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Yoked to the plough : male convict labour, culture and resistance in rural Van Diemen's Land, 1820-40Hindmarsh, Bruce January 2002 (has links)
This thesis is a study of assigned male convict labour in rural Van Diemen’s Land in the period 1820-40. Throughout this period agriculture and pastoralism were centxal to the colonial economy, and this sector was the largest private employer of convict labour, yet there has been no prior sustained investigation of the nature and experience of rural convict employment in Van Diemen’s Land. Research has involved use of records of convict transportation, the records of the convict department, colonial court records, and the correspondence of the colonial secretary’s office. Extensive use has also been made of the colonial press, published contemporary accounts, and unpublished journals of colonists. The thesis begins with a discussion of two oppositional representations of rural convict labour: John Glover’s painting ‘My Harvest Home’, and the ballad ‘Van Diemen’s Land’. These representations demonstrate the polarised debate on the nature of convict labour. Rural convicts have been largely neglected in the recent historiography of convict transportation; this thesis argues that this neglect is unwarranted, and that rural convict labour resists reductionist understanding of convict labour. Chapter 1 examines farming in the colony, demonstrating the importance and vitality of this sector of the economy. Chapters 2-4 discuss convict assignment, management, and convict responses. It is argued that assignment effectively placed those with experience of farm work with rural employers. Convicts’ skills are seen to have been relevant and useful to the rural economy. The management of convict servants operated both formally at the level of the Convict Department regulations and the magistrates bench, and informally on individual properties. Informal management best utilised incentives rather than force. Thus convicts were able to negotiate the authority of their employers through various means, including resistance. Chapters 5-7 discuss the convict experience of rural labour. Material conditions of diet, housing and clothing are examined in chapter 5. Convict recreational culture is investigated in chapter 6; it is argued that convicts created an important site of autonomy in this form. The intimate lives of convict men are discussed in chapter 7. Often seen as brutal and brutalising, it is argued that these relationships were important and meaningful sites in male convict experience.
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Desconstruindo velhos mapas, revelando espacializações: a economia colonial no centro da América do Sul (primeira metade do século XVIII) / Deconstructing old maps, revealing spatializations: the colonial economy at the center of South America (first half of the 18th century)Oliveira, Tiago Kramer de 05 December 2012 (has links)
Esta tese apresenta um estudo sobre a espacialização da economia colonial nas minas do Cuiabá e do Mato Grosso, no centro da América do Sul, na primeira metade do século XVIII. No primeiro capítulo procuramos demonstrar como algumas interpretações e imagens recorrentes a respeito da economia colonial reproduzida nos territórios que formariam a capitania de Mato Grosso, impõem-se aos indícios documentais e são reproduzidas sem o questionamento sobre os pressupostos que as sustentam. No segundo capítulo, definimos nosso posicionamento teórico e metodológico em relação aos documentos cartográficos. No terceiro capítulo analisamos mapas classificados como sertanistas. Demonstramos que uma análise dos rústicos mapas do sertanismo revela uma lógica da expansão das conquistas territoriais portuguesas distante das interpretações consagradas sobre estes mapas. No quarto capítulo reconstruímos o processo de formação de ambientes rurais na primeira década de colonização portuguesa nas minas do Cuiabá, revelando a estruturação de uma estrutura fundiária diversificada voltada para o comércio e o mercado interno. No quinto capítulo analisamos a relação entre as práticas administrativas e a espacialização da economia colonial. No sexto capítulo, procuramos relacionar a espacialização da economia no centro da América do Sul às transformações da economia na primeira metade do século XVIII, em diversas escalas. / This thesis present a study about the spatialization of the colonial economy in the mines of Cuiabá and of Mato Grosso, in the center of South America in the first half of the eighteenth century. In the first chapter we demonstrate how some recurring images and interpretations about the economy reproduced in the colonial territories that would form the captaincy of Mato Grosso, are imposed regarding the documental evidences and are reproduced without questioning the assumptions that underpin them. In the second chapter, we defined our theoretical and methodological positioning in relation to cartographic documents. In the third chapter we analyze maps classified as sertanistas. We demonstrate that an analysis of rustic maps of sertanismo reveals a logical of the Portuguese expansion distant of the interpretations consecrated about these maps. In the fourth chapter we reconstruct the process of formation of rural environments in the first decade of colonization in the mines of Cuiabá, revealing the structuring a diversified land structure facing the trade and the internal market. In the fifth chapter we analyze the relationship between and administrative practices and the colonial economy spacialization. In the sixth chapter, we relate the economy spacialization at the center of South America with the transformations of the economy in the first half of the eighteenth century, in various scales.
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A crise da economia colonial: as dimensões internas das práticas mercantilistas nos escritos de Brito e de VilhenaSilva, Karla Maria da [UNESP] 02 March 2007 (has links) (PDF)
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silva_km_me_assis.pdf: 511997 bytes, checksum: b22e137bb2b222cbd8ab9a1e22af4679 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Com o objetivo de contribuir para a história intelectual dos conflitos que antecederam a Independência do Brasil, o presente trabalho analisa duas fontes impressas: A Economia Brasileira no Alvorecer do Século XIX (1807) e Recopilação de Notícias Soteropolitanas e Brasílicas (1802), escritas na Bahia respectivamente pelo Desembargador João Rodrigues Brito e por Luiz dos Santos Vilhena. Os escritos de Vilhena são a expressão da mais genuína tradição mercantilista do mundo lusobrasileiro, para quem os dissabores enfrentados pelos colonos brasileiros derivavam da falta de ação mais enérgica do Estado no controle da produção e do comércio colonial. No outro extremo do debate estava Brito, um atualizado estudioso da Economia Política, cujos escritos revelam aspectos surpreendentes do mal-estar experimentado por setores coloniais às vésperas da transferência da Corte. A novidade apresentada por esse escrito reside no diagnóstico feito pelo seu autor de que os problemas dos produtores brasileiros não radicavam na oposição de interesses entre metrópole e colônia, mas no excesso de intervenção do Estado na economia colonial. Entretanto, por Estado Brito entendia não só a estrutura metropolitana, mas principalmente o sistema estatal instalado na própria colônia como instância de poder local, especialmente o Senado da Câmara. Assim, a análise dessas fontes documentais projetam novas luzes sobre as tensões e conflitos que antecederam a Independência do Brasil. O presente trabalho evidencia ainda que, além dos conflitos colônia versus metrópole já fartamente documentados pela historiografia tradicional... / The aim of the present work is to contribute to the intellectual history of the conflicts that occurred before the Independence of Brazil, by analyzing two sources: A Economia Brasileira no Alvorecer do Século XIX (1807) and Recopilação de Notícias Soteropolitanas e Brasílicas (1802), written in Bahia by Desembargador João Rodriques Brito and by Luiz dos Santos Vilhena, respectively. Vilhena, whose writings are the expression of the most genuine mercantilist tradition of the Portuguese-Brazilian world, believed that the annoyances faced by the Brazilian colonists were a reflect of the lack of a more energetic posture of the State on the control of the colonial production and commerce. On the other edge of the debate was Brito, a political economy researcher, whose writings reveal surprising aspects of the adversities faced by colonialists sectors on the eve of Court s transference. The novelty of this work was the analysis made by his author that the problems of the colonialist producers were not a consequence of the conflict of interests between metropolis and colony, but, in fact, a result of an excessive state intervention on the economy. However, by state Brito understood not only the metropolitan structure, but mainly the state system placed at the Colony as a part of the local power, specially the Senate and the Camera. Therefore, the analysis of these documental sources brings new lights on the conflict that preceded the Independence of Brazil. The present work also makes evident that beyond the conflicts between colony an metropolis, which have already been fully studied, there was... (Complete abstract, click electronic access below)
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Desconstruindo velhos mapas, revelando espacializações: a economia colonial no centro da América do Sul (primeira metade do século XVIII) / Deconstructing old maps, revealing spatializations: the colonial economy at the center of South America (first half of the 18th century)Tiago Kramer de Oliveira 05 December 2012 (has links)
Esta tese apresenta um estudo sobre a espacialização da economia colonial nas minas do Cuiabá e do Mato Grosso, no centro da América do Sul, na primeira metade do século XVIII. No primeiro capítulo procuramos demonstrar como algumas interpretações e imagens recorrentes a respeito da economia colonial reproduzida nos territórios que formariam a capitania de Mato Grosso, impõem-se aos indícios documentais e são reproduzidas sem o questionamento sobre os pressupostos que as sustentam. No segundo capítulo, definimos nosso posicionamento teórico e metodológico em relação aos documentos cartográficos. No terceiro capítulo analisamos mapas classificados como sertanistas. Demonstramos que uma análise dos rústicos mapas do sertanismo revela uma lógica da expansão das conquistas territoriais portuguesas distante das interpretações consagradas sobre estes mapas. No quarto capítulo reconstruímos o processo de formação de ambientes rurais na primeira década de colonização portuguesa nas minas do Cuiabá, revelando a estruturação de uma estrutura fundiária diversificada voltada para o comércio e o mercado interno. No quinto capítulo analisamos a relação entre as práticas administrativas e a espacialização da economia colonial. No sexto capítulo, procuramos relacionar a espacialização da economia no centro da América do Sul às transformações da economia na primeira metade do século XVIII, em diversas escalas. / This thesis present a study about the spatialization of the colonial economy in the mines of Cuiabá and of Mato Grosso, in the center of South America in the first half of the eighteenth century. In the first chapter we demonstrate how some recurring images and interpretations about the economy reproduced in the colonial territories that would form the captaincy of Mato Grosso, are imposed regarding the documental evidences and are reproduced without questioning the assumptions that underpin them. In the second chapter, we defined our theoretical and methodological positioning in relation to cartographic documents. In the third chapter we analyze maps classified as sertanistas. We demonstrate that an analysis of rustic maps of sertanismo reveals a logical of the Portuguese expansion distant of the interpretations consecrated about these maps. In the fourth chapter we reconstruct the process of formation of rural environments in the first decade of colonization in the mines of Cuiabá, revealing the structuring a diversified land structure facing the trade and the internal market. In the fifth chapter we analyze the relationship between and administrative practices and the colonial economy spacialization. In the sixth chapter, we relate the economy spacialization at the center of South America with the transformations of the economy in the first half of the eighteenth century, in various scales.
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Post-Colonial Economic Development of the United Republic of TanzaniaAshagre, Tadesse 05 1900 (has links)
Tanzania achieved full self-government on May 1st, 1961 and adopted its constitution on December 9th, 1962. It is a member of the British Commonwealth, the Organization of African Unity and the United Nations. Tanzania is a developing country predominantly dependent upon agriculture. Tanzania's rate of economic development, relative to other African countries, is mid-way between the wealthiest and the poorest. The economic development of Tanzania is analyzed in detail between the years from 1961 to 197. The dual policy of development adopted by the Tanzanian government called for unbalanced growth in both agriculture and industry. To a certain extent that policy was proven successful.
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A economia colonial e a particularidade da manufatura açucareira / The colonial economy and the particularity of manufacturing sugar.Beltrão, Gabriel Magalhães 04 February 2013 (has links)
This dissertation is a study subject analysis of colonial sugar manufacturing with the aim of seeking to seize their particularities in relation to manufactures classic studies by Marx. Because of the sugar mills are inserted in the historical process of colonization, became necessary to discuss the colonial economy by exposing two Marxist interpretations to the question. Such interpretations about the global economy have enabled us to understand the colonial socioeconomic fundamentals that explain the striking features of the craft such as slavery and the division of labor. Through iconographic resources and time reports seek to highlight the character existing manufacturing from the earliest mills in the sixteenth century, emphasizing the means of labor and organization oh production that were used for export production. Improving manufacturing occurred in the seventeenth century will be considered on its implications on workers and productivity, showing that the slave relations of production were consistent with technical and organizational typical of mercantile capitalism. Cooperation based on division of labor – manufacture – is presented not only as compatible with slave labor, but also as a necessity for the systematic use of this type of production relations. Such relationships production deepened further separation of manual work in relation to intellectual work hallmark of manufacture, and therefore print a particularity to manufacture sugar which is designated as an imperfection in relation to european manufacture. Besides this particularity of socioeconomic nature, the mill suffered from another flaw resulting from raw material benefit, that it had negative effects as it would undermine the predictability of production common in other productions. Thus, the particularity of manufacture sugar will appear as imperfections imposed by slave relations of production and the contingency imposed by raw material. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A presente dissertação tem por objeto de estudo a análise da manufatura açucareira colonial com o intuito de buscar apreender suas particularidades em relação às manufaturas clássicas estudadas por Marx. Pelo fato dos engenhos de açúcar estarem inseridos no processo histórico de colonização, tornou-se necessário discorrer sobre a economia colonial através da exposição de duas interpretações marxistas para a questão. Tais interpretações globais sobre a economia colonial nos possibilitaram compreender os fundamentos socioeconômicos que explicam características marcantes dos engenhos, tais como a escravidão e a divisão do trabalho. Através de recursos iconográficos e de relatos de época buscaremos evidenciar o caráter manufatureiro já existente desde os primeiros engenhos no século XVI, enfatizando os meios de trabalho e a organização da produção que eram utilizados na produção para exportação. O aprimoramento manufatureiro ocorrido no século XVII será analisado em suas implicações sobre os trabalhadores e a produtividade, demonstrando-se que as relações escravistas de produção eram compatíveis com progresso técnico e organizativo típicos do capitalismo mercantil. A cooperação baseada na divisão do trabalho – manufatura – é apresentada não somente como compatível com o trabalho escravo, mas também como uma necessidade para a utilização sistemática deste tipo de relações de produção. Tais relações de produção aprofundam ainda mais a separação do trabalho manual em relação ao trabalho intelectual, característica marcante da manufatura, e, por conseguinte, imprimem uma particularidade à manufatura açucareira que será designada como uma imperfeição em relação à manufatura européia. Além desta particularidade de natureza socioeconômica, o engenho sofria com outra imperfeição decorrente da matéria-prima beneficiada, que surtia efeitos negativos à medida que prejudicava a previsibilidade da produção comum em outras produções. Desta forma, a particularidade da manufatura açucareira será apresentada como imperfeições impostas pelas relações escravistas de produção e pela contingência imposta pela matéria-prima.
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A crise da economia colonial : as dimensões internas das práticas mercantilistas nos escritos de Brito e de Vilhena /Silva, Karla Maria da. January 2007 (has links)
Orientador: Claudinei Magno Magre Mendes / Banca: Célia Reis Camargo / Banca: Ivan Aparecido Manoel / Resumo: Com o objetivo de contribuir para a história intelectual dos conflitos que antecederam a Independência do Brasil, o presente trabalho analisa duas fontes impressas: A Economia Brasileira no Alvorecer do Século XIX (1807) e Recopilação de Notícias Soteropolitanas e Brasílicas (1802), escritas na Bahia respectivamente pelo Desembargador João Rodrigues Brito e por Luiz dos Santos Vilhena. Os escritos de Vilhena são a expressão da mais genuína tradição mercantilista do mundo lusobrasileiro, para quem os dissabores enfrentados pelos colonos brasileiros derivavam da falta de ação mais enérgica do Estado no controle da produção e do comércio colonial. No outro extremo do debate estava Brito, um atualizado estudioso da Economia Política, cujos escritos revelam aspectos surpreendentes do mal-estar experimentado por setores coloniais às vésperas da transferência da Corte. A novidade apresentada por esse escrito reside no diagnóstico feito pelo seu autor de que os problemas dos produtores brasileiros não radicavam na oposição de interesses entre metrópole e colônia, mas no excesso de intervenção do Estado na economia colonial. Entretanto, por Estado Brito entendia não só a estrutura metropolitana, mas principalmente o sistema estatal instalado na própria colônia como instância de poder local, especialmente o Senado da Câmara. Assim, a análise dessas fontes documentais projetam novas luzes sobre as tensões e conflitos que antecederam a Independência do Brasil. O presente trabalho evidencia ainda que, além dos conflitos colônia versus metrópole já fartamente documentados pela historiografia tradicional... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of the present work is to contribute to the intellectual history of the conflicts that occurred before the Independence of Brazil, by analyzing two sources: A Economia Brasileira no Alvorecer do Século XIX (1807) and Recopilação de Notícias Soteropolitanas e Brasílicas (1802), written in Bahia by Desembargador João Rodriques Brito and by Luiz dos Santos Vilhena, respectively. Vilhena, whose writings are the expression of the most genuine mercantilist tradition of the Portuguese-Brazilian world, believed that the annoyances faced by the Brazilian colonists were a reflect of the lack of a more energetic posture of the State on the control of the colonial production and commerce. On the other edge of the debate was Brito, a political economy researcher, whose writings reveal surprising aspects of the adversities faced by colonialists sectors on the eve of Courts transference. The novelty of this work was the analysis made by his author that the problems of the colonialist producers were not a consequence of the conflict of interests between metropolis and colony, but, in fact, a result of an excessive state intervention on the economy. However, by state Brito understood not only the metropolitan structure, but mainly the state system placed at the Colony as a part of the local power, specially the Senate and the Camera. Therefore, the analysis of these documental sources brings new lights on the conflict that preceded the Independence of Brazil. The present work also makes evident that beyond the conflicts between colony an metropolis, which have already been fully studied, there was... (Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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From inka tambos to colonial tambarrías: law, economy and the «licentious» Activities of indigenous women / De los tambos incas a las tambarrías coloniales: economía colonial, legislación de tambos y actividades «licenciosas» de las mujeres indígenasChacaltana Cortez, Sofía 10 April 2018 (has links)
Historical accounts of the Iberian incursion into the Andes indicate that Spaniards were amazed by the sophisticated roads and waystations (tambos) they encountered across Andean territory. During and after the Iberian conquest, indigenous and Spanish armies constantly burned tambos for strategic reasons, in order to slow the movement of enemy troops. Despite this practice, tambos were one of the few institutions that continued during the colonial period. The Spanish rapidly recognized that tambos were beneficial for their economy, specifically markets and mining exploitation that required the movement of people, things, and animals across the Andean region. Consequently, during the early colonial period, Iberians dictated laws promoting the smooth functioning of tambos as a way of regulating the practices occurring in them; transforming tambos into a new colonial institution. In this article, I call attention to the transformation of tambos from a pre-Hispanic to a colonial institution as well as the colonial desire to control indigenous behavior in the new Andean society. I specially focus on the colonial fixation over the bodies of indigenous women, illustrating some aspects of the ideology of power exerted over indigenous communities. Finally, I discuss the importance of archaeology to better understand the transformation of tambos from the pre-Hispanic to the colonial period. / Cuando llegaron los españoles a los Andes, alabaron los caminos y tambos incaicos que encontraron mientras avanzaban a través del agreste territorio andino. A pesar de que durante y luego de la conquista española los tambos sufrieron un gran deterioro, fueron una de las pocas instituciones que continuaron funcionando durante la época colonial. Los hispanos se dieron cuenta rápidamente de que estos edificios eran de gran necesidad para su economía basada en el comercio y en la explotación minera, sistema que para funcionar requería del transporte de gente, objetos y animales. Por ello, pese a que los tambos estaban inmersos en un sistema económico mercantilista colonial, los españoles dispusieron de una serie de cédulas que promovían la reinstitucionalización de los tambos como en la época de «Guaynacapac». En este artículo, me sirvo de datos históricos que refieren a la legalización del funcionamiento de los tambos y a las prácticas ocurridas en ellos para observar las múltiples fricciones entre los hispanos e indígenas. Además, llamo la atención sobre un aspecto en particular: la obsesión española sobre el cuerpo de la mujer indígena, que devela la ideología de poder colonial. Al final del artículo, discuto la importancia de la arqueología para contribuir con un mejor entendimiento sobre la transformación de esta institución desde la época prehispánica hasta la colonial.
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