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Modos de trabalho dos agentes comunitários de saúde : entre o discurso institucional e o cotidiano de vulnerabilidade

Schubert, Janete January 2009 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo analisar os modos de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), identificando as situações de vulnerabilidade no cotidiano destes trabalhadores que, a partir de 1991, passam a integrar o Sistema Único de Saúde (SUS). Realizou-se uma pesquisa qualitativa baseada na observação participante do trabalho dos ACS, acompanhando-se as visitas domiciliares e demais rotinas de trabalho por um período de quatro meses em uma unidade de Saúde da Família no município de Porto Alegre. O contato com o complexo universo de trabalho em que circulam os ACS sensibilizou-nos para as diversas situações de sofrimento que atravessam suas práticas. A partir do conceito de vulnerabilidade, elaborou-se um plano de análise tomando três dimensões para problematizar o fazer dos ACS: uma dimensão políticoinstitucional, uma relativa às situações que perpassam o cotidiano deste trabalhador e outra relativa ao sofrimento a que este trabalhador encontra-se exposto. Essas dimensões não existem separadamente, uma vez que elas se inter-relacionam e se afetam mutuamente. Concluiu-se que diferentes racionalidades políticas, sociais e culturais interferem na prática dos ACS e que a desprecarização dos vínculos de trabalho, assim como um maior investimento na formação e na remuneração são necessárias sem, contudo, serem suficientes para amenizar o sofrimento deste trabalhador. / This dissertation analyzes the working methods and the situations of vulnerability witch appear on the daily activities of Community Health Workers (Agentes Comunitários de Saúde - ACS), who have since 1991 integrated the Brazilian Health Care System (Sistema Único de Saúde - SUS). A qualitative research was conducted, following the observação participante methodology - accompanying house visits and the daily work routines of the ACSs for a period of four months in a Community Health facility in Porto Alegre city. By acknowledging the complex variety of situations ACSs get involved with during their work hours, we became aware of many suffering situations directly connected with their practices. Using Mann's concept of vulnerability (1993), this study elaborates a scheme designed to comprehend the three different dimensions of suffering that interfere with ACSs procedures: a political-institutional dimension, a second dimension that relates to everyday routines in those workers life's, and still a third one that embraces the sufferings inflicted directly on him/her. These dimensions cannot be set apart, for they are interrelated and affect each other. The conclusion is that political, social and cultural rationalities influence an ACS's work, and that large scale changes such as better job conditions, major investments in professional training and pay raises - but not solely - are necessary to lessen the workers' suffering.
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"A saúde bate a sua porta" : estratégias de cuidado dos agentes comunitários de saúde na atenção básica

Piccinini, Carlos Augusto January 2012 (has links)
O presente escrito objetiva a analisar a singularidade da ação dos Agentes Comunitários de Saúde em sua circulação pelo território. Considerou-se que os encontros entre agentes e território extrapolam as prescrições e expectativas das políticas de saúde. Problematizou-se a produção de uma imagem idealizada dos agentes, no qual são vistos como a “mola propulsora” das transformações esperadas à Atenção Básica. Analisando a complexidade das demandas presentes em seu cotidiano de trabalho, destacou-se a multiplicidade de estratégias de cuidado produzidas pelos agentes comunitários. A singularidade de cada território, das equipes de saúde, da gestão, entre outras inúmeras variabilidades, pressionam os agentes e os demais trabalhadores das equipes da Estratégia Saúde da Família a encarar uma “realidade” bastante distinta do que se supõe. Destacou-se, portanto, a importância de se produzir uma posição crítica e reflexiva, colocando em questão os limites e possibilidades dessa prática. Logo, o objetivo é produzir uma cartografia do trabalho dos agentes, dando visibilidade ao modo como realizam seu trabalho em ato no território, a fim de potencializar as estratégias de cuidado ali existentes. Tomaram-se como analisadores a questão da resolutividade, a gestão das informações e a relação território-vínculo. / This writing aims to analyze the singularity of the action of the Community Health Agents (Agentes Comunitários de Saúde – ACS) in their movement through the territory. It was considered that the meetings between agents and territory go beyond the prescriptions and expectations of health policies. The production of an idealized image of the agents was problematized, image in which they are seen as the "propelling spring" of transformations expected to Basic Care. Analyzing the complexity of the demands in their daily work, it was emphasized the multiplicity of care strategies produced by community agents. The singularity of each territory, of health staff, of health management, among many other variabilities, push agents and other employees of the staffs of the Family Health Strategy to face a "reality" very different of that which is supposed. It was emphasized, therefore, the importance of producing a critical and reflective position, questioning the limits and possibilities of this practice. Therefore, the aim is to produce a cartography of the agents work, giving visibility to the way they do their work in act on the territory, in order to potentiate the care strategies existent there. The issue of resolvability, information management and relationship bond-territory were taken as analyzers.
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Quem conta um ponto, inventa um conto : sobre a fabricação de agentes, de saúde e de comunidades / Who tells somethings, invents a story: about the fabrication of workers, health and communities

Kreutz, Juliano André January 2012 (has links)
Esta dissertação parte da interrogação sobre os usos de registros, números, cálculos e medidas na configuração e no ordenamento do trabalho de Agentes Comunitários de Saúde – ACS, ao integrarem mecanismos, instâncias e técnicas que projetam e regulam a formação profissional e a conformação de “comunidades”. Na esteira da Saúde Comunitária/Medicina Comunitária, o trabalho de ACS ultrapassa o enfoque biológico e se ocupa de outras dimensões da vida das populações, ao buscar antecipar-se à necessidade de ações curativas e ao procurar soluções que tomam como base a atenção a grupos locais. A partir das noções de biopolítica (Michel Foucault), de epidemiopoder (Luís Castiel) e de numeramentalização (Samuel Bello), problematizouse a ocupação de ACS e analisou-se a ação de políticas da identidade em processos de falar sobre, recomendar ou investigar o trabalho e a comunidade. Para a consecução dessas políticas, fabrica-se uma população-corporação profissional e afirma-se "um papel" a ser desempenhado, assim como, em uma área territorial definida (um polígono que estabelece limites geográfico-censitários), cria-se um denominador (base populacional), que fabrica uma população-comunidade local. Um sistema identitário faz emergir trabalhadores médico-multiplicadores. Os compromissos do ACS com a dimensão social ou coletiva são recortados pelos números da saúde, em uma perspectiva epidemiologicamente informada, relativa ao governamento sanitário da população. O estudo situou-se como Análise do Discurso, com inspiração em Michel Foucault. Quarenta e nove textos acadêmicos (artigos, dissertações e teses), com referência aos ACS, foram objeto de análise, escolhidos no período de 1987 a 2011, considerada a disponibilidade nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde. Normativas do trabalho (leis, portarias, guias, entre outros) foram lidas a partir de emergentes desse corpus acadêmico. Argumentando-se que “a escola é o trabalho”, a pesquisa verifica uma educação no trabalho não reduzida à escolarização formal. De um lado, a imbricação entre experiência do trabalho e ensino na conformação do olhar/sentir/querer no saber-fazer da saúde; de outro a impossibilidade (em regime escolar) de ensinar as sensações ou a escutar (a escuta ou sensibilidade são experimentação). As noções relativas à educação permanente em saúde coletiva, especialmente as leituras de Ricardo Ceccim, sustentam a potencial abertura às inventividades nos cotidianos de trabalho, uma disputa de políticas do trabalho, não de identidades. Discute-se, então, um retorno ao “dilema preventivista”, sob inspiração das análises de Sérgio Arouca. Talvez a ocupação de ACS se configure como “intervenção-tampão” em um projeto de mudança no setor da saúde que não se consuma. A origem “comunitária” dos trabalhadores não assegura a presença de novas práticas políticas no campo da saúde. A profissionalização engendra miradas para o social atreladas a regimes médicos/biopolíticos. Verifica-se a busca de resolução de problemas complexos pela ação profissionalizada com a centralidade da Epidemiologia e da Estatística como normatividades para o trabalho. Entretanto, destaca-se que, na rua e nas visitas domiciliares, atualiza-se também uma “tensão”, marcada pelo dualismo entre o mensurável-objetivável e o intangível, margem entre a multiplicação e as invenções, tensão entre a fabricação de identidade e a invenção de singularidades. / This dissertation begins by questioning the use of records, numbers, calculation and measurements in the configuration and organization of the work of Agentes Comunitários de Saúde – ACS (Community Health Workers), when they integrate mechanisms, instances and techniques that project and regulate professional formation and the configuration of “communities”. In the wake of Community Health/Community Medicine, the work of ACS goes beyond a merely biological focus, dealing with other aspects of population's lives, seeking to anticipate the need for curative actions and working towards solutions that are based on caring for local groups. Based on the notions of Biopolitics (Michel Focault), “epidemiopower” (Luís Castiel) and numeramentality (Samuel Bello), the job of ACS was problematized, while analyzing the action of identity policies in processes of speaking about, recommending or investigating work and the community. For these policies to materialize, a professional corporation-population is created with “a role” to be performed, while, within a defined territorial area (a polygon establishing geographical and census limits), a denominator is created (populational base), fostering a local population-community. An identity system leads to the emergence of medical-multiplier workers. The commitments of ACS within a social or collective scope are compiled based on health numbers, from an epidemiologically informed perspective, relative to healthy populational government. The study was based on Discourse Analysis, inspired by Michel Foucault. Forty-nine academic texts (articles, dissertations and theses), with references to ACS, were the focus of analysis, selected from between 1987 to 2011, considering availability from the Biblioteca Virtual em Saúde (Virtual Health Library). Labor regulations (laws, directives, and guidelines, among others) were studied based on the emergence of this academic corpus. Considering the argument that “school is work”, research shows that education at work is not restricted to formal schooling. On the one hand, there is an interconnection between work experience and education in the configuration of seeing/feeling/desiring in terms of health expertise and implementation; while on the other hand, there is the impossibility (within a school system) of teaching these sensations or how to listen (listening or sensitivity are part of experimentation). The ideas relative to permanent education in collective health, especially the interpretation of Ricardo Ceccim, sustain a potential opening to inventiveness in daily work, a dispute of work policies and not identities. A return to the “preventative dilemma” is discussed, inspired by the analyses of Sérgio Arouca. Perhaps the work of ACS figures as a “tampon-intervention” in a project of change in the health sector that does not materialize. The “community-based” origin of the workers does not guarantee the presence of new political practices in the area of health. Professionalization engenders a look to the social area linked to medical/biopolitical regimes. There is a search to solve complex problems through professionalized action centered on epidemiology and statistics as regulations for work. However, in the streets and through home visits, happens an acute sense of “tension”, marked by dualism between the measurable-objectifiable and the intangible, the margin between multiplication and the inventions, tension between creation of identity and the invention of singularities.
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Modos de trabalho dos agentes comunitários de saúde : entre o discurso institucional e o cotidiano de vulnerabilidade

Schubert, Janete January 2009 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo analisar os modos de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), identificando as situações de vulnerabilidade no cotidiano destes trabalhadores que, a partir de 1991, passam a integrar o Sistema Único de Saúde (SUS). Realizou-se uma pesquisa qualitativa baseada na observação participante do trabalho dos ACS, acompanhando-se as visitas domiciliares e demais rotinas de trabalho por um período de quatro meses em uma unidade de Saúde da Família no município de Porto Alegre. O contato com o complexo universo de trabalho em que circulam os ACS sensibilizou-nos para as diversas situações de sofrimento que atravessam suas práticas. A partir do conceito de vulnerabilidade, elaborou-se um plano de análise tomando três dimensões para problematizar o fazer dos ACS: uma dimensão políticoinstitucional, uma relativa às situações que perpassam o cotidiano deste trabalhador e outra relativa ao sofrimento a que este trabalhador encontra-se exposto. Essas dimensões não existem separadamente, uma vez que elas se inter-relacionam e se afetam mutuamente. Concluiu-se que diferentes racionalidades políticas, sociais e culturais interferem na prática dos ACS e que a desprecarização dos vínculos de trabalho, assim como um maior investimento na formação e na remuneração são necessárias sem, contudo, serem suficientes para amenizar o sofrimento deste trabalhador. / This dissertation analyzes the working methods and the situations of vulnerability witch appear on the daily activities of Community Health Workers (Agentes Comunitários de Saúde - ACS), who have since 1991 integrated the Brazilian Health Care System (Sistema Único de Saúde - SUS). A qualitative research was conducted, following the observação participante methodology - accompanying house visits and the daily work routines of the ACSs for a period of four months in a Community Health facility in Porto Alegre city. By acknowledging the complex variety of situations ACSs get involved with during their work hours, we became aware of many suffering situations directly connected with their practices. Using Mann's concept of vulnerability (1993), this study elaborates a scheme designed to comprehend the three different dimensions of suffering that interfere with ACSs procedures: a political-institutional dimension, a second dimension that relates to everyday routines in those workers life's, and still a third one that embraces the sufferings inflicted directly on him/her. These dimensions cannot be set apart, for they are interrelated and affect each other. The conclusion is that political, social and cultural rationalities influence an ACS's work, and that large scale changes such as better job conditions, major investments in professional training and pay raises - but not solely - are necessary to lessen the workers' suffering.
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"A saúde bate a sua porta" : estratégias de cuidado dos agentes comunitários de saúde na atenção básica

Piccinini, Carlos Augusto January 2012 (has links)
O presente escrito objetiva a analisar a singularidade da ação dos Agentes Comunitários de Saúde em sua circulação pelo território. Considerou-se que os encontros entre agentes e território extrapolam as prescrições e expectativas das políticas de saúde. Problematizou-se a produção de uma imagem idealizada dos agentes, no qual são vistos como a “mola propulsora” das transformações esperadas à Atenção Básica. Analisando a complexidade das demandas presentes em seu cotidiano de trabalho, destacou-se a multiplicidade de estratégias de cuidado produzidas pelos agentes comunitários. A singularidade de cada território, das equipes de saúde, da gestão, entre outras inúmeras variabilidades, pressionam os agentes e os demais trabalhadores das equipes da Estratégia Saúde da Família a encarar uma “realidade” bastante distinta do que se supõe. Destacou-se, portanto, a importância de se produzir uma posição crítica e reflexiva, colocando em questão os limites e possibilidades dessa prática. Logo, o objetivo é produzir uma cartografia do trabalho dos agentes, dando visibilidade ao modo como realizam seu trabalho em ato no território, a fim de potencializar as estratégias de cuidado ali existentes. Tomaram-se como analisadores a questão da resolutividade, a gestão das informações e a relação território-vínculo. / This writing aims to analyze the singularity of the action of the Community Health Agents (Agentes Comunitários de Saúde – ACS) in their movement through the territory. It was considered that the meetings between agents and territory go beyond the prescriptions and expectations of health policies. The production of an idealized image of the agents was problematized, image in which they are seen as the "propelling spring" of transformations expected to Basic Care. Analyzing the complexity of the demands in their daily work, it was emphasized the multiplicity of care strategies produced by community agents. The singularity of each territory, of health staff, of health management, among many other variabilities, push agents and other employees of the staffs of the Family Health Strategy to face a "reality" very different of that which is supposed. It was emphasized, therefore, the importance of producing a critical and reflective position, questioning the limits and possibilities of this practice. Therefore, the aim is to produce a cartography of the agents work, giving visibility to the way they do their work in act on the territory, in order to potentiate the care strategies existent there. The issue of resolvability, information management and relationship bond-territory were taken as analyzers.
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Quem conta um ponto, inventa um conto : sobre a fabricação de agentes, de saúde e de comunidades / Who tells somethings, invents a story: about the fabrication of workers, health and communities

Kreutz, Juliano André January 2012 (has links)
Esta dissertação parte da interrogação sobre os usos de registros, números, cálculos e medidas na configuração e no ordenamento do trabalho de Agentes Comunitários de Saúde – ACS, ao integrarem mecanismos, instâncias e técnicas que projetam e regulam a formação profissional e a conformação de “comunidades”. Na esteira da Saúde Comunitária/Medicina Comunitária, o trabalho de ACS ultrapassa o enfoque biológico e se ocupa de outras dimensões da vida das populações, ao buscar antecipar-se à necessidade de ações curativas e ao procurar soluções que tomam como base a atenção a grupos locais. A partir das noções de biopolítica (Michel Foucault), de epidemiopoder (Luís Castiel) e de numeramentalização (Samuel Bello), problematizouse a ocupação de ACS e analisou-se a ação de políticas da identidade em processos de falar sobre, recomendar ou investigar o trabalho e a comunidade. Para a consecução dessas políticas, fabrica-se uma população-corporação profissional e afirma-se "um papel" a ser desempenhado, assim como, em uma área territorial definida (um polígono que estabelece limites geográfico-censitários), cria-se um denominador (base populacional), que fabrica uma população-comunidade local. Um sistema identitário faz emergir trabalhadores médico-multiplicadores. Os compromissos do ACS com a dimensão social ou coletiva são recortados pelos números da saúde, em uma perspectiva epidemiologicamente informada, relativa ao governamento sanitário da população. O estudo situou-se como Análise do Discurso, com inspiração em Michel Foucault. Quarenta e nove textos acadêmicos (artigos, dissertações e teses), com referência aos ACS, foram objeto de análise, escolhidos no período de 1987 a 2011, considerada a disponibilidade nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde. Normativas do trabalho (leis, portarias, guias, entre outros) foram lidas a partir de emergentes desse corpus acadêmico. Argumentando-se que “a escola é o trabalho”, a pesquisa verifica uma educação no trabalho não reduzida à escolarização formal. De um lado, a imbricação entre experiência do trabalho e ensino na conformação do olhar/sentir/querer no saber-fazer da saúde; de outro a impossibilidade (em regime escolar) de ensinar as sensações ou a escutar (a escuta ou sensibilidade são experimentação). As noções relativas à educação permanente em saúde coletiva, especialmente as leituras de Ricardo Ceccim, sustentam a potencial abertura às inventividades nos cotidianos de trabalho, uma disputa de políticas do trabalho, não de identidades. Discute-se, então, um retorno ao “dilema preventivista”, sob inspiração das análises de Sérgio Arouca. Talvez a ocupação de ACS se configure como “intervenção-tampão” em um projeto de mudança no setor da saúde que não se consuma. A origem “comunitária” dos trabalhadores não assegura a presença de novas práticas políticas no campo da saúde. A profissionalização engendra miradas para o social atreladas a regimes médicos/biopolíticos. Verifica-se a busca de resolução de problemas complexos pela ação profissionalizada com a centralidade da Epidemiologia e da Estatística como normatividades para o trabalho. Entretanto, destaca-se que, na rua e nas visitas domiciliares, atualiza-se também uma “tensão”, marcada pelo dualismo entre o mensurável-objetivável e o intangível, margem entre a multiplicação e as invenções, tensão entre a fabricação de identidade e a invenção de singularidades. / This dissertation begins by questioning the use of records, numbers, calculation and measurements in the configuration and organization of the work of Agentes Comunitários de Saúde – ACS (Community Health Workers), when they integrate mechanisms, instances and techniques that project and regulate professional formation and the configuration of “communities”. In the wake of Community Health/Community Medicine, the work of ACS goes beyond a merely biological focus, dealing with other aspects of population's lives, seeking to anticipate the need for curative actions and working towards solutions that are based on caring for local groups. Based on the notions of Biopolitics (Michel Focault), “epidemiopower” (Luís Castiel) and numeramentality (Samuel Bello), the job of ACS was problematized, while analyzing the action of identity policies in processes of speaking about, recommending or investigating work and the community. For these policies to materialize, a professional corporation-population is created with “a role” to be performed, while, within a defined territorial area (a polygon establishing geographical and census limits), a denominator is created (populational base), fostering a local population-community. An identity system leads to the emergence of medical-multiplier workers. The commitments of ACS within a social or collective scope are compiled based on health numbers, from an epidemiologically informed perspective, relative to healthy populational government. The study was based on Discourse Analysis, inspired by Michel Foucault. Forty-nine academic texts (articles, dissertations and theses), with references to ACS, were the focus of analysis, selected from between 1987 to 2011, considering availability from the Biblioteca Virtual em Saúde (Virtual Health Library). Labor regulations (laws, directives, and guidelines, among others) were studied based on the emergence of this academic corpus. Considering the argument that “school is work”, research shows that education at work is not restricted to formal schooling. On the one hand, there is an interconnection between work experience and education in the configuration of seeing/feeling/desiring in terms of health expertise and implementation; while on the other hand, there is the impossibility (within a school system) of teaching these sensations or how to listen (listening or sensitivity are part of experimentation). The ideas relative to permanent education in collective health, especially the interpretation of Ricardo Ceccim, sustain a potential opening to inventiveness in daily work, a dispute of work policies and not identities. A return to the “preventative dilemma” is discussed, inspired by the analyses of Sérgio Arouca. Perhaps the work of ACS figures as a “tampon-intervention” in a project of change in the health sector that does not materialize. The “community-based” origin of the workers does not guarantee the presence of new political practices in the area of health. Professionalization engenders a look to the social area linked to medical/biopolitical regimes. There is a search to solve complex problems through professionalized action centered on epidemiology and statistics as regulations for work. However, in the streets and through home visits, happens an acute sense of “tension”, marked by dualism between the measurable-objectifiable and the intangible, the margin between multiplication and the inventions, tension between creation of identity and the invention of singularities.
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"A saúde bate a sua porta" : estratégias de cuidado dos agentes comunitários de saúde na atenção básica

Piccinini, Carlos Augusto January 2012 (has links)
O presente escrito objetiva a analisar a singularidade da ação dos Agentes Comunitários de Saúde em sua circulação pelo território. Considerou-se que os encontros entre agentes e território extrapolam as prescrições e expectativas das políticas de saúde. Problematizou-se a produção de uma imagem idealizada dos agentes, no qual são vistos como a “mola propulsora” das transformações esperadas à Atenção Básica. Analisando a complexidade das demandas presentes em seu cotidiano de trabalho, destacou-se a multiplicidade de estratégias de cuidado produzidas pelos agentes comunitários. A singularidade de cada território, das equipes de saúde, da gestão, entre outras inúmeras variabilidades, pressionam os agentes e os demais trabalhadores das equipes da Estratégia Saúde da Família a encarar uma “realidade” bastante distinta do que se supõe. Destacou-se, portanto, a importância de se produzir uma posição crítica e reflexiva, colocando em questão os limites e possibilidades dessa prática. Logo, o objetivo é produzir uma cartografia do trabalho dos agentes, dando visibilidade ao modo como realizam seu trabalho em ato no território, a fim de potencializar as estratégias de cuidado ali existentes. Tomaram-se como analisadores a questão da resolutividade, a gestão das informações e a relação território-vínculo. / This writing aims to analyze the singularity of the action of the Community Health Agents (Agentes Comunitários de Saúde – ACS) in their movement through the territory. It was considered that the meetings between agents and territory go beyond the prescriptions and expectations of health policies. The production of an idealized image of the agents was problematized, image in which they are seen as the "propelling spring" of transformations expected to Basic Care. Analyzing the complexity of the demands in their daily work, it was emphasized the multiplicity of care strategies produced by community agents. The singularity of each territory, of health staff, of health management, among many other variabilities, push agents and other employees of the staffs of the Family Health Strategy to face a "reality" very different of that which is supposed. It was emphasized, therefore, the importance of producing a critical and reflective position, questioning the limits and possibilities of this practice. Therefore, the aim is to produce a cartography of the agents work, giving visibility to the way they do their work in act on the territory, in order to potentiate the care strategies existent there. The issue of resolvability, information management and relationship bond-territory were taken as analyzers.
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Modos de trabalho dos agentes comunitários de saúde : entre o discurso institucional e o cotidiano de vulnerabilidade

Schubert, Janete January 2009 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo analisar os modos de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), identificando as situações de vulnerabilidade no cotidiano destes trabalhadores que, a partir de 1991, passam a integrar o Sistema Único de Saúde (SUS). Realizou-se uma pesquisa qualitativa baseada na observação participante do trabalho dos ACS, acompanhando-se as visitas domiciliares e demais rotinas de trabalho por um período de quatro meses em uma unidade de Saúde da Família no município de Porto Alegre. O contato com o complexo universo de trabalho em que circulam os ACS sensibilizou-nos para as diversas situações de sofrimento que atravessam suas práticas. A partir do conceito de vulnerabilidade, elaborou-se um plano de análise tomando três dimensões para problematizar o fazer dos ACS: uma dimensão políticoinstitucional, uma relativa às situações que perpassam o cotidiano deste trabalhador e outra relativa ao sofrimento a que este trabalhador encontra-se exposto. Essas dimensões não existem separadamente, uma vez que elas se inter-relacionam e se afetam mutuamente. Concluiu-se que diferentes racionalidades políticas, sociais e culturais interferem na prática dos ACS e que a desprecarização dos vínculos de trabalho, assim como um maior investimento na formação e na remuneração são necessárias sem, contudo, serem suficientes para amenizar o sofrimento deste trabalhador. / This dissertation analyzes the working methods and the situations of vulnerability witch appear on the daily activities of Community Health Workers (Agentes Comunitários de Saúde - ACS), who have since 1991 integrated the Brazilian Health Care System (Sistema Único de Saúde - SUS). A qualitative research was conducted, following the observação participante methodology - accompanying house visits and the daily work routines of the ACSs for a period of four months in a Community Health facility in Porto Alegre city. By acknowledging the complex variety of situations ACSs get involved with during their work hours, we became aware of many suffering situations directly connected with their practices. Using Mann's concept of vulnerability (1993), this study elaborates a scheme designed to comprehend the three different dimensions of suffering that interfere with ACSs procedures: a political-institutional dimension, a second dimension that relates to everyday routines in those workers life's, and still a third one that embraces the sufferings inflicted directly on him/her. These dimensions cannot be set apart, for they are interrelated and affect each other. The conclusion is that political, social and cultural rationalities influence an ACS's work, and that large scale changes such as better job conditions, major investments in professional training and pay raises - but not solely - are necessary to lessen the workers' suffering.
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Quem conta um ponto, inventa um conto : sobre a fabricação de agentes, de saúde e de comunidades / Who tells somethings, invents a story: about the fabrication of workers, health and communities

Kreutz, Juliano André January 2012 (has links)
Esta dissertação parte da interrogação sobre os usos de registros, números, cálculos e medidas na configuração e no ordenamento do trabalho de Agentes Comunitários de Saúde – ACS, ao integrarem mecanismos, instâncias e técnicas que projetam e regulam a formação profissional e a conformação de “comunidades”. Na esteira da Saúde Comunitária/Medicina Comunitária, o trabalho de ACS ultrapassa o enfoque biológico e se ocupa de outras dimensões da vida das populações, ao buscar antecipar-se à necessidade de ações curativas e ao procurar soluções que tomam como base a atenção a grupos locais. A partir das noções de biopolítica (Michel Foucault), de epidemiopoder (Luís Castiel) e de numeramentalização (Samuel Bello), problematizouse a ocupação de ACS e analisou-se a ação de políticas da identidade em processos de falar sobre, recomendar ou investigar o trabalho e a comunidade. Para a consecução dessas políticas, fabrica-se uma população-corporação profissional e afirma-se "um papel" a ser desempenhado, assim como, em uma área territorial definida (um polígono que estabelece limites geográfico-censitários), cria-se um denominador (base populacional), que fabrica uma população-comunidade local. Um sistema identitário faz emergir trabalhadores médico-multiplicadores. Os compromissos do ACS com a dimensão social ou coletiva são recortados pelos números da saúde, em uma perspectiva epidemiologicamente informada, relativa ao governamento sanitário da população. O estudo situou-se como Análise do Discurso, com inspiração em Michel Foucault. Quarenta e nove textos acadêmicos (artigos, dissertações e teses), com referência aos ACS, foram objeto de análise, escolhidos no período de 1987 a 2011, considerada a disponibilidade nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde. Normativas do trabalho (leis, portarias, guias, entre outros) foram lidas a partir de emergentes desse corpus acadêmico. Argumentando-se que “a escola é o trabalho”, a pesquisa verifica uma educação no trabalho não reduzida à escolarização formal. De um lado, a imbricação entre experiência do trabalho e ensino na conformação do olhar/sentir/querer no saber-fazer da saúde; de outro a impossibilidade (em regime escolar) de ensinar as sensações ou a escutar (a escuta ou sensibilidade são experimentação). As noções relativas à educação permanente em saúde coletiva, especialmente as leituras de Ricardo Ceccim, sustentam a potencial abertura às inventividades nos cotidianos de trabalho, uma disputa de políticas do trabalho, não de identidades. Discute-se, então, um retorno ao “dilema preventivista”, sob inspiração das análises de Sérgio Arouca. Talvez a ocupação de ACS se configure como “intervenção-tampão” em um projeto de mudança no setor da saúde que não se consuma. A origem “comunitária” dos trabalhadores não assegura a presença de novas práticas políticas no campo da saúde. A profissionalização engendra miradas para o social atreladas a regimes médicos/biopolíticos. Verifica-se a busca de resolução de problemas complexos pela ação profissionalizada com a centralidade da Epidemiologia e da Estatística como normatividades para o trabalho. Entretanto, destaca-se que, na rua e nas visitas domiciliares, atualiza-se também uma “tensão”, marcada pelo dualismo entre o mensurável-objetivável e o intangível, margem entre a multiplicação e as invenções, tensão entre a fabricação de identidade e a invenção de singularidades. / This dissertation begins by questioning the use of records, numbers, calculation and measurements in the configuration and organization of the work of Agentes Comunitários de Saúde – ACS (Community Health Workers), when they integrate mechanisms, instances and techniques that project and regulate professional formation and the configuration of “communities”. In the wake of Community Health/Community Medicine, the work of ACS goes beyond a merely biological focus, dealing with other aspects of population's lives, seeking to anticipate the need for curative actions and working towards solutions that are based on caring for local groups. Based on the notions of Biopolitics (Michel Focault), “epidemiopower” (Luís Castiel) and numeramentality (Samuel Bello), the job of ACS was problematized, while analyzing the action of identity policies in processes of speaking about, recommending or investigating work and the community. For these policies to materialize, a professional corporation-population is created with “a role” to be performed, while, within a defined territorial area (a polygon establishing geographical and census limits), a denominator is created (populational base), fostering a local population-community. An identity system leads to the emergence of medical-multiplier workers. The commitments of ACS within a social or collective scope are compiled based on health numbers, from an epidemiologically informed perspective, relative to healthy populational government. The study was based on Discourse Analysis, inspired by Michel Foucault. Forty-nine academic texts (articles, dissertations and theses), with references to ACS, were the focus of analysis, selected from between 1987 to 2011, considering availability from the Biblioteca Virtual em Saúde (Virtual Health Library). Labor regulations (laws, directives, and guidelines, among others) were studied based on the emergence of this academic corpus. Considering the argument that “school is work”, research shows that education at work is not restricted to formal schooling. On the one hand, there is an interconnection between work experience and education in the configuration of seeing/feeling/desiring in terms of health expertise and implementation; while on the other hand, there is the impossibility (within a school system) of teaching these sensations or how to listen (listening or sensitivity are part of experimentation). The ideas relative to permanent education in collective health, especially the interpretation of Ricardo Ceccim, sustain a potential opening to inventiveness in daily work, a dispute of work policies and not identities. A return to the “preventative dilemma” is discussed, inspired by the analyses of Sérgio Arouca. Perhaps the work of ACS figures as a “tampon-intervention” in a project of change in the health sector that does not materialize. The “community-based” origin of the workers does not guarantee the presence of new political practices in the area of health. Professionalization engenders a look to the social area linked to medical/biopolitical regimes. There is a search to solve complex problems through professionalized action centered on epidemiology and statistics as regulations for work. However, in the streets and through home visits, happens an acute sense of “tension”, marked by dualism between the measurable-objectifiable and the intangible, the margin between multiplication and the inventions, tension between creation of identity and the invention of singularities.
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Estilo de vida e práticas profissionais para a promoção da atividade física em Agentes Comunitários de Saúde / Lifestyle and physical activity promotion practices among Community Health Workers

Taynã Ishii dos Santos 19 September 2014 (has links)
Introdução: Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são profissionais importantes na promoção da atividade física (AF) no Sistema Único de Saúde. No entanto, poucos estudos têm investigado indicadores de saúde relacionados ao estilo de vida e práticas profissionais de ACS na promoção da AF. Objetivo: Descrever indicadores de estilo de vida de ACS e verificar a associação destes com práticas profissionais para a promoção da AF. Método: Foi realizado estudo transversal em 2011 com 30 ACS que atuavam em uma unidade básica de saúde (UBS) no distrito de Ermelino Matarazzo, zona leste da cidade São Paulo. Foram avaliadas a prática de AF (questionário e pedômetro), a qualidade da alimentação (questionário), medidas antropométricas (peso, estatura e perímetro da cintura), aptidão física (força, flexibilidade e aptidão cardiorrespiratória) e pressão arterial. As práticas profissionais para a promoção da AF foram investigadas por meio de duas questões: 1) Se os ACS recomendavam AF para os usuários da UBS há pelo menos seis meses: 2) Se os ACS lideravam ou participavam de grupos de AF oferecidos para usuários da UBS. Foram realizadas análises descritivas e análises de diferenças de médias por meio do teste t de Student para amostras independentes para verificar se existiam diferenças nas variáveis de estilo de vida segundo as práticas profissionais. Todas as análises foram realizadas no software SPSS (versão 1 por cento .0). Resultados: Todos os ACS eram do sexo feminino e a maioria tinha até 39 anos de idade, escolaridade até o ensino médio completo e trabalhava a menos de cinco anos na UBS. A maioria das ACS não praticava pelo menos 1 por cento 0 minutos de AF no lazer, não atingiu a recomendação de pelo menos 10 mil passos diários de caminhada e não tinha qualidade da alimentação considerada como boa. Metade das profissionais estava com excesso de peso, obesidade abdominal e escore de aptidão física ruim ou regular. Sobre as práticas profissionais, por cento 1,9% relataram recomendar AF para os usuários a pelo menos seis meses e por cento 3,6% relataram liderar ou participar de grupos de AF para usuários. As ACS que recomendavam AF para os usuários tiveram maior média de passos diários de caminhada (p=0,039) em comparação com as que não recomendavam. Conclusão: Indicadores de saúde relacionados ao estilo de vida estavam inadequados neste grupo de profissionais. Os ACS que recomendavam AF para os usuários praticaram mais caminhada, o que mostrou que as ppráticas profissionais tiveram associação com a prática de AF nestes profissionais. / Introduction: The Community Health Workers (CHWs) are important professionals to promote physical activity (PA) within the Brazilian Unified Health Service. However, few studies have investigated lifestyle-related health indicators and professional practices associated with PA promotion among CHWs. Objective: To describe CHWs lifestyle indicators and verify the association between these indicators and professional practices related with PA promotion. Method: A crosssectional study was performed in 2011 with 30 CHWs who were working in a primary healthcare unit (PHU) located in the Ermelino Matarazzo district, East zone of Sao Paulo city. Were assessed PA practice (questionnaire and pedometer), diet quality (questionnaire), anthropometric measurements (weight, height, and waist circumference), physical fitness (strength, flexibility, and cardiorespiratory fitness), and blood pressure. Professional practices related to PA promotion were investigated using two questions: 1) Whether the CHWs used to recommend PA for PHU users to at least six months: 2) Whether the CHWs used to lead or attend PA groups offered for the PHU users. Descriptive analyses and Student\'s t test for independent samples, to verify difference of means, were performed to determine whether differences in lifestyle variables existed according to professional practices. All analyzes were performed using the SPSS software (version 1 per cent .0). Results: All CHWs were female and most were up to 39 years old, completed the high school, and were working in the PHU for less than five years. Most CHWs did not practice 1 per cent 0 minutes/week or more of PA in their leisure time, did not reach the recommendation of at least 10,000 daily steps, and did not have a good diet quality. Half of all professionals were overweight, with abdominal obesity, and with fair or poor physical fitness scores. About professional practices, per cent 1.9% reported recommending PA for PHU users for at least six months and per cent 3.6% reported to lead or attend PA groups for the PHU users. CHWs that recommended PA for the PHU users had higher average daily steps (p = 0.039) than those that not recommended. Conclusion: Lifestyle-related health indicators were inadequate in this group of professionals. CHWs that recommended PA for the PHU users also practiced more walking, what showed professional practices were associated with PA practice among these professionals.

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