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Divulgação científica na internetum estudo de caso sobre a Ciência Hoje das Crianças OnlineCorrêa, Mariana Rocha Amarante January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-23 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A disseminação de conceitos científicos fora do ambiente escolar pode ser feita de diferentes formas. Uma delas é a internet, que, por meio de páginas eletrônicas e redes sociais, atinge cada vez mais crianças e adolescentes em idade escolar. Este trabalho tem como objetivo realizar um estudo de caso sobre a página eletrônica Ciência Hoje das Crianças Online (CHC Online) para compreender as atitudes de leitores que comentam nos textos do site e o comportamento de crianças que fazem parte da rede social associada à CHC Online. Coletamos 351 comentários feitos nas 14 notícias mais comentadas publicadas em 2013 e 246 postagens feitas por membros de três grupos da rede social infantil Clube do Rex. Os comentários e as postagens foram analisados por netnografia, uma metodologia qualitativa, e por mineração de textos, uma metodologia quantitativa. Nos comentários feitos pelos leitores, identificamos que eles interagem com mais frequência com a CHC Online, fazendo referências ao veículo ou aos seus jornalistas, do que com os outros leitores que também comentaram no mesmo texto. Nas postagens feitas na rede social, observamos que as crianças interagem constantemente umas com as outras, compartilhando conteúdos sobre temas científicos de outras fontes como a Wikipédia. No Clube do Rex, os usuários praticam aprendizagem colaborativa, orientando e ensinando uns aos outros, além de usarem práticas e comportamentos comuns a outras redes sociais, como a criação de regras para os grupos de usuários. Identificamos a presença de comentários feitos por professores, indicando que eles também fazem parte do público leitor
Há também elementos que mostram que os textos da CHC Online são usados como fonte de informação científica para crianças que estão fazendo tarefas escolares e estudando para testes. Nosso estudo sinaliza que o público alvo do veículo tem uma visão positiva de seu conteúdo, utiliza o site como fonte de informação e compartilha conteúdos sobre ciência em sua rede social, mostrando a importância da internet para o ensino de ciências / The spread of scientific concepts outside the school environment can be made by
different ways. One of them is the internet, which, through websites and social
networks, reaches more and more children a
nd adolescents of school age
.
This
research has as objective to make a case study of the website
Ciência Hoje das
Crianças
Online
(
CHC Online
) to understand
the attitudes of the readers that post
comments on
the website’s texts
and the
behavior of kids tha
t make part of the
social network associated to
CHC Online
.
We collected 351 comments made by the
readers on the 14 most commented news published during 2013 on the website and
246 posts made by members of three groups of the
Clube do Rex
children’s
social
network. The comments and the posts were analyzed by netnography, a qualitative
methodology, and by text mining, a quantitative methodology. On the comments
made by the readers, we noticed they interact more frequently with the
CHC Online
,
referring
to th
e media outlet or its journalists, than with other readers that also
comment on the text. On the posts made in the social network, we noticed that kids
interact constantly with each other, sharing content about scientific themes from
other sources, like Wi
kipedia. On
Clube do Rex
, the users practice collaborative
learning, guiding and teaching each other, besides using practices and
behavio
r
commons to other social network. We identified comments made by teachers,
indicating that these also make part of the
audience of the website. There are also
elements indicating that
CHC Online
texts are used as source of scientific content for
kids to do homework and study for tests. Our study highlights that the target
audience approves the content of the media outlet
use the website as source of
information and share contents about science on the social network, confirming the
importance of the internet for science teaching
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Problemas de comportamento externalizantes na infância: a violência em foco / Externalizing behavior problems in childhood: violence in focusPesce, Renata Pires January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / No presente estudo o enfoque é dado à violência ocorrida no ambiente familiar, na escola e na comunidade e a sua associação com problemas de comportamento externalizantes na infância e adolescência, fases da vida que requerem proteção, atenção e cuidado, já que constituem alicerces importantes para todo o desenvolvimento. Contudo, apesar dos avanços em importantes áreasdo conhecimento como a psicologia do desenvolvimento e a psiquiatria infantil ede conquistas sociais como as leis de proteção à população infanto-juvenil hoje existentes, ainda se constata uma situação mundial de negligência aos direitos infanto-juvenis.Objetivo: Investigar, através da técnica da análise de correspondência múltipla e análise de cluster, a relação entre comportamentos externalizantes na infância, a presença / ausência de violências vividas na família, na escola e na comunidade e gênero.
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Os comportamentos de dependência e de independência do primogênito e as percepções maternas no contexto de gestação do segundo filhoOliveira, Débora Silva de January 2006 (has links)
O nascimento do segundo filho constitui-se em uma fase específica do ciclo de vida familiar, acarretando mudanças, especialmente, na relação mãe-primogênito. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo investigar os comportamentos de dependência e de independência do primogênito e as percepções maternas sobre esses comportamentos no contexto de gestação de um segundo filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo, do qual participaram cinco primogênitos e suas respectivas mães, no terceiro trimestre de gestação do segundo filho. Os participantes pertenciam à amostra de um projeto longitudinal maior. Com as crianças, foi aplicado o Teste das Fábulas e as mães responderam a entrevistas semi-dirigidas. Análise de conteúdo revelou uma tendência de comportamento predominantemente dependente do primogênito. Esta tendência despertava sentimentos ambivalentes nas mães, que acabavam estimulando comportamentos de independência Pode-se dizer que as crianças também se mostraram ambivalentes, apresentando um padrão oscilatório de comportamento em algumas respostas às fábulas. Os resultados sugerem que o contexto de nascimento de um novo membro na família constitui-se em um momento especial, tanto para a criança que tem que deixar de ocupar o papel de filho único e aprender a compartilhar os cuidados maternos, quanto para a mãe que deve lidar com as ansiedades advindas da gestação de um segundo filho e com os sentimentos em relação ao primogênito. As implicações dos achados para uma compreensão das alterações de comportamento na criança em períodos de transição familiar são destacadas.
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Impressões e sentimentos maternos sobre o relacionamento mãe-primogênito durante a gestação do segundo filhoPereira, Caroline Rubin Rossato January 2006 (has links)
O presente estudo investigou as impressões e sentimentos de mães sobre seu relacionamento com o primogênito durante a gestação do segundo filho. Participaram do estudo oito gestantes que se encontravam no último trimestre de gestação do segundo filho e possuíam um filho com idade entre três e seis anos. Todas residiam na região metropolitana de Porto Alegre (RS), eram casadas e o marido era o pai de seus dois filhos. As participantes responderam a uma entrevista sobre a gestação, a dinâmica familiar, o desenvolvimento do primogênito e a maternidade. Com base em uma análise de conteúdo qualitativa os relatos das gestantes foram agrupados em quatro categorias temáticas, a saber: o primogênito e a gestação materna, a maternidade no contexto da gestação do segundo filho, relacionamento mãe-primogênito e relacionamento pai-primogênito. Os resultados revelaram que a gestação do segundo filho traz às mães a necessidade de uma redefinição em seu papel e em sua relação com o primogênito Além de precisar voltar-se emocionalmente para o bebê, as restrições físicas características da gestação trouxeram limitações à sua interação com o primogênito, tanto em brincadeiras como nos cuidados diários. As diversas mudanças encontradas no comportamento do primogênito poderiam refletir uma busca por reaver a atenção e o estilo de interação desfrutado com a mãe até o momento e também indicam o surgimento do sentimento de rivalidade fraterna. Neste contexto, o primogênito passou a aceitar e solicitar mais o envolvimento de outras pessoas, em particular o pai. Destaca-se ainda o aumento no apoio fornecido pelos genitores ao primogênito. Os resultados sugerem a importância de programas de intervenção para pais envolvidos no processo de transição para o nascimento do segundo filho.
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Os comportamentos de dependência e de independência do primogênito e as percepções maternas no contexto de gestação do segundo filhoOliveira, Débora Silva de January 2006 (has links)
O nascimento do segundo filho constitui-se em uma fase específica do ciclo de vida familiar, acarretando mudanças, especialmente, na relação mãe-primogênito. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo investigar os comportamentos de dependência e de independência do primogênito e as percepções maternas sobre esses comportamentos no contexto de gestação de um segundo filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo, do qual participaram cinco primogênitos e suas respectivas mães, no terceiro trimestre de gestação do segundo filho. Os participantes pertenciam à amostra de um projeto longitudinal maior. Com as crianças, foi aplicado o Teste das Fábulas e as mães responderam a entrevistas semi-dirigidas. Análise de conteúdo revelou uma tendência de comportamento predominantemente dependente do primogênito. Esta tendência despertava sentimentos ambivalentes nas mães, que acabavam estimulando comportamentos de independência Pode-se dizer que as crianças também se mostraram ambivalentes, apresentando um padrão oscilatório de comportamento em algumas respostas às fábulas. Os resultados sugerem que o contexto de nascimento de um novo membro na família constitui-se em um momento especial, tanto para a criança que tem que deixar de ocupar o papel de filho único e aprender a compartilhar os cuidados maternos, quanto para a mãe que deve lidar com as ansiedades advindas da gestação de um segundo filho e com os sentimentos em relação ao primogênito. As implicações dos achados para uma compreensão das alterações de comportamento na criança em períodos de transição familiar são destacadas.
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Impressões e sentimentos maternos sobre o relacionamento mãe-primogênito durante a gestação do segundo filhoPereira, Caroline Rubin Rossato January 2006 (has links)
O presente estudo investigou as impressões e sentimentos de mães sobre seu relacionamento com o primogênito durante a gestação do segundo filho. Participaram do estudo oito gestantes que se encontravam no último trimestre de gestação do segundo filho e possuíam um filho com idade entre três e seis anos. Todas residiam na região metropolitana de Porto Alegre (RS), eram casadas e o marido era o pai de seus dois filhos. As participantes responderam a uma entrevista sobre a gestação, a dinâmica familiar, o desenvolvimento do primogênito e a maternidade. Com base em uma análise de conteúdo qualitativa os relatos das gestantes foram agrupados em quatro categorias temáticas, a saber: o primogênito e a gestação materna, a maternidade no contexto da gestação do segundo filho, relacionamento mãe-primogênito e relacionamento pai-primogênito. Os resultados revelaram que a gestação do segundo filho traz às mães a necessidade de uma redefinição em seu papel e em sua relação com o primogênito Além de precisar voltar-se emocionalmente para o bebê, as restrições físicas características da gestação trouxeram limitações à sua interação com o primogênito, tanto em brincadeiras como nos cuidados diários. As diversas mudanças encontradas no comportamento do primogênito poderiam refletir uma busca por reaver a atenção e o estilo de interação desfrutado com a mãe até o momento e também indicam o surgimento do sentimento de rivalidade fraterna. Neste contexto, o primogênito passou a aceitar e solicitar mais o envolvimento de outras pessoas, em particular o pai. Destaca-se ainda o aumento no apoio fornecido pelos genitores ao primogênito. Os resultados sugerem a importância de programas de intervenção para pais envolvidos no processo de transição para o nascimento do segundo filho.
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Análise do comportamento de pacientes atendidos na Bebê Clínica da Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UNESP: estudo longitudinalZaze, Ana Carolina Soares Fraga [UNESP] 09 December 2005 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005-12-09Bitstream added on 2014-06-13T19:15:12Z : No. of bitstreams: 1
zaze_acsf_me_araca.pdf: 893073 bytes, checksum: 18863cd5d5bf59656423e20bc0a9c3df (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O propósito do presente estudo longitudinal foi avaliar a manifestação comportamental frente a estímulos odontológicos em crianças atendidas na Bebê Clínica da Disciplina de Odontopediatria da F.O.A.-UNESP considerando-se a idade da mãe no momento do parto, o número de irmãos que o bebê possui, os diferentes tipos de estímulos odontológicos realizados nos bebês e a faixa etária no momento do atendimento. Foram incluídos na amostra deste estudo os prontuários que preencheram os seguintes requisitos: ficha clínica preenchida integralmente, crianças que entraram no programa de prevenção precoce ainda no primeiro ano de vida e crianças que apresentavam no mínimo 36 meses de idade completos no momento da avaliação de seu prontuário. Dos 1.103 prontuários avaliados, apenas 169 preencheram os requisitos de seleção para o estudo, onde obteve-se informações como: data de nascimento, gênero, idade da mãe, número de irmãos, número de consultas odontológicas e suas respectivas datas, estímulos oferecidos à criança e o comportamento apresentado perante os mesmos. Os prontuários selecionados foram divididos em 5 grupos, de acordo com os estímulos oferecidos às crianças sendo eles: grupo controle, falta, verniz fluoretado, restauração e traumatismo dentário. As informações obtidas foram classificadas de acordo com a faixa etária na qual as crianças encontravam-se no momento do atendimento. Os dados foram analisados descritiva e inferencialmente, por meio da aplicação do teste Qui-Quadrado ao nível de 5% . Segundo os resultados encontrados, a idade da mãe e o número de irmãos que o bebê possui não influenciam sua resposta comportamental frente a estímulos odontológicos. Os diferentes tipos de estímulos odontológicos provocaram alterações na resposta comportamental dos pacientes em determinadas faixas etárias.... / The purpose of the present longitudinal study is to evaluate behavior manifestation in front of dental incentives in children assisted in Baby's Clinical of Pediatric Dentistry at Araçatuba Dentistry School - São Paulo State University being considered the mother's age in the moment of the childbirth, the number of baby's sibling, the different types of dental incentives accomplished in the babies and the age group in the moment of the service. It was included in the sample of this study handbooks that filled out the following requirements: clinic record filled out integrally, children that entered in the program of prevention still in the first year of life and children that presented at least 36 complete months of age in the moment of the evaluation of the handbook. Of the 1.103 appraised handbooks, only 169 filled out the selection requirements for the study, where it was obtained information as: date of birth, gender, mother's age, number of siblings, number of dental visits and their respective dates, incentives offered to the child and the behavior presented after the same ones. The selected handbooks were divided in 5 groups, in agreement with the incentives offered to the children as: group control, lacks, fluoride varnish, restoration and dental traumatism. The obtained information were classified in agreement with the age group in the which the children presented in the moment of the service. The data were analyzed descriptive through the application of the Qui-square test at the level of 5%. According to the findings, mother's age and the number of baby's siblings don't influence on behavior front to dental incentives. The different kinds of odontologic incentives provoked alterations in patients' behavior in certain age groups and this behavior presented during the appointments was influenced by the child's age in the moment of the service.
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Os comportamentos de dependência e de independência do primogênito e as percepções maternas no contexto de gestação do segundo filhoOliveira, Débora Silva de January 2006 (has links)
O nascimento do segundo filho constitui-se em uma fase específica do ciclo de vida familiar, acarretando mudanças, especialmente, na relação mãe-primogênito. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo investigar os comportamentos de dependência e de independência do primogênito e as percepções maternas sobre esses comportamentos no contexto de gestação de um segundo filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo, do qual participaram cinco primogênitos e suas respectivas mães, no terceiro trimestre de gestação do segundo filho. Os participantes pertenciam à amostra de um projeto longitudinal maior. Com as crianças, foi aplicado o Teste das Fábulas e as mães responderam a entrevistas semi-dirigidas. Análise de conteúdo revelou uma tendência de comportamento predominantemente dependente do primogênito. Esta tendência despertava sentimentos ambivalentes nas mães, que acabavam estimulando comportamentos de independência Pode-se dizer que as crianças também se mostraram ambivalentes, apresentando um padrão oscilatório de comportamento em algumas respostas às fábulas. Os resultados sugerem que o contexto de nascimento de um novo membro na família constitui-se em um momento especial, tanto para a criança que tem que deixar de ocupar o papel de filho único e aprender a compartilhar os cuidados maternos, quanto para a mãe que deve lidar com as ansiedades advindas da gestação de um segundo filho e com os sentimentos em relação ao primogênito. As implicações dos achados para uma compreensão das alterações de comportamento na criança em períodos de transição familiar são destacadas.
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Impressões e sentimentos maternos sobre o relacionamento mãe-primogênito durante a gestação do segundo filhoPereira, Caroline Rubin Rossato January 2006 (has links)
O presente estudo investigou as impressões e sentimentos de mães sobre seu relacionamento com o primogênito durante a gestação do segundo filho. Participaram do estudo oito gestantes que se encontravam no último trimestre de gestação do segundo filho e possuíam um filho com idade entre três e seis anos. Todas residiam na região metropolitana de Porto Alegre (RS), eram casadas e o marido era o pai de seus dois filhos. As participantes responderam a uma entrevista sobre a gestação, a dinâmica familiar, o desenvolvimento do primogênito e a maternidade. Com base em uma análise de conteúdo qualitativa os relatos das gestantes foram agrupados em quatro categorias temáticas, a saber: o primogênito e a gestação materna, a maternidade no contexto da gestação do segundo filho, relacionamento mãe-primogênito e relacionamento pai-primogênito. Os resultados revelaram que a gestação do segundo filho traz às mães a necessidade de uma redefinição em seu papel e em sua relação com o primogênito Além de precisar voltar-se emocionalmente para o bebê, as restrições físicas características da gestação trouxeram limitações à sua interação com o primogênito, tanto em brincadeiras como nos cuidados diários. As diversas mudanças encontradas no comportamento do primogênito poderiam refletir uma busca por reaver a atenção e o estilo de interação desfrutado com a mãe até o momento e também indicam o surgimento do sentimento de rivalidade fraterna. Neste contexto, o primogênito passou a aceitar e solicitar mais o envolvimento de outras pessoas, em particular o pai. Destaca-se ainda o aumento no apoio fornecido pelos genitores ao primogênito. Os resultados sugerem a importância de programas de intervenção para pais envolvidos no processo de transição para o nascimento do segundo filho.
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Depressão materna e comportamento de crianças: estressores, práticas parentais positivas e suporte social / Maternal depression and child behaviour: stressors, positive parenting practices and social supportSilva, Ana Paula Casagrande 09 April 2015 (has links)
A depressão materna é reconhecida como uma adversidade ao comportamento infantil. O estudo se insere em lacunas apontadas pela literatura quanto à necessidade de abordar, de forma combinada, múltiplas condições contextuais de risco e proteção associadas à depressão materna. Objetivou-se identificar condições de risco e de proteção para problemas comportamentais de crianças que convivem com a depressão materna, em comparação a crianças que convivem com mães sem transtornos psiquiátricos, focalizando estressores, práticas parentais positivas e suporte social, e as possíveis associações entre essas variáveis. Avaliou-se 100 díades mães-crianças, distribuídas em dois grupos: G1 50 díades mães-crianças, cujas mães apresentaram história de depressão recorrente; e G2 50 díades mães-crianças, cujas mães não apresentaram transtornos psiquiátricos. A identificação das mães participantes foi feita junto a serviços de saúde de Ribeirão Preto - SP, e as crianças, de ambos os sexos, com idade entre sete e 12 anos, foram identificadas por meio de suas mães. Procedeu-se à coleta de dados com mães e crianças em situação individual face a face. As mães responderam aos seguintes instrumentos: (a) Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV; (b) Questionário Geral; (c) Questionário de Capacidades e Dificuldades; (d) Inventário de Recursos do Ambiente Familiar; (e) Escala de Eventos Adversos; (f) Escala de Adversidade Crônica e (g) Entrevista com Roteiro Semi-Estruturado para a avaliação de estressores, práticas parentais positivas e suporte social. As crianças responderam ao teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e ao Teste do Desempenho Escolar. Os instrumentos foram codificados conforme as normas técnicas e as entrevistas foram transcritas e codificadas, tendo por referência categorias pré-definidas. Para a análise dos dados, utilizou-se: Teste Exato de Fisher, Teste t-Student, Análise de Regressão Logística Bivariada e Correlação de Pearson, adotando-se o nível de significância de p 0,05. Verificou-se nas comparações entre os grupos, que G1 apresentou significativamente mais indicadores de problemas comportamentais das crianças (x G1 = 15,12 e x G2 = 9,08), mais eventos adversos (x G1 = 14,08 e x G2 = 8,38), mais adversidades crônicas (x G1 = 3,92 e x G2 = 2,22), mais estressores no total (x G1 = 29,63 e x G2 = 17,91), menos recursos do ambiente familiar (x G1 = 57,76 e x G2 = 62,12), menos práticas parentais positivas envolvendo sensibilidade ao outro (x G1 = 70,00 e x G2 = 90,00) e menos suporte social no total (x G1 = 33,19 e x G2 = 37,14). Identificaram-se correlações moderadas e significativas dos problemas comportamentais das crianças de G1 com: estressores relacionados às crianças, suporte social total e proveniente da rede de apoio; e de G2 com: estressores total e referentes ao contexto geral, ao contexto familiar e relacionados às crianças, práticas parentais positivas total e envolvendo sensibilidade ao outro. Verificou-se a presença de múltiplas adversidades no ambiente familiar de convivência com a depressão materna, caracterizando um contexto com risco cumulativo, tendo o suporte social se caracterizado como uma condição de proteção para tais famílias. Considera-se que tais dados podem contribuir para o planejamento de estratégias de prevenção e intervenção em saúde mental materna e infantil. / Maternal depression is well-documented as a risk factor in the development of child behaviour. There is, however, a gap in the literature concerning multiple simultaneous influences of behavioural problems in children of depressed mothers. This study helps fill this gap by identifying multiple risk and protective factors with regards to behavioural problems in children of depressed mothers, relative to children of mentally healthy mothers. The study focused on stressors, positive parental practices, social support and possible correlations between these variables. One-hundred mother-child dyads took part in the study, divided in two groups: G1 50 child-mother dyads in which the mothers had a history of recurrent depression; and G2 50 child-mother dyads in which the mothers did not suffer from psychiatric disorders. Mothers, and by extension their children, were recruited from healthcare centres in the city of Ribeirao Preto SP. Children were aged between 6 and 12 years old. Mothers and children took part in individual face-to-face interviews. Mothers completed the following measures: (a) DSM-IV Structured Clinical Interview; (b) General Questionnaire; (c) Strengths and Difficulties Questionnaire; (d) Family Environment Resources Inventory; (e) Adverse Events Scale; (f) Chronic Adversity Scale; (g) Semi-structured interview to assess stress factors, positive parental practices, and social support. Children, in turn, completed the Ravens Colourful Progressive Matrices Scale and the School Performance Test. Scales were coded according to technical norms and interviews were transcribed and analysed in accord with previously defined codes. Data analysis was conducted using Fishers Exact Test, Students t- test, Bivariate Logistic Regression, and Pearson Correlation. Results revealed that, as compared to G2, G1 showed a higher frequency of childrens behavioural problems (x G1 = 15.12 and x G2 = 9.08), more adverse events (x G1 = 14.08 e x G2 = 8.38), greater frequency of chronic adversities (x G1 = 3.92 and x G2 = 2.22), more stress factors in general (x G1 = 29.63 and x G2 = 17.91), less resources in the family environment (x G1 = 57.76 and x G2 = 62.12), less positive parental practices concerning social sensitivity (x G1 = 70.00 and x G2 = 90.00), and generally less social support (x G1 = 33.19 and x G2 = 37.14). The frequency of behavioural problems in G1 was positively correlated with stressors concerning the children. Notably, both greater social support in general and support provided by the social network were correlated with fewer problem behaviours for the same group. Similarly, stressors were positively correlated with behavioural problems in G2. Finally, greater frequency of positive parental practices, in particular those reflecting sensitivity to others, were related to fewer behavioural problems in G2. These results point to the presence of multiple adversities in a family environment of maternal depression, which characterizes a context of cumulative risk. However, social support emerged as a protective factor for these families. These results can inform the design of intervention and prevention strategies in the context of maternal and infant mental health.
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