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Avaliação da efetividade de estratégias multifacetadas na implementação de protocolo clínico-assistencial de profilaxia de tromboembolismo venoso em unidades clínico-cirúrgicas em hospital privado do sul do Brasil

Leal, Lisiane Freitas January 2016 (has links)
Introdução e objetivos: Muitas organizações tem trabalhado para melhorar a qualidade e segurança nos sistemas de saúde através de recomendações para práticas baseadas em evidências. Neste contexto, as diretrizes de prática clínica são uma das iniciativas para iniciar um processo confiável em qualquer instituição. Uma das medidas de qualidade mais importantes no contexto hospitalar está relacionada a adequação da profilaxia para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV). A avaliação acurada do risco e a utilização apropriada da profilaxia demonstra redução nas taxas de TEV sintomático. No entanto, os esforços aplicados para implementação de protocolos não se refletem nas taxas de adequação, as quais permanecem baixas para pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. Dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar a efetividade da implementação do protocolo para profilaxia do TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados em um hospital privado no sul do Brasil. Métodos: Estudo observacional do tipo antes e depois, em que foram incluídos 432 pacientes adultos (idade ≥ a 18 anos), 214 pré e 218 pós-implementação do protocolo. Após a aplicação do TCLE, os participantes respondiam um questionário para estratificação de risco de TEV e sangramento. O protocolo institucional foi desenvolvido com base nas recomendações do 9th American College of Chest Physicians. Após a implementação de uma plataforma de acesso (IPROTOCOLOS), estratégias multifacetadas foram utilizadas: divulgação dos fluxogramas no formato de cartazes e alertas clínicos nas televisões de comunicação localizados no convívio médico, e-mail marketing e alerta computadorizado para os prescritores. Qui-quadrado e Regressão de Poisson foram os testes utilizados para detectar diferenças na adequação pré e pós-implementação do protocolo, entre 2014 e 2015. Resultados: A adequação global de tromboprofilaxia passou de 54.2% para 62.4%, após a implementação do protocolo (p=0,097). Dos pacientes incluídos, 202 (46,8%) eram clínicos e 230 (53,2%) cirúrgicos. Em uma análise de subgrupo, considerando o tipo de paciente (clínico ou cirúrgico), um aumento significativo da adequação da prescrição foi observado nos pacientes cirúrgicos, a qual passou de 55,3% para 72,4% (p=0,009). Conclusão: No nosso cenário, o uso de intervenções multifacetadas para aumentar a adequação da tromboprofilaxia, após a implementação do protocolo, não foi significativo em termos de adequação global. Será necessário melhor entender por que um aumento significativo foi observado somente nos pacientes cirúrgicos.
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Avaliação da efetividade de estratégias multifacetadas na implementação de protocolo clínico-assistencial de profilaxia de tromboembolismo venoso em unidades clínico-cirúrgicas em hospital privado do sul do Brasil

Leal, Lisiane Freitas January 2016 (has links)
Introdução e objetivos: Muitas organizações tem trabalhado para melhorar a qualidade e segurança nos sistemas de saúde através de recomendações para práticas baseadas em evidências. Neste contexto, as diretrizes de prática clínica são uma das iniciativas para iniciar um processo confiável em qualquer instituição. Uma das medidas de qualidade mais importantes no contexto hospitalar está relacionada a adequação da profilaxia para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV). A avaliação acurada do risco e a utilização apropriada da profilaxia demonstra redução nas taxas de TEV sintomático. No entanto, os esforços aplicados para implementação de protocolos não se refletem nas taxas de adequação, as quais permanecem baixas para pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. Dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar a efetividade da implementação do protocolo para profilaxia do TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados em um hospital privado no sul do Brasil. Métodos: Estudo observacional do tipo antes e depois, em que foram incluídos 432 pacientes adultos (idade ≥ a 18 anos), 214 pré e 218 pós-implementação do protocolo. Após a aplicação do TCLE, os participantes respondiam um questionário para estratificação de risco de TEV e sangramento. O protocolo institucional foi desenvolvido com base nas recomendações do 9th American College of Chest Physicians. Após a implementação de uma plataforma de acesso (IPROTOCOLOS), estratégias multifacetadas foram utilizadas: divulgação dos fluxogramas no formato de cartazes e alertas clínicos nas televisões de comunicação localizados no convívio médico, e-mail marketing e alerta computadorizado para os prescritores. Qui-quadrado e Regressão de Poisson foram os testes utilizados para detectar diferenças na adequação pré e pós-implementação do protocolo, entre 2014 e 2015. Resultados: A adequação global de tromboprofilaxia passou de 54.2% para 62.4%, após a implementação do protocolo (p=0,097). Dos pacientes incluídos, 202 (46,8%) eram clínicos e 230 (53,2%) cirúrgicos. Em uma análise de subgrupo, considerando o tipo de paciente (clínico ou cirúrgico), um aumento significativo da adequação da prescrição foi observado nos pacientes cirúrgicos, a qual passou de 55,3% para 72,4% (p=0,009). Conclusão: No nosso cenário, o uso de intervenções multifacetadas para aumentar a adequação da tromboprofilaxia, após a implementação do protocolo, não foi significativo em termos de adequação global. Será necessário melhor entender por que um aumento significativo foi observado somente nos pacientes cirúrgicos.
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Avaliação da efetividade de estratégias multifacetadas na implementação de protocolo clínico-assistencial de profilaxia de tromboembolismo venoso em unidades clínico-cirúrgicas em hospital privado do sul do Brasil

Leal, Lisiane Freitas January 2016 (has links)
Introdução e objetivos: Muitas organizações tem trabalhado para melhorar a qualidade e segurança nos sistemas de saúde através de recomendações para práticas baseadas em evidências. Neste contexto, as diretrizes de prática clínica são uma das iniciativas para iniciar um processo confiável em qualquer instituição. Uma das medidas de qualidade mais importantes no contexto hospitalar está relacionada a adequação da profilaxia para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV). A avaliação acurada do risco e a utilização apropriada da profilaxia demonstra redução nas taxas de TEV sintomático. No entanto, os esforços aplicados para implementação de protocolos não se refletem nas taxas de adequação, as quais permanecem baixas para pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. Dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar a efetividade da implementação do protocolo para profilaxia do TEV em pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados em um hospital privado no sul do Brasil. Métodos: Estudo observacional do tipo antes e depois, em que foram incluídos 432 pacientes adultos (idade ≥ a 18 anos), 214 pré e 218 pós-implementação do protocolo. Após a aplicação do TCLE, os participantes respondiam um questionário para estratificação de risco de TEV e sangramento. O protocolo institucional foi desenvolvido com base nas recomendações do 9th American College of Chest Physicians. Após a implementação de uma plataforma de acesso (IPROTOCOLOS), estratégias multifacetadas foram utilizadas: divulgação dos fluxogramas no formato de cartazes e alertas clínicos nas televisões de comunicação localizados no convívio médico, e-mail marketing e alerta computadorizado para os prescritores. Qui-quadrado e Regressão de Poisson foram os testes utilizados para detectar diferenças na adequação pré e pós-implementação do protocolo, entre 2014 e 2015. Resultados: A adequação global de tromboprofilaxia passou de 54.2% para 62.4%, após a implementação do protocolo (p=0,097). Dos pacientes incluídos, 202 (46,8%) eram clínicos e 230 (53,2%) cirúrgicos. Em uma análise de subgrupo, considerando o tipo de paciente (clínico ou cirúrgico), um aumento significativo da adequação da prescrição foi observado nos pacientes cirúrgicos, a qual passou de 55,3% para 72,4% (p=0,009). Conclusão: No nosso cenário, o uso de intervenções multifacetadas para aumentar a adequação da tromboprofilaxia, após a implementação do protocolo, não foi significativo em termos de adequação global. Será necessário melhor entender por que um aumento significativo foi observado somente nos pacientes cirúrgicos.
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Avaliação do espaço morto alveolar no tromboembolismo pulmonar e no choque hemorragico experimentais

Moreira, Marcos Mello 11 March 2004 (has links)
Orientador: Renato Giuseppe Giovanni Terzi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:20:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moreira_MarcosMello_M.pdf: 2530790 bytes, checksum: fc8f0ea39d426857159368eefd7be290 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O aumento do espaço morto alveolar tem sido descrito no tromboembolismo pulmonar (TEP) e no choque hemorrágico (CH). Este trabalho avaliou a hemodinâmica e o intercâmbio gasoso pulmonar em porcos jovens submetidos a modelos experimentais de embolia pulmonar (seis porcos) e choque hemorrágico (sete porcos). O objetivo foi o de delinear o perfil fisiológico desses dois modelos, visto que ambos cursam com uma importante redução da pressão expiratória final do gás carbônico (PetCO2). A meta atingida nos dois modelos foi estabelecida para o grupo TEP como sendo uma pressão média de artéria pulmonar de duas a duas vezes e meia a pressão média basal do animal. No choque hemorrágico a meta foi de uma pressão arterial média de 30 mmHg e um nível de lactato no sangue arterial acima de 10 mM. Todos os animais foram submetidos à avaliação hemodinâmica com cateter de termodiluição (Swan-Ganz), avaliação da mecânica respiratória com registro da capnografia e capnometria e, avaliação metabólica pela coleta de amostras de sangue arterial e sangue venoso misto para gasometria, hemo-oximetria e lactimetria. Todas as medidas foram registradas em dois tempos. O primeiro tempo (Pré) foi definido como sendo o momento antes da intervenção (embolização e choque) após a instrumentação dos animais e da estabilização dos parâmetros fisiológicos. O segundo tempo (Pós) foi definido como 30 minutos após ser atingida a meta estabelecida para cada modelo. As variáveis coletadas comparadas no período Pré não revelaram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos. No tempo Pós não houve diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos para as variáveis PetCO2, PvCO2 e espaço morto anatômico. Houve sim um aumento do espaço morto alveolar em ambos os grupos, mas significativamente maior no grupo TEP que no grupo CH. O parâmetro indicativo para esta diferenciação foi o gradiente artério-alveolar de gás carbônico (P(a-et)CO2). A mensuração do espaço morto alveolar se deu por meio da expressão AVDSf (fração do espaço morto alveolar ¿end-tidal¿), por se tratar de ser uma variável fisiológica facilmente calculada à beira do leito com o uso de um capnômetro, e pela coleta de sangue arterial para gasometria. Foi demonstrado que a hipercarbia venosa ocorre em ambas as intervenções, porém, a diferença entre a PCO2 no sangue venoso misto e a PCO2 no sangue arterial é significativamente maior no grupo CH do que no grupo TEP, com isso, indicando que a hipóxia isquêmica é o fator fundamental na determinação da acidose nestes animais. Finalmente, foi possível demonstrar que o nível da PetCO2 inferior a 15 mmHg pode ocorrer no TEP sem, contudo, ser indicativo de fracasso na ressuscitação cardiorrespiratória, visto que todos os animais do grupo TEP sobreviveram a despeito de apresentarem PetCO2 média de 12,77 mmHg / Abstract: Increase in alveolar dead space has been reported in pulmonary embolism (PE), hemorrhagic shock. This study evaluated homodynamic and pulmonary gas exchange in young pigs that underwent experimental models of PE (six pigs) and hemorrhagic shock (seven pigs). The purpose was to delineate the physiologic profile of these two models, considering that both develop important reduction of PetCO2. The end point for PE group was a mean pulmonary artery pressure from two to two and half times the basal pressure. The hemorrhagic shock end point was mean systemic arterial blood pressure of 30 mmHg associated to a blood lactate level above 10 mM/L. All animals underwent hemodynamic evaluation with the Swan-Ganz catheter, respiratory mechanics, capnography and collection of arterial and mixed venous blood for blood gases, hemo-oximetry and lactimetry. All measurements were recorded in two moments. The first (Pre) was defined as being the time prior to the intervention (embolization or shock) after the animals were stabilized. The second (Post) was defined at 30 minutes after reaching the established end point for each model. Data comparing variables at baseline (Pre) did not show significant differences between the two groups. Data comparing variables after intervention did not show significant differences between the two groups for the following variables: PetCO2, PvCO2 and anatomical dead space. Alveolar dead space increased in both groups, but was significantly larger in pulmonary embolism than in shock. The most significant variable to diifferentiate both interventions was P(a-et)CO2. The measurement of the alveolar dead space may be obtained through the alveolar dead space end-tidal fraction (AVDSf), an easily determined variable that can be easily calculated at the bedside with a capnometer and an arterial blood gas analysis. Venous hypercarbia occurs in both groups. However, the venous to arterial CO2 gradient P(v-a)CO2 is significantly larger in hypoxia due to ischemia, a fundamental factor in determining the venous hypercarbic acidosis in this animals. It was possible to demonstrated that PetCO2 levels below to 15 mmHg may occur in PE but it is not necessarily associated to poor prognosis, as long as all animals survived, despite reaching PetCO2 mean of 12,77 mmHg / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
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Avaliação do impacto clínico e financeiro da modificação de protocolo de profilaxia de tromboembolismo venoso em pacientes com lesão medular traumática e não traumática em um centro de reabilitação de referência no Brasil / Evaluation of the clinical and financial impact of the modification of a protocol for the prophylaxis of venous thromboembolism in patients with traumatic and nontraumatic spinal cord injury in a tertiary rehabilitation center in Brazil

Almeida, Rodrigo Lanna de 12 August 2018 (has links)
O tromboembolismo venoso (TEV) é condição frequente e pode se apresentar com amplo espectro desde pequenos episódios de trombose venosa até quadros fatais de embolia pulmonar maciça. A paresia ou plegia de membros inferiores são consideradas fatores de risco maiores para a ocorrência deste evento. Assim, pacientes com lesão medular são uma população com risco aumentado para este desfecho. A profilaxia do tromboembolismo venoso, em ambiente hospitalar, pode envolver estratégias de mobilização de membros inferiores, uso de sistemas de compressão pneumática intermitente ou uso de fármacos. Existem diversos protocolos de avaliação de risco de TEV em pacientes internos clínicos e cirúrgicos, poucos deles, porém abordam especificamente os pacientes com lesão medular. Alguns estudos indicam que após a fase de choque medular o risco de complicações tromboembólicas reduzem de forma tal, que o uso de profilaxia farmacológica não estaria mais justificado. Expor pacientes ao uso de heparinas, sem uma indicação adequada, significa também exposição ao risco de sangramentos iatrogênicos, além de aumentar os custos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto clínico e financeiro da modificação de um protocolo de profilaxia de TEV em pacientes com lesão medular traumática e não traumática em um centro de reabilitação no Brasil. Foi realizada a comparação de duas coortes de pacientes internados para reabilitação submetidas a dois protocolos distintos de indicação de tromboprofilaxia medicamentosa, um baseado apenas no déficit motor e o outro baseado em fatores de risco para TEV. O uso de protocolo baseado em fatores de risco foi capaz de reduzir em 73,2% o consumo médio de doses de enoxaparina profilática, bem como o custo com este insumo e com menor variância no consumo mensal médio. Foi identificada a ocorrência de um episódio de TEV e duas ocorrências de sangramento na primeira coorte e nenhum destes eventos na segunda coorte. A adoção de protocolo de profilaxia farmacológica baseado em fatores de risco foi capaz de reduzir os custos com profilaxia farmacológica, sem aumentar o risco de desfechos negativos para o paciente. / Venous thromboembolism (VTE) is a frequent condition with a broad range of manifestations, from a mild episode of deep vein thrombosis to fatal episodes of massive pulmonary embolism. Both partial and total loss of motor function of lower limbs is considered a major risk factor for the occurrence of this event. Thus, patients with spinal cord injury represent a population with a possible increased risk for this outcome. Prophylaxis of venous thromboembolism in inpatients may involve lower limb mobilization strategies, use of intermittent pneumatic compression systems, or pharmacological prophylaxis. There are several protocols for assessing VTE risk in clinical and surgical internal patients, but few specifically address patients with spinal cord injury. Some studies indicate that after the spinal cord shock phase the risk of thromboembolic complications would be reduced in such a way that the use of pharmacological prophylaxis would no longer be justified. Exposing patients to the use of heparins, without an adequate indication, may increase the risk of iatrogenic bleeding, in addition to increasing costs. The present study evaluated the clinical and financial impact of altering a VTE prophylaxis protocol in patients with traumatic and non-traumatic spinal cord injury in a tertiary rehabilitation center in Brazil. A comparison of two cohorts of patients admitted for rehabilitation submitted to two distinct protocols for indication of drug thromboprophylaxis, one based only on a motor deficit and the other based on risk factors for VTE, was performed. The use of a protocol based on risk factors was able to reduce the monthly average dose use of prophylactic enoxaparin by 73.24%, with lower variance in the mean monthly consumption. One episode of VTE and two episodes of major bleeding in the first cohort and none of these events in the second cohort were identified. The adoption of a pharmacological prophylaxis protocol based on risk factors was able to reduce costs with pharmacological prophylaxis, apparently without increasing the risk of adverse outcomes for the patient.
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Estudo de utilização de heparinas para profilaxia de tromboembolia venosa em procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Furlanetto, Maria Luisa January 2005 (has links)
Introdução: Ensaios clínicos comprovam que, na ausência de profilaxia, a incidência média de trombose venosa profunda (TVP) pode chegar a 19% em pacientes cirúrgicos. Apesar da existência de recomendações que orientam a prescrição de esquemas profiláticos, estudos mostram que apenas um terço dos pacientes recebem profilaxia adequada. Objetivo: Avaliar a utilização de heparinas para profilaxia cirúrgica em pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), comparando a prescrição com recomendações pré-estabelecidas pela Comissão de Protocolos do HCPA e recomendações descritas na literatura. Metodologia: O alvo dessa pesquisa foram pacientes com idade superior a 12 anos, de ambos os gêneros, submetidos a colecistectomias, curetagens uterinas, histerectomias, transplantes renais ou cirurgias de quadril no ano de 2003. Os prontuários foram localizados no Serviço de Arquivo Médico em Saúde (SAMIS). Foram analisadas as indicações e as prescrições de heparinas feitas para esses pacientes, comparando-as com as preconizadas pelas recomendações interna e externa. Para análise estatística, foi desenvolvido banco de dados no programa EpiInfo 6.0. Resultados: A amostra foi composta por 333 pacientes, predominantemente do sexo feminino (80,8%), com idade média de 42,8 (12-92) anos. Duzentos e cinqüenta e um (75,4%) apresentaram indicação para uso de profilaxia, dos quais 114 apresentaram paralelamente contra-indicação para essa prescrição. Apenas 95 (28,5%) pacientes fizeram uso de anticoagulantes. O fármaco mais utilizado foi heparina não-fracionada, na dose de 5.000 UI, com intervalo de 12 horas. A duração média da profilaxia foi 4,5 dias (1 a 20 dias). O seguimento da recomendação interna (esquema + indicação) ocorreu em 33,3% dos casos e da recomendação externa, em 25,2%. Momento de início da profilaxia foi o item do esquema de administração em que houve maior inconformidade. O uso de métodos profiláticos não-farmacológicos foi menor que o preconizado. Discussão e Conclusão: Os resultados encontrados estão de acordo com os de estudos semelhantes publicados na literatura e demonstram que, apesar do conhecimento existente, a prática de prescrição ainda não reflete os avanços da área. Para adequar a profilaxia, é de fundamental importância maior detalhamento e divulgação das recomendações entre os prescritores.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geral

Fuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.
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Estudo de utilização de heparinas para profilaxia de tromboembolia venosa em procedimentos cirúrgicos realizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Furlanetto, Maria Luisa January 2005 (has links)
Introdução: Ensaios clínicos comprovam que, na ausência de profilaxia, a incidência média de trombose venosa profunda (TVP) pode chegar a 19% em pacientes cirúrgicos. Apesar da existência de recomendações que orientam a prescrição de esquemas profiláticos, estudos mostram que apenas um terço dos pacientes recebem profilaxia adequada. Objetivo: Avaliar a utilização de heparinas para profilaxia cirúrgica em pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), comparando a prescrição com recomendações pré-estabelecidas pela Comissão de Protocolos do HCPA e recomendações descritas na literatura. Metodologia: O alvo dessa pesquisa foram pacientes com idade superior a 12 anos, de ambos os gêneros, submetidos a colecistectomias, curetagens uterinas, histerectomias, transplantes renais ou cirurgias de quadril no ano de 2003. Os prontuários foram localizados no Serviço de Arquivo Médico em Saúde (SAMIS). Foram analisadas as indicações e as prescrições de heparinas feitas para esses pacientes, comparando-as com as preconizadas pelas recomendações interna e externa. Para análise estatística, foi desenvolvido banco de dados no programa EpiInfo 6.0. Resultados: A amostra foi composta por 333 pacientes, predominantemente do sexo feminino (80,8%), com idade média de 42,8 (12-92) anos. Duzentos e cinqüenta e um (75,4%) apresentaram indicação para uso de profilaxia, dos quais 114 apresentaram paralelamente contra-indicação para essa prescrição. Apenas 95 (28,5%) pacientes fizeram uso de anticoagulantes. O fármaco mais utilizado foi heparina não-fracionada, na dose de 5.000 UI, com intervalo de 12 horas. A duração média da profilaxia foi 4,5 dias (1 a 20 dias). O seguimento da recomendação interna (esquema + indicação) ocorreu em 33,3% dos casos e da recomendação externa, em 25,2%. Momento de início da profilaxia foi o item do esquema de administração em que houve maior inconformidade. O uso de métodos profiláticos não-farmacológicos foi menor que o preconizado. Discussão e Conclusão: Os resultados encontrados estão de acordo com os de estudos semelhantes publicados na literatura e demonstram que, apesar do conhecimento existente, a prática de prescrição ainda não reflete os avanços da área. Para adequar a profilaxia, é de fundamental importância maior detalhamento e divulgação das recomendações entre os prescritores.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geral

Fuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geral

Fuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.

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