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Réponse des chiroptères aux environnements : diversité virale et potentiel d’adaptation / Response of bats to environments : viral diversity and adaptation potentialSalmier, Arielle 13 December 2016 (has links)
Les chauves-souris (Chiroptera) sont reconnues comme réservoirs naturels de nombreux microorganismes, dont certains pathogènes, responsables de maladies sévères chez l’homme. À ce jour, plus de 1 300 espèces de chauves-souris, aux habitats et comportements sociaux multiples, ont été décrites. Cette grande diversité d’espèces reflète l’importante diversité des caractéristiques biologiques, de l’histoire évolutive et de la capacité d’adaptation de cet ordre. Les études immunobiologiques laissent à penser que ces animaux présentent des stratégies antimicrobiennes plus efficientes que les autres mammifères, influencées par leurs caractéristiques spécifiques et par les contraintes pathogéniques associées aux environnements. L’objectif de cette thèse était de mieux comprendre, en utilisant la diversité virale et la circulation du virus rabique comme proxy, comment les contraintes bioécologiques, liées à la phylogénie de l’hôte et à son environnement, pouvaient impacter la diversité virale des chauves-souris, et subséquemment, induire une adaptation locale des gènes de l’immunité. L’ensemble des résultats obtenus montre que les composantes environnementales sont des facteurs clés des diversités virales et immunitaires. Associées aux caractéristiques spécifiques, elles jouent un rôle dans le maintien de ces diversités et déterminent les capacités d'adaptation des chauves-souris. Les processus démographiques semblent également contribuer au maintien des virus dans un environnement donné. Ce travail apporte des éléments de compréhension des mécanismes de maintien et de mise en place des diversités virales et immunitaires qui influencent l'adaptation locale des chauves-souris. / Bats belong to the order Chiroptera and are the only mammals capable of true flight. They are recognized as excellent biodiversity indicators. Furthermore, these animals have been described as natural reservoirs and source of infection for several microorganisms, including pathogens responsible for severe human diseases. Currently, more than 1,300 different bat species are described with different habitats and sociality, reflecting a high diversity of bioecological features, life histories and adaptation capacity. Immunobiological studies suggest that bats present more effective anti-microbial strategies highly influenced by their biological traits as well as by the environmental-associated pathogen pressures. The aim of this thesis was to better understand, using viral diversity and circulation of the rabies virus as a proxy, how bioecological constraints related to the phylogeny and the environment where they evolve, could impact the diversity of hosted viral communities and subsequently induce a local adaptation of immune genes. Altogether, the results obtained during this thesis showed that environmental components were key factors of both viral and immune diversities. Associated with species characteristics, environment plays a key role in shaping both diversities and determines the adaptation ability of bats. Nevertheless, demographic processes should not be overshadowed as they seem to contribute to the maintenance of viruses in a given environment. This work sheds light on the mechanisms maintaining and shaping both viral and immune diversities and subsequently influencing the local adaptation of bats
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Efeito da fragmentação no metabolismo energético e nível trófico em duas espécies de morcegos frugívoros, Artibeus lituratus e Carollia perspicillata (Chiroptera: Phyllostomidae) /Muñoz-Lazo, Fernando Julio João. January 2013 (has links)
Orientador: Ariovaldo Pereira da Cruz Neto / Banca: Denis Otavio Vieira de Andrade / Banca: Luiz Antonio Martinelli / Resumo: Nós estimamos a contribuição relativa de frutos e insetos como fonte de proteína na dieta de duas espécies de morcegos frugívoros (Artibeus lituratus e Carollia perspicillata) mediante o uso de isótopos estáveis de carbono (13C) e nitrogênio (15N). A contribuição de insetos como fonte de proteína na dieta foi predominante em ambas às espécies. Em A. lituratus, a contribuição de insetos foi de 95% na área fragmentada, e 75% na área contínua. No entanto, em C. perspicilllata, a contribuição de insetos foi de 85% na área fragmentada e 98% na área contínua. O nível trófico foi significativamente diferente entre A. lituratus e C. perspicilllata. A pesar da diferencia entre as duas espécies, os mesmos são muito semelhantes entre si, indicando que ambas as espécies se localizam na mesma posição trófica ao longo da cadeia alimentar. Para cada espécie estudada foram testados quinze modelos matemáticos concorrentes para determinar se a taxa metabólica basal (TMB) é explicada pela massa do corpo, nível trófico, produtividade primária liquida e temperatura do ambiente. Em A. lituratus, quatro modelos foram matematicamente plausíveis em explicar a taxa metabólica basal, dois desses modelos explicaram TMB em termos de produtividade primária liquida, e nível trófico. Em C. perspicillata, dois modelos explicaram a TMB, um desses modelos explicaram TMB em termos de massa do corpo, produtividade primária liquida, e temperatura ambiental. Nossos resultados parecem suportar a hipóteses do habito alimentar em A. lituratus e C. perspicillata / Abstract: We estimated the relative contribution of fruits and insects as protein source in the diet of two species of frugivorous bats (Artibeus lituratus and Carollia perspicillata) through the use of stable isotopes of carbon (13C) and nitrogen (15N). The contribution of insects as protein source in the diet was prevalent in both species. In A. lituratus, the contribution of insects was 95 percent in fragmented area, and 75 percent in continuous area. However, in C. perspicilllata, the contribution of insects was 85 percent in fragmented area, and 98 percent in continuous area. In spite of differences in the trophic level between A. lituratus and C. perspicilllata, they are very similar to each other, indicating that both species are found in the same trophic position along the food chain. For each species have been tested 15 mathematical models to determine whether basal metabolic rate (BMR) is explained by body mass, trophic level, net primary productivity and temperature. In A. lituratus, four models were mathematically plausible in explaining the basal metabolic rate, two of these models explained TMB in terms of net primary productivity, and trophic level. In C. perspicillata, two models explained the TMB, one of these models explained TMB in terms of body mass, net primary productivity, and ambient temperature. Our result seems to support the food habits hypotheses in A. lituratus and C. perspicilllata / Mestre
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Germinação de sementes e importancia relativa da qualidade, disponibilidade e morfologia de frutos na dieta de Carollis perspicillata (Chiroptera: phyllostomidae) /Ricardo, Maria Carolina de Carvalho. January 2013 (has links)
Orientador: Marcelo Nogueira Rossi / Coorientador: Wilson Uieda / Banca: Wagner André pedro / Banca: Renata Cristina Batista Fonseca / Banca: Fernando Camargo Passos / Banca: Gisela Ferreira / Resumo: Ao remover grandes quantidades de sementes os morcegos podem contribuir significativamente não só para a dispersão das sementes, mas também para sua germinação. Neste estudo testamos se e como a ingestão de sementes de três espécies de Piper por Carollia perspicillata influencia as taxas de germinação e também se existem diferenças entre os resultados de experimentos de germinação realizados em campo e sob condições controladas em laboratório. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental Edgardia, Botucatu, SP. Foram estudadas três espécies: P. glabratum, P. hispidinervum e P. amalago. Foram estabelecidos três tratamentos: sementes dos frutos limpas; sementes ingeridas por C. perspicillata e sementes do fruto com polpa, em campo e laboratório. Em laboratório, todas as espécies apresentaram porcentagem de germinação das sementes que foram ingeridas ou manualmente limpas maior que das sementes com polpa. Assim, a remoção da polpa do fruto é o primeiro passo que facilita a germinação, limitando ou prevenindo o crescimento de fungos. Em campo apenas P. hispidinervum apresentou porcentagem de germinação maior nas sementes ingeridas do que nas sementes com polpa, confirmando os resultados encontrados em laboratório. Em laboratório, P. amalago e P. hispidinervum apresentaram germinação mais tardia nas sementes com polpa, pois o IG deste tratamento foi maior, ou seja, houve uma aceleração na germinação com a retirada da polpa. A porcentagem de germinação na metade do período confirmou esta aceleração. Ainda em laboratório, P. glabratum não apresentou diferença entre os tratamentos para o IG, portanto não houve influência na velocidade de germinação. Já a porcentagem de germinação na metade do período indicou uma aceleração na germinação devido à ingestão das sementes. Em campo não houve alteração na velocidade de germinação. O mesmo ocorreu com a porcentagem ... / Abstract: By removing large amounts of seeds, bats may contribute significantly not only to spread the seeds, but also to their germination. In this study, we test if and how the seed ingestion of three different species of Piper by Carollia perspicillata affect the germination rates and also if there are differences between results of germination experiments performed in the filed and under controlled laboratory conditions. Study was conducted at the Edgardia Experimental Farm, Botucatu, SP. Three species were investigated: P. glabratum, P. hispidinervum and P. amalago. Three different treatments, in field and in laboratory, were set: fruit seeds clean, fruit seeds ingested by C. perspicillata and fruit seeds with pulp. In the laboratory, all species presented percentage of germination of the seeds that were ingested or cleaned by hand higher than germination of seeds with pulp. Therefore, was found that removal of fruit‟s pulp is the first step that facilitates germination, limiting or preventing fungal growth. In the field, only P. hispidinervum presented percentage of germination of seeds that were ingested higher than germination of seeds with pulp, confirming laboratory results. In the lab, P. amalago and P. hispidinervum had delayed germination of seeds with pulp because the start of germination of this treatment was higher, in other words, removing the pulp accelerate the germination. The percentage of germination in half time confirmed this acceleration to start of germination, thus there was no influence on germination rate. Now the germination percentage in half time indicated an acceleration of germination due to the previous seed ingestion. In the field there was no change in the germination rate. The same occurred with the germination percentage in half period to P. amalago and P. glabratum. However, P. hispidinervum showed acceleration of ingested seeds germination, confirming laboratory results / Doutor
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Germinação de sementes e importancia relativa da qualidade, disponibilidade e morfologia de frutos na dieta de Carollis perspicillata (Chiroptera: phyllostomidae)Ricardo, Maria Carolina de Carvalho [UNESP] 25 January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2013-01-25Bitstream added on 2014-06-13T21:05:15Z : No. of bitstreams: 1
000741173.pdf: 1316454 bytes, checksum: 665761e92ca2e5075a738de4a673dade (MD5) / Ao remover grandes quantidades de sementes os morcegos podem contribuir significativamente não só para a dispersão das sementes, mas também para sua germinação. Neste estudo testamos se e como a ingestão de sementes de três espécies de Piper por Carollia perspicillata influencia as taxas de germinação e também se existem diferenças entre os resultados de experimentos de germinação realizados em campo e sob condições controladas em laboratório. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental Edgardia, Botucatu, SP. Foram estudadas três espécies: P. glabratum, P. hispidinervum e P. amalago. Foram estabelecidos três tratamentos: sementes dos frutos limpas; sementes ingeridas por C. perspicillata e sementes do fruto com polpa, em campo e laboratório. Em laboratório, todas as espécies apresentaram porcentagem de germinação das sementes que foram ingeridas ou manualmente limpas maior que das sementes com polpa. Assim, a remoção da polpa do fruto é o primeiro passo que facilita a germinação, limitando ou prevenindo o crescimento de fungos. Em campo apenas P. hispidinervum apresentou porcentagem de germinação maior nas sementes ingeridas do que nas sementes com polpa, confirmando os resultados encontrados em laboratório. Em laboratório, P. amalago e P. hispidinervum apresentaram germinação mais tardia nas sementes com polpa, pois o IG deste tratamento foi maior, ou seja, houve uma aceleração na germinação com a retirada da polpa. A porcentagem de germinação na metade do período confirmou esta aceleração. Ainda em laboratório, P. glabratum não apresentou diferença entre os tratamentos para o IG, portanto não houve influência na velocidade de germinação. Já a porcentagem de germinação na metade do período indicou uma aceleração na germinação devido à ingestão das sementes. Em campo não houve alteração na velocidade de germinação. O mesmo ocorreu com a porcentagem... / By removing large amounts of seeds, bats may contribute significantly not only to spread the seeds, but also to their germination. In this study, we test if and how the seed ingestion of three different species of Piper by Carollia perspicillata affect the germination rates and also if there are differences between results of germination experiments performed in the filed and under controlled laboratory conditions. Study was conducted at the Edgardia Experimental Farm, Botucatu, SP. Three species were investigated: P. glabratum, P. hispidinervum and P. amalago. Three different treatments, in field and in laboratory, were set: fruit seeds clean, fruit seeds ingested by C. perspicillata and fruit seeds with pulp. In the laboratory, all species presented percentage of germination of the seeds that were ingested or cleaned by hand higher than germination of seeds with pulp. Therefore, was found that removal of fruit‟s pulp is the first step that facilitates germination, limiting or preventing fungal growth. In the field, only P. hispidinervum presented percentage of germination of seeds that were ingested higher than germination of seeds with pulp, confirming laboratory results. In the lab, P. amalago and P. hispidinervum had delayed germination of seeds with pulp because the start of germination of this treatment was higher, in other words, removing the pulp accelerate the germination. The percentage of germination in half time confirmed this acceleration to start of germination, thus there was no influence on germination rate. Now the germination percentage in half time indicated an acceleration of germination due to the previous seed ingestion. In the field there was no change in the germination rate. The same occurred with the germination percentage in half period to P. amalago and P. glabratum. However, P. hispidinervum showed acceleration of ingested seeds germination, confirming laboratory results
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Efeito da fragmentação no metabolismo energético e nível trófico em duas espécies de morcegos frugívoros, Artibeus lituratus e Carollia perspicillata (Chiroptera: Phyllostomidae)Muñoz-Lazo, Fernando Julio João [UNESP] 19 December 2013 (has links) (PDF)
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000766799.pdf: 792595 bytes, checksum: 2d44ade602de91060dcc99c4384f12d6 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Nós estimamos a contribuição relativa de frutos e insetos como fonte de proteína na dieta de duas espécies de morcegos frugívoros (Artibeus lituratus e Carollia perspicillata) mediante o uso de isótopos estáveis de carbono (13C) e nitrogênio (15N). A contribuição de insetos como fonte de proteína na dieta foi predominante em ambas às espécies. Em A. lituratus, a contribuição de insetos foi de 95% na área fragmentada, e 75% na área contínua. No entanto, em C. perspicilllata, a contribuição de insetos foi de 85% na área fragmentada e 98% na área contínua. O nível trófico foi significativamente diferente entre A. lituratus e C. perspicilllata. A pesar da diferencia entre as duas espécies, os mesmos são muito semelhantes entre si, indicando que ambas as espécies se localizam na mesma posição trófica ao longo da cadeia alimentar. Para cada espécie estudada foram testados quinze modelos matemáticos concorrentes para determinar se a taxa metabólica basal (TMB) é explicada pela massa do corpo, nível trófico, produtividade primária liquida e temperatura do ambiente. Em A. lituratus, quatro modelos foram matematicamente plausíveis em explicar a taxa metabólica basal, dois desses modelos explicaram TMB em termos de produtividade primária liquida, e nível trófico. Em C. perspicillata, dois modelos explicaram a TMB, um desses modelos explicaram TMB em termos de massa do corpo, produtividade primária liquida, e temperatura ambiental. Nossos resultados parecem suportar a hipóteses do habito alimentar em A. lituratus e C. perspicillata / We estimated the relative contribution of fruits and insects as protein source in the diet of two species of frugivorous bats (Artibeus lituratus and Carollia perspicillata) through the use of stable isotopes of carbon (13C) and nitrogen (15N). The contribution of insects as protein source in the diet was prevalent in both species. In A. lituratus, the contribution of insects was 95 percent in fragmented area, and 75 percent in continuous area. However, in C. perspicilllata, the contribution of insects was 85 percent in fragmented area, and 98 percent in continuous area. In spite of differences in the trophic level between A. lituratus and C. perspicilllata, they are very similar to each other, indicating that both species are found in the same trophic position along the food chain. For each species have been tested 15 mathematical models to determine whether basal metabolic rate (BMR) is explained by body mass, trophic level, net primary productivity and temperature. In A. lituratus, four models were mathematically plausible in explaining the basal metabolic rate, two of these models explained TMB in terms of net primary productivity, and trophic level. In C. perspicillata, two models explained the TMB, one of these models explained TMB in terms of body mass, net primary productivity, and ambient temperature. Our result seems to support the food habits hypotheses in A. lituratus and C. perspicilllata / FAPESP: 11/08959-0 / CNPq: 130941/2011-5
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