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Variables de hipoperfusión tisular y su relación con la mortalidad en pacientes con shock séptico admitidos al Servicio de Cuidados Intensivos del Hospital Nacional Guillermo Almenara Irigoyen durante los meses de enero 2003-abril 2006

Malpartida Sialer, Guillermo Angel January 2006 (has links)
Objetivo: Determinar la relación existente entre las variables de hipoperfusión tisular a la admisión y la mortalidad en pacientes con shock séptico atendidos en el servicio de Cuidados Intensivos del Hospital Nacional Guillermo Almenara Irigoyen. Métodos: Estudio retrospectivo, descriptivo y observacional en pacientes mayores de 17 años con diagnostico de shock séptico admitidos al servicio de cuidados intensivos durante el periodo de Enero 2003 a Mayo 2006, que cumplieron con criterios de inclusión y exclusión establecidos. Resultados: Durante el periodo del estudio se hospitalizaron 734 pacientes reclutándose a 75 pacientes, de los cuales 30 constituyeron el grupo de sobrevivientes y 45 el grupo de fallecidos. La edad promedio fue de 63,5 años. El sexo masculino prevaleció sobre el femenino, registrándose 46 varones (61.4 %) y 29 mujeres(38,6 %). Conclusiones: En el presente estudio niveles de lactato superiores a 4 mmol/l, déficit de base por debajo de menos 4, gradiente de CO2 >5 mmHg y una relación ΔPCO2(v-a)/C(a-v)O2 > 1.4, alcanzaron una significativa correlación con la mortalidad (p=0.000). La inclusión del puntaje APACHE II en asociación con las mismas variables alcanzaron mayor significación estadística cuando este superaba los 20 puntos (p=000). En el análisis de correlaciones múltiples se observó que la gradiente de CO2 y la relación ΔPCO2(v-a)/C(a-v)O2 estuvieron fuertemente ligadas con la mortalidad respectivamente (p=0.000).
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Comportamento dinâmico de sistemas elevatórios

Martins, João Vítor Gonçalves January 2009 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil (especialização em Hidráulica). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2009
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Avaliação da função endotelial através de ultrassom braquial no choque séptico

Becker, Leandro Quintana January 2009 (has links)
A despeito da evolução do conhecimento médico e dos tratamentos antibióticos, as infecções ainda representam uma grande causa de morbi-mortalidade. Dados do sistema único de saúde do Brasil mostram que a taxa de mortalidade por sepse encontra-se em torno de 40%. Em condições normais, frente à invasão por qualquer micro-organismo, o hospedeiro desenvolve a reação inflamatória adequada à eliminação deste organismo. Na sepse, por outro lado, esta resposta é claramente exacerbada e potencialmente deletéria ao próprio indivíduo. O sistema cardiovascular em especial é afetado nesta síndrome e o endotélio - como peça fundamental neste sistema – é o foco principal de nosso estudo. O fenótipo da disfunção endotelial na sepse grave é caracterizado por uma superfície celular pró-coagulante e pró-adesiva, desregulação do tônus vasomotor e comprometimento da função de barreira. O uso do ultrassom da artéria braquial como marcador de disfunção endotelial foi primeiramente descrito na década de 90 e baseia-se no princípio da vasodilatação fluxo-mediada (VFM). O aumento do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica leva a um maior atrito das células circulantes sobre o endotélio (“shear-stress”) e este estímulo físico por sua vez determina a liberação local de óxido nítrico e, assim, vasodilatação. O índice da função vasomotora endotelial é então descrito como o aumento percentual do diâmetro do vaso póshiperemia reativa em relação ao basal. Os valores de normalidade encontramse em torno de 7-10%. Diversos estudos já comprovaram a utilidade deste método para avaliação da biodisponibilidade de óxido nítrico e assim da integridade endotelial, porém apenas no contexto da aterosclerose e mais recentemente das inflamações crônicas. Em relação à sepse apenas um estudo foi publicado. Em 2008, um grupo de pesquisadores italianos demonstrou pela primeira vez disfunção vasomotora endotelial medida por esta técnica em um grupo de pacientes com sepse por gram-negativo. A VFM média encontrada na chegada ao hospital foi de 8,7 + 3,6% no grupo séptico versus 9,9 + 1,1% nos controles (p< 0,05). O subgrupo de pacientes sépticos com valores em < 7,5% na chegada apresentou pior escore SOFA e pior VFM em reavaliação de 3 dias em comparação com aqueles com valores > 7,5% na chegada. Os autores concluíram que a disfunção vasomotora endotelial antecipou uma disfunção de múltiplos órgãos associada à sepse. Em nosso estudo pesquisamos a utilidade da VFM por ultrassom braquial em 42 pacientes adultos (idade média 51 ± 19 anos, 16 homens) que internaram na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico, com até 24h de evolução. Parâmetros clínicos, laboratoriais e a vasodilatação VFM foram medidos na admissão e após 24 e 72h e comparada com um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis pareados para sexo e grupo etário. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou morte. A VFM encontrada em pacientes sépticos foi significativamente menor do que nos controles saudáveis (1,5 ± 7% contra 6 ± 4%;p < 0,001). Após 72h a VMF foi significativamente menor nos pacientes que evoluíram para óbito em relação àqueles que sobreviveram (5,2 ± 4% contra -3,3 ± 10%;p < 0,05). A conclusão do estudo foi que a VFM braquial encontra-se precocemente alterada em pacientes sépticos com instabilidade hemodinâmica, estando a piora da disfunção endotelial após 72h do início do quadro associada a mortalidade intra-hospitalar.
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ELETROACUPUNTURA em Coelhos Submetidos à Hipovolemia Aguda: Avaliação Eletrocardiográfica, Cardiovascular e Microscópica dos Sistemas Nervoso Central e Renal.

SALGADO, A. E. P. 09 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3349_.pdf: 6167682 bytes, checksum: 3e85b41e1297b3b077831bdf58dc2952 (MD5) Previous issue date: 2010-09-09 / Foram avaliados os efeitos da eletroacupuntura no acuponto Pc6 (Neiguan) e solução salina hipertônica a 7,5% sobre os parâmetros eletrocardiográficos, cardiovasculares e microscópicos do SNC e rins de coelhos anestesiados pelo isofluorano e submetidos à hipovolemia aguda. Para tal, utilizaram-se 24 animais distribuídos igualmente em quatro grupos (GH, GE, GS, e GC). Após estabilização do plano anestésico, foi induzida a hipovolemia nos animais com a finalidade de simular hemorragia aguda, retirando-se sangue da artéria carótida até que a pressão arterial média atingisse 35 mmHg. Decorridos 30 minutos do estabelecimento da hipovolemia, os animais do GH receberam 4,0 mL/Kg, na velocidade de infusão de 1,0 mL/Kg/min, de solução salina hipertônica a 7,5%; os do GE, acupuntura no acuponto Pc6, na frequência de 20 Hz em corrente quadrada; os do GS, acupuntura em pontos Sham e os do GC não receberam nenhum tratamento. Foram estudadas as variáveis: temperatura corporal; f; FC e traçado eletrocardiográfico; PAM; PVC; PVP e lactato sérico. O registro das variáveis, exceto para o lactato sérico, iniciou-se antes da hipovolemia e após a estabilização anestésica dos animais (Mbasal), imediatamente após a retirada do sangue (M0), 3 minutos após a coleta de sangue (M3), 30 minutos da retirada do sangue e antes do início dos tratamentos (M30) e a cada 10 minutos até completar sessenta minutos da indução da hipovolemia (M40, M50 e M60). O lactato sérico foi avaliado nos momentos M0, M3 e M30. Após o término do registro das variáveis, foi realizada eutanásia nos animais para coleta do SNC e rins e posterior avaliação em microscopia de luz. Para a avaliação do SNC e rins foi realizado contagem de neurônios em degeneração no cérebro (lobo frontal e hipocampo) e neurônios piriformes do cerebelo (células de Purkinje); e quantidade de eritrócios nos glomérulos e na região medular entre os túbulos coletores dos rins. A avaliação estatística foi realizada por meio de Análise de Perfil (P<0,05) e Kolmogorov-Smirnov (P<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos e entre momentos das variáveis estudadas. Entretanto, foram observadas alterações eletrocardiográficas e cardiovasculares entre os momentos M40, M50 e M60 em relação ao Mbasal, observando aumento das variáveis PAM, PVC e lactato sérico, e respostas compensatórias nas variáveis do eletrocardiograma. Não se observou no SNC diferença significativa entre os grupos em nenhuma região do cérebro estudada. Com relação à microscopia renal, também não houve diferença significativa entre os grupos em relação à quantidade dos eritrócitos entre os glomérulos e túbulos renais. Contudo, no GE notou-se maior quantidade de eritrócitos. Assim, pode-se concluir que a eletroestimulação do acuponto Pc6 e a solução hipertônica a 7,5% não promovem alterações sobre parâmetros eletrocardiográficos e cardiovasculares, e que a eletroacupuntura melhora a perfusão sanguínea renal de coelhos anestesiados com isofluorano e submetidos à hemorragia aguda.
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Avaliação da função endotelial através de ultrassom braquial no choque séptico

Becker, Leandro Quintana January 2009 (has links)
A despeito da evolução do conhecimento médico e dos tratamentos antibióticos, as infecções ainda representam uma grande causa de morbi-mortalidade. Dados do sistema único de saúde do Brasil mostram que a taxa de mortalidade por sepse encontra-se em torno de 40%. Em condições normais, frente à invasão por qualquer micro-organismo, o hospedeiro desenvolve a reação inflamatória adequada à eliminação deste organismo. Na sepse, por outro lado, esta resposta é claramente exacerbada e potencialmente deletéria ao próprio indivíduo. O sistema cardiovascular em especial é afetado nesta síndrome e o endotélio - como peça fundamental neste sistema – é o foco principal de nosso estudo. O fenótipo da disfunção endotelial na sepse grave é caracterizado por uma superfície celular pró-coagulante e pró-adesiva, desregulação do tônus vasomotor e comprometimento da função de barreira. O uso do ultrassom da artéria braquial como marcador de disfunção endotelial foi primeiramente descrito na década de 90 e baseia-se no princípio da vasodilatação fluxo-mediada (VFM). O aumento do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica leva a um maior atrito das células circulantes sobre o endotélio (“shear-stress”) e este estímulo físico por sua vez determina a liberação local de óxido nítrico e, assim, vasodilatação. O índice da função vasomotora endotelial é então descrito como o aumento percentual do diâmetro do vaso póshiperemia reativa em relação ao basal. Os valores de normalidade encontramse em torno de 7-10%. Diversos estudos já comprovaram a utilidade deste método para avaliação da biodisponibilidade de óxido nítrico e assim da integridade endotelial, porém apenas no contexto da aterosclerose e mais recentemente das inflamações crônicas. Em relação à sepse apenas um estudo foi publicado. Em 2008, um grupo de pesquisadores italianos demonstrou pela primeira vez disfunção vasomotora endotelial medida por esta técnica em um grupo de pacientes com sepse por gram-negativo. A VFM média encontrada na chegada ao hospital foi de 8,7 + 3,6% no grupo séptico versus 9,9 + 1,1% nos controles (p< 0,05). O subgrupo de pacientes sépticos com valores em < 7,5% na chegada apresentou pior escore SOFA e pior VFM em reavaliação de 3 dias em comparação com aqueles com valores > 7,5% na chegada. Os autores concluíram que a disfunção vasomotora endotelial antecipou uma disfunção de múltiplos órgãos associada à sepse. Em nosso estudo pesquisamos a utilidade da VFM por ultrassom braquial em 42 pacientes adultos (idade média 51 ± 19 anos, 16 homens) que internaram na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico, com até 24h de evolução. Parâmetros clínicos, laboratoriais e a vasodilatação VFM foram medidos na admissão e após 24 e 72h e comparada com um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis pareados para sexo e grupo etário. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou morte. A VFM encontrada em pacientes sépticos foi significativamente menor do que nos controles saudáveis (1,5 ± 7% contra 6 ± 4%;p < 0,001). Após 72h a VMF foi significativamente menor nos pacientes que evoluíram para óbito em relação àqueles que sobreviveram (5,2 ± 4% contra -3,3 ± 10%;p < 0,05). A conclusão do estudo foi que a VFM braquial encontra-se precocemente alterada em pacientes sépticos com instabilidade hemodinâmica, estando a piora da disfunção endotelial após 72h do início do quadro associada a mortalidade intra-hospitalar.
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Avaliação da função endotelial através de ultrassom braquial no choque séptico

Becker, Leandro Quintana January 2009 (has links)
A despeito da evolução do conhecimento médico e dos tratamentos antibióticos, as infecções ainda representam uma grande causa de morbi-mortalidade. Dados do sistema único de saúde do Brasil mostram que a taxa de mortalidade por sepse encontra-se em torno de 40%. Em condições normais, frente à invasão por qualquer micro-organismo, o hospedeiro desenvolve a reação inflamatória adequada à eliminação deste organismo. Na sepse, por outro lado, esta resposta é claramente exacerbada e potencialmente deletéria ao próprio indivíduo. O sistema cardiovascular em especial é afetado nesta síndrome e o endotélio - como peça fundamental neste sistema – é o foco principal de nosso estudo. O fenótipo da disfunção endotelial na sepse grave é caracterizado por uma superfície celular pró-coagulante e pró-adesiva, desregulação do tônus vasomotor e comprometimento da função de barreira. O uso do ultrassom da artéria braquial como marcador de disfunção endotelial foi primeiramente descrito na década de 90 e baseia-se no princípio da vasodilatação fluxo-mediada (VFM). O aumento do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica leva a um maior atrito das células circulantes sobre o endotélio (“shear-stress”) e este estímulo físico por sua vez determina a liberação local de óxido nítrico e, assim, vasodilatação. O índice da função vasomotora endotelial é então descrito como o aumento percentual do diâmetro do vaso póshiperemia reativa em relação ao basal. Os valores de normalidade encontramse em torno de 7-10%. Diversos estudos já comprovaram a utilidade deste método para avaliação da biodisponibilidade de óxido nítrico e assim da integridade endotelial, porém apenas no contexto da aterosclerose e mais recentemente das inflamações crônicas. Em relação à sepse apenas um estudo foi publicado. Em 2008, um grupo de pesquisadores italianos demonstrou pela primeira vez disfunção vasomotora endotelial medida por esta técnica em um grupo de pacientes com sepse por gram-negativo. A VFM média encontrada na chegada ao hospital foi de 8,7 + 3,6% no grupo séptico versus 9,9 + 1,1% nos controles (p< 0,05). O subgrupo de pacientes sépticos com valores em < 7,5% na chegada apresentou pior escore SOFA e pior VFM em reavaliação de 3 dias em comparação com aqueles com valores > 7,5% na chegada. Os autores concluíram que a disfunção vasomotora endotelial antecipou uma disfunção de múltiplos órgãos associada à sepse. Em nosso estudo pesquisamos a utilidade da VFM por ultrassom braquial em 42 pacientes adultos (idade média 51 ± 19 anos, 16 homens) que internaram na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico, com até 24h de evolução. Parâmetros clínicos, laboratoriais e a vasodilatação VFM foram medidos na admissão e após 24 e 72h e comparada com um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis pareados para sexo e grupo etário. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou morte. A VFM encontrada em pacientes sépticos foi significativamente menor do que nos controles saudáveis (1,5 ± 7% contra 6 ± 4%;p < 0,001). Após 72h a VMF foi significativamente menor nos pacientes que evoluíram para óbito em relação àqueles que sobreviveram (5,2 ± 4% contra -3,3 ± 10%;p < 0,05). A conclusão do estudo foi que a VFM braquial encontra-se precocemente alterada em pacientes sépticos com instabilidade hemodinâmica, estando a piora da disfunção endotelial após 72h do início do quadro associada a mortalidade intra-hospitalar.
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Reposição volemica precoce em um modelo quase fatal de choque hemorragico experimental

Ferreira, Evandro Luis Assis 28 June 2005 (has links)
Orientador: Renato Giuseppe Giovanni Terzi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T23:55:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_EvandroLuisAssis_M.pdf: 931139 bytes, checksum: 43023b0149d416b8be47785e6751beb0 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Embora vários modelos experimentais de choque hemorrágico tenham avaliado os efeitos da reposição volêmica, nenhum estudo foi realizado em um modelo baseado em parâmetros hemodinâmicos e metabólicos. Neste modelo experimental quase fatal, foi avaliada a resposta hemodinâmica e metabólica à infusão de dois tipos de solução. Objetivos: Avaliação de dois tipos de solução na ressuscitação do choque hemorrágico em modelo experimental quase fatal e metabolicamente controlado. Material e Métodos: Trinta porcos jovens, com peso médio de 20 a 25Kg, da raça Large-White foram anestesiados, entubados e mantidos sob sedação com Halotano inalatório a 0,5%, em respiração espontânea. Monitorização hemodinâmica com o cateter de Swan-Ganz e metabólica por gasometria (IL-1640) e lactimetria (Accusport®). Três grupos foram estudados. O grupo I (grupo controle, n=10), sem sangramento; grupo II (HES, n=10), submetidos à hemorragia controlada até se atingir uma PAM de 30mmHg e lactato de 10 mM/L, quando foi iniciada a ressuscitação com reposição de volume (7ml/Kg de Amido Hidroxietílico 130/0,4 a 6%, seguida de 33ml/Kg de solução de Ringer Lactato e retransfusão); grupo III (Ringer Lactato), submetidos à hemorragia controlada até se atingir uma PAM de 30mmHg e lactato de 10 mM/L, quando foi iniciada a ressuscitação com reposição de volume (40ml/Kg de solução de Ringer Lactato (RL) e retransfusão). Foram colhidas amostras em quatro tempos distintos: T0: pré-choque, T1: choque, T2: pós-reposição volêmica com HES e RL (grupo II) ou só RL (grupo III); T3: 30 minutos após retransfusão do sangue. Resultados: Todos os parâmetros hemodinâmicos (DC, PAM) e metabólicos avaliados (lactato, diferença de base, delta-PCO2, delta pH e PO2 venosa mista) exibiram melhores resultados com a infusão do colóide. Seis dos animais ressuscitados com RL estavam vivos 24 horas após o choque. Todos os animais ressuscitados com colóide sobreviveram. Conclusão: A reposição volêmica precoce com HES no choque hemorrágico experimental quase fatal resulta em melhor recuperação hemodinâmica e metabólica do que a solução cristalóide / Abstract: Background: Several experimental controlled arterial pressure hemorrhagic shock models have evaluated the effect of the timing, rate and type of volume replacement. However no metabolic end point has been used to target the severity of shock before fluid infusion. In an almost fatal experimental model, we evaluated hemodynamic and metabolic effect of two types of infusion solution. Methods: Thirty young Large-White pigs, average weight of 25Kg, were anesthetized, intubated and sedated with Halotane 0.5%. Breathing spontaneously, hemodynamic and metabolic status was monitored with Swan-Ganz cateter, blood gases and a hand held lactimeter. The animals were randomly assigned to four groups. Group I (sham, n=10), not bled; group II (HES, n=10), submitted the controlled hemorrhage to a MAP of 30mmHg and driven to a blood lactate over 10mM/L, when resuscitation started with 7ml/Kg of Hydroxyethyl Starch 130/0,4 6%, followed by 33ml/Kg of lactated Ringer's solution and retransfusion; group III (LR, n=10), submitted the controlled hemorrhage to a MAP of 30mmHg and driven to a blood lactate over 10mM/L, when resuscitation started with 40ml/Kg of lactated Ringer's solution (7ml/Kg + 33ml/Kg) and retransfusion. Samples were collected at: T0: baseline, T1: shock, T2: after volume replacement with colloid or crystalloid, and T3: 30 minutes after re-transfusion. Results: Hemodynamic and metabolic data improved with all solutions. However, the colloid group exhibited better results than the LR group. Conclusion: Early colloid infusion exhibits better hemodynamic and metabolic parameters, and resulted in prompt recovery of tissue perfusion when compared to infusion with equal volume of crystalloid / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Sobrevivencia, ocorrencia de muda e fenotipos mucleares apos choque de temperatura em Panstrongylus megistus Burmeister

Garcia, Simone Lopes 22 July 2018 (has links)
Orientador: Maria Luiza Silveira Mello / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-22T19:22:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Garcia_SimoneLopes_M.pdf: 3905156 bytes, checksum: a41eb69b400c0c1984d156c63e481ef6 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Ninfas de 30., 40. e 50. estádios e adultos de ambos os sexos de Panstrongylus megistus de hábito domiciliar e silvestre, bem e pouco alimentados, foram submetidos a choques de temperatura de O°C e 40° C por 1h e 12 h. Após o choque, os insetos retomavam a temperatura e umidade controle (28°C e 80% UR), e foram acompanhados diariamente durante um período de 30 a 35 dias para se determinar os níveis de sobrevivência. Para a análise de fenótipos nucleares foram utilizadas ninfas de 50. estádio de hábito domiciliar e pouco alimentadas as quais foram submetidas a choques de 40°C por 1h e 12h e a O°C por 1h. A dissecação dos insetos para a retirada dos túbulos de Malpighi foi efetuada imediatamente após o choque, 10 e 30 dias após. O objetivo foi determinar alterações decorrentes do choque de temperatura, visando promover manutenção mais adequada em insetário e interpretar alterações em insetos provenientes do meio ambiente em esquemas experimentais. Os resultados indicaram variabilidade de resposta aos choques térmicos com relação aos parâmetros estudados. A variabilidade foi dependente da temperatura a que os insetos foram mantidos, duração do tratamento, fase do desenvolvimento e sexo. Choques hipertérmicos de curta duração pouco afetaram a sobrevivência dos insetos, principalmente das ninfas, enquanto os de longa duração foram letais na maioria dos casos. Quanto à ocorrência de mudas, pouca alteração se verificou após choques hipertérmicos, ao contrário do verificado após choques hipotérmicos, os quais se mostraram mais eficazes em promover uma diminuição nessa frequência Choques hipotérmicos, especialmente os de longa duração, promoveram uma queda drástica na taxa de sobrevivência dos espécimes. Os fenótipos nucleares mais frequentes tanto nos insetos do grupo controle quanto nos submetidos a choques, foram os núcleos considerados normais, ou seja, com um pequeno e conspícuo corpo heterocromático (cromossomo Y). Os fenótipos alterados, presentes inclusive nos grupos controle, foram núcleos em degeneração, apoptóticos, com suspeita de apoptose, com heterocromatina aparentemente descompactada, gigantes, gigantes em degeneração, com suspeita de apoptose e gigantes com a heterocromatina aparentemente descompactada. Dentre os fenótipos alterados em maior frequência foram encontrados núcleos suspeitos de apoptose seguidos por núcleos em degeneração e núcleos com a heterocromatina aparentemente descompactada. Um aumento estatisticamente significante nos núcleos em degeneração foi constatado com o decorrer dos dias para dissecação dos espécimes. Núcleos apoptóticos foram observados principalmente após choques hipertérmicos, independente da duração do choque e do tempo pós-choque, enquanto núcleos suspeitos de apoptose foram mais frequentes em insetos dissecados 30 dias após o choque. A maior frequência de núcleos com aparente descompactação da heterocromatina ocorreu em insetos submetidos a choques hipertérmicos, independente da duração do tratamento. Houve uma elevação na frequência de núcleos gigantes após choques hipertérmicos, embora esta não tenha se intensificado com o aumento da duração do tratamento. Os poucos insetos sobreviventes aos choques de 40°C por 12 h, apresentaram uma diminuição significante, quando dissecados 30 dias após o choque, constatando-se também uma interação entre os fatores dias pós-choque e temperatura de choque. Núcleos gigantes em degeneração foram observados com maior frequência após choques hipertérmicos, enquanto um aumento na frequência de núcleos gigantes com suspeita de apoptose foi observado após aumento na duração do tratamento. Com a elevação da temperatura, verificou-se um aumento na frequência de núcleos apoptóticos, gigantes com suspeita de apoptose e núcleos com aparente descompactação da heterocromatina. Os dados levantados para Panstrongylus megistus mostraram-se diferentes dos previamente relatados para Triatoma infestans, salientando a importância de estudos para diferentes espécies, dado o seu comportamento particular / Abstract: Domestic and silvatic third, fourth and fifth instar nymphs and male and female adults of Panstrongylus megistus Burmeister with different feeding conditions were submitted to thermal shocks at ooe and 40oe for 1 and 12 hours. After the shock the insects were retumed to normal temperature and humidity conditions and followed for 30 to 35 days in order to determine survival rates, molting and nuclear phenotypes ofMalpighian tubules. Since feeding and living conditions were not significant factors in the survival rates of specimens submitted to the thermal shock, fasting domestic fifth instars mal e nymphs were used in order to investigate nuclear phenotypes. The insects were submitted to thermal shocks at ooe (1 hour) and 40oe (1 hour and 12 hours) being retumed to control conditions (28°e). The insects were dissected right after shock, 10 and 3 O days after shock for cytological analysis of their Malpighian tubule. The objective was to investigate the changes promoted by the shocks with views to provi de adequate laboratory conditions and to understand changes caused by experimental schemes. The results indicate that the response varies according to temperature, duration of treatment, development stage and sexo Short hyper thermic shocks had little effect, mainly for the nymphs, while long shocks were lethal in the majority of studied cases. About molting, few alterations were observed after hyper thermic shocks in contrast to hypothermic shocks which promoted a falI in the observed frequency. Hypothermic shocks, specially long ones, promoted a drastic fall in the survival rate of the specimens. The most frequent phenotype observed was the one considered normal, not only for the control group but also for the insect submitted to the shocks. Altered phenotypes, found also in nuclear group, included degenerated, apoptotic, suspected of apoptosis, heterocromatin partially or completely unraveled, giant nuclei, this last phenotype being classified also as usual, degenerated, suspected of apoptosis and with heterocromatin partially unraveled. Among the altered phenotypes the predominant one was the suspected of apoptosis nuclei, followed by degenerated and heterocromatin partially unraveled nuclei. There were a rising statistically significant in the frequency of degenerated nuclei when analyzed 30 days after shock. Apoptotic nuclei were observed specially after hyper thermic shocks independently of duration of shock and time after shock. However, suspect of apoptosis nuclei were more frequently observed 30 days after shock. The most frequency of apparently unraveled heterocromatin nuclei occurred after hyper thermic shocks no matter the duration of the shock. A rising in the frequency of giant nuclei was observed after hyper thermic shocks although it did not increase for insects submitted to long duration shocks. The few remain from long hyper thermic shocks presented a significant fall when analyzed 30 days after shock. An interaction between the factors days and temperature was verified for this experimental condition. Degenerated giant nuclei were observed mostly after hyper thermic shocks, while it was observed a rising in the fTequency of suspected of apoptosis giant nuclei after long shocks. The rising in the temperature of the shock caused a rising in the frequency of apoptotic, suspects of apoptosis giant and apparently unraveled heterocromatin nuclei. The data collected for Panstrongylus megistus behaved differently from the data collected previously for Triatoma infestans. Therefore, it shows the importance of studies conceming different species taking into account their peculiar behavior / Mestrado / Parasitologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Estudo metodológico do ajuste de seções de choque multigrupo para reatores rápidos, utilizando parâmetros integrais

Bastos, Heloisa Flora Brasil Nóbrega, Instituto de Engenharia Nuclear 12 1900 (has links)
Submitted by Marcele Costal de Castro (costalcastro@gmail.com) on 2017-12-08T15:26:10Z No. of bitstreams: 1 HELOISA FLORA BRASIL NÓBREGA BASTOS M.pdf: 2421806 bytes, checksum: 31e364d98e80cfcb1721b53a3d27bdd7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-08T15:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HELOISA FLORA BRASIL NÓBREGA BASTOS M.pdf: 2421806 bytes, checksum: 31e364d98e80cfcb1721b53a3d27bdd7 (MD5) Previous issue date: 1979-12 / Neste trabalho e estudada a metodologia do ajuste de seções de choque multigrupo utilizando parâmetros integrais. É feita uma síntese dos principais métodos existentes e o desenvolvimento matemático da adaptação de um deles. A partir deste método de referência a, e montado um sistema de calculo, reunindo as condições básicas para o funcionamento do processo de ajuste. A fim de testar o sistema desenvolvido e analisar diversos problemas que afetam o ajuste, foi feita uma série de ajustagens da seção de choque de fissão do U235 pertencente à biblioteca e à diluição infinita no sistema de cálculo para reatores rápidos do Instituto de Engenharia Nuclear.
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Avaliação do espaço morto alveolar no tromboembolismo pulmonar e no choque hemorragico experimentais

Moreira, Marcos Mello 11 March 2004 (has links)
Orientador: Renato Giuseppe Giovanni Terzi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:20:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moreira_MarcosMello_M.pdf: 2530790 bytes, checksum: fc8f0ea39d426857159368eefd7be290 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O aumento do espaço morto alveolar tem sido descrito no tromboembolismo pulmonar (TEP) e no choque hemorrágico (CH). Este trabalho avaliou a hemodinâmica e o intercâmbio gasoso pulmonar em porcos jovens submetidos a modelos experimentais de embolia pulmonar (seis porcos) e choque hemorrágico (sete porcos). O objetivo foi o de delinear o perfil fisiológico desses dois modelos, visto que ambos cursam com uma importante redução da pressão expiratória final do gás carbônico (PetCO2). A meta atingida nos dois modelos foi estabelecida para o grupo TEP como sendo uma pressão média de artéria pulmonar de duas a duas vezes e meia a pressão média basal do animal. No choque hemorrágico a meta foi de uma pressão arterial média de 30 mmHg e um nível de lactato no sangue arterial acima de 10 mM. Todos os animais foram submetidos à avaliação hemodinâmica com cateter de termodiluição (Swan-Ganz), avaliação da mecânica respiratória com registro da capnografia e capnometria e, avaliação metabólica pela coleta de amostras de sangue arterial e sangue venoso misto para gasometria, hemo-oximetria e lactimetria. Todas as medidas foram registradas em dois tempos. O primeiro tempo (Pré) foi definido como sendo o momento antes da intervenção (embolização e choque) após a instrumentação dos animais e da estabilização dos parâmetros fisiológicos. O segundo tempo (Pós) foi definido como 30 minutos após ser atingida a meta estabelecida para cada modelo. As variáveis coletadas comparadas no período Pré não revelaram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos. No tempo Pós não houve diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos para as variáveis PetCO2, PvCO2 e espaço morto anatômico. Houve sim um aumento do espaço morto alveolar em ambos os grupos, mas significativamente maior no grupo TEP que no grupo CH. O parâmetro indicativo para esta diferenciação foi o gradiente artério-alveolar de gás carbônico (P(a-et)CO2). A mensuração do espaço morto alveolar se deu por meio da expressão AVDSf (fração do espaço morto alveolar ¿end-tidal¿), por se tratar de ser uma variável fisiológica facilmente calculada à beira do leito com o uso de um capnômetro, e pela coleta de sangue arterial para gasometria. Foi demonstrado que a hipercarbia venosa ocorre em ambas as intervenções, porém, a diferença entre a PCO2 no sangue venoso misto e a PCO2 no sangue arterial é significativamente maior no grupo CH do que no grupo TEP, com isso, indicando que a hipóxia isquêmica é o fator fundamental na determinação da acidose nestes animais. Finalmente, foi possível demonstrar que o nível da PetCO2 inferior a 15 mmHg pode ocorrer no TEP sem, contudo, ser indicativo de fracasso na ressuscitação cardiorrespiratória, visto que todos os animais do grupo TEP sobreviveram a despeito de apresentarem PetCO2 média de 12,77 mmHg / Abstract: Increase in alveolar dead space has been reported in pulmonary embolism (PE), hemorrhagic shock. This study evaluated homodynamic and pulmonary gas exchange in young pigs that underwent experimental models of PE (six pigs) and hemorrhagic shock (seven pigs). The purpose was to delineate the physiologic profile of these two models, considering that both develop important reduction of PetCO2. The end point for PE group was a mean pulmonary artery pressure from two to two and half times the basal pressure. The hemorrhagic shock end point was mean systemic arterial blood pressure of 30 mmHg associated to a blood lactate level above 10 mM/L. All animals underwent hemodynamic evaluation with the Swan-Ganz catheter, respiratory mechanics, capnography and collection of arterial and mixed venous blood for blood gases, hemo-oximetry and lactimetry. All measurements were recorded in two moments. The first (Pre) was defined as being the time prior to the intervention (embolization or shock) after the animals were stabilized. The second (Post) was defined at 30 minutes after reaching the established end point for each model. Data comparing variables at baseline (Pre) did not show significant differences between the two groups. Data comparing variables after intervention did not show significant differences between the two groups for the following variables: PetCO2, PvCO2 and anatomical dead space. Alveolar dead space increased in both groups, but was significantly larger in pulmonary embolism than in shock. The most significant variable to diifferentiate both interventions was P(a-et)CO2. The measurement of the alveolar dead space may be obtained through the alveolar dead space end-tidal fraction (AVDSf), an easily determined variable that can be easily calculated at the bedside with a capnometer and an arterial blood gas analysis. Venous hypercarbia occurs in both groups. However, the venous to arterial CO2 gradient P(v-a)CO2 is significantly larger in hypoxia due to ischemia, a fundamental factor in determining the venous hypercarbic acidosis in this animals. It was possible to demonstrated that PetCO2 levels below to 15 mmHg may occur in PE but it is not necessarily associated to poor prognosis, as long as all animals survived, despite reaching PetCO2 mean of 12,77 mmHg / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia

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