológicos de 4 mm, para as avaliações histológica e imunohistoquímica para hMLH1, hMSH2, hMSH6, p53 e E-caderina. Resultados: A média de idade dos pacientes com AGPM foi de 66 + 9,06 anos, e de 60 + 16,9 anos nos pacientes com tumor único (P=0,56). Vinte e dois tumores estavam localizados na porção distal do estômago; 14, no corpo e cinco na porção proximal. Em 14 pacientes, as lesões eram próximas (< 3 cm), enquanto que, em cinco pacientes, as lesões estavam em outra porção do estômago. O estágio final anatomopatológico pós-operatório foi: 15 no estágio T1 (37,5%) (8 múltiplos e 7 únicos), 7 no estágio T2 (17,5%) (1 múltiplo e 6 únicos), 17 no estágio T3 (42,5%) (9 múltiplos e 8 únicos) e 1 no estágio T4 (27,5%) (1 múltiplo). Segundo a classificação de Laurén, 45 dos tumores foram do tipo intestinal (29 múltiplos e 16 únicos), 16 do tipo gástrico (12 múltiplos e 4 únicos) e um tumor do tipo misto (1 único). O estádio anatomopatológico revelou 30 tumores avançados (16 múltiplos e 14 únicos) e 32 precoces (25 múltiplos e 7 únicos). Na imunohistoquímica, não houve diferença entre a imunoexpressão nos dois grupos de tumores quanto a: hMLH1 (24,3% vs. 19% P=0,64), hMSH6 (4,8% vs. 2,4%, P=0,68), p53 (39% vs. 24%, P=0,35) e E-caderina (27% vs. 19%, P=0,46). hMSH2 foi positivo em todos os casos. Não houve associação entre os imuno-marcadores e os dados clínico-patológicos. Conclusões: 1. As rotas de carcinogênese, mutatora, supressora e E-caderina parecem estar independentemente envolvidas no desenvolvimento dos AGMP; 2. Não houve diferença de imunoexpressão dos marcadores analisados quando compararam-se os AGMP e os tumores únicos. / Introduction: Multiple primary gastric adenocarcinomas (MPGA) have been reported from 3.5% to 10% of all patients with gastric cancer. Tumoral multiplicity is largely known as an indicator of genetic predisposition for the development of neoplasias. Moreover, the route of carcinogenesis has not been clearly clarified in these tumors (mutator pathway or suppressor pathway). Aim: to evaluate the immunoexpression of hMLH1, hMSH2, and hMSH6 (mutator pathway), p53 (suppressor pathway) and E-cadherin in the MPGA, comparing to solitary adenocarcinomas (similar gender, age, histological type, location and staging) and also the relation to the clinicopathological data.: Casuistics: Nineteen patients (Group 1) with MPGA were compared to 21 patients (Group 2) with solitary gastric tumors regarding clinicopathological characteristics and immunohistochemistry. Methods: Blocks of tissue fixed in 10% formalin and embedded in parafin were submitted to 4 mm sections for histological and immunohistochemistry analysis for hMLH1, hMSH2 and hMSH6 (mutator pathway), p53 (suppressor pathway) and E-cadherin. Results: The mean age for the MPGA was 66.8 + 9.06 years, and 59.0 + 16.9 years for the solitary tumor group(P = 0.27). Twenty-two tumors were in the distal stomach, 14 were in the body and five in the proximal portion. In 14 patients the lesions were close to each other (< 3 cm), while in five patients the neoplasias were distant, in another portion of the stomach.The final postoperative pathological stage was: T1 in 15 (eight multiple and seven solitary), T2 in seven (one multiple and six soliatry), T3 in 17 ( nine multiple and eight solitary) and T4 in one ( one multiple). According to the Laurén classification, 45 tumors were intestinal type (29 multiple and 16 solitary), 16 were diffuse (12 multiple and four solitart) and one mixed type ( one solitary). 30 tumors were diagnosed in advanced staging (16 multiple and 14 soliatry) and 32 were early (25 multiple and seven solitary). There was no difference between the hMLH1 immunoexpression in the two groups (24.3% vs. 19%, P=0.64), hMSH6 (4.8% vs. 2.4%, P=0.68), p53 (39% vs. 24%, P=0.35) and E-cadherin (27% v.s 19%, P=0.46). Immunostaining for hMSH2 was positive in all MPGA, indicating absence of alterations of this repair gene marker. There was no association between the immunomarkers and the clinicopathological data. Conclusions: 1. Routes of carcinogenesis, mutator, suppressor, and E-cadherin appear to be involved independently in the development of MPGA; 2. There was no difference in the markers immunoexpression in the two groups.
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Tumores gástricos primários múltiplos e únicos: análise imunohistoquímica comparativa / Multiple and solitary primary gastric tumors: comparative immunohistochemistry analysis

Uana Maria Miguel Jorge 06 December 2006 (has links)
Introdução: Adenocarcinomas gástricos múltiplos primários (AGMP) são encontrados em 3,5% a 10% de todos os pacientes com câncer gástrico. A multiplicidade tumoral é amplamente reconhecida como indicador de predisposição genética para o desenvolvimento de neoplasias Além disso, as rotas de carcinogênese não estão claramente definidas nestes tumores (rota mutadora, ou supressora, ou da E-caderina). Objetivo: avaliar a imunoexpressão de hMLH1, hMSH2, e hMSH6 (rota mutadora), p53 (rota supressora) e E-caderina nos AGMP comparando-se com adenocarcinomas únicos (pareados quanto ao sexo, idade, tipo histológico, localização e estádio) e sua relação com dados clínico-patológicos. Casuística: dezenove pacientes com AGMP foram comparados a 21 pacientes com tumores gástricos únicos quanto a características imunohistoquímicas. Métodos: Blocos de tecido fixados em formalina a 10% e incluídos em parafina foram submetidos a cortes histológicos de 4 mm, para as avaliações histológica e imunohistoquímica para hMLH1, hMSH2, hMSH6, p53 e E-caderina. Resultados: A média de idade dos pacientes com AGPM foi de 66 + 9,06 anos, e de 60 + 16,9 anos nos pacientes com tumor único (P=0,56). Vinte e dois tumores estavam localizados na porção distal do estômago; 14, no corpo e cinco na porção proximal. Em 14 pacientes, as lesões eram próximas (< 3 cm), enquanto que, em cinco pacientes, as lesões estavam em outra porção do estômago. O estágio final anatomopatológico pós-operatório foi: 15 no estágio T1 (37,5%) (8 múltiplos e 7 únicos), 7 no estágio T2 (17,5%) (1 múltiplo e 6 únicos), 17 no estágio T3 (42,5%) (9 múltiplos e 8 únicos) e 1 no estágio T4 (27,5%) (1 múltiplo). Segundo a classificação de Laurén, 45 dos tumores foram do tipo intestinal (29 múltiplos e 16 únicos), 16 do tipo gástrico (12 múltiplos e 4 únicos) e um tumor do tipo misto (1 único). O estádio anatomopatológico revelou 30 tumores avançados (16 múltiplos e 14 únicos) e 32 precoces (25 múltiplos e 7 únicos). Na imunohistoquímica, não houve diferença entre a imunoexpressão nos dois grupos de tumores quanto a: hMLH1 (24,3% vs. 19% P=0,64), hMSH6 (4,8% vs. 2,4%, P=0,68), p53 (39% vs. 24%, P=0,35) e E-caderina (27% vs. 19%, P=0,46). hMSH2 foi positivo em todos os casos. Não houve associação entre os imuno-marcadores e os dados clínico-patológicos. Conclusões: 1. As rotas de carcinogênese, mutatora, supressora e E-caderina parecem estar independentemente envolvidas no desenvolvimento dos AGMP; 2. Não houve diferença de imunoexpressão dos marcadores analisados quando compararam-se os AGMP e os tumores únicos. / Introduction: Multiple primary gastric adenocarcinomas (MPGA) have been reported from 3.5% to 10% of all patients with gastric cancer. Tumoral multiplicity is largely known as an indicator of genetic predisposition for the development of neoplasias. Moreover, the route of carcinogenesis has not been clearly clarified in these tumors (mutator pathway or suppressor pathway). Aim: to evaluate the immunoexpression of hMLH1, hMSH2, and hMSH6 (mutator pathway), p53 (suppressor pathway) and E-cadherin in the MPGA, comparing to solitary adenocarcinomas (similar gender, age, histological type, location and staging) and also the relation to the clinicopathological data.: Casuistics: Nineteen patients (Group 1) with MPGA were compared to 21 patients (Group 2) with solitary gastric tumors regarding clinicopathological characteristics and immunohistochemistry. Methods: Blocks of tissue fixed in 10% formalin and embedded in parafin were submitted to 4 mm sections for histological and immunohistochemistry analysis for hMLH1, hMSH2 and hMSH6 (mutator pathway), p53 (suppressor pathway) and E-cadherin. Results: The mean age for the MPGA was 66.8 + 9.06 years, and 59.0 + 16.9 years for the solitary tumor group(P = 0.27). Twenty-two tumors were in the distal stomach, 14 were in the body and five in the proximal portion. In 14 patients the lesions were close to each other (< 3 cm), while in five patients the neoplasias were distant, in another portion of the stomach.The final postoperative pathological stage was: T1 in 15 (eight multiple and seven solitary), T2 in seven (one multiple and six soliatry), T3 in 17 ( nine multiple and eight solitary) and T4 in one ( one multiple). According to the Laurén classification, 45 tumors were intestinal type (29 multiple and 16 solitary), 16 were diffuse (12 multiple and four solitart) and one mixed type ( one solitary). 30 tumors were diagnosed in advanced staging (16 multiple and 14 soliatry) and 32 were early (25 multiple and seven solitary). There was no difference between the hMLH1 immunoexpression in the two groups (24.3% vs. 19%, P=0.64), hMSH6 (4.8% vs. 2.4%, P=0.68), p53 (39% vs. 24%, P=0.35) and E-cadherin (27% v.s 19%, P=0.46). Immunostaining for hMSH2 was positive in all MPGA, indicating absence of alterations of this repair gene marker. There was no association between the immunomarkers and the clinicopathological data. Conclusions: 1. Routes of carcinogenesis, mutator, suppressor, and E-cadherin appear to be involved independently in the development of MPGA; 2. There was no difference in the markers immunoexpression in the two groups.

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