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A melhora do condicionamento físico aeróbico na sensibilização e na inflamação e remodelamento das vias aéreas de camundongos / Aerobic conditioning inhibits ovalbumin allergic sensitization and airway inflammation in miceSilva, Anna Cecilia Duarte da 25 March 2009 (has links)
A prevalência de doenças respiratórias alérgicas tem aumentado, embora de origem multifatorial, a atividade física parece representar um importante contribuinte. Objetivo: Nós hipotetizamos que o condicionamento aeróbio (AC) prévio à sensibilização com OVA, poderia reduzir a inflamação das vias aéreas, através de um desbalanço via Th1/Th2 ou da citocina regulatória (IL-10). Métodos: camundongos BALB/c foram divididos em 4 grupos (n=8): não treinados e não-sensibilizados (controle), treinados e não-sensibilizados (AC), não treinados e sensibilizados-OVA (OVA) e o grupo treinado e sensibilizado (OV+AC). O condicionamento aeróbio foi realizado em esteira ergométrica adaptada para camundongos por 8 semanas, seguidos de sensibilização por OVA ou soro fisiológico. Foram avaliadas a inflamação celular das vias aéreas e peribrônquica, títulos IgE e IgG1, expressão de Th1 (IL-2 e IFN-), Th2 (IL-4, IL-5, IL-13), citocina regulatória (IL -10), PGE2 e remodelamento das vias aéreas. No peribrônquico a expressão de eotaxina, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, TGF- e VEGF. Resultados: Os grupos controle e AC tiveram resultados semelhantes nas avaliacões (p> 0,05). O grupo OVA apresentou células inflamatórias nas vias aéreas e região peribrônquica, remodelamento e um aumento da IgG1 e títulos IgE (p <0,05). Apresentou um aumento na expressão de citocinas Th2, mas não Th1, assim como, aumento na expressão de IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- e VEGF também foram observadas. O grupo OVA+AC apresentou uma menor migração de eosinófilos e linfócitos para as vias aéreas inferiores e titulação de IgG1 e IgE (p<0,05) e menor expressão de citocinas Th2, porém, os níveis Th1 não foram alterados. A inibição da expressão de IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- e VEGF, assim como, o remodelamento das vias aéreas, também foi observado no grupo OVA+AC (p<0,05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a melhora do condicionamento aeróbio inibi a sensibilização e a inflamação alérgica / Prevalence of allergic respiratory diseases has increased and although its origin likely multifactorial, reduced physical activity seems to represent an important contributor. Objective: We hypothesize that an improvement in aerobic conditioning (AC) previous to OVA sensitization would reduce airway inflammation via either an imbalance Th1/Th2 pathway or regulatory cytokine (IL-10). Methods: BALB/c mice were divided in 4 groups (n=8): non-trained and non-sensitized (Control), AC and non-sensitized (AC), non-trained and OVA-sensitized (OVA), and AC and OVA (OVA+AC). AC was performed in a treadmill (8 weeks) followed by either OVA or saline sensitization. It was evaluated airway and peribronchial cell inflammation, specific OVA-IgE and -IgG1 titers, expression of Th1 (IL-2 and IFN-), Th2 (IL-4, IL-5, IL-13) or regulatory (IL-10) cytokines, PGE2 and airway remodeling. Peribronchial expression of eotaxin, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, TGF- and VEGF was also evaluated. Results: AC and control groups had similar results in all evaluated outcome (p>0,05) OVA sensitization induced airway and peribronchial cell inflammation and remodeling and an increase in the IgG1 and IgE titers (p<0,05). An increase in the expression of Th2 but not Th1 cytokines was well as an increase in the expression of IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- and VEGF was also observed. OVA+AC group presented a lower migration of eosinophils and lymphocytes to the airways and lower titer of IgG1 and IgE (p<0,05). OVA+AC group also presented lower expression of Th2 cytokines however Th1 levels were unchanged. A lower expression of IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- and VEGF as well as airway remodeling was also observed in OVA+AC group (p<0,05). Conclusion: Our results suggest that improvement in aerobic conditioning inhibit allergic sensitization and inflammation
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Estudo da interleucina-10 (IL-10) e Interferon-gama (INF-gama) em gestantes infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana / Study of interleukin-10 (IL-10) and Interferon-gamma (IFN-gamma) in pregnant women infected with Human Immunodeficiency VirusSampaio, Aletheia Soares January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O presente estudo teve por objetivo identificar os níveis de IL-10 e IFN-gama e sua influência sobre a carga viral e a contagem de linfócitos T CD4+ em gestantes com HIV. Foi realizada uma Revisão Sistemática da Literatura, utilizando 4 bases de dados encontrando-se, ao final desta revisão, apenas 3 artigos corelacionando a produção de citocinas com níveis de linfócitos e viremia, demonstrando-se a escassez de dados a cerca do tema. Realizou-se um estudo exploratório, tipo seccional, visando avaliar os níveis plasmáticos de IL-10 e IFN-gama correlacionando com os níveis de viremia e linfócitos T CD4+ em: gestantes HIV-positivas (G1); não-gestantes HIV-positivas (G2) e gestantes saudáveis (G3). Foram encontrados níveis medianos de IL-10 mais baixos no G1 comparados ao G2 e ao G3, com diferenças estatisticamente significativa (p < 0,0001) e entre G1 e G3 ((p < 0,001). Quanto ao IFN-gama , foram encontrados níveis mais altos no G1, com diferenças significantes entre G1 e G2 (p=0,0076) e G1 e G3 (p=0,0038). No G1, houve maiores médias da IL-10 após o uso de antirretrovirais com diferenças significativas antes e depois deste uso (p = 0,01577). No G1, houve uma tendência após do uso de ARVs, entre aquelas com pior imunidade (CD4 < 350), a ter mais altos níveis de IL-10 e as com melhor imunidade (CD4 = 350), ter IL-10 mais baixa, embora não significativo (p=0,3142 e p=0,2056, respectivamente). Quanto à situação virológica, antes e após dos ARV, gestantes com CV mais altas (= 1000 cópias/ml) tendiam a ter IL-10 mais altas, mas esta diferença foi significativa apenas após os ARV (p = 0,046). Foi encontrada ainda, entre as gestantes com HIV, uma correlação fracamente positiva dos níveis de IL-10 com viremia, levando a crer que esta citocina pode interferir realmente na replicação viral e na resposta imune ao HIV. Porém, faz-se necessário novos estudos para melhor esclarecimento desta possibilidade e melhor compreensão dos mecanismos imunológicos das interações entre o HIV a gestação
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Estudo da interleucina-10 (IL-10) e Interferon-gama (INF-gama) em gestantes infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana / Study of interleukin-10 (IL-10) and Interferon-gamma (IFN-gamma) in pregnant women infected with Human Immunodeficiency VirusSampaio, Aletheia Soares January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O presente estudo teve por objetivo identificar os níveis de IL-10 e IFN-gama e sua influência sobre a carga viral e a contagem de linfócitos T CD4+ em gestantes com HIV. Foi realizada uma Revisão Sistemática da Literatura, utilizando 4 bases de dados encontrando-se, ao final desta revisão, apenas 3 artigos corelacionando a produção de citocinas com níveis de linfócitos e viremia, demonstrando-se a escassez de dados a cerca do tema. Realizou-se um estudo exploratório, tipo seccional, visando avaliar os níveis plasmáticos de IL-10 e IFN-gama correlacionando com os níveis de viremia e linfócitos T CD4+ em: gestantes HIV-positivas (G1); não-gestantes HIV-positivas (G2) e gestantes saudáveis (G3). Foram encontrados níveis medianos de IL-10 mais baixos no G1 comparados ao G2 e ao G3, com diferenças estatisticamente significativa (p < 0,0001) e entre G1 e G3 ((p < 0,001). Quanto ao IFN-gama , foram encontrados níveis mais altos no G1, com diferenças significantes entre G1 e G2 (p=0,0076) e G1 e G3 (p=0,0038). No G1, houve maiores médias da IL-10 após o uso de antirretrovirais com diferenças significativas antes e depois deste uso (p = 0,01577). No G1, houve uma tendência após do uso de ARVs, entre aquelas com pior imunidade (CD4 < 350), a ter mais altos níveis de IL-10 e as com melhor imunidade (CD4 = 350), ter IL-10 mais baixa, embora não significativo (p=0,3142 e p=0,2056, respectivamente). Quanto à situação virológica, antes e após dos ARV, gestantes com CV mais altas (= 1000 cópias/ml) tendiam a ter IL-10 mais altas, mas esta diferença foi significativa apenas após os ARV (p = 0,046). Foi encontrada ainda, entre as gestantes com HIV, uma correlação fracamente positiva dos níveis de IL-10 com viremia, levando a crer que esta citocina pode interferir realmente na replicação viral e na resposta imune ao HIV. Porém, faz-se necessário novos estudos para melhor esclarecimento desta possibilidade e melhor compreensão dos mecanismos imunológicos das interações entre o HIV a gestação
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A melhora do condicionamento físico aeróbico na sensibilização e na inflamação e remodelamento das vias aéreas de camundongos / Aerobic conditioning inhibits ovalbumin allergic sensitization and airway inflammation in miceAnna Cecilia Duarte da Silva 25 March 2009 (has links)
A prevalência de doenças respiratórias alérgicas tem aumentado, embora de origem multifatorial, a atividade física parece representar um importante contribuinte. Objetivo: Nós hipotetizamos que o condicionamento aeróbio (AC) prévio à sensibilização com OVA, poderia reduzir a inflamação das vias aéreas, através de um desbalanço via Th1/Th2 ou da citocina regulatória (IL-10). Métodos: camundongos BALB/c foram divididos em 4 grupos (n=8): não treinados e não-sensibilizados (controle), treinados e não-sensibilizados (AC), não treinados e sensibilizados-OVA (OVA) e o grupo treinado e sensibilizado (OV+AC). O condicionamento aeróbio foi realizado em esteira ergométrica adaptada para camundongos por 8 semanas, seguidos de sensibilização por OVA ou soro fisiológico. Foram avaliadas a inflamação celular das vias aéreas e peribrônquica, títulos IgE e IgG1, expressão de Th1 (IL-2 e IFN-), Th2 (IL-4, IL-5, IL-13), citocina regulatória (IL -10), PGE2 e remodelamento das vias aéreas. No peribrônquico a expressão de eotaxina, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, TGF- e VEGF. Resultados: Os grupos controle e AC tiveram resultados semelhantes nas avaliacões (p> 0,05). O grupo OVA apresentou células inflamatórias nas vias aéreas e região peribrônquica, remodelamento e um aumento da IgG1 e títulos IgE (p <0,05). Apresentou um aumento na expressão de citocinas Th2, mas não Th1, assim como, aumento na expressão de IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- e VEGF também foram observadas. O grupo OVA+AC apresentou uma menor migração de eosinófilos e linfócitos para as vias aéreas inferiores e titulação de IgG1 e IgE (p<0,05) e menor expressão de citocinas Th2, porém, os níveis Th1 não foram alterados. A inibição da expressão de IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- e VEGF, assim como, o remodelamento das vias aéreas, também foi observado no grupo OVA+AC (p<0,05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a melhora do condicionamento aeróbio inibi a sensibilização e a inflamação alérgica / Prevalence of allergic respiratory diseases has increased and although its origin likely multifactorial, reduced physical activity seems to represent an important contributor. Objective: We hypothesize that an improvement in aerobic conditioning (AC) previous to OVA sensitization would reduce airway inflammation via either an imbalance Th1/Th2 pathway or regulatory cytokine (IL-10). Methods: BALB/c mice were divided in 4 groups (n=8): non-trained and non-sensitized (Control), AC and non-sensitized (AC), non-trained and OVA-sensitized (OVA), and AC and OVA (OVA+AC). AC was performed in a treadmill (8 weeks) followed by either OVA or saline sensitization. It was evaluated airway and peribronchial cell inflammation, specific OVA-IgE and -IgG1 titers, expression of Th1 (IL-2 and IFN-), Th2 (IL-4, IL-5, IL-13) or regulatory (IL-10) cytokines, PGE2 and airway remodeling. Peribronchial expression of eotaxin, RANTES, ICAM-1, VCAM-1, TGF- and VEGF was also evaluated. Results: AC and control groups had similar results in all evaluated outcome (p>0,05) OVA sensitization induced airway and peribronchial cell inflammation and remodeling and an increase in the IgG1 and IgE titers (p<0,05). An increase in the expression of Th2 but not Th1 cytokines was well as an increase in the expression of IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- and VEGF was also observed. OVA+AC group presented a lower migration of eosinophils and lymphocytes to the airways and lower titer of IgG1 and IgE (p<0,05). OVA+AC group also presented lower expression of Th2 cytokines however Th1 levels were unchanged. A lower expression of IL-10, ICAM-1, VCAM-1, RANTES, TGF- and VEGF as well as airway remodeling was also observed in OVA+AC group (p<0,05). Conclusion: Our results suggest that improvement in aerobic conditioning inhibit allergic sensitization and inflammation
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Esquistossomose mansônica humana: avaliação do receptor antagonista de IL-13 (IL-13Ra2) e da resposta imune celular / Human schistosomiasis: evaluation of receptor antagonist IL-13 (IL-13ra2) and cellular immune responsesFigueiredo, Anna Lígia de Castro January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Estudos indicam que citocinas Th1 (IL-2, TNF-alfa e IFN-gama) reduzem a fibrose na esquistossomose mansônica, enquanto que as Th2 (IL-4, IL-5, IL-6, IL-10 e IL-13) tem papel crítico na patogênese da doença. O desenvolvimento da resposta Th2 é dependente de IL-4, mas estudos revelaram a IL-13 como a mediadora da fibrose. Os mecanismos de controle da IL-13 estão ligados aos receptores desta citocina. O receptor IL-13Ra2, conhecida como receptor antagonista se liga com alta afinidade a IL-13, e estudos identificaram a sua participação na diminuição da fibrose e tamanho do granuloma. O principal objetivo desse projeto é avaliar o papel do IL-13Ra2 e da resposta imune celular nos diferentes graus de fibrose hepática e nas formas clínicas da esquistossomose mansônica humana. Os pacientes com diversas formas clínicas foram selecionados no Ambulatório de Gastroenterologia do HC- UFPE e avaliados através da ultrassonografia. As citocinas Th1 e Th2 foram dosadas através de citometria de fluxo e ELISA (IL-13 e IFN-gama), para a análise estatística foram utilizados testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis e o teste de correlação de Spearman considerando um p 0,05 como significativo. Foi encontrado uma correlação negativa (p 0,05) entre o IL-13Ra2 e a IL-13, sugerindo um aumento da citocina no início da fibrose. Foi encontrada correlação inicialmente negativa nos pacientes sem fibrose e posteriormente positiva, nos pacientes com fibrose grave, entre IFN-gama e IL-13, salientando um novo mecanismo de regulação no processo de fibrose periportal na doença. Houve correlação positiva entre as citocinas do perfil Th1 e entre as citocinas do perfil Th2, sugerindo falta de supressão imunológica e presença de ambas às respostas, regulando a doença, com diferentes graus de fibrose periportal. Os resultados contribuirão para um melhor entendimento sobre os mecanismos imunes que controlam o processo de fibrogênese hepática em humanos e poderão ainda permitir um melhor entendimento da relação entre resposta imune celular e esquistossomose mansônica
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Avaliação da expressão das isoformas da molécula HLA-G e do perfil da resposta imune em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) / Evaluation of the expression of isoforms of HLA-G molecule and the profile of the immune response in patients with juvenile systemic lupus erythematosus (SLE)Santos, Rossana Suelle Nascimento January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) é uma doença inflamatória crônica causada pela produção de autoanticorpos, que reconhecem como estranhos antígenos próprios do organismo, e possuem alta morbidade e mortalidade em relação à doença no adulto. Em sua patogênese estão envolvidos fatores ambientais, hormonais, imunológicos e genéticos. Estudos de associação genética demonstraram que a susceptibilidade ao lúpus é poligênica, e entre os genes envolvidos está o HLA-G que é responsável pela regulação da resposta imune. No estudo, foi analisada a expressão de isoforma da molécula HLA-G e observamos o perfil de resposta imune em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil. Os pacientes que participaram do estudo foram selecionados no serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas e foi coletado sangue periférico de 10 pacientes no momento ativo e inativo do LESJ. O estudo comparou a expressão do mRNA do HLA-G5, IL-10 e TNF, os níveis plasmáticos de sHLA-G e citocinas Th1, Th2 e Th17 entre os grupos com a doença ativa, inativa e o grupo de crianças saudáveis aplicando os testes de Mann-Whitney U e Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram que pacientes com LESJ ativo apresentaram níveis elevados das citocinas IL-10 (p=0,004) e IL-6 (p=0,011), além de apresentarem expressão de mRNA do TNF mais elevada em relação ao grupo inativo (p0,05). Mesmo com número reduzido, foi possível caracterizar que houve mudança do perfil de citocinas durante a ativação do LESJ, e a relação dessa ativação com a expressão de HLA-G solúvel, além de servir como base para proposta de um modelo de regulação imunológica, que poderá ser validado em futuros experimentos
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Estudo do poliformismo genético na hepatite auto-imune na infância: busca de genes e haplótipos de suscetibilidade / Study of genetic polymorphism in children: searching for susceptibility genes and haplotypesOliveira, Léa Campos de 02 October 2008 (has links)
A hepatite auto-imune (HAI) é uma doença inflamatória crônica do fígado, de etiologia desconhecida, que acomete preferencialmente mulheres, com destruição progressiva do parênquima hepático e que, sem tratamento imunossupressor, evolui freqüentemente para cirrose. É uma doença rara na infância, com menos de 10% dos pacientes com doença hepática crônica, porém de alta mortalidade. Caracteriza-se pela presença de hipergamaglobulinemia, auto-anticorpos não órgãos-específicos e infiltrado inflamatório portal linfoplasmocitário. Cerca da metade dos pacientes atendidos no Instituto da Criança, apresenta também níveis elevados de IgE, sem causas aparentes como parasitoses ou atopia. A suscetibilidade genética à doença está principalmente associada a genes que codificam as moléculas de histocompatibilidade (HLA). A presença do HLA-DR é importante, mas não suficiente para o desenvolvimento dessa doença rara, fazendo inclusive supor um forte componente externo/ambiental no desencadeamento da doença. Genes recém descritos, localizados na região de classe III do Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) e ligados ao controle da resposta imune, em especial, alguns próximos à junção com a região de classe I, têm sido investigados como \"loci\" secundários para o desenvolvimento de doenças auto-imunes. A forte associação da HAI com genes na região do MHC, bastante comuns na população, aliada a incidência muito baixa da doença, leva à questão da presença de genes adicionais de suscetibilidade, que, junto com o HLA-DR, seriam responsáveis pela suscetibilidade genética observada. Dessa forma, o HLADRB1* 13, além de um fator por si, também pode ser um marcador da região cromossômica, ou seja, de um haplótipo específico e que, portanto, carrega mais de um gene de suscetibilidade. Estudamos polimorfismos, tipo SNP, de xx genes próximos ao HLA-DRB1, como TNFA, LTA, NFKBIL1 e BAT1, buscando haplótipos de susceptibilidade à doença, em pacientes HAI-1 (n=105) e controles sadios (n=227). O haplótipo ancestral 8.1 que inclui HLA-DRB1*03 e o alelo raro na posição -308 do gene TNFA estava aumentado (p=0.0005). Já o alelo HLA-DRB1*13, presente na maioria dos pacientes, não mostrou haplótipo específico associado. Também avaliamos genes de citocinas envolvidas na produção de IgE, elevado em parte dos pacientes HAI-1. Na comparação com controles, a freqüência dos SNPs IL- 4+33 e IL13+110, localizados em genes vizinhos, apresentou aumento estatisticamente significante nos pacientes, sugerindo haver um grupo gênico adicional no cromossomo 5q31 envolvido na susceptibilidade à HAI / Autoimmune hepatitis (AIH) is an inflammatory chronic liver disease of unknown etiology found predominantly in females, leading when untreated, to cirrhosis. It is a rare disease in the childhood, corresponding to about 10% of patients with chronic hepatitis, but exhibits high mortality. It is characterized by hipergammaglobulinemia, organ nonspecific circulating autoantibodies, and an inflammatory liver-infiltrating lymphocytes and plasma cells. Almost half of patients investigated at Instituto da Criança had increased plasma IgE levels, without any apparent cause such as parasite infestation or atopy. Genetic predisposition to AIH has been mainly linked to genes coding for HLA class II molecules. HLA-DR is important but not sufficient to explain this rare disease, suggesting there is an external/environmental component triggering the disease. Recently, several genes in the class III region of MHC, linked to immune responses, especially near the junction with the MHC class I region have been investigated as secondary loci for autoimmune disease susceptibility. The strong association of AIH with genes in the MHC region, common in the population, but a disease with the very low incidence, suggests additional genes linked with HLA-DR could add to the disease susceptibility. So, HLA-DR*13 besides being a factor by itself, could also be a chromosomal region marker, taking part of a specific haplotype carrying more than one susceptibility gene. We studied single nucleotide polymorphisms (SNP) in genes near HLA-DRB1, like TNFA, LTA, NFKBIL1 and BAT1 searching for disease susceptibility haplotypes, in HAI-1 patients (n=105) compared to healthy controls (n=227). The ancestral haplotype 8.1, which includes HLA-DRB1*03 and the rare TNFA allele at position -308 was increased (p=0.0005). However, HLA-DRB1*13, though present in the majority of the patients, did not show any specific haplotype associated to it. xxii We also analyzed cytokine genes involved in IgE production, which is increased in a part of the AIH type 1 patients. In comparison with controls, the frequency of the SNPs IL-4+33 and IL13+110 was significantly increased, suggesting the existence of an additional gene cluster in chromosome 5q31 involved in the susceptibility to AIH
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Estudo do poliformismo genético na hepatite auto-imune na infância: busca de genes e haplótipos de suscetibilidade / Study of genetic polymorphism in children: searching for susceptibility genes and haplotypesLéa Campos de Oliveira 02 October 2008 (has links)
A hepatite auto-imune (HAI) é uma doença inflamatória crônica do fígado, de etiologia desconhecida, que acomete preferencialmente mulheres, com destruição progressiva do parênquima hepático e que, sem tratamento imunossupressor, evolui freqüentemente para cirrose. É uma doença rara na infância, com menos de 10% dos pacientes com doença hepática crônica, porém de alta mortalidade. Caracteriza-se pela presença de hipergamaglobulinemia, auto-anticorpos não órgãos-específicos e infiltrado inflamatório portal linfoplasmocitário. Cerca da metade dos pacientes atendidos no Instituto da Criança, apresenta também níveis elevados de IgE, sem causas aparentes como parasitoses ou atopia. A suscetibilidade genética à doença está principalmente associada a genes que codificam as moléculas de histocompatibilidade (HLA). A presença do HLA-DR é importante, mas não suficiente para o desenvolvimento dessa doença rara, fazendo inclusive supor um forte componente externo/ambiental no desencadeamento da doença. Genes recém descritos, localizados na região de classe III do Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) e ligados ao controle da resposta imune, em especial, alguns próximos à junção com a região de classe I, têm sido investigados como \"loci\" secundários para o desenvolvimento de doenças auto-imunes. A forte associação da HAI com genes na região do MHC, bastante comuns na população, aliada a incidência muito baixa da doença, leva à questão da presença de genes adicionais de suscetibilidade, que, junto com o HLA-DR, seriam responsáveis pela suscetibilidade genética observada. Dessa forma, o HLADRB1* 13, além de um fator por si, também pode ser um marcador da região cromossômica, ou seja, de um haplótipo específico e que, portanto, carrega mais de um gene de suscetibilidade. Estudamos polimorfismos, tipo SNP, de xx genes próximos ao HLA-DRB1, como TNFA, LTA, NFKBIL1 e BAT1, buscando haplótipos de susceptibilidade à doença, em pacientes HAI-1 (n=105) e controles sadios (n=227). O haplótipo ancestral 8.1 que inclui HLA-DRB1*03 e o alelo raro na posição -308 do gene TNFA estava aumentado (p=0.0005). Já o alelo HLA-DRB1*13, presente na maioria dos pacientes, não mostrou haplótipo específico associado. Também avaliamos genes de citocinas envolvidas na produção de IgE, elevado em parte dos pacientes HAI-1. Na comparação com controles, a freqüência dos SNPs IL- 4+33 e IL13+110, localizados em genes vizinhos, apresentou aumento estatisticamente significante nos pacientes, sugerindo haver um grupo gênico adicional no cromossomo 5q31 envolvido na susceptibilidade à HAI / Autoimmune hepatitis (AIH) is an inflammatory chronic liver disease of unknown etiology found predominantly in females, leading when untreated, to cirrhosis. It is a rare disease in the childhood, corresponding to about 10% of patients with chronic hepatitis, but exhibits high mortality. It is characterized by hipergammaglobulinemia, organ nonspecific circulating autoantibodies, and an inflammatory liver-infiltrating lymphocytes and plasma cells. Almost half of patients investigated at Instituto da Criança had increased plasma IgE levels, without any apparent cause such as parasite infestation or atopy. Genetic predisposition to AIH has been mainly linked to genes coding for HLA class II molecules. HLA-DR is important but not sufficient to explain this rare disease, suggesting there is an external/environmental component triggering the disease. Recently, several genes in the class III region of MHC, linked to immune responses, especially near the junction with the MHC class I region have been investigated as secondary loci for autoimmune disease susceptibility. The strong association of AIH with genes in the MHC region, common in the population, but a disease with the very low incidence, suggests additional genes linked with HLA-DR could add to the disease susceptibility. So, HLA-DR*13 besides being a factor by itself, could also be a chromosomal region marker, taking part of a specific haplotype carrying more than one susceptibility gene. We studied single nucleotide polymorphisms (SNP) in genes near HLA-DRB1, like TNFA, LTA, NFKBIL1 and BAT1 searching for disease susceptibility haplotypes, in HAI-1 patients (n=105) compared to healthy controls (n=227). The ancestral haplotype 8.1, which includes HLA-DRB1*03 and the rare TNFA allele at position -308 was increased (p=0.0005). However, HLA-DRB1*13, though present in the majority of the patients, did not show any specific haplotype associated to it. xxii We also analyzed cytokine genes involved in IgE production, which is increased in a part of the AIH type 1 patients. In comparison with controls, the frequency of the SNPs IL-4+33 and IL13+110 was significantly increased, suggesting the existence of an additional gene cluster in chromosome 5q31 involved in the susceptibility to AIH
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Modelo experimental de doença do enxerto versus hospedeiro após transplante de intestino delgado / Experimental model of graft versus host disease after small intestine transplantationGalvao, Flávio Henrique Ferreira 10 February 1998 (has links)
A doença do enxerto versus hospedeiro (DEVH) é uma grave complicação do transplante de órgãos sólidos, com alta mortalidade. Seu estudo tem sido limitado pela carência de modelos experimentais apropriados. Descreve-se um modelo de DEVH baseado no aumento do quimerismo, sua evolução clínica, histopatológica, do número das células quiméricas, do perfil das citocinas e da tolerância imunológica. Ratos Lewis (LEW) foram submetidos a transplante simultâneo de intestino delgado e medula óssea provenientes de ratos ACI (grupo de estudo - E) ou LEW (grupo controle - C), tratados com FK-506 (1 mg/Kg/dia) entre o 0 e 13o PO, e uma dose semanal daí por diante. Os ratos foram divididos nos seguintes grupos: E1- 6 ratos sacrificados no 120o PO. E2- 8 ratos após apresentarem sinais clínicos graves de DEVH entre o 189o e o 271o PO. Como controle, ratos LEW foram receptores dos mesmos tipos de enxertos provenientes de ratos LEW, submetidos à mesma imunossupressão e foram assim divididos: C1- 6 ratos sacrificados no 120o PO, C2- 5 ratos sacrificados entre o 223o e o 270o PO. A citometria de fluxo foi realizada para quantificar a porcentagem das células linfóides de ACI doadores no sangue periférico nos E1, E2 em 6 períodos: 30o PO, 65o PO, 95o PO, 120o PO, 160o PO, 200o PO. Os animais foram examinados 2 vezes por semana à procura de sinais de DEVH (rash cutâneo, perda de peso, de pelo e hiperqueratose). No sacrifício dos animais do grupo E1 e C1, foram colhidas amostras de língua (LI), de linfonodos cervicais (LC), intestino delgado do receptor e do enxerto para análise das citocinas IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa por meio da reação em cadeia da polimerase. Em todos os grupos foram também colhidas amostras destes órgãos para histopatologia e nos animais do grupo E2 linfonodos cervicais foram processados para análise da reatividade celular por meio da reação mista dos linfócitos (MLR). A evolução clínica e histopatológica foi graduada de 0 a 3 de acordo com a severidade dos sintomas e do infiltrado mononuclear das amostras. Os ratos dos grupos E1 e E2 iniciaram sinais da DEVH entre o 84o e 115o PO. Os ratos dos grupos C1 e C2 não apresentaram evidência de DEVH. Amostras de LI e LC dos ratos do grupo E1 apresentaram alterações histopatológicas grau 2 e do grupo E2 apresentaram alterações histopatológicas grau 3, respectivamente. Nenhuma alteração histopatológica foi encontrada nos ratos do grupo controle e em amostras do ID. Nenhuma alteração histopatológica foi encontrada no intestino delgado do receptor e do enxerto. O aumento da porcentagem de células do doador no sangue periférico do receptor foi progressivo chegando a 5,4±2.3% no 10o período, 21±4,6% no 3o período e 39,3±4% no 6o período. IL-2, IL-6, IL-10, IFN-gma e TNF-alfa estiveram aumentados em língua e IL-4, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa em linfonodos cervicais. Os linfócitos de ratos do grupo E2 mostraram hiporreatividade aos de ratos ACI e hiperreatividade aos de ratos PVG (terceira parte) denotando tolerância imunológica. Neste modelo experimental há uma inexorável evolução imunológica para DEVH; existe correlação direta entre o aumento do quimerismo em sangue periférico e da expressão de citocinas em língua e linfonodos cervicais e a severidade da DEVH, além da indução de tolerância imunológica do rato do grupo E2 quimérico ao rato ACI normal. / Graft-versus-host disease (GVHD) has been a major concern after small bowel transplantation (SBTX) and the lack of suitable experimental models has limited the study of GVHD after solid organ transplantation. Here we describe a re1evant experimental model of GVHD after fully allogeneic SBTX based on chimerism augmentation, its clinical and histophatological evolution, cytokine involvement, responsible donor cell and immunologic tolerance analysis. LEW rat recipients received orthotopic SBTX and simultaneous donor bone marrow cell infusion (250x106), from ACI rats (experimental group - E) or LEW (control group C). FK-506 was administered dayly at a dose of 1 mg/kg on day 0 to 13, then continued as a weekly injection of same dose until the experimental end point. The recipients were divided in the following groups: E1 - 6 rats sacrificed at 120° POD. E2 - 8 rats sacrificed with critical GVHD between DPO 189 to 271. LEW recipient of LEW grafts, under the same immunossupression were used as control and divided as: C1 - 6 rats sacrificed at POD 120; C2- 5 rats sacrificed between 223 and 270 POD the number of donor cell in the recipient circulation was determined by flowcytometry in 6 pos-operative time: 30, 65, 95, 120, 160, 200. The rats were analyzed twice a week for body weigh and searching for signs of GVHD (cutaneous rush, hiperkeratosis and loss of hair and body weigh). At the sacrificed, samples from tongue (TG), cervical lymph node (CLN), donor (SBD) and recipient (SBR) small bowel were taken from all animals for histophatology and from E1 and C1l animals for IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa cytokines analysis using reverse transcription polymerase chain reaction. Samples from cervical lynph nodes of 5 animals from group E2 were used for mixed lymphocyte reaction for tolerance analysis. The clinical and histophatological evolution of the disease were evaluated from degree 0 to 3 according to the severity. GVHD in E1 and E2 animals started between 84 and 115 POD. Histophatological analysis of TG and CLN showed that E1 animals present GVHD grade 2 and E2 animals grade 3. The increase of donors cells in the recipient circulation was progressive and account for 5.4± 2.3% at POD 30, 21.4±4.6% at POD 95 and 39.3±4% at POD 200. IL-4, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa were upregulated in CLN and IL-2, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa were upregulated in TG when compared with the respective controls. The lymphocytes from E2 group showed hyporeactivety to lymphocytes of normal ACI and hypereactivety to those of PVG, meaning tolerance. No cytokines alteration was noted in SBD neither SBR. Animals from group C1 and C2 did not present any sign of disease. This result show that GVHD is a inexoravel evolution under the experimental conditions of this study and the evolution of the disease is near correlated with the augmentation of the donor cells in the recipient circulation and upregulation of cytokines gene expression in target organs. Tolerance to the same donor strain lynphocytes was also noted.
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Modelo experimental de doença do enxerto versus hospedeiro após transplante de intestino delgado / Experimental model of graft versus host disease after small intestine transplantationFlávio Henrique Ferreira Galvao 10 February 1998 (has links)
A doença do enxerto versus hospedeiro (DEVH) é uma grave complicação do transplante de órgãos sólidos, com alta mortalidade. Seu estudo tem sido limitado pela carência de modelos experimentais apropriados. Descreve-se um modelo de DEVH baseado no aumento do quimerismo, sua evolução clínica, histopatológica, do número das células quiméricas, do perfil das citocinas e da tolerância imunológica. Ratos Lewis (LEW) foram submetidos a transplante simultâneo de intestino delgado e medula óssea provenientes de ratos ACI (grupo de estudo - E) ou LEW (grupo controle - C), tratados com FK-506 (1 mg/Kg/dia) entre o 0 e 13o PO, e uma dose semanal daí por diante. Os ratos foram divididos nos seguintes grupos: E1- 6 ratos sacrificados no 120o PO. E2- 8 ratos após apresentarem sinais clínicos graves de DEVH entre o 189o e o 271o PO. Como controle, ratos LEW foram receptores dos mesmos tipos de enxertos provenientes de ratos LEW, submetidos à mesma imunossupressão e foram assim divididos: C1- 6 ratos sacrificados no 120o PO, C2- 5 ratos sacrificados entre o 223o e o 270o PO. A citometria de fluxo foi realizada para quantificar a porcentagem das células linfóides de ACI doadores no sangue periférico nos E1, E2 em 6 períodos: 30o PO, 65o PO, 95o PO, 120o PO, 160o PO, 200o PO. Os animais foram examinados 2 vezes por semana à procura de sinais de DEVH (rash cutâneo, perda de peso, de pelo e hiperqueratose). No sacrifício dos animais do grupo E1 e C1, foram colhidas amostras de língua (LI), de linfonodos cervicais (LC), intestino delgado do receptor e do enxerto para análise das citocinas IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa por meio da reação em cadeia da polimerase. Em todos os grupos foram também colhidas amostras destes órgãos para histopatologia e nos animais do grupo E2 linfonodos cervicais foram processados para análise da reatividade celular por meio da reação mista dos linfócitos (MLR). A evolução clínica e histopatológica foi graduada de 0 a 3 de acordo com a severidade dos sintomas e do infiltrado mononuclear das amostras. Os ratos dos grupos E1 e E2 iniciaram sinais da DEVH entre o 84o e 115o PO. Os ratos dos grupos C1 e C2 não apresentaram evidência de DEVH. Amostras de LI e LC dos ratos do grupo E1 apresentaram alterações histopatológicas grau 2 e do grupo E2 apresentaram alterações histopatológicas grau 3, respectivamente. Nenhuma alteração histopatológica foi encontrada nos ratos do grupo controle e em amostras do ID. Nenhuma alteração histopatológica foi encontrada no intestino delgado do receptor e do enxerto. O aumento da porcentagem de células do doador no sangue periférico do receptor foi progressivo chegando a 5,4±2.3% no 10o período, 21±4,6% no 3o período e 39,3±4% no 6o período. IL-2, IL-6, IL-10, IFN-gma e TNF-alfa estiveram aumentados em língua e IL-4, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa em linfonodos cervicais. Os linfócitos de ratos do grupo E2 mostraram hiporreatividade aos de ratos ACI e hiperreatividade aos de ratos PVG (terceira parte) denotando tolerância imunológica. Neste modelo experimental há uma inexorável evolução imunológica para DEVH; existe correlação direta entre o aumento do quimerismo em sangue periférico e da expressão de citocinas em língua e linfonodos cervicais e a severidade da DEVH, além da indução de tolerância imunológica do rato do grupo E2 quimérico ao rato ACI normal. / Graft-versus-host disease (GVHD) has been a major concern after small bowel transplantation (SBTX) and the lack of suitable experimental models has limited the study of GVHD after solid organ transplantation. Here we describe a re1evant experimental model of GVHD after fully allogeneic SBTX based on chimerism augmentation, its clinical and histophatological evolution, cytokine involvement, responsible donor cell and immunologic tolerance analysis. LEW rat recipients received orthotopic SBTX and simultaneous donor bone marrow cell infusion (250x106), from ACI rats (experimental group - E) or LEW (control group C). FK-506 was administered dayly at a dose of 1 mg/kg on day 0 to 13, then continued as a weekly injection of same dose until the experimental end point. The recipients were divided in the following groups: E1 - 6 rats sacrificed at 120° POD. E2 - 8 rats sacrificed with critical GVHD between DPO 189 to 271. LEW recipient of LEW grafts, under the same immunossupression were used as control and divided as: C1 - 6 rats sacrificed at POD 120; C2- 5 rats sacrificed between 223 and 270 POD the number of donor cell in the recipient circulation was determined by flowcytometry in 6 pos-operative time: 30, 65, 95, 120, 160, 200. The rats were analyzed twice a week for body weigh and searching for signs of GVHD (cutaneous rush, hiperkeratosis and loss of hair and body weigh). At the sacrificed, samples from tongue (TG), cervical lymph node (CLN), donor (SBD) and recipient (SBR) small bowel were taken from all animals for histophatology and from E1 and C1l animals for IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa cytokines analysis using reverse transcription polymerase chain reaction. Samples from cervical lynph nodes of 5 animals from group E2 were used for mixed lymphocyte reaction for tolerance analysis. The clinical and histophatological evolution of the disease were evaluated from degree 0 to 3 according to the severity. GVHD in E1 and E2 animals started between 84 and 115 POD. Histophatological analysis of TG and CLN showed that E1 animals present GVHD grade 2 and E2 animals grade 3. The increase of donors cells in the recipient circulation was progressive and account for 5.4± 2.3% at POD 30, 21.4±4.6% at POD 95 and 39.3±4% at POD 200. IL-4, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa were upregulated in CLN and IL-2, IL-6, IL-10, IFN-gama e TNF-alfa were upregulated in TG when compared with the respective controls. The lymphocytes from E2 group showed hyporeactivety to lymphocytes of normal ACI and hypereactivety to those of PVG, meaning tolerance. No cytokines alteration was noted in SBD neither SBR. Animals from group C1 and C2 did not present any sign of disease. This result show that GVHD is a inexoravel evolution under the experimental conditions of this study and the evolution of the disease is near correlated with the augmentation of the donor cells in the recipient circulation and upregulation of cytokines gene expression in target organs. Tolerance to the same donor strain lynphocytes was also noted.
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