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Comunicação de recém-nascidos em unidade de terapia intensiva neonatal: decodificação por enfermeiros

Nascimento, Lílian do 07 July 2013 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2016-08-05T12:56:39Z No. of bitstreams: 1 liliandonascimento.pdf: 2621842 bytes, checksum: 6a243db572a32708dbb3f2792a5299ef (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-08-05T16:11:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 liliandonascimento.pdf: 2621842 bytes, checksum: 6a243db572a32708dbb3f2792a5299ef (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-08-05T16:11:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 liliandonascimento.pdf: 2621842 bytes, checksum: 6a243db572a32708dbb3f2792a5299ef (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T16:11:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 liliandonascimento.pdf: 2621842 bytes, checksum: 6a243db572a32708dbb3f2792a5299ef (MD5) Previous issue date: 2013-07-07 / A comunicação faz parte de um processo contínuo que envolve sujeitos e fatores, em que uns agem sobre os outros, influenciando e sendo estimulado por mecanismos sonoros, táteis, visuais e dolorosos. A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é um ambiente repleto destes mecanismos. O contato com este ambiente propicia ao recém-nascido uma experiência diversa daquela vivenciada antes do nascimento, no útero materno. Ao receber estes estímulos, o recémnascido reagirá demonstrando bem-estar/conforto ou desconforto/incômodo, através de códigos não verbais. Traçaram-se como objetivos deste estudo: descrever os elementos de comunicação não verbal do recém-nascido internado em UTIN que são identificados e decodificados pelo enfermeiro; e discutir a comunicação não verbal do recém-nascido, internado em UTI neonatal, sob a luz da Teoria Cinésica. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, descritiva, cujos dados foram coletados em um Hospital da Zona da Mata mineira através de entrevista semiestruturada com 16 enfermeiros atuantes em UTI neonatal. As unidades temáticas que emergiram desta investigação foram: o Entendimento do enfermeiro sobre a comunicação não verbal do recém-nascido; A interpretação/decodificação dos enfermeiros para as manifestações expressas pelo recém-nascido; e A valorização da comunicação não verbal na UTI neonatal. Evidenciamos que a comunicação faz parte da vida desde a gestação e pode influenciar e interferir fortemente no desenvolvimento e crescimento, não havendo sustentação científica para a afirmação de que o neonato não se comunica, ao contrário, o não verbalizar não implica no ato de não comunicar-se. Assim, este estudo almeja cooperar como consulta e reorientação aos profissionais da enfermagem, oferecendo subsídios para uma melhoria contínua na qualidade da assistência prestada por estes no cuidado ao recém-nascido. / The communication is part of an ongoing process that involves people and factors, which act on each other, influencing and being stimulated by sound, tactile, visual and painful mechanisms. The Neonatal Intensive Care Unit (NICU) is a place full of these mechanisms. The contact with this place propitiates the newborn a different experience from that experienced before birth, in the womb. When the newborn receives these stimulus, he/she reacts, demonstrating welfare/comfort or discomfort / nuisance through nonverbal codes. The aims of this study are to describe the elements of nonverbal communication of newborns admitted to the NICU that are identified and decoded by the nurse and discuss the nonverbal communication of newborns, admitted to the NICU, under the Kinesics Theory. This is a qualitative and descriptive study, in which data were collected in a hospital in the Zona da Mata of Minas Gerais through semi structured interviews with 16 nurses in the NICU. The thematic units that emerged from this research were: the nurse’s understanding about the nonverbal communication of the newborn; the interpretation / decoding of nurses for the demonstrations expressed by the newborn and the valuation of nonverbal communication in the NICU. It’s important to say that the communication is part of life since pregnancy and can affect and interfere heavily in development and growth , there is no scientific support for the claim that the neonate does not communicate , on the contrary, not verbalizing does not imply the act of not communicating . Thus, this study aims cooperating as consult and as reorientation of nursing professionals, offering subsidies for continuous improvement in the quality of care provided by them, to care for the newborn.
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Os gestos na interação de crianças ouvintes e surdas: as possibilidades de um contexto bilíngue.

Ferreira, Waléria de Melo 29 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:43:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1635919 bytes, checksum: de5111e4ceda11447df5cbe255b74d57 (MD5) Previous issue date: 2010-01-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research regards an observational, qualitative study, which involves 08 (eight) hearing children and 03 (three) deaf children, aged between 7;7 and 11;10, in spontaneous daily interactions within a 3rd year Elementary School classroom in an inclusive private school, in Arapiraca, Alagoas. Our main goal is to identify the strategies adopted by hearing children for effective communication between them and the deaf. The corpus consists basically of 08 (eight) video recordings, each including 08 (eight) 30 minute sessions, from which we selected 09 (nine) episodes for analysis. We based our research on Kinesics, Proxemics and Tacesics, as well as on some studies on gesture in the acquisition and development of oral language and in the acquisition of sign language, based on Interactional Linguistics. Our thesis is that children have the ability to adapt linguistically to their interlocutors and our main hypothesis is that when interacting with deaf children, hearing children produce gestural speech that allow them to confirm, deny, ask, describe, narrate, explain, etc. and they are developing a communicative competence in a second language Brazilian Sign Language - to the point of being able to switch between the oral and sign language in an attempt to adapt their speech to the deaf children. Our analyses confirm our thesis that the children observed have the ability to adapt linguistically to their interlocutors, and show that sign language development occurs on a gesture-to-sign continuum, where the gestures socially learned and shared by both hearing and deaf children, enable the construction of meaning and, therefore, the achievement of communication between them. / Esta pesquisa é de natureza observacional, qualitativa, e envolve 08 (oito) crianças ouvintes e 03 (três) surdas, com idades entre 7;7 e 11;10, em situações de interação rotineiras na sala de aula do 3º Ano do Ensino Fundamental, de uma escola inclusiva da rede particular, na cidade de Arapiraca, AL, buscando identificar as estratégias adotadas pelas crianças ouvintes para efetivação da comunicação entre elas e as crianças surdas. O corpus consiste, basicamente, de gravações em vídeo, totalizando 08 (oito) sessões de 30 (trinta) minutos cada, dentre as quais selecionamos 09 (nove) episódios para análise. Fundamentamos nossa investigação nos estudos sobre a cinésica, a proxêmica e a tacêsica, e em teorias, cuja abordagem linguística é interacionista, além de alguns estudos sobre o gesto na aquisição e desenvolvimento da linguagem oral e sobre a aquisição de língua de sinais. Defendemos a tese de que crianças têm a capacidade de se adaptarem linguisticamente aos seus interlocutores. Partimos da hipótese de que, na interação com crianças surdas, as crianças ouvintes produzem movimentos gestuais que lhes permitem, além de afirmar e negar, pedir, perguntar, descrever, narrar, explicar etc., desenvolver seus discursos gestuais através de retomadas, ao mesmo tempo em que estão desenvolvendo uma habilidade comunicativa em uma segunda língua a língua de sinais ao ponto de serem capazes de alternar entre a modalidade oral e a gestual, na tentativa de adaptar suas falas as das crianças surdas. Nossas análises confirmam nossa tese de que as crianças observadas têm a capacidade de se adaptarem linguisticamente aos seus interlocutores, e evidenciam que o percurso do gesto ao sinal se dá em um continuum, onde os gestos, socialmente apreendidos e compartilhados pelas crianças ouvintes e pelas crianças surdas, possibilitam a construção do sentido e, consequentemente, a concretização das interações entre elas.

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