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Influência da força muscular respiratória pré-operatória na evolução clínica após cirurgia de revascularização do miocárdio / The influence of respiratory muscle strength in clinical evolution after coronary artery bypass graft

Schnaider, Jerusa 27 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JERUSA SCHNAIDER.pdf: 524187 bytes, checksum: a96a56d066b471f07ff2853d2a241700 (MD5) Previous issue date: 2009-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Surgical procedures may affect respiratory muscles through various mechanisms. Previous patient´s health conditions may also contribute to increase this dysfunction. The objective of this study was to verify if respiratory muscle strength in the preoperative phase could influence the outcomes after coronary artery bypass graft surgery (CABG). It was an descriptive and prospective, cohort-type study, conducted in the Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC), located in the city of São José/SC. The cohort was composed of male adults of any age and post menopause women waiting for elective RM surgery, without previous history of cardiac surgery, or recent aneurism and unstable angina. 28 patients were consecutively evaluated between the months of August and November of 2008, and the final cohort was composed of 24 individuals: 18 male adults and 6 women. Due to the preoperative evaluation of Respiratory Muscle Strength (RMS) 2 groups were formed: G1, composed of individuals with standard RMS value (n=13); and G2 (n=11), with abnormal RMS results (inspiratory pressure, Pimax, lower than 70% of the predicted value). In inferential statistics, we decided to adopt the Fisher´s exact and Mann-Whitney tests, besides risk calculations for postoperative pulmonary complications (PPC), expressed by Relative Risk measurements (RR) Odds Ratio (OR) and with significance level of 5%. The results show that the groups were homogeneous, showing no significant difference in either the patients preoperative profile in both groups or in the surgical procedures conducted. There was a high prevalence of respiratory muscle dysfunction in preoperative: 46% of the patients had PImax < 70% of the predicted value, 20,83% also presented PEmax <70% of the predicted value and abnormal postoperative spirometry. There was a significant reduction of RMS from pre to postoperative in both groups, where PImax and PEmax were significantly lower in G2 also in post operative. Postoperative evolution data, like mechanical ventilation time, ICU time, postoperative hospitalization, time degree of PPC did not estatistically differ between the groups. It was found an increase in the risk for G2 patients to develop PPC in relation to G1, with RR of 2.36 (IC 95% between 0.7636 and 7.316) and OR of 4.00 (IC 95% between 0.6927 and 23.099), although without statistical confirmation, probably due to the small sample. / O procedimento cirúrgico pode afetar os músculos respiratórios por vários mecanismos, e ainda contribuem para o aumento dessa disfunção as condições prévias dos pacientes. O objetivo da pesquisa foi verificar se a força muscular respiratória na fase pré-operatória poderia influenciar nos desfechos após a cirurgia de revascularização do miocárdio (RM). O estudo foi descritivo e prospectivo, tipo coorte, realizado no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina localizado no município de São José/SC. Foram incluídos homens adultos de qualquer idade e mulheres pós-menopausa, aguardando cirurgia de RM eletiva, sem história de cirurgia cardíaca anterior, ou aneurisma e angina instável recente. Avaliou-se 28 pacientes consecutivamente entre os meses de agosto e novembro de 2008, e a amostra final foi composta de 24 indivíduos: 18 adultos homens e 6 mulheres. Em decorrência da avaliação pré-operatória de força muscular respiratória (FMR), formaram-se 2 grupos: G1 constituído por indivíduos com FMR com valores considerados normais (n=13), e G2 (n=11) com resultados anormais de FMR (pressão inspiratória - PImax - menor que 70% do previsto). Na estatística inferencial optou-se pelos testes exato de Fisher e Mann-Whitney, além do cálculo de risco para complicações pulmonares pós-operatórias (CPP), expresso pelas medidas de Risco Relativo (RR) e Odds Ratio (OR), com nível de significância de 5%. Os resultados mostram que os grupos eram homogêneos não havendo diferença significativa nem no perfil pré-operatório dos participantes dos dois grupos, nem quanto aos procedimentos cirúrgicos realizados. Houve alta prevalência de disfunção muscular respiratória no pré-operatório: 46% dos indivíduos tinham PImax < 70% do previsto, 20,83% apresentavam também PEmax <70% do previsto e espirometria pré-operatória anormal. Houve uma redução significativa da FMR do pré para o pós-operatório em ambos os grupos, sendo que PImax e PEmax foram significativamente menores no G2 também no pós-operatório. Dados da evolução pós-operatória como tempo de ventilação mecânica, tempo de internação em UTI, tempo de internação pós-operatória, grau de CPP, não diferiram estatisticamente entre os grupos. Foi encontrado um aumento do risco para os pacientes do G2 desenvolverem CPP em relação ao G1, com RR de 2,364 (IC 95% entre 0,7636 e 7,316) e OR de 4,00 (IC 95% entre 0,6927 e 23,099), porém sem confirmação estatística provavelmente devido a amostra reduzida.
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A influência da frequência respiratória sobre os gases sanguíneos arteriais no pós-operatório imediato de laparotomia exploradora por trauma abdominal / INFLUENCE OF THE RESPIRATORY FREQUENCY ON THE ARTERIAL GASES SANGUINEOUS IN POSTOPERATIVE THE IMMEDIATE ONE OF EXPLORING LAPAROTOMIA FOR ABDOMINAL TRAUMA

Matos, Carlos José Oliveira de 24 April 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The incidence of post-operative pulmonary complications is large, in consequence of the manipulation of abdominal cavity with changes on pulmonary volumes and capacities, resulting in atelectasis and hypoxemy. Alteration of breath pattern in association with postoperative pain can interfere in gaseous exchanges with larger repercussions in the presence of risk factors. Respiratory rate and arterial blood gases have an important role on the assessment of lung function, specifically on pulmonary ventilation and gaseous exchanges, monitoring carbonic gas arterial pressure and oxygen arterial pressure. The objectives of this research were: analyze the influence of respiratory rate on arterial blood gases at immediate postoperative of exploratory laparotomy for trauma, observe arterial gases concentrations, respiratory rate and oxygenation index in the first three post-operative days. Moreover, analyze if there is a correlation between respiratory rate on arterial gases, and carbonic gas arterial pressure on oxygen arterial pressure in the first three post-operative days. It was a non-experimental cohort study of analytic and descriptive character from April to September 2005 at Governador João Alves Filho Hospital, in Aracaju, during the first three postoperative days. 55 patients of both gender with ages between 18 to 62 were assessed, submitted to exploratory laparotomy for trauma in urgent character. As criteria for inclusion, there were urgency surgical procedures, with xipho-pubic incision, general anesthesia with time larger or equal to 120 minutes, where the respiratory rate and arterial blood collected were measured according to American Association for Respiratory Care guidelines to assess arterial blood gases partial pressures. After collecting the blood the PaCO2 and PaO2 values were achieved and calculated the oxygenation index through PaO2/FiO2 formula. The data were analyzed by SPSS 10.0 software through median, and standard deviation, ANOVA test to analyze the variation between the average median, Tukey test to analyze the difference between significant median and simple linear correlation to observe the behavior of tendencies among the variables, all in significance level of 95% or p<0,05. the study was approved by Ethics Committees of Human Search of Federal University of Sergipe. The outcomes showed median for respiratory rate from 27,49 ±5,31 bpm (24 h), 25,35 ± 5,32 bpm (48 h), 24,15 ± 3,94 bpm (72 h). For PaCO2 median of 32,84 ± 4,49 mmHg (24 h), 33,65 ± 3,36 mmHg (48 h), 34,04 ± 3,73 mmHg (72 h). For PaO2 median of 85,29 ± 18,30 mmHg (24 h), 87,53 ± 17,56 mmHg (48 h), 89,31 ± 16,57 mmHg (72 h). The analysis of median in the first three post-operative days by ANOVA presented statistic significance only for respiratory rate (p<0,05), while for PaCO2 and PaO2 presented p>0,05. Comparing the variables, it was observed correlation between RR x PaCO2 regular in 24 h (r= - 0,42604), weak in 48 and 72 h (r= - 0,23857 and -0,02807), between RR x PaO2 weak correlations at 24, 48 and 72 h (r= 0,02339, 0,02305 and -0,0505). This was, our survey concludes that RR presented a significant variance at the three post-operative days and a significant correlation of RR and PaCO2 / A incidência de complicação pulmonar pós-operatória é grande, decorrente da manipulação da cavidade abdominal com modificação dos volumes e capacidades pulmonares e resultando em hipoxemia e atelectasia. Alteração do padrão respiratório juntamente com a dor no pósoperatório podem interferir nas trocas gasosas com maiores repercussões na presença de fatores de risco. A freqüência respiratória e a gasometria arterial têm papel importante na avaliação da função pulmonar, especificamente na ventilação pulmonar e nas trocas gasosas, monitorando a pressão arterial de gás carbônico e a pressão arterial de oxigênio. Foram objetivos da pesquisa: analisar a influência da freqüência respiratória sobre os gases sanguíneos arteriais no pós-operatório imediato de laparotomia exploradora por trauma, observar as concentrações dos gases arteriais, a freqüência respiratória e o índice de oxigenação nos três primeiros dias de pós-operatório, avaliar se existe correlação da freqüência respiratória sobe os gases arteriais e da pressão arterial de gás carbônico sobre a pressão arterial de oxigênio nos três primeiros dias de pós-operatório. Esta foi uma pesquisa de campo com delineamento não-experimental do tipo coorte transversal e de caráter analítico e descritivo realizada no período de abril a setembro de 2005 no Hospital Governador João Alves Filho, na cidade de Aracaju, durante os três primeiros dias de pós-operatório. Foram avaliados 55 pacientes com idade de 18 a 62 anos de ambos os sexos, submetidos a laparotomia exploradora por trauma abdominal em caráter de urgência. Foram utilizados critérios para inclusão o procedimento cirúrgico de urgência, com incisão xifo-púbica, anestesia geral com tempo maior ou igual a 120 minutos, onde foi mensurado a freqüência respiratória e coletado sangue arterial segundo protocolo da American Association for Respiratory Care para análise das pressões parciais dos gases sanguíneos arteriais. Após a coleta de sangue foram obtidos os valores de PaCO2 e PaO2 e calculado o índice de oxigenação através da fórmula PaO2/FiO2. Os dados obtidos foram analisados pelo software SPSS 10.0 através de média e desvio-padrão, teste ANOVA para análise de variância entre as médias, teste Tukey para análise da diferença entre as médias significantes e a Correlação Linear Simples para observar os comportamentos de tendências entre as variáveis, todos utilizados para nível de significância de 95% ou p<0,05. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa em seres humanos da Universidade Federal de Sergipe. Os resultados apresentaram média para a frequência respiratória de 27,49 ± 5,31 irpm (24hs), 25,35 ± 5,32 irpm (48hs), 24,15 ± 3,94 irpm (72hs), para a PaCO2 médias de 32,84 ± 4,49 mmHg (24hs), 33,65 ± 3,36 mmHg (48hs), 34,04 ± 3,73 mmHg (72hs), para a PaO2 médias de 85,29 ± 18,30 mmHg (24hs), 87,53 ± 17,56 mmHg (48hs), 89,31 ± 16,57 (72hs). A análise das médias nos três primeiros dias pelo ANOVA apresentou significância estatística apenas para a frequência respiratória (p<0,05), enquanto para a PaCO2 e PaO2 apresentaram p>0,05. Comparando-se as variáveis observamos correlação entre a FR x PaCO2 regular nas 24hs (r = -0,42604), fraca nas 48 e 72 hs (r = -0,23857 e 0,02807), entre a FR x PaO2 fraca nas 24 hs (r = -0,28128) e regular nas 48 (r= -0,32166) e fraco nas 72 hs (r= 0,28597), entre PaCO2 x PaO2 correlações fracas nas 24,48 e 72hs (r = 0, 023339, 0,2305 e 0,0505). Concluímos em nossa pesquisa que a FR apresentou variação significativa nos três dias de pós-operatório e uma correlação significativa da FR e PaCO2 no 1º dia de pós-operatório e da FR e PaO2 nos três primeiros dias de pós-operatório.
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Papel da estratégia protetora de ventilação mecânica na lesão pulmonar induzida pelo ventilador mecânico em pacientes sem síndrome do desconforto respiratório agudo: uma meta-análise de dados individuais de pacientes. / Protective ventilation and ventilator-induced lung injury in patients without acute respiratory distress syndrome: an individual patient data meta-analysis

Serpa Neto, Ary 17 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes sugerem que o uso da estratégia protetora de ventilação mecânica no intra-operatório pode reduzir a incidência de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP). O objetivo desta meta-análise de dados individuais de pacientes é avaliar o efeito independente do volume corrente e da pressão positiva ao final da expiração (PEEP) na ocorrência de CPP. MÉTODOS: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que compararam a estratégia protetora de ventilação mecânica com a estratégia convencional em pacientes submetidos à anestesia para cirurgia. O desfecho primário foi o desenvolvimento de CPP. Diversos fatores prognósticos pré-definidos foram testados por meio da regressão logística multivariada. RESULTADOS: Quatorze ensaios clínicos randomizados foram incluídos (2.095 pacientes). Houve 97 casos de CPP em 1.102 pacientes (8,8%) ventilados com a estratégia protetora e 148 casos em 993 pacientes (14,9%) ventilados com a estratégia convencional (risco ajustado relativo [RR], 0,64; 95% intervalo de confiança [IC], 0,46 - 0,88, p < 0,01). Houve 85 casos de CPP em 957 pacientes (8,9%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP alto e 63 casos em 525 pacientes (12%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP baixo (RR, 0,93; 95% CI, 0,64 - 1,37, p = 0,72). Foi encontrada uma relação de dose-resposta entre o aparecimento de CPP e o volume corrente (R2 por meio termo quadrático = 0,390), mas não entre o aparecimento de CPP e o nível de PEEP (R2 = 0,082). A manutenção de uma driving pressure inferior a 13 cmH2O durante a cirurgia está associado a menor incidência de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). CONCLUSÃO: Esta meta-análise de dados individuais suporta os efeitos benéficos da estratégia protetora de ventilação mecânica em pacientes submetidos à cirurgia e sugere que altos níveis de PEEP, na vigência de volume corrente baixo, não acrescentam benefícios / INTRODUCTION: Recent studies show that intraoperative mechanical ventilation using low tidal volumes can prevent postoperative pulmonary complications (PPC). The aim of this individual patient data meta-analysis is to evaluate the individual associations between tidal volume size and PEEP level, and occurrence of PPC. METHODS: Randomized controlled trials comparing protective ventilation and conventional ventilation in patients undergoing general surgery were screened for inclusion. The primary outcome was development of PPC. Predefined prognostic factors were tested using multivariate logistic regression. RESULTS: Fourteen randomized controlled trials were included (2095 patients). There were 97 cases of PPC in 1102 patients (8.8%) assigned to protective ventilation and 148 cases in 993 patients (14.9%) assigned to conventional ventilation (adjusted relative risk [RR], 0.64; 95% confidence interval [CI], 0.46 - 0.88; p < 0.01). There were 85 cases of PPC in 957 patients (8.9%) assigned to ventilation with low tidal volume and high PEEP levels and 63 cases in 525 patients (12%) assigned to ventilation with low tidal volume and low PEEP levels (RR, 0.93; 95% CI, 0.64 - 1.37; p = 0.72). A dose-response relationship was found between the appearance of PPC and tidal volume size (R2 for mean quadratic term = 0.390), but not between the appearance of PPC and PEEP level (R2 = 0.082). The maintenance of a driving pressure below 13 cmH2O during surgery is associated with reduced incidence of acute respiratory distress syndrome. CONCLUSION: This individual data meta-analysis supports the beneficial effects of protective ventilation settings in patients undergoing surgery and suggests no benefit from high PEEP levels with use of low tidal volume
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Papel da estratégia protetora de ventilação mecânica na lesão pulmonar induzida pelo ventilador mecânico em pacientes sem síndrome do desconforto respiratório agudo: uma meta-análise de dados individuais de pacientes. / Protective ventilation and ventilator-induced lung injury in patients without acute respiratory distress syndrome: an individual patient data meta-analysis

Ary Serpa Neto 17 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes sugerem que o uso da estratégia protetora de ventilação mecânica no intra-operatório pode reduzir a incidência de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP). O objetivo desta meta-análise de dados individuais de pacientes é avaliar o efeito independente do volume corrente e da pressão positiva ao final da expiração (PEEP) na ocorrência de CPP. MÉTODOS: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que compararam a estratégia protetora de ventilação mecânica com a estratégia convencional em pacientes submetidos à anestesia para cirurgia. O desfecho primário foi o desenvolvimento de CPP. Diversos fatores prognósticos pré-definidos foram testados por meio da regressão logística multivariada. RESULTADOS: Quatorze ensaios clínicos randomizados foram incluídos (2.095 pacientes). Houve 97 casos de CPP em 1.102 pacientes (8,8%) ventilados com a estratégia protetora e 148 casos em 993 pacientes (14,9%) ventilados com a estratégia convencional (risco ajustado relativo [RR], 0,64; 95% intervalo de confiança [IC], 0,46 - 0,88, p < 0,01). Houve 85 casos de CPP em 957 pacientes (8,9%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP alto e 63 casos em 525 pacientes (12%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP baixo (RR, 0,93; 95% CI, 0,64 - 1,37, p = 0,72). Foi encontrada uma relação de dose-resposta entre o aparecimento de CPP e o volume corrente (R2 por meio termo quadrático = 0,390), mas não entre o aparecimento de CPP e o nível de PEEP (R2 = 0,082). A manutenção de uma driving pressure inferior a 13 cmH2O durante a cirurgia está associado a menor incidência de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). CONCLUSÃO: Esta meta-análise de dados individuais suporta os efeitos benéficos da estratégia protetora de ventilação mecânica em pacientes submetidos à cirurgia e sugere que altos níveis de PEEP, na vigência de volume corrente baixo, não acrescentam benefícios / INTRODUCTION: Recent studies show that intraoperative mechanical ventilation using low tidal volumes can prevent postoperative pulmonary complications (PPC). The aim of this individual patient data meta-analysis is to evaluate the individual associations between tidal volume size and PEEP level, and occurrence of PPC. METHODS: Randomized controlled trials comparing protective ventilation and conventional ventilation in patients undergoing general surgery were screened for inclusion. The primary outcome was development of PPC. Predefined prognostic factors were tested using multivariate logistic regression. RESULTS: Fourteen randomized controlled trials were included (2095 patients). There were 97 cases of PPC in 1102 patients (8.8%) assigned to protective ventilation and 148 cases in 993 patients (14.9%) assigned to conventional ventilation (adjusted relative risk [RR], 0.64; 95% confidence interval [CI], 0.46 - 0.88; p < 0.01). There were 85 cases of PPC in 957 patients (8.9%) assigned to ventilation with low tidal volume and high PEEP levels and 63 cases in 525 patients (12%) assigned to ventilation with low tidal volume and low PEEP levels (RR, 0.93; 95% CI, 0.64 - 1.37; p = 0.72). A dose-response relationship was found between the appearance of PPC and tidal volume size (R2 for mean quadratic term = 0.390), but not between the appearance of PPC and PEEP level (R2 = 0.082). The maintenance of a driving pressure below 13 cmH2O during surgery is associated with reduced incidence of acute respiratory distress syndrome. CONCLUSION: This individual data meta-analysis supports the beneficial effects of protective ventilation settings in patients undergoing surgery and suggests no benefit from high PEEP levels with use of low tidal volume
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Influência do treinamento muscular inspiratório na capacidade funcional e pulmonar pré e pós-operatória de cirurgia de revascularização do miocárdio / Influence of inspiratory muscle training in functional and pulmonary capacity on pre and post CABG surgery

Bonorino, Kelly Cattelan 08 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kelly.pdf: 1033318 bytes, checksum: b10b8be25b6a3230a6d02542f0cf28a7 (MD5) Previous issue date: 2010-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The coronary artery bypass graft is associated with deleterious effects on lung function and functional capacity in the immediate postoperative. Objective: To analyse the effects of a preoperative inspiratory muscle training (IMT) program on functional and pulmonary capacities in pre-and post-operative coronary artery bypass graft. Material and Methods: The study is a controlled clinical trial. The sample of this research was composed of 32 individuals admitted to the Imperial Hospital de Caridade (Florianópolis) undergoing elective coronary artery bypass grafting with cardiopulmonary bypass through a median thoracotomy (sternotomy). The study included individuals at high risk for developing pulmonary complications after surgery. The subjects were divided into control and intervention groups. The intervention group received inspiratory muscle training (IMT) with Threshold-loading device. The patients started breathing at a resistence equal of 30% of their maximal inspiratory mouth pressure. The patients trained 7 days a week, 2 times a day (3 sets, 10 repetitions) at least 2 weeks before surgery. Data collection was obtained by: individual assessments records, information about surgical procedures, spirometry, maximal mouth pressures, 6-minute walk test and pulmonary complications after surgery range. The data were analyzed using descriptive statistic and compared by specific statistical tests. Results: The demographic, clinical and surgical procedures were similar in both groups. In the assessment of lung volumes and flows was found that the FVC (p = 0.783), FEV1 (p = 0.668), PEF (p = 0.94) and FEV1/FVC (p =0.745) did not differ significantly between the intervention and control groups in different conditions before and after surgery, however, both showed a significant decrease after surgery. The maximal inspiratory pressure (MIP) differed significantly between groups (p <0.001). Before surgery, it was observed that there was a significant increase in MIP in the intervention group of 70.0 ± 19.7 cmH2O to 92.7 ± 26.8 cmH2O. In contrast, the control group showed a significant reduction in MIP from 75.9 ± 25.6 cmH2O to 66.6 ± 23.6 cmH2O. MIP in the intervention group had a better recovery, returning to baseline (57.5 ± 11.5 and 64.1 ± 14.1 cmH2O, respectively), but the control group remained decreased (43.4 ± 14.1 and 47.1 ± 15.0 cmH2O, respectively), after surgery. The MEP did not obtain significant difference between control and intervention group (p = 0.286), both groups showed a decrease after surgery. There was a significant increase in functional capacity in the intervention group (361.9 ± 92.6 to 434.4 ± 89.5) preoperatively, with smaller drop after surgery. The control group had a decrease in distance walked in 6 minutes (361.9 ±92.6 to 434.4 ±89.5m) in the preoperative period, not returning to baseline in the postoperative period. The length of stay in ICU (p = 0.564) and hospital stay (p = 0.892) did not differ between the two groups. The intervention group had a lower incidence of pulmonary complications (p = 0.046). Conclusion: An inspiratory muscle training program before surgery was able to increase the functional and pulmonary capacities in preoperative, and improve clinical outcomes in patients at high risk for developing pulmonary complications undergoing surgery coronary artery bypass graft. / Introdução: A realização da cirurgia de revascularização do miocárdio está associada com efeitos deletérios sobre a função pulmonar e capacidade funcional no pós-peratório imediato. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de treinamento muscular inspiratório (TMI) pré-operatório sobre a capacidade funcional e pulmonar pré e pós-operatória de cirurgia de Revascularização do Miocárdio (RM). Material e Métodos: O estudo caracteriza-se por ser um ensaio clínico controlado. A amostra desta pesquisa foi constituída por 32 indivíduos internados no Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis que foram submetidos à cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea através de toracotomia mediana (esternotomia). Foram incluídos no estudo, indivíduos de alto risco para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias. Os indivíduos foram alocados em grupo controle e intervenção. O grupo intervenção foi submetido a um treinamento muscular respiratório com auxílio do aparelho Threshold IMT. A carga utilizada para o fortalecimento respiratório foi de 30% do valor registrado na PIMáx. Os pacientes realizaram o treinamento 7 dias por semana, 2 vezes ao dia (3 séries de 10 repetições), pelo menos 2 semanas que antecedem a cirurgia. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: fichas de avaliações do indivíduo, ficha de procedimentos cirúrgicos, espirometria, manovacuometria, teste de caminhada de 6 minutos e escala de complicações pulmonares pós-operatórias. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e comparados por meio de testes estatísticos específicos. Resultados: Os dados demográficos, clínicos e cirúrgicos foram similares nos dois grupos. Na avaliação dos volumes e fluxos pulmonares foi verificado que a CVF (p=0.783), o VEF1 (p= 0.668), o PFE (p= 0.94) e o VEF1/CVF (p=0.745) não se diferenciaram significativamente entre os grupos controle e intervenção, nas diferentes condições pré e pós-operatórias, ambos apresentaram uma queda significativa após a cirurgia. A força muscular inspiratória diferenciou-se significativamente entre os grupos (p<0.001). No pré-operatório, observou-se que ocorreu um aumento significativo de força muscular inspiratória no grupo intervenção de 70.0 ±19.7cmH2O para 92.7 ±26.8 cmH2O. Em contrapartida, o grupo controle apresentou uma redução significativa da PImáx de 75.9 ±25.6 cmH2O para 66.6 ±23.6 cmH2O. A PIMáx do grupo intervenção teve uma melhor recuperação no pós-operatório, retornando ao valor basal (57.5 ±11.5 e 64.1 ±14.1 cmH2O, respectivamente), porém, a do grupo controle continuou diminuída (43.4 ±14.1 e 47.1 ±15.0 cmH2O, respectivamente), após a cirurgia. A PEMáx não obteve diferença significativa entre o grupo controle e intervenção (p=0.286), apresentando uma redução após a cirurgia. Houve um aumento significativo da capacidade funcional no grupo intervenção (361.9 ±92.6 para 434.4 ±89.5m) no pré-operatório, com menor queda após a cirurgia. O grupo controle teve uma diminuição da distância percorrida (384.8 ±136.3 para 333.7 ±116.3 m) no pré-operatório, não retornando aos valores basais, no pós-operatório. O tempo de internação em UTI (p=0.564) e permanência hospitalar (p=0.892) não apresentou diferença entre os dois grupos. O grupo intervenção teve menor incidência de complicações pulmonares (p=0.046). Conclusão: A realização de um programa de treinamento muscular inspiratório no pré-operatório foi capaz de incrementar a capacidade funcional e pulmonar pré-operatória, e melhorar os desfechos clínicos, em indivíduos com alto risco para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio.

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