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Avaliação do sistema estomatognático e de sincrânios de lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) em vida livre e cativeiro / Oral and skull evaluation of captive and wildlife maned wolves (Chrysocyon brachyurus)

Lopes, Fernanda Maria 11 February 2009 (has links)
O lobo-guará corresponde à maior espécie de canídeo da América do Sul, habitando regiões de gramado, cerrado e florestas de arbustos. A alimentação destes animais consiste de uma dieta onívora, incluindo pequenos mamíferos, répteis, insetos, plantas forrageiras e frutos. Há escassa literatura acerca das enfermidades orais nesta espécie, tanto em vida livre quanto em cativeiro. O presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento das principais afecções do sistema estomatognático e de sincrânios de lobos-guará, de indivíduos provenientes de vida livre e cativeiro, avaliar se há diferenças nas prevalências de lesões orais entre os grupos, e determinar parâmetros e características fisiológicas do sistema estomatognático para a espécie. Para isso, foram estudados 80 espécimes, sendo 63 sincrânios e 17 animais vivos. As afecções orais mais freqüentes foram: desgaste dentário (87,3%), fratura dentária (54,4%), doença periodontal (49,3%), anomalia dentária (49,3%), e cárie (11,4%). Dentre as anomalias dentárias, a presença de raiz acessória foi expressiva, correspondendo a 37,1% dos sincrânios, sendo mais prevalente no primeiro molar superior (46,7%) e segundo molar inferior (26,7%). As lesões sugestivas de cárie foram observadas em 18 dentes de nove lobos-guará, sendo seis deles provenientes de vida livre. A gravidade e a prevalência de doença periodontal foram mais acentuadas em animais de cativeiro, correspondendo a 66,6% deste grupo e a 47,3% do grupo de vida livre. Defeitos ósseos de fenestração e deiscência foram encontrados, respectivamente, em 22,5% e 61,3% dos sincrânios. A maioria das fraturas dentárias apresentou exposição da câmara pulpar (84%), ocorrendo principalmente nos dentes caninos e incisivos. Conclui-se que o lobo-guará apresenta fórmula dentária e padrão oclusal semelhante ao do cão doméstico, e que as afecções orais são achados freqüentes na espécie. A prevalência de algumas enfermidades, como a doença periodontal, apresenta diferenças entre os grupos de vida livre e cativeiro. A presença de raiz acessória e defeitos ósseos alveolares observados na espécie, assim como a prevalência de outras afecções orais necessitam de mais estudos para elucidação dos fatores envolvidos. / The maned wolf, Chrysocyon brachyurus, is the largest wild canid inhabiting South America, specially areas with tall grass, fence and bush forest. They are omnivorous and their most important dietary components are small mammals, reptiles, insects, forage plants and fruits. There are few studies about oral diseases in free-ranging and captive maned wolves. The present study performed a survey about diseases of the stomatognatic system and skulls of free ranging and captive maned wolves, differences between both groups and determination of the physiological parameters and characteristics of the specie. Eighty specimens were evaluated (63 skulls and 17 living animals). The most frequent oral diseases included: teeth wearing (87,3%), and fracture (54,4%), periodontal disease (49,3%), teeth anomalies (49,3%), caries (11,4%). According to teeth anomalies, the presence of extra roots was significant, corresponding to 37,1% of the skulls. The upper first molar (46,7%) and the lower second molar (26,7%) were the most prevalent. Caries suggestive-lesions were observed in 18 teeth of nine maned wolves, and six of them were free-ranging animals. The severity and prevalence of periodontal disease were more pronounced in captive specimens, corresponding to 66,6% of this group and 47,3% of the free-ranging maned wolves. Osseous defects, both fenestration and dehiscence were present in 22,5% e 61,3% of the skulls, respectively. The majority of teeth fractures exposed the pulp chamber (84%), occuring mainly at the canines and incisors. In conclusion, the maned wolf has a dental formula and occlusal pattern similar to the domestic dog. Oral diseases are common in maned wolves. The prevalence of some injuries, as periodontal disease, presents differences between free-ranging and captive animals. Extra roots, alveolar osseous defects and other oral diseases need more studies to elucidate which factors are involved.
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Avaliação do sistema estomatognático e de sincrânios de lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) em vida livre e cativeiro / Oral and skull evaluation of captive and wildlife maned wolves (Chrysocyon brachyurus)

Fernanda Maria Lopes 11 February 2009 (has links)
O lobo-guará corresponde à maior espécie de canídeo da América do Sul, habitando regiões de gramado, cerrado e florestas de arbustos. A alimentação destes animais consiste de uma dieta onívora, incluindo pequenos mamíferos, répteis, insetos, plantas forrageiras e frutos. Há escassa literatura acerca das enfermidades orais nesta espécie, tanto em vida livre quanto em cativeiro. O presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento das principais afecções do sistema estomatognático e de sincrânios de lobos-guará, de indivíduos provenientes de vida livre e cativeiro, avaliar se há diferenças nas prevalências de lesões orais entre os grupos, e determinar parâmetros e características fisiológicas do sistema estomatognático para a espécie. Para isso, foram estudados 80 espécimes, sendo 63 sincrânios e 17 animais vivos. As afecções orais mais freqüentes foram: desgaste dentário (87,3%), fratura dentária (54,4%), doença periodontal (49,3%), anomalia dentária (49,3%), e cárie (11,4%). Dentre as anomalias dentárias, a presença de raiz acessória foi expressiva, correspondendo a 37,1% dos sincrânios, sendo mais prevalente no primeiro molar superior (46,7%) e segundo molar inferior (26,7%). As lesões sugestivas de cárie foram observadas em 18 dentes de nove lobos-guará, sendo seis deles provenientes de vida livre. A gravidade e a prevalência de doença periodontal foram mais acentuadas em animais de cativeiro, correspondendo a 66,6% deste grupo e a 47,3% do grupo de vida livre. Defeitos ósseos de fenestração e deiscência foram encontrados, respectivamente, em 22,5% e 61,3% dos sincrânios. A maioria das fraturas dentárias apresentou exposição da câmara pulpar (84%), ocorrendo principalmente nos dentes caninos e incisivos. Conclui-se que o lobo-guará apresenta fórmula dentária e padrão oclusal semelhante ao do cão doméstico, e que as afecções orais são achados freqüentes na espécie. A prevalência de algumas enfermidades, como a doença periodontal, apresenta diferenças entre os grupos de vida livre e cativeiro. A presença de raiz acessória e defeitos ósseos alveolares observados na espécie, assim como a prevalência de outras afecções orais necessitam de mais estudos para elucidação dos fatores envolvidos. / The maned wolf, Chrysocyon brachyurus, is the largest wild canid inhabiting South America, specially areas with tall grass, fence and bush forest. They are omnivorous and their most important dietary components are small mammals, reptiles, insects, forage plants and fruits. There are few studies about oral diseases in free-ranging and captive maned wolves. The present study performed a survey about diseases of the stomatognatic system and skulls of free ranging and captive maned wolves, differences between both groups and determination of the physiological parameters and characteristics of the specie. Eighty specimens were evaluated (63 skulls and 17 living animals). The most frequent oral diseases included: teeth wearing (87,3%), and fracture (54,4%), periodontal disease (49,3%), teeth anomalies (49,3%), caries (11,4%). According to teeth anomalies, the presence of extra roots was significant, corresponding to 37,1% of the skulls. The upper first molar (46,7%) and the lower second molar (26,7%) were the most prevalent. Caries suggestive-lesions were observed in 18 teeth of nine maned wolves, and six of them were free-ranging animals. The severity and prevalence of periodontal disease were more pronounced in captive specimens, corresponding to 66,6% of this group and 47,3% of the free-ranging maned wolves. Osseous defects, both fenestration and dehiscence were present in 22,5% e 61,3% of the skulls, respectively. The majority of teeth fractures exposed the pulp chamber (84%), occuring mainly at the canines and incisors. In conclusion, the maned wolf has a dental formula and occlusal pattern similar to the domestic dog. Oral diseases are common in maned wolves. The prevalence of some injuries, as periodontal disease, presents differences between free-ranging and captive animals. Extra roots, alveolar osseous defects and other oral diseases need more studies to elucidate which factors are involved.
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MĚNÍ SE SOMATICKÉ PARAMETRY DIVOKÝCH ZÁSTUPCŮ (PSOVITÝCH) ŠELEM V LIDSKÉ PÉČI? / Somatic changes due to captivity in carnivores/canids?

ZUNKOVÁ, Karolína January 2014 (has links)
Animals kept in the captivity provide an option for morphological comparisons which are in the wild hardly feasible. Over the years, however, a many authors have detected the morphological differences between wild individuals and individuals from captivity, mostly based on the metric comparisons (eg. O'Regan, 2001, 2003; Wolfgramm, 2012; Heráň, 1986 and others), probably caused to some extent by specific confitions in the captivity. These differences were detected for example in Equidae (Groves, 1966), Rhinocerotidae (Groves, 1985) and Felidae, research made on Felidae outnumber research made on Canidae (eg. Kitchener & O'Regan, 2005). This work is focused on osteometric comparion of non-domestic members of the family Canidae, specifically on individuals bred in captivity in confrontation with the literature which providing records from wild individuals. Data were compared in several ways, statistically by t-test. The results show that zoo animals and wild-individuals differ in many aspects but surprisingly in favor of the zoo animals. Obtained results should be further using higher number of captive and wild individuals.
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Avaliação cardíaca e da condição corporal em cachorro-do-mato (Cerdocyon thous - Linnaeus, 1766)

Silva, Diogo Cristo da Silva. January 2017 (has links)
Orientador: Alessandra Melchert / Banca: Maria Lúcia Gomes Lourenço / Banca: Roberto Rodrigues Ramos / Resumo: O trabalho objetivou avaliar dados de condição corporal e os parâmetros cardíacos da silhueta cardíaca por radiografia torácica, eletrocardiografia, ecodopplercardiografia e pressão arterial sistêmica (PAS) em animais cativos da espécie Cerdocyon thous (cachorro do mato), e avaliar a influência do peso corporal, valores de índice de massa corporal (IMC) e escore de condição corporal (ECC) sobre os parâmetros cardíacos. Os resultados biométricos foram de 6±1,01 para peso, 82,55±4,66 de IMC e 5,22±0,83 ECC (escala de 9 pontos). À avaliação cardíaca os animais demonstraram frequência cardíaca de 201,70±29,2, com amplitude de ondas, de 0,062 à 0,2mV para onda P; 0,023 à 0,42mV para onda Q; 0,21 à 0,97mV para onda R e zero a 0,14mV para onda S. O seguimento ST em quatro animais variou de 0,02 a 0,125 mV, três animais com 0,03 à 0,047mV. A onda T, foi positiva em nove indivíduos (0,06 a 0,44 mV) e negativa em um indivíduo (0,156 mV). O VHS revelou-se superior ao relatado para caninos domésticos, apresentando valor médio de 11,70,7. Na ECO, a fração de encurtamento se demonstrou inferior aos valores de cães domésticos. A PAS médio dos animais foi de 124,13±15,50. Um animal demonstrou regurgitação de tricúspide. Com exceção de um animal, os demais apresentaram valores similares aos de cães domésticos da mesma faixa ponderal e sem alteração cardíaca, porém os dados apresentados ressaltam a necessidade de mais pesquisas na área cardiológicas de canídeos silvestres que visem elucidar a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Not available / Mestre
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Developmental Features of the Canid Proximocaudal Femur

Lawler, Dennis F., Tangredi, Basil P., Owens, Jerry M., Widga, Christopher C., Martin, Terrance J., Kohn, Luci A. 02 December 2021 (has links)
We continued direct morphological studies of the canid coxofemoral joint, considering early-life spatial relationships around the locus of the proximocaudal joint capsule insertion. Our primary goal was to elucidate the postnatal developmental gross anatomy of the proximocaudal femur, among juveniles across Canidae. From an original database of 267 independent (museum) specimens from 11 canid taxa and 1 hybrid taxon, we identified 29 ancient or modern candidate juvenile specimens (nine taxa and one hybrid taxon). Based on optimal ability to recognize landmarks, the best photographic data were categorized into five groups of four each (n = 20). The data groups approximated early juvenile, early-mid juvenile, mid-juvenile, mid-late juvenile; and young adult stages. In this descriptive photographic essay, we demonstrate the developmental spatial proximity among (a) the dorsal meeting of the respective lateral and medial extensions from the growth centers of the femoral head and greater trochanter; (b) the caudodorsal aspect of the coxofemoral joint capsule attachment; (c) a segment of the proximocaudal femoral shaft physis; and (d) an eventual associated mineralized prominence. The latter occurs frequently but not universally, suggesting natural population variability across taxa. Across taxa and juvenile age categories, the morphology thus supports developmental conservation among ancient and modern Canidae. The biomechanical and biological cause-effect implications are not yet clear. For zoological purposes, we apply the term postdevelopmental mineralized prominence to the residual caudolateral surface feature. We extend the original anatomical work of Morgan in zoological and phylogenic arenas, using direct observation of cleared skeletal specimens.
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The Nature of Coxofemoral Joint Pathology Across Family Canidae

Lawler, Dennis, Tangredi, Basil, Becker, Julia, Widga, Christopher, Etnier, Michael, Martin, Terrance, Schulz, Kurt, Kohn, Luci 26 November 2021 (has links)
We evaluated coxofemoral joints from museum specimens of: Vulpes lagopus; Vulpes vulpes; Vulpes velox; Nyctereutes procyonoides; Urocyon cinereoargenteus; Aenocyon [Canis] dirus; Canis latrans; Canis lupus lupus; Canis lupus familiaris; C. l. familiaris × latrans; and Canis dingo. Acetabular components included: fossa; articular surface; medial and lateral articular margins; and periarticular surfaces. Acetabular components variably revealed: osteophyte-like features; varying appearance of articular margin rims (especially contour changes); rough bone surfaces (especially fossa and articular surface); and surface wear. Proximal femoral components included: articular surface; articular margin; periarticular surfaces; and joint capsule attachment. Femoral components variably revealed: rough bone surface; bone loss; articular margin osteophyte-like features; caudal post-developmental mineralized prominence; and enthesophytes along the joint capsule attachment. Non-metric multidimensional scaling was used to analyze right-left asymmetric relationships between observed traits, across taxa. Significantly different acetabular trait asymmetry involved only C. latrans-C. l. familiaris; V. vulpes-N. procyonoides, and U. cinereoargenteus-N. procyonoides. There were no significant lateralized differences in proximal femoral traits involving modern canids, ancient and modern C. l. familiaris, or modern vulpines. Thus, the observations were strongly bilateral. We hypothesized high similarity of traits across taxa. The data confirm the hypothesis and strongly suggest broad and deep morphological and mechanistic conservation that almost certainly pre-existed (at least) all modern canids. Further zoological studies are needed to evaluate phylogenic implications in greater detail.
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Contribuição ao estudo da história natural do cachorro do mato, Cerdocyon thous, e do cachorro vinagre, Speothos venaticus / Contribution to the study of the natural history of the crab-eating fox, Cerdocyon thous, and the bush dog, Speothos venaticus

Beisiegel, Beatriz de Mello 04 February 2000 (has links)
O objetivo deste projeto foi descrever a ecologia comportamental e a ontogênese do comportamento social de um grupo de Speothos venaticus, o único pequeno canídeo que caça em grupos, em uma área de Mata Atlântica no Estado de São Paulo, o Parque Estadual Carlos Botelho. Os cursos de água da área de estudos foram percorridos em busca de cachorros vinagre, seus indícios ou tocas, foram colocadas iscas para atrair os animais e foi feita “tocaia" nos locais onde estes foram vistos ou seus indícios encontrados. Devido à dificuldade de localização de um grupo de cachorros vinagre após 17 meses de trabalho no campo, o projeto foi ampliado para incluir o estudo comparativo dos mesmos aspectos em Cerdocyon thous, espécie filogeneticamente próxima a Speothos mas com características ecológicas e comportamentais muito distintas. Esta espécie foi estudada através de rádio-telemetria, análise de fezes e observações ad libitum. A dificuldade de localização de Speothos venaticus no PECB pode ser atribuída à grande extensão da sua área de uso ou a possíveis hábitos nômades. A área de uso do cachorro do mato foi estimada em 382,5 ha pelo MPC e 999,1 ha pelo Kernel Adaptativo. Sua dieta é onívora e varia sazonalmente. Os cachorros do mato no PECB não são estritamente noturnos como em outras áreas onde foram estudados, provavelmente devido à temperatura mais baixa e menor presença humana. / The aim of this project was to describe the behavioral ecology and the ontogeny of the social behavior in a group of Speothos venaticus, the only small canid that hunts in groups, in an Atlantic Forest area in the state of São Paulo, the Parque Estadual Carlos Botelho. The streams and rivers of the study area were searched for bush dogs or their tracks and for their dens, baits were placed to attract the animals and we waited for their passage in hides near the sites where they were seen before or where their tracks were found. Because of the difficulty to find the bush dogs even after 17 months of field surveys, the aim of the project was broadened to include the comparative study of the same aspects in Cerdocyon thous, a species phylogenetically close to Speothos but with very distinct ecological and behavioral characteristics. This species was studied through radio telemetry, scat analysis and ad libitum observations. The difficulty to find a Speothos venaticus group in the PECB can be attributed to their large home range or possibly to nomadic behavior. The MCP estimate of the crab-eating fox’s home range was 382.5 ha and the Adaptive Kernel estimate was 999.1 ha. These animals are omnivore and their diet differed between seasons. Crab eating foxes were not totally nocturnal in PECB, as they are in other areas where they have been studied, probably because of the lower temperatures and less human disturbance at PECB.
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Contribuição ao estudo da história natural do cachorro do mato, Cerdocyon thous, e do cachorro vinagre, Speothos venaticus / Contribution to the study of the natural history of the crab-eating fox, Cerdocyon thous, and the bush dog, Speothos venaticus

Beatriz de Mello Beisiegel 04 February 2000 (has links)
O objetivo deste projeto foi descrever a ecologia comportamental e a ontogênese do comportamento social de um grupo de Speothos venaticus, o único pequeno canídeo que caça em grupos, em uma área de Mata Atlântica no Estado de São Paulo, o Parque Estadual Carlos Botelho. Os cursos de água da área de estudos foram percorridos em busca de cachorros vinagre, seus indícios ou tocas, foram colocadas iscas para atrair os animais e foi feita “tocaia” nos locais onde estes foram vistos ou seus indícios encontrados. Devido à dificuldade de localização de um grupo de cachorros vinagre após 17 meses de trabalho no campo, o projeto foi ampliado para incluir o estudo comparativo dos mesmos aspectos em Cerdocyon thous, espécie filogeneticamente próxima a Speothos mas com características ecológicas e comportamentais muito distintas. Esta espécie foi estudada através de rádio-telemetria, análise de fezes e observações ad libitum. A dificuldade de localização de Speothos venaticus no PECB pode ser atribuída à grande extensão da sua área de uso ou a possíveis hábitos nômades. A área de uso do cachorro do mato foi estimada em 382,5 ha pelo MPC e 999,1 ha pelo Kernel Adaptativo. Sua dieta é onívora e varia sazonalmente. Os cachorros do mato no PECB não são estritamente noturnos como em outras áreas onde foram estudados, provavelmente devido à temperatura mais baixa e menor presença humana. / The aim of this project was to describe the behavioral ecology and the ontogeny of the social behavior in a group of Speothos venaticus, the only small canid that hunts in groups, in an Atlantic Forest area in the state of São Paulo, the Parque Estadual Carlos Botelho. The streams and rivers of the study area were searched for bush dogs or their tracks and for their dens, baits were placed to attract the animals and we waited for their passage in hides near the sites where they were seen before or where their tracks were found. Because of the difficulty to find the bush dogs even after 17 months of field surveys, the aim of the project was broadened to include the comparative study of the same aspects in Cerdocyon thous, a species phylogenetically close to Speothos but with very distinct ecological and behavioral characteristics. This species was studied through radio telemetry, scat analysis and ad libitum observations. The difficulty to find a Speothos venaticus group in the PECB can be attributed to their large home range or possibly to nomadic behavior. The MCP estimate of the crab-eating fox’s home range was 382.5 ha and the Adaptive Kernel estimate was 999.1 ha. These animals are omnivore and their diet differed between seasons. Crab eating foxes were not totally nocturnal in PECB, as they are in other areas where they have been studied, probably because of the lower temperatures and less human disturbance at PECB.
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Ontogenia craneana postnatal en cánidos y félidos neotropicales: funcionalidad y patrones evolutivos

Segura Gago, Alda Valentina 21 April 2014 (has links)
En la región Neotropical, los dos grandes Subórdenes del Orden Carnivora, Caniformia y Feliformia, se encuentran muy bien representados por las Familias Canidae y Felidae, con 11 y 10 especies respectivamente. En esta región, ingresaron en su mayoría durante el Mioceno-Pleistoceno, por lo que representan un grupo alóctono. Los cánidos y félidos representan morfotipos que ocupan diferentes lugares en el espacio morfológico, aunque su rol ecológico como depredadores es muchas veces similar en diferentes ecosistemas. Ambos forman grupos monofiléticos con robustas filogenias disponibles con información molecular, morfológica y combinada e incluyen linajes que evolucionaron puramente en el Neotrópico (e.g. Lycalopex, Leopardus). Los cánidos tienen un cráneo alargado, con un rostro y mandíbula largos, donde se ubica una dentición uniforme y no especializada, con una fórmula dentaria no reducida, en relación al plan ancestral de los Carnivora. Poseen dietas muy versátiles, variando desde carnívoros estrictos (hiper-carnívoros), hasta especies omnívoras. Los félidos presentan cráneos más cortos y robustos, con dentición altamente reducida, que se ubica en un rostro y una mandíbula breves, lo cual les permite mejorar la eficiencia de la musculatura masticatoria y tener una de las mordidas más poderosas entre los carnívoros. Son muy variables en cuanto a tamaño, aunque no en cuanto a la dieta, ya que todos son hiper-carnívoros. Sin embargo, las 2 Familias sufren grandes modificaciones en sus cráneos y mandíbulas desde que son juveniles y lactantes, hasta que son adultos y predadores activos. Por estos motivos, resultó interesante estudiar las tendencias ontogenéticas del cráneo y la mandíbula en la Familia Canidae y Felidae de la región Neotropical, desde una perspectiva cualitativa y cuantitativa. Se buscó detectar si los cambios ontogenéticos principales son explicables por ancestralidad común y están asociados a determinados clados, o si tienen un correlato funcional asociado al cambio de dieta que presentan las distintas especies durante la ontogenia. Con este fin, se colectó información de cráneos y mandíbulas de 1367 cánidos y 1218 félidos Neotropicales, cubriendo la totalidad de especies en esta región. Además se recopilaron datos de 93 ejemplares de cánidos y 630 de félidos de otras regiones zoogeográficas para ampliar la muestra taxonómica. Como la edad absoluta no fue un dato disponible para la mayoría de los especímenes comprendidos en esta muestra, se los agrupó en clases de edad. Se realizaron: Análisis cualitativos de 42 suturas y sincondrosis, determinado grado de fusión y cambio de tipo; análisis de alometría multivariada de 22 medidas craneanas y mandibulares; análisis de componentes principales de 38 landmarks craneales y 18 mandibulares; regresiones multivariadas entre el tamaño (tamaño de centroide log-transformado) y la forma (distancia de Procrustes); obtención del tamaño de centroide (como proxi de tamaño) y distancia de Procrustes (como proxi de forma) y generación de gráficos de boxplots que permitieran conocer las clases de edad en donde se detiene el crecimiento y el desarrollo; análisis de ventajas mecánicas de 5 medidas craneanas y mandibulares; mapeos de intervalos de confianza, suturas y de edad de crecimiento y desarrollo definitivos, y obtención de señal filogenética. Se observó que conforme aumentó la edad de los individuos, las suturas y sincondrosis aumentaron su grado de fusión y de complejidad, al igual que el tamaño de los músculos masticatorios se incrementó. Las primeras suturas y sincondrosis en fusionarse fueron las correspondientes a la placa occipital, y las rostrales fueron las últimas. Para la Familia Canidae, el grado de fusión de suturas estuvo vinculado con la dieta, mientras que para la Familia Felidae, estuvo relacionado con el tamaño. Las medidas neurocraneales y las correspondientes a las cápsulas sensoriales escalaron negativamente, mientras que aquellas vinculadas al esplacnocráneo escalaron positivamente, tanto en cánidos como en félidos. Los juveniles mostraron cráneos redondeados, cortos, anchos y altos, hocicos cortos y anchos, paladares anchos, basicráneos breves y ensanchados y foramen magnum más grande y ventral. Además, presentaron órbitas y bullas más grandes y arcos zigomáticos débiles y no expandidos. Las mandíbulas tuvieron el cuerpo mandibular más elongado y ancho, el borde anterior de la fosa masetérica retrasado, la rama mandibular poco desarrollada y estrecha, con los 3 procesos (coronoides, condiloideo y angular) más cortos. El proceso coronoides fue poco desarrollado y dirigido hacia atrás. Los adultos, exhibieron la configuración opuesta. La obtención del tamaño definitivo del cráneo y de la mandíbula fueron sincrónicos, alcanzándose siempre en clases de adultos, mientras que la obtención de la forma definitiva del cráneo y la mandíbula fueron asincrónicos, ocurriendo tanto en las clases de juveniles como en clases de adultos. Cánidos y félidos ocuparon lugares diferentes en el morfo-espacio, de modo tal que tuvieron dos trayectorias completamente diferentes que no se solaparon ni en juveniles ni en adultos, y esto está relacionado con el hecho de que pertenecen a clados diferentes. De esta manera, los factores que dieron forma al cráneo y a la mandíbula estuvieron vinculados con la función, la filogenia, y una serie de factores combinados que incluyeron además a la dieta, el tamaño de presa, el tamaño corporal de los individuos y el modo de vida de éstos.
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Climate and Ecological Change in Oligo-Miocene Mammals

Orcutt, John D. 12 1900 (has links)
xiii, 198 p. : ill. (some col.) / Whether or not a causal relationship exists between climate and mammal body size is one of the longest-standing and most intractable questions in ecology. The classic model of body size evolution (Bergmann's Rule) holds that body size is driven by temperature, but more recent hypotheses have suggested that other climatic variables or biotic interactions may play a more important role. The use of paleoecological data to address this question allows variables that are tightly correlated in modern ecosystems to be teased apart and allows body size patterns to be observed through time, adding an extra dimension to analyses. This dissertation details the findings of two paleoecological tests of Bergmann's Rule in the Oligo-Miocene (30-5 Ma), one tracking body size and climate through time in the northwestern United States and another tracking geographic body size trends through time along the west coast of North America. In both cases, body size was analyzed in three representative families of mammals: equids, canids, and sciurids. Such large-scale analyses are dependent on fossils that can be placed in a reliable taxonomic, geologic, and temporal context, and this dissertation also focuses on a reevaluation of the canid fauna of Oregon's Juntura Formation that places a critically important Late Miocene carnivore fauna in just such a context. Two genera of canids - Epicyon and Carpocyon - are described from the fauna for the first time, with important implications for regional biostratigraphy. The body size analyses show no consistent relationship between body size and any climatic variable. Further, body size patterns vary widely between taxa at several levels, suggesting that one universal driver of body size evolution does not exist. Not only is there no evidence for Bergmann's Rule in Oligo-Miocene mammals, but comparative analyses of geographic body size patterns in the modern genera Odocoileus, Canis, and Spermophilus fail to show the latitudinal gradients upon which Bergmann's Rule is predicated. The apparent existence of such trends in some taxa may be the result of anthropogenic extirpation at low latitudes, further underscoring the importance of including paleontological data when formulating models predicting the response of biotic variables to environmental change. / Committee in charge: Dr. Samantha Hopkins, Chair; Dr. Gregory Retallack, Member; Dr. Rebecca Dorsey, Member; Dr. Stephen Frost, Outside Member

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