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Um estudo sobre a equivalência conceitual entre termos do português do Brasil e do inglês : aspectos lexicais e semânticosEsteves, Marcela Bravo January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, 2010. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-04T20:20:04Z
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MarcelaVersaoFinal[1].pdf: 790098 bytes, checksum: 6bc150b3b7f68ee954e824fa1ae598ec (MD5) / O objetivo deste trabalho é comparar a equivalência conceitual e formal de termos da área de ciências agrárias entre dois sistemas linguísticos, o do inglês e o do português do Brasil. A questão que resume o estudo é “Como estão sendo traduzidos do inglês para o português os termos técnicos e científicos?” É um estudo exploratório fundamentado na perspectiva funcionalista da teoria linguística, que prevê a observação dos fatos da língua no uso. Por isso, os termos são considerados em seu contexto de ocorrência e foram recolhidos de um periódico de divulgação científica, a revista Pesquisa Agropecuária Brasileira – PAB, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, em duas etapas: na primeira, os termos foram anotados ao longo dos anos na função de revisora de textos da PAB, vindo a compor um dossiê terminológico, na segunda, os termos foram recolhidos no site da revista na internet. Foram selecionados vinte termos para compor corpus. Na análise, consideramos que o processo de tradução é um dos responsáveis pelo surgimento de novas formas terminológicas em português e que também enseja a variação. A metodologia adotada para a análise dos dados que constituem o corpus segue o modelo de Faulstich (2002), em sua Teoria da Variação Terminológica, com adaptações aos propósitos deste estudo. Na análise dos dados e discussão, observamos processos harmônicos e inadequados de algumas formas ao sistema linguístico da língua portuguesa, que é diferente daquele da língua inglesa. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective of this work is to compare the conceptual and formal equivalence of terms of the agrarian sciences between two linguistic systems, that of the English and that of the Brazilian Portuguese. The question that summarizes the work is “How are technical and scientific terms translated from English to Portuguese?” That is an exploratory study based on the funcionalist perspective of the linguistic theory, which conveys the observation of language facts on their use. For this reason, terms are considered in their context and were collected on a scientific journal publishing, Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB), published by Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, in two stages: at the first stage, terms were chosen through the years of work as a text reviewer of PAB, making up a terminology case file, on the second stage, terms were collected at the site of the journal at the internet. Twenty terms were selected to take part in the corpus. For the analysis, we considered that the process of translation is one of the main responsible for the appearance of new terminological forms in Portuguese and that it also causes variation. The methodology used in the analysis of the data composing the corpus follows the model developed in Faulstich (2002), in her Terminological Variation Theory (Teoria da Variação Terminológica), adapted to the purposes of this study. In data analysis and discussion, appropriate and inappropriate processes of some term formations to the linguistic Portuguese system, which is different from that of the English language, were observed.
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Um estudo sobre os objetos cognatos e os adjetivos adverbiais no português do Brasil / A study about the cognate objects and adverbial adjectives in the Brazilian PortugueseLeung, Renata Takllan Frauches 19 September 2007 (has links)
Neste trabalho, analiso o fenômeno conhecido como \"uso adverbial do adjetivo\" (ou \"adjetivos adverbiais\"). Tal fenômeno, comum no Português do Brasil (PB), ocorre em sentenças como A Maria falou claro (cf. A Maria falou claramente) e levanta a questão sobre o estatuto categorial do modificador, na medida em que este apresenta forma de adjetivo, mas comportamento de advérbio. Alguns autores afirmam que se trata, de fato, de advérbios: os adjetivos sofrem um processo morfológico chamado de derivação imprópria ou conversão, que consiste na \"transposição de uma palavra de uma classe gramatical para outra\" (Basílio, 2000: 60). Outros autores, como Carnie (2000) e Negrão, Scher e Viotti (2003), sugerem que adjetivos e advérbios constituem uma única categoria gramatical. Um dos argumentos usados pelos autores é o fato de adjetivos e advérbios desempenharem o mesmo papel na sentença: atribuem propriedades aos itens que eles modificam. Essas e outras propostas existentes na literatura têm bons argumentos a seu favor. Contudo, ao olharmos para os dados, todas essas propostas se tornam insatisfatórias, na medida em que nenhuma delas dá conta de explicar os seguintes fatos da língua: em alguns contextos, as formas adverbial e adjetival são possíveis (A Maria falou claro/claramente); em outros contextos, apenas a forma adjetival é possível (A Maria namora firme/*firmemente), e ainda em outros, apenas a forma adverbial (Os soldados resistiram heroicamente/*heróico). A partir de um modelo gerativista do estudo da linguagem, é pertinente investigar não apenas o estatuto categorial dos itens lexicais em questão, mas também o que há na estrutura subjacente dessas sentenças que determina o contexto em que esses itens podem ou não ser utilizados. Seguindo a proposta de Lobato (2005), proponho que os chamados adjetivos adverbiais são, de fato, adjetivos, na medida em que eles modificam um nome implícito na sentença nomeadamente, o objeto cognato relacionado ao verbo, ou um indivíduo denotado pela raiz do verbo, nos termos de Levinson (2006). De fato, os contextos de produtividade das construções com objetos cognatos eventivos (Leung, 2006) são os mesmos contextos de produtividade dos adjetivos adverbiais. Além disso, apesar das aparências, o comportamento dos itens lexicais em questão não é tão adverbial quanto parece: ao contrário dos advérbios, eles não flutuam na sentença, mas têm que ser, obrigatoriamente, adjacentes ao verbo. Outro fator é que, via de regra, eles não podem co-ocorrer com um objeto temático, o que deveria ser possível se esses itens fossem, de fato, adverbiais. / In this work, I analyze the phenomenon known as \"the adverbial use of adjective\" (or \"adverbial adjectives\"). Such phenomenon, common in Brazilian Portuguese (PB), occurs in sentences such as A Maria falou claro (cf. A Maria falou claramente) and raises a question about the categorial status of the modifier, since it presents adjective form, but behaves like an adverb. Some authors say that, in fact, they are adverbs: the adjectives undergo a morphological process called improper derivation or conversion, which consists of the \"shift of a word from a grammatical class to another\" (Basílio, 2006:60). Some other authors, such as Carnie (2000) and Negrão, Scher e Viotti (2003), suggest that adjectives and adverbs belong to an unique grammar category. One of the arguments used by the authors is the fact that adjectives and adverbs carry out the same role in sentence: they attribute properties to the items modified by them. These and other existing suggestions in literature have good arguments on their side. However, when we look at some language data, all these suggestions become unsatisfactory, since none of them can explain the following facts: in some contexts, both the adverbial and adjectival forms is possible (A Maria falou claro/claramente); in other contexts, only the adjectival form is possible (A Maria namora firme/*firmemente), and still in others contexts, only the adverbial form can appear in the sentence (Os soldados resistiram heroicamente/*heróico). Based on a generative model for grammar studies, it is necessary to investigate not only the categorial status of the lexical items in question, but also what there is in the subjacent structure of these sentences, that determines the context in which they can or cannot be used. In this work, I suggest that the adverbial adjectives are, in fact, adjectives, since they can modify either an implicit noun in the sentence, namely, the cognate object related to the verb, or, in Levinson (2006)\'s terms, an individual denoted by the same root as the verb\'s. In fact, the productivity contexts of these constructions with eventive cognate objects (Leung, 2006) are the same productivity contexts where one can find the adverbial adjectives. Besides, the behavior of the lexical items in question is not so adverbial as it looks: differenty from adverbs, they don\'t float in the sentence, but they are, obligatorily, adjacent to the verb. Another important factor is that, generally, they can\'t occur with a thematic object, what should be possible if these items were, in fact, adverbs.
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Um estudo sobre os objetos cognatos e os adjetivos adverbiais no português do Brasil / A study about the cognate objects and adverbial adjectives in the Brazilian PortugueseRenata Takllan Frauches Leung 19 September 2007 (has links)
Neste trabalho, analiso o fenômeno conhecido como \"uso adverbial do adjetivo\" (ou \"adjetivos adverbiais\"). Tal fenômeno, comum no Português do Brasil (PB), ocorre em sentenças como A Maria falou claro (cf. A Maria falou claramente) e levanta a questão sobre o estatuto categorial do modificador, na medida em que este apresenta forma de adjetivo, mas comportamento de advérbio. Alguns autores afirmam que se trata, de fato, de advérbios: os adjetivos sofrem um processo morfológico chamado de derivação imprópria ou conversão, que consiste na \"transposição de uma palavra de uma classe gramatical para outra\" (Basílio, 2000: 60). Outros autores, como Carnie (2000) e Negrão, Scher e Viotti (2003), sugerem que adjetivos e advérbios constituem uma única categoria gramatical. Um dos argumentos usados pelos autores é o fato de adjetivos e advérbios desempenharem o mesmo papel na sentença: atribuem propriedades aos itens que eles modificam. Essas e outras propostas existentes na literatura têm bons argumentos a seu favor. Contudo, ao olharmos para os dados, todas essas propostas se tornam insatisfatórias, na medida em que nenhuma delas dá conta de explicar os seguintes fatos da língua: em alguns contextos, as formas adverbial e adjetival são possíveis (A Maria falou claro/claramente); em outros contextos, apenas a forma adjetival é possível (A Maria namora firme/*firmemente), e ainda em outros, apenas a forma adverbial (Os soldados resistiram heroicamente/*heróico). A partir de um modelo gerativista do estudo da linguagem, é pertinente investigar não apenas o estatuto categorial dos itens lexicais em questão, mas também o que há na estrutura subjacente dessas sentenças que determina o contexto em que esses itens podem ou não ser utilizados. Seguindo a proposta de Lobato (2005), proponho que os chamados adjetivos adverbiais são, de fato, adjetivos, na medida em que eles modificam um nome implícito na sentença nomeadamente, o objeto cognato relacionado ao verbo, ou um indivíduo denotado pela raiz do verbo, nos termos de Levinson (2006). De fato, os contextos de produtividade das construções com objetos cognatos eventivos (Leung, 2006) são os mesmos contextos de produtividade dos adjetivos adverbiais. Além disso, apesar das aparências, o comportamento dos itens lexicais em questão não é tão adverbial quanto parece: ao contrário dos advérbios, eles não flutuam na sentença, mas têm que ser, obrigatoriamente, adjacentes ao verbo. Outro fator é que, via de regra, eles não podem co-ocorrer com um objeto temático, o que deveria ser possível se esses itens fossem, de fato, adverbiais. / In this work, I analyze the phenomenon known as \"the adverbial use of adjective\" (or \"adverbial adjectives\"). Such phenomenon, common in Brazilian Portuguese (PB), occurs in sentences such as A Maria falou claro (cf. A Maria falou claramente) and raises a question about the categorial status of the modifier, since it presents adjective form, but behaves like an adverb. Some authors say that, in fact, they are adverbs: the adjectives undergo a morphological process called improper derivation or conversion, which consists of the \"shift of a word from a grammatical class to another\" (Basílio, 2006:60). Some other authors, such as Carnie (2000) and Negrão, Scher e Viotti (2003), suggest that adjectives and adverbs belong to an unique grammar category. One of the arguments used by the authors is the fact that adjectives and adverbs carry out the same role in sentence: they attribute properties to the items modified by them. These and other existing suggestions in literature have good arguments on their side. However, when we look at some language data, all these suggestions become unsatisfactory, since none of them can explain the following facts: in some contexts, both the adverbial and adjectival forms is possible (A Maria falou claro/claramente); in other contexts, only the adjectival form is possible (A Maria namora firme/*firmemente), and still in others contexts, only the adverbial form can appear in the sentence (Os soldados resistiram heroicamente/*heróico). Based on a generative model for grammar studies, it is necessary to investigate not only the categorial status of the lexical items in question, but also what there is in the subjacent structure of these sentences, that determines the context in which they can or cannot be used. In this work, I suggest that the adverbial adjectives are, in fact, adjectives, since they can modify either an implicit noun in the sentence, namely, the cognate object related to the verb, or, in Levinson (2006)\'s terms, an individual denoted by the same root as the verb\'s. In fact, the productivity contexts of these constructions with eventive cognate objects (Leung, 2006) are the same productivity contexts where one can find the adverbial adjectives. Besides, the behavior of the lexical items in question is not so adverbial as it looks: differenty from adverbs, they don\'t float in the sentence, but they are, obligatorily, adjacent to the verb. Another important factor is that, generally, they can\'t occur with a thematic object, what should be possible if these items were, in fact, adverbs.
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Falsos cognatos: revisão da fundamentação teórica e proposta de novas abordagens práticas para sua aplicação nos processos de ensino-aprendizagem de ELE no BrasilCOSTA, Zaine Guedes da 03 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-02T15:12:05Z
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Previous issue date: 2016-03-03 / No presente trabalho tratamos de averiguar, com base na análise contrastiva, o falso cognato vaso e palavras relacionadas a ele tanto na língua portuguesa quanto na língua espanhola dentro do mesmo campo léxico. Na análise, observamos como esses lexemas se encontram relacionados em cada língua e organizados em função de uma estruturação histórica, onde a mudança linguística é justificada por fatores externos e internos. Nosso intento, além de revisar e refletir a respeito das teorias existentes e das denominações relacionadas ao fenômeno linguístico responsável por um dos problemas mais acusados de interlíngua (Koessley e Derocquinny, 1928; Vinay e Darbalnet 1977; Chuquet e Parlladin 1987, Prado, 1989; Crystal 1991; Leiva, 1994; Bugueño Miranda, 1999; Andrade Neta, 2000; Vaz de Silva, 2003; Martínez de Souza; Vita, 2005; Sabino, 2006 Chacón Beltrán, 2006; Torajano Pérez, 2008; Montaño Rodriguez, 2009; Vicente Masip, 2013; Miranda Poza, 2014), é propor uma nova abordagem teórico-prática baseada na teoria do campo léxico-semântico ‘recipiente’ com o objetivo de corroborar com as metodologias existentes no processo de ensino-aprendizagem de ELE no Brasil. Para a averiguação dos elementos linguísticos envolvidos, lançamos mão da Semântica Estrutural tomando como base o pensamento de Coseriu (1977), que observa o campo léxico formado por um conjunto de lexemas dispostos entre si que formam uma cadeia dinâmica recíproca de significação e que, portanto, não formam um contínuo perfeito dentro de cada campo semântico. Concluímos que verificar o sentido de cada falso cognato de mesmo étimo aporta a partir de uma comparação isolada e descontextualizada, não elucida o real problema que há por trás da formação da rede significativa que cada elemento possui em suas respectivas línguas e quando se contrasta com outra etimologicamente aparentada. Antes, porém, se faz necessário que se realize uma investigação que fundamenta, organiza e estrutura cada léxico tanto a partir do denotativo quanto a partir de experiências extralinguísticas (Justo Gil,1991). / En este trabajo, tratamos de averiguar, partiendo del análisis contrastivo, el falso cognado vaso y palabras relacionadas a él tanto en la lengua española como en la lengua portuguesa dentro del mismo campo léxico. En este análisis, observamos cómo en cada idioma estos lexemas están relacionados y organizados a partir de una estructuración histórica, justificada por factores externos e internos a cambios lingüísticos. Nuestro intento, allende revisar y reflexionar sobre las teorías existentes y denominaciones relacionadas al fenómeno lingüístico responsable por uno de los problemas más acusados de interlengua (Koessley e Derocquinny, 1928; Vinay e Darbalnet 1977; Chuquet e Parlladin 1987, Prado, 1989; Crystal 1991; Leiva, 1994; Bugueño Miranda, 1999; Andrade Neta, 2000; Vaz de Silva, 2003; Martínez de Souza; Vita, 2005; Sabino, 2006 Chacón Beltrán, 2006; Torajano Pérez, 2008; Montaño Rodriguez, 2009; Vicente Masip, 2013; Miranda Poza, 2014) es proponer un nuevo enfoque teórico-práctico basado en la teoría del campo léxico-semántico ‘recipiente’ con el objetivo de corroborar con las metodologías existentes en el proceso de enseñanza-aprendizaje de ELE en Brasil. Para investigar los elementos lingüísticos participantes de la pesquisa, utilizamos los fundamentos de la Semántica Estructural teniendo como base el pensamiento de Coseriu (1977), que señala el campo léxico formado por un conjunto de lexemas dispuestos entre sí que forman una cadena dinámica recíproca de significación y que, por lo tanto no forman un perfecto continuo dentro de cada campo. Concluimos que verificar el sentido que cada falso cognado de mismo étimo aporta a partir de una comparación aislada y descontextualizada, no elucida la realidad del problema que hay por detrás de la formación de la red significativa que cada elemento posee en sus respectivas lenguas y cuando se contrasta con otra etimológicamente emparentada. Antes, sin embargo, es necesario que se realice una investigación que fundamenta, organiza y estructura cada léxico tanto a partir del denotativo como a partir de experiencias extralingüísticas. (Justo Gil, 1991).
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Corpus linguistico e a aquisicao de falsos cognatos em espanhol como lingua estrangeiraAlonso, Maria Cibele Gonzalez Pellizzari 28 September 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-09-28 / The main aim of this study was the use of Corpus Linguistics to design
teaching material for Brazilian students learning Spanish as a foreign language.
Corpus Linguistics is an area of linguistic studies dedicated to the
collection and exploration of computer corpora, i.e., large electronic collections
of linguistic data carefully collected that form the basis of language or linguistic
variety.
More specifically, the study presented here was motivated by the
necessity of offering one alternative to the learning of false cognates to my
Spanish students and teachers and authors of foreign language materials. The
principal aim is to focus on the false cognates in Spanish. This was done from
the point of view of Brazilian students, since the majority of materials merely cite
false cognates. In this study we analyzed the most important patterns of the 10
most frequent false cognates taken from a vocabulary list derived from the
analysis of 4 Spanish as foreign language books. From the description of these
patterns, we prepared teaching activities.
The research questions investigated in the study are: (1) What are the
most important patterns of each false cognate? (2) What are most frequent
meanings of the false cognates? (3) How can a linguistic corpus help to solve
the linguistic interference caused by false cognates?
The corpus used in this study was CREA Reference corpus of actual
Spanish from Spanish Real Academic, with 160 million words approximately.
The analysis showed that a simple translation of false cognates was not
enough to enable to their adequate acquisition; we tried to show students the
different possibilities of use that false cognates have in context. The activities
we suggested are an alternative to learning/teaching that can be adapted to the
communicative approach. They can also facilitate discovering process and
problems solution, considering that the student is able to build his own
knowledge.
The study presented here will hopefully have made a contribution to
teaching Spanish as a foreign language from Corpus Linguistics perspective,
helping to close the gap between Spanish Language teaching in the Brazilian
context and Corpus based classroom materials / Constituiu objeto central deste trabalho, por meio da utilização de
instrumentos da Lingüística de Corpus, tais como concordâncias e descrição de
língua baseada em padrões, a preparação de atividades destinadas ao ensino
de falsos cognatos em espanhol como língua estrangeira (E/LE).
A Lingüística de Corpus é uma área da Lingüística que se ocupa da
coleta e da exploração de corpora , isto é, de conjuntos de dados lingüísticos -
cuidadosamente coletados - que servem de base para a pesquisa de uma
língua ou variedade lingüística. Trata-se da exploração da linguagem por meio
de evidências empíricas, obtidas por computador.
O trabalho que ora se apresenta foi motivado pela necessidade de
oferecer a meus alunos de espanhol, a professores e a autores de livros
didáticos mais uma alternativa para a aprendizagem dos falsos cognatos.
Constituiu propósito fundamental do trabalho enfocar a aquisição - por
parte de alunos brasileiros - dos falsos cognatos em espanhol como língua
estrangeira, visto que a maioria dos livros didáticos se dedica tão-somente à
citação desses itens, ou seja, à menção dos deslizes lingüísticos que os alunos
costumam cometer durante suas produções, não se evidenciando, portanto,
uma preocupação no sentido de se sanarem tais deslizes.
No presente estudo, analisaram-se os padrões mais importantes dos 10
(dez) falsos cognatos mais freqüentes de uma lista de léxico básico mínimo,
elaborada após análise de 4 (quatro) livros didáticos de espanhol como língua
estrangeira. A partir da descrição desses padrões, organizaram-se atividades
didáticas.
Propuseram-se as seguintes questões de pesquisa:
1) Quais os padrões mais recorrentes de cada um dos 10 (dez) falsos
cognatos em espanhol?
2) Quais os significados mais freqüentes dos falsos cognatos
analisados?
3) Como um corpus lingüístico pode auxiliar na resolução das
interferências lingüísticas causadas pelos falsos cognatos?
O corpus empregado na pesquisa para a obtenção das linhas de concordância analisadas foi o CREA - Corpus de Referência do Espanhol Atual
da Real Academia Espanhola -, com aproximadamente 160 milhões de
palavras.
Chegou-se à conclusão de que uma eficaz aquisição e apropriação dos
falsos cognatos não exige a mera tradução dos mesmos. Há isso sim de
se oferecer ao aluno as diversas possibilidades de usos e significados que um
falso cognato pode assumir em função do contexto em que está inserido.
As atividades elaboradas representam uma alternativa de modelo de
ensino e aprendizagem que pode estar em perfeita conformidade com os
enfoques comunicativos, além de facilitar os processos de descoberta e
resolução de problemas, levando-se em conta que o aluno é capaz de construir
seu próprio conhecimento.
Dada a quase ausência de estudos baseados em Lingüística de Corpus
para o ensino de espanhol como Língua Estrangeira, a presente pesquisa
assume a pretensão de contribuir com a área da Lingüística de Corpus no
ensino do espanhol como língua estrangeira
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