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Ecologia alimentar de Albula vulpes na praia dos Carneiros estuário inferior do Rio Formoso, PE

Mendes Vieira Mota, Adriane 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1187_1.pdf: 2137843 bytes, checksum: 66d3595bda8b68f62caf24d965097186 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Uma das ferramentas mais importantes para se conhecer as características da alimentação em peixes, como diversidade, tamanho e periodicidade da alimentação, assim como fazer inferências sobre as estratégias alimentares e relações tróficas, é a análise de conteúdo estomacal. Albula vulpes (Albulidae) é uma duas espécies do gênero registradas para o Brasil. Ela é considerada um dos peixes mais importantes da pesca esportiva em países da América Central e do Norte. No Brasil, exemplares de pequeno e médio porte são comuns em arrastos costeiro. Para conhecer aspectos da biologia trófica desta espécie, foram realizadas coletas bimestrais na praia dos Carneiros (PE). Utilizou-se arrasto de fundo paras coletas, que ocorreram de dezembro de 2006 a novembro de 2007 nas máres enchentes e na lua Nova. Em cada coleta foram realizados 40 arrastos (10 diurnos, 10 noturnos e a réplica), análise química da água, granulometria e teor de matéria orgânica. Os peixes foram analisados morfometricamente. Ao todo, foram realizados 239 arrastos e coletados 350 exemplares e a relação massa-comprimento com melhor ajuste foi a potencial onde o comprimento explicou 96% da variação dos dados de massa. O comprimento dos indivíduos variou entre 4,05 cm e 29,77 cm. Os indivíduos capturados à noite foram significativamente maiores que os capturados durante o dia. 243 exemplares foram analisados quanto ao conteúdo estomacal, através do grau de digestão e repleção, e foram usadas as freqüência de ocorrência, numérica, volumétrica e importância dos itens. Foram ainda extraídos os índices alimentar, de importância relativa e a diversidade e equitabilidade dos itens encontrados. Quanto à repleção, 13% dos estômagos analisados estavam cheios, permitindo assim, uma melhor identificação dos organismos encontrados. Foram identificados 3.283 organismos distribuídos em 13 espécies, e 04 filos. Os crustáceos e poliquetas foram os itens principais de alimentação para Albula vulpes na praia de Carneiros. Os resultados mostraram, ainda, que A. vulpes não tem preferência de horário na alimentação e parece ser oportunista, comendo uma grande diversidade de organismos epibentônicos. A diversidade de itens variou durante o ano e setembro apresentou a maior diversidade, provavelmente devido a maior hidrodinâmica local. Conclui-se que A. vulpes é residente na praia de Carneiros, com pico de recrutamento no período de estiagem. Além disso, é carnívoro epibentônico, alimentando-se oportunamente durante todo o dia de crustáceos e poliquetas
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Ecologia alimentar nas diferentes fases ontogenéticas de Cathorops spixii, C. agassizii, e Sciades herzbergii (Actinopterygii Ariidae)

POSSATTO, Fernanda Eria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo388_1.pdf: 6201108 bytes, checksum: a7c2f9fa1661eaf34c7f064301abd0bb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste estudo foi descrita a ecologia alimentar nas diferentes fases ontogenéticas (juvenil, sub-adulta e adulta) de três espécies de Ariidae (C. spixii, C. agassizii e S. herzbergii). Os indivíduos foram coletados no canal principal do estuário do Rio Goiana (NE/Brasil), durante as estações seca e chuvosa de 2006 à 2008. Os estômagos de 182 indivíduos com conteúdo foram analisados, dos quais 60 pertenciam a C. spixii, 60 a C. agassizii e 62 a S. herzbergii. Mudanças na dieta ao longo das fases ontogenéticas puderam ser identificadas. Em C. spixii Calanoida foi importante nas fases juvenil (3 a 5 cm) e sub-adulta (5,1 à 12 cm) sendo substituída por Ostracoda na fase adulta (> 12 cm). Já em C. agassizii Calanoida foi a presa mais importante ao longo das três fases ontogenéticas. Em S. herzbergii Uca spp foi a presa mais importante ao longo das três fases ontogenéticas, no entanto Calanoida e larva de Diptera também foram importantes na fase juvenil (5,1 à 12 cm), o que indica sobreposição alimentar com as espécies do gênero Cathorops durante essa fase de vida em relação à presa Calanoida. C. spixii e C. agassizii apresentaram hábitos alimentares mais semelhantes quando comparados com S. herzbergii, indicando que as duas espécies possivelmente competem por alimento. Presas maiores tais como Bivalvia, Actinopterygii e crustáceos de maior tamanho podem ser ingeridas por C. spixii e C. agassizii na fase adulta, dependendo da disponibilidade local. Para S. herzbergii a fonte de alimento provem principalmente dos canais das florestas de manguezal, onde o principal item alimentar, o caranguejo do gênero Uca spp é mais abundante. S. herzbergii foi considerada a mais especializada, e C. agassizii generalista. A fase sub-adulta de C. spixii (5,1-12 cm) apresentou maior riqueza de itens alimentares, no entanto, poucas espécies dominaram em número e peso (principalmente Calanoida), causando queda na equitatividade (E2). Houve um aumento na riqueza itens alimentares ao longo da vida de C. agassizii, no entanto o número de xi espécies abundantes (N1) se manteve constante (principalmente Calanoida). Isso causou um declínio no índice de equitatividade (E2) ao longo das três fases ontogenéticas. Em relação a S. herzbergii, a riqueza de itens alimentares se manteve constante ao longo das três fases ontogenéticas. Isto sugere que essa espécie seja especialista desde as primeiras fases de vida. Os valores do índice de diversidade (N1) para número sempre foram superiores aos de peso. A ingestão de Decapoda (principalmente Uca spp) foi a principal causadora dessa tendência, por possuírem elevados pesos em relação às outras presas ingeridas. Todas as medidas morfométricas analisadas variaram como uma função do comprimento total e do comprimento da cabeça, sendo que, com exceção do comprimento do trato gastrointestinal (b > 1) todas as outras variáveis morfométricas apresentaram crescimento alométrico negativo (b < 1). A proporcionalidade no crescimento das varáveis teve implicações diretas nos hábitos alimentares das três espécies, pois possibilitou a ingestão de presas de maior tamanho na fase adulta, otimizando a relação esforço/benefício para a obtenção de energia necessária para o peixe. A ingestão de fios de nylon pelas três espécies estudas indicam que o estuário vem sofrendo influência antrópica
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Biologia dos Agulhões negro (Makaira nigricans Lacepède, 1802) e branco (Tetrapturus albidus Poey, 1860) capturados no Oceano Atlântico Sul e Equatorial

PINHEIRO, Patrícia Barros 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo434_1.pdf: 3417021 bytes, checksum: 184104d0cd76fcb3a12d5dc185de229e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho pretende aportar informações sobre a biologia dos agulhões negro (Makaira nigricans) e branco (Tetrapturus albidus) capturados no oceano atlântico sul e equatorial. Os exemplares examinados foram adquirido por observadores de bordo do Programa de Observadores de Bordo da Frota Atuneira Arrendada no Brasil. Todos os espécimens foram identificados a bordo, mensurando-se, imediatamente após o embarque, o comprimento da mandíbula inferior até a forquilha (MIF). Em seguida, os mesmos foram, então, eviscerados, coletando-se as gônadas, a nadadeira anal e os estômagos. Para o estudo da biologia reprodutiva e determinação dos estádios de maturação sexual, para as duas espécies, as gônadas foram analisadas macroscopicamente e histologicamente através de microscopia óptica. Para o cálculo do Índice Gonadal (IG), foi utilizada a seguinte equação: IG = PG x 105/MIFb. Para a estimativa do L50, utilizaou-se a freqüência relativa (%) de indivíduos adultos em cada classe de MIF, a partir de uma curva logística, utilizando a seguinte fórmula: Mf = 1/(1+e(a-b)*MIF). Para o estudo da idade e crescimento apenas do Makaira nigricans (agulhão negro), foi utilizado o segundo espinho da nadadeira anal, do qual mensurou-se a largura máxima do côndilo, cortando-se os mesmos, em seguida com um arco de serra, a uma distância de 5 cm medidos a partir da mesma. Em seguida foram realizadas três secções transversais de 0,45mm de espessura, utilizando-se uma Serra Metalográfica ISOMET, as quais foram analisadas através de imagem capturada por uma lupa com câmera CCD (Charge Coupled Device). Os anéis de crescimento foram analisados, utilizando-se o programa computacional SigmaScan Pro 5, tendo sido mensurados as distâncias entre o centro dos espinhos e a extremidade da borda de cada secção, definida como o raio do espinho (R), a distância do centro do espinho à borda da vascularização, definida como raio da vascularização (V), e a distância entre o centro do mesmo e os anéis de crescimento, definido como o raio dos anéis (ri). Os estômagos foram analisados em laboratório, identificando-se os itens alimentares até o menor táxon possível. Em seguida, o peso (g) e o comprimento total (cm) (quando possível) de cada presa foram aferidos, observando-se, também, as porcentagens em número (%N), peso úmido em grama (%P) e freqüência de ocorrência (%F.O.), utilizados para o cálculo do Índice de Importância Relativa (IIR), como segue: IIR= (%P + %N) x %F.O. Para o estudo da biologia reprodutiva do agulhão negro foi amostrado um total de 418 gônadas, sendo 260 machos e 158 fêmeas, com uma proporção sexual entre machos e fêmeas de 1,6:1,0. O comprimento (MIF) das fêmeas variou de 104 cm a 345 cm, com uma moda na classe de 205 cm a 220 cm. Para os machos, o comprimento variou de 100 cm a 267 cm, com uma moda na classe de 175 cm a 190 cm. A escala microscópica elaborada para o agulhão negro foi composta por 6 estágios maturacionais (imatura, em matruação, em maturação avançada, madura, esvaziada e em repouso) para as fêmeas e 4 para os machos (imaturo, em maturação, em maturação avançada e maduro). O tamanho médio de primeira maturação sexual para as fêmeas foi estimado em 183,5 cm e em 150,1 cm para os machos. A média mensal do índice gonadal (IG) para as fêmeas, foi mais elevado no mês de abril e nos meses de setembro e outubro. Para os machos, os maiores valores foram observados em abril e maio, no 1º semestre, e nos meses de agosto, setembro e outubro, no 2º semestre, em época similar às fêmeas. O tipo de desova observado foi parcelada, com a costa nordeste brasileira podendo ser caracterizada como uma área de maturação e repouso, e não de desova. A fecundidade em fêmeas com 272 cm a 290 cm (MIF) variou de 2.151.000 a 6.769.060 ovócitos hidratados. Para o estudo da biologia reprodutiva do agulhão branco foram analisados 924 indivíduos, sendo 656 fêmeas e 268 machos. O comprimento das fêmeas variou de 83 a 236 cm, enquanto nos machos o comprimento variou de 90 a 220 cm. As fêmeas foram mais abundantes do que os machos, apresentando diferença estatisticamente significativa (p=2,2-16). As fêmeas foram classificadas em cinco estágios de maturação sexual diferentes (imaturas, em maturação, maduras, desovadas e em repouso). Os machos, por sua vez, foram classificados em quatro estágios de desenvolvimento maturacional diferentes (imaturos, em maturação, maduros e gasto). Os machos apresentaram sua maior atividade reprodutiva durante o período de abril a agosto, quando foi observada a maior freqüência de indivíduos em maturação e maduro (80%). A média mensal do IG das fêmeas variou de 0,35 a 0,87, apresentando seus maiores valores no período de abril a junho. Nos machos, a média mensal do IG variou de 0,94 a 5,92. O tamanho de L50 para as fêmeas foi estimado em 144,9 cm e para os machos em 138,5 cm. Para o estudo da idade e crescimento foram amostrados 599 indivíduos de agulhão negro,dos quais foram observados os anéis de crescimento em 429 (71,6%) machos e 170 (28,4%) fêmeas, numa proporção sexual de 2,5:1,0. As médias mensais da taxa de incremento marginal (IM), para as idades agrupadas, apresentaram os menores valores no mês de junho, tanto para os machos (0,57) como para as fêmeas (0,51). As médias mensais não diferiram significativamente entre machos e fêmeas (ANOVA, p > 0,05). Os resultados do IM indicam que um anel de crescimento é formado a cada ano, provavelmente entre maio e junho para ambos os sexos. As médias do retrocálculo do MIF por idade, ajustadas pelo modelo de von Bertalanffy, indicam que apesar dos machos e das fêmeas apresentarem a mesma idade (16 anos), as fêmeas (394,7 cm) atingiram tamanhos maiores do que os machos(299,7cm). Um total de 257 estômagos do agulhão branco (Tetrapturus albidus), sendo 60 (23,3%) machos e 197 (76,7%) fêmeas, foram examinados. A estabilização de itens alimentares ocorreu com 54 itens e 150 estômagos, demonstrando que o número de estômagos amostrados foi suficiente para a análise do hábito alimentar da espécie. Do total de estômagos analisadas 220 (85,6%) apresentavam conteúdo e apenas 37 (14,4%) estavam vazios. Foram identificados 58 itens alimentares, incluindo 35 teleósteos, 20 cefalópodes e 2 crustáceos. De acordo com o IIR, com exceção dos ítens teleósteos e cefalópodes, o Dactylopterus volitans, foi o item de maior importância. O segundo mais importante foi o Ornithoteuthis antillarum, com 21,2% de ocorrência. Em 226 estômagos de agulhão negro analisados, foram identificados 44 itens, sendo 31 de peixes e 13 de cefalópodes. Em setenta exemplares os estômagos estavam vazios (23,6%), A estabilização de itens alimentares ocorreu com 45 itens em 110 estômagos. De acordo com o IIR a espécie tem preferência alimentar por teleósteos, principalmente o Katsuwonus pelamis e cefalópodes
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Alimentação e ecomorfologia trófica de stegastes fuscus e s. variabilis (actinopterygii: pomacentridae) nos recifes de Tamandaré, Pernambuco

Lucas Leão Feitosa, João 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo392_1.pdf: 1494904 bytes, checksum: 192606a8d65fc79e7b2c4b7a24b36c5e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho avaliou a ecologia alimentar das espécies Stegastes fuscus e S. variabilis, peixes recifais da família Pomacentridae, através da análise do conteúdo estomacal e da ecomorfologia trófica. As coletas foram realizadas no período de estiagem de 2008/2009, dezembro a março, e chuvoso de 2009, de junho a agosto, em três recifes do complexo de Tamandaré (Pernambuco) o Igrejinha, o Pirambu e o Mamucaba, onde 120 indivíduos foram capturados, dentre as duas espécies na sua fase jovem e adulta, para a análise do conteúdo estomacal; 12 variáveis ecomorfológicas relacionadas com a alimentação foram aferidas. Foram coletadas, ainda, através de raspagem 72 amostras de 20 cm² da comunidade de algas nos territórios das espécies de Stegastes, caracterizada através de biomassa por peso seco. Foram observadas 21 espécies de algas dentro dos territórios defendidos pelas espécies de Stegastes, sendo destas cinco pertencentes à classe Chlorophyceae, dez à classe Floridophyceae e seis à classe Phaeophyceae. Os territórios são mantidos em regime de cultura extensiva e dominados pelas alga calcária Halimeda opuntia, sendo também encontradas como importantes membros da comunidade de algas as espécies Jania adhaerens, Dictyopteris delicatula e Palisada perforata. Houve estabilidade quanto à composição das algas dentro dos territórios, tanto sazonalmente, quanto entre os recifes estudados. A dieta das espécies consistiu de 83 diferentes itens alimentares, dos quais 16 foram de origem animal, a exemplo de crustáceos, moluscos, cnidários e briozoários. A maior diversidade de itens foi de origem vegetal, incluindo várias espécies de diatomáceas e de macroalgas, e ainda cianobactérias, detritos e sedimento. Ambas as espécies apresentaram as diatomáceas como item alimentar em maior abundância nos estômagos, a exemplo de Licmophora, Isthmia e Climacosphenia, seguido das macroalgas, em especial as filamentosas, folhosas e cilíndricas. A dieta das espécies de Stegastes se sobrepuseram, indicando o potencial competitivo entre as espécies em relação ao recurso alimentar. Não houve variação significativa nem entre as espécies, nem ontogeneticamente, nem entre os recifes estudados quanto à alimentação. Foi observada variação sazonal na dieta, associada à aceleração do metabolismo com o aumento da temperatura durante o período de estiagem. Houve seleção negativa para as algas calcárias e dentre as espécies mais consumidas, a maior preferência foi pelas algas filamentosas, folhosas e cilíndricas. A não observação de muitas das espécies de algas filamentosas nos territórios, que estavam presentes nos estômagos sugere que muitas existam no ambiente em hábitos epifíticos. A espécie S. fuscus apresentou maior densidade que S. variabilis nos recifes estudados, devido ao tamanho corpóreo superior desta. As diferenças interespecíficas e ontogenéticas nos atributos ecomorfológicos indicaram que os indivíduos jovens apresentam maior capacidade de natação, uma capacidade aumentada de abocanhar e maior acuidade visual para encontrar os alimentos, do que os indivíduos adultos. Foi observado que não há separação das espécies levando em conta os índices ecomorfológicos utilizados, diferindo do padrão obtido em estudos anteriores, sendo este relacionado a variadas metodologias e origem do material analisado
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Crustacea (Em Especial Amphipoda) do Conteúdo Estomacal de Sciaenidae da Plataforma Continental do Brasil (Lat. 29º21\'S e 33º41\'S). / Crustacea (specially Amphipoda) in the Sciaenidae stomach contents of the Brazil continental shelf (Lta. 29º 21´S and 33º 41´S).

Ribeiro, Maria Aparecida Guimaraes 15 April 1983 (has links)
Considerando a reconhecida importância dos Crustáceos para os peixes da família Sciaenidae, decidiu-se estudar a alimentação das espécies: Cynoscion jamaiacensis Cynoscion striatus, Macrodon ancylodon, Micropogonias furnieri, Paralonchurus brasiliensis e Umbrina canosai, em relação aos itens-Crustacea e em especial aos Amphipoda. O material em estudo foi obtido de três cruzeiros do Convênio GEDIP e IOUSP, coletados na Plataforma Continental, entre as latitudes 29º 21\'S (Torres) e 33º 41\'s (Chuí) entre outubro de 1968 e março de 1969. Embora em C.jamaicensis, P.brasiliensis o número de exemp1ares examinados fosse pequeno, foram calculados para a aná1ise do conteúdo estomacal (itens-Crustacea): a freqüência de ocorrência, porcentagem numérica, volume percentual e IRI (índice de re1ativa importância). O número de itens-Crustacea encontrado para as espécies de Sciaenidae foi muito variado. Assim, em M.ancylodon e P.brasiliensis foram encontrados 4 itens, em C.jamaicensis 5, em C.striatus 9, em M.furnieri 13 e em U.canosai 15. O IRI forneceu os itens mais importantes para cada espécie como segue: Amphipoda para C.jamaicensia, P.braisiliensis e U.canosai; Natantia para C.striatus e M.ancylodon e Brachyura para M.furnieri. A análise sobre a variação do regime alimentar com o aumento do tamanho do peixe, revelou que em M.ancylodon, M.furnier, P.brasiliensis e U.canosai, os peixes maiores vão adicionando outros itens, ampliando o seu espectro alimentar. À medida que o peixe cresce, diminui a freqüência de ingestão de presas maiores e aumenta a de presas maiores. O número de espécies de Amphipoda predadores por esses peixes também foi variável. Algumas espécies de Amphipoda foram encontradas em uma só espécie de peixe, outras ao contrário são presas comuns a vários peixes; outras ainda foram encontradas eu alta porcentagem numérica nos estômagos. C.jamaicensis, C. striatus e U.canosai consumiram mais espécies de Amphipoda da infauna, P. brasiliensis ingeriu mais espécies da epifauna, enquanto M. furnieri parece não ter preferência por nenhum desses dois grupos de Amphipoda. Espécies de Amphipoda registradas no levantamento bentônico feito na mesma região de captura dos peixes, revelou uma coincidência de várias espécies encontradas no conteúdo estomacal, indicando que os peixes devem capturar pelo menos parte de sua dieta sobre os organismos disponíveis no seu habitat. Muitas das espécies de Amphipoda predadas pelos Sciaenidae podem também ser as presas de peixes Pleuronectiformes da mesma região. Seis espécies de Amphipoda não haviam sido assinaladas em conteúdo estomacal de peixes, enquanto duas espécies já haviam sido encontradas em estômagos de outras espécies de Sciaenidae. A sobreposição alimentar verificada para pares de espécies de peixes a níve1de ordem dos itens alimentares foi confirmada quando da identificação específica do item Amphipoda. / Considerando a reconhecida importância dos Crustáceos para os peixes da família Sciaenidae, decidiu-se estudar a alimentação das espécies: Cynoscion jamaiacensis Cynoscion striatus, Macrodon ancylodon, Micropogonias furnieri, Paralonchurus brasiliensis e Umbrina canosai, em relação aos itens-Crustacea e em especial aos Amphipoda. O material em estudo foi obtido de três cruzeiros do Convênio GEDIP e IOUSP, coletados na Plataforma Continental, entre as latitudes 29º 21\'S (Torres) e 33º 41\'s (Chuí) entre outubro de 1968 e março de 1969. Embora em C.jamaicensis, P.brasiliensis o número de exemp1ares examinados fosse pequeno, foram calculados para a aná1ise do conteúdo estomacal (itens-Crustacea): a freqüência de ocorrência, porcentagem numérica, volume percentual e IRI (índice de re1ativa importância). O número de itens-Crustacea encontrado para as espécies de Sciaenidae foi muito variado. Assim, em M.ancylodon e P.brasiliensis foram encontrados 4 itens, em C.jamaicensis 5, em C.striatus 9, em M.furnieri 13 e em U.canosai 15. O IRI forneceu os itens mais importantes para cada espécie como segue: Amphipoda para C.jamaicensia, P.braisiliensis e U.canosai; Natantia para C.striatus e M.ancylodon e Brachyura para M.furnieri. A análise sobre a variação do regime alimentar com o aumento do tamanho do peixe, revelou que em M.ancylodon, M.furnier, P.brasiliensis e U.canosai, os peixes maiores vão adicionando outros itens, ampliando o seu espectro alimentar. À medida que o peixe cresce, diminui a freqüência de ingestão de presas maiores e aumenta a de presas maiores. O número de espécies de Amphipoda predadores por esses peixes também foi variável. Algumas espécies de Amphipoda foram encontradas em uma só espécie de peixe, outras ao contrário são presas comuns a vários peixes; outras ainda foram encontradas eu alta porcentagem numérica nos estômagos. C.jamaicensis, C. striatus e U.canosai consumiram mais espécies de Amphipoda da infauna, P. brasiliensis ingeriu mais espécies da epifauna, enquanto M. furnieri parece não ter preferência por nenhum desses dois grupos de Amphipoda. Espécies de Amphipoda registradas no levantamento bentônico feito na mesma região de captura dos peixes, revelou uma coincidência de várias espécies encontradas no conteúdo estomacal, indicando que os peixes devem capturar pelo menos parte de sua dieta sobre os organismos disponíveis no seu habitat. Muitas das espécies de Amphipoda predadas pelos Sciaenidae podem também ser as presas de peixes Pleuronectiformes da mesma região. Seis espécies de Amphipoda não haviam sido assinaladas em conteúdo estomacal de peixes, enquanto duas espécies já haviam sido encontradas em estômagos de outras espécies de Sciaenidae. A sobreposição alimentar verificada para pares de espécies de peixes a níve1de ordem dos itens alimentares foi confirmada quando da identificação específica do item Amphipoda. ABSTRACT Crustacea are considered one of the most important items of the Benithos feeding fish Sciaenidae. The present study analyses the Crustacea and more particular1y the Amphipoda found in the stomach of the Sciaenidae: Cynoscion jamaicensis, Cynoscion striatus, Macrodon ancylodon, Micropogonias furnieri, Parolonchurus brasiliensis and Umbrina canosai. The material was collected on the continental shelf in Southern Brazil (Lat. 29º 21\'S and 33º 41\'S) from October 1968 through March 1969. Although samples with only few specimens of C.jamaicensis and P.brasiliensis were obtained, the results gave important information about the feeding habits of the fish. The number of Crustacea itens varied from one fish species to another. The indice IRI (Pinkas et al., 1971) calculated for the different crustacean itens indicated Amphipoda for C.jamaicensis, P.brasiliensis and U.carosai ; Natantia for C.striatus and M.ancylodon and finally Brachyura for M.furnieri as the most important item. For M.ancylodon, M.furnieri, P.brasilinsis and U.canosai, it was observed that their food spectrun enlarges as their length increases. Each fish species consumed a diverse number of Amphipoda species, same of them being exclusive for only one fish, while others are common prey of several species. Few planktonic Amphipoda especies were found in the contents examined. Bentonic, epifaunal and infauna1 Amphipoda were comsumed in different percentages. Many Amphipoda found in the benthoc sampling of the fishing area were reacorded in the stomach contents. Same of the species preyed by Sciaenidae are the same as those recorded by a previous study (wakabara et al., 1982) on the feeding habits of P1euronectiformes from the same region. The food over1apping among pairs of fishes previous1y observed by Vazzo1er (1975) was confirmed by the specific identification of the preys although this preying is done in different percentages, in terms of composition.
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Análise de conteúdo estomacal de aves Furnariida (Passeriformes) / Analysis of the stomach content of birds Furnariida (Passeriformes)

Kupriyanov, Viviane Monteiro Silva 11 April 2013 (has links)
O clado de Passeriformes denominado, atualmente, Furnariida é endêmico da região Neotropical e muito diversificado; ele é representado por cerca de 623 espécies alocadas em 134 gêneros, distribuídas nas seguintes famílias: Furnariidae, Dendrocolaptidae, Thamnophilidae, Formicariidae, Conopophagidae e Rhinocryptidae. As aves deste grupo são, em geral, encontradas em bandos mistos de espécies e/ou podem seguir formigas de correição, fenômenos que são conspícuos entre aves de florestas tropicais. Os representantes de Furnariida são considerados insetívoros, embora possam consumir, ocasionalmente, pequena quantidade de frutos ou sementes e pequenos vertebrados. Este trabalho teve como objetivo descrever a dieta de espécies representantes dos Furnariida que ocorrem em diferentes regiões da Amazônia, além de estimar o número de presas e de biomassa bruta consumida. Para tal, foi analisado o conteúdo estomacal de 476 espécimes de aves Furnariida, dos quais 51 pertencem à família Furnariidae, 139 à Dendrocolaptidae, 280 à Thamnophilidae, 3 à Formicariidae e 3 à Conopophagidae. Foram utilizados dois métodos diferentes para avaliar a contribuição da biomassa de presas consumidas pelos Dendrocolaptidae. O método da biomassa parcial apresentou-se muito incerto e, neste estudo, considerou-se a biomassa estimada como o método mais confiável para comparar o número total de itens e sua biomassa correspondente. As principais presas consumidas por estes pássaros foram Coleoptera, Orthoptera e Araneae. No entanto, Orthoptera foi o item que contribuiu com a maior biomassa ingerida, seguido de Coleoptera e Vertebrata. A alta biomassa de Orthoptera no ambiente poderia explicar o maior consumo, ou preferência desses insetívoros por tal item. Os vertebrados foram consumidos por alguns espécimes de Dendrocolaptidae e de Thamnophilidae e a maior parte do material ingerido pelos dendrocolaptídeos corresponde a Gonatodes humeralis, um pequeno lagarto escansorial; já os vertebrados consumidos pelos tamnofilídeos não foram identificados. A predação de vertebrados pode ser ocasional e, em geral, é considerada oportunística. Nas famílias de Furnariida, com número representativo de espécimes, Orthoptera e Araneae tiveram maior frequência de ocorrência em Furnariidae, enquanto Coleoptera e Orthoptera em Thamnophilidae e Coleoptera em Dendrocolaptidae, o que pode estar relacionado aos hábitos de forrageamento das espécies nelas incluídas / The clade Furnariida of the Passeriformes is endemic to the Neotropical region, and is very diverse: it is represented by around 623 species in some 134 genera distributed in the following families: Furnariidae, Dendrocolaptidae, Thamnophilidae, Formicariidae, Conopophagidae e Rhinocryptidae. Commonly the birds of this group are found in mixed-species flocks and/or as army-ant-followers, features that are common amongst birds of the tropical forests. Members of the Funariida are considered to be insectivores although they may occasionally eat small quantities of fruit or seeds, or small vertebrates. The objective of this study was to describe the diet of representative species of the Funariida that occur in different Amazonian regions, and also estimate the numbers of prey and total biomass consumed. To do this the stomach contents of 476 specimens of the Furnariida were analyzed, of which, 51 belonged to the family Funariidae, 139 to the Dendrocolaptidae, 280 to the Thamnophilidae, and 3 each to the Formaricariidae and Conopophagidae. Two methods were used to evaluate the contribution of the biomass of the preys consumed by the Dendrocolaptidae. The partial biomass method was found to be very unreliable and so, in this study, the estimated biomass method was found to be the most appropriate to compare the total number of items in the corresponding biomass. The main types of prey eaten by these birds were Coleoptera, Orthoptera and Araneae. Nevertheless, Orthoptera were the group that made the biggest contribution to the ingested biomass, followed by Coleoptera and Vertebrata. The high biomass of Orthoptera in the environment would explain the high consumption and preference for these insects as prey. The vertebrates were consumed by some specimens of Dendrocolaptidae and Thamnophilidae, and in the case of the dendrocolaptids these were all the small scansorial lizard Gonatodes humeralis; those consumed by the thamnophilids were not identified. Predation on vertebrates seems to be occasional and is probably opportunistic. In the families of the Furnariida, represented by numbers of specimens, Orthoptera and Aranae had the highest frequency of occurrence in the Funariidae, with Coleoptera and Orthoptera in the Thamnophilidae, and Coleoptera in the Dendrocolaptidae, which can be related to the foraging habits of the species in these families
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Crustacea (Em Especial Amphipoda) do Conteúdo Estomacal de Sciaenidae da Plataforma Continental do Brasil (Lat. 29º21\'S e 33º41\'S). / Crustacea (specially Amphipoda) in the Sciaenidae stomach contents of the Brazil continental shelf (Lta. 29º 21´S and 33º 41´S).

Maria Aparecida Guimaraes Ribeiro 15 April 1983 (has links)
Considerando a reconhecida importância dos Crustáceos para os peixes da família Sciaenidae, decidiu-se estudar a alimentação das espécies: Cynoscion jamaiacensis Cynoscion striatus, Macrodon ancylodon, Micropogonias furnieri, Paralonchurus brasiliensis e Umbrina canosai, em relação aos itens-Crustacea e em especial aos Amphipoda. O material em estudo foi obtido de três cruzeiros do Convênio GEDIP e IOUSP, coletados na Plataforma Continental, entre as latitudes 29º 21\'S (Torres) e 33º 41\'s (Chuí) entre outubro de 1968 e março de 1969. Embora em C.jamaicensis, P.brasiliensis o número de exemp1ares examinados fosse pequeno, foram calculados para a aná1ise do conteúdo estomacal (itens-Crustacea): a freqüência de ocorrência, porcentagem numérica, volume percentual e IRI (índice de re1ativa importância). O número de itens-Crustacea encontrado para as espécies de Sciaenidae foi muito variado. Assim, em M.ancylodon e P.brasiliensis foram encontrados 4 itens, em C.jamaicensis 5, em C.striatus 9, em M.furnieri 13 e em U.canosai 15. O IRI forneceu os itens mais importantes para cada espécie como segue: Amphipoda para C.jamaicensia, P.braisiliensis e U.canosai; Natantia para C.striatus e M.ancylodon e Brachyura para M.furnieri. A análise sobre a variação do regime alimentar com o aumento do tamanho do peixe, revelou que em M.ancylodon, M.furnier, P.brasiliensis e U.canosai, os peixes maiores vão adicionando outros itens, ampliando o seu espectro alimentar. À medida que o peixe cresce, diminui a freqüência de ingestão de presas maiores e aumenta a de presas maiores. O número de espécies de Amphipoda predadores por esses peixes também foi variável. Algumas espécies de Amphipoda foram encontradas em uma só espécie de peixe, outras ao contrário são presas comuns a vários peixes; outras ainda foram encontradas eu alta porcentagem numérica nos estômagos. C.jamaicensis, C. striatus e U.canosai consumiram mais espécies de Amphipoda da infauna, P. brasiliensis ingeriu mais espécies da epifauna, enquanto M. furnieri parece não ter preferência por nenhum desses dois grupos de Amphipoda. Espécies de Amphipoda registradas no levantamento bentônico feito na mesma região de captura dos peixes, revelou uma coincidência de várias espécies encontradas no conteúdo estomacal, indicando que os peixes devem capturar pelo menos parte de sua dieta sobre os organismos disponíveis no seu habitat. Muitas das espécies de Amphipoda predadas pelos Sciaenidae podem também ser as presas de peixes Pleuronectiformes da mesma região. Seis espécies de Amphipoda não haviam sido assinaladas em conteúdo estomacal de peixes, enquanto duas espécies já haviam sido encontradas em estômagos de outras espécies de Sciaenidae. A sobreposição alimentar verificada para pares de espécies de peixes a níve1de ordem dos itens alimentares foi confirmada quando da identificação específica do item Amphipoda. / Considerando a reconhecida importância dos Crustáceos para os peixes da família Sciaenidae, decidiu-se estudar a alimentação das espécies: Cynoscion jamaiacensis Cynoscion striatus, Macrodon ancylodon, Micropogonias furnieri, Paralonchurus brasiliensis e Umbrina canosai, em relação aos itens-Crustacea e em especial aos Amphipoda. O material em estudo foi obtido de três cruzeiros do Convênio GEDIP e IOUSP, coletados na Plataforma Continental, entre as latitudes 29º 21\'S (Torres) e 33º 41\'s (Chuí) entre outubro de 1968 e março de 1969. Embora em C.jamaicensis, P.brasiliensis o número de exemp1ares examinados fosse pequeno, foram calculados para a aná1ise do conteúdo estomacal (itens-Crustacea): a freqüência de ocorrência, porcentagem numérica, volume percentual e IRI (índice de re1ativa importância). O número de itens-Crustacea encontrado para as espécies de Sciaenidae foi muito variado. Assim, em M.ancylodon e P.brasiliensis foram encontrados 4 itens, em C.jamaicensis 5, em C.striatus 9, em M.furnieri 13 e em U.canosai 15. O IRI forneceu os itens mais importantes para cada espécie como segue: Amphipoda para C.jamaicensia, P.braisiliensis e U.canosai; Natantia para C.striatus e M.ancylodon e Brachyura para M.furnieri. A análise sobre a variação do regime alimentar com o aumento do tamanho do peixe, revelou que em M.ancylodon, M.furnier, P.brasiliensis e U.canosai, os peixes maiores vão adicionando outros itens, ampliando o seu espectro alimentar. À medida que o peixe cresce, diminui a freqüência de ingestão de presas maiores e aumenta a de presas maiores. O número de espécies de Amphipoda predadores por esses peixes também foi variável. Algumas espécies de Amphipoda foram encontradas em uma só espécie de peixe, outras ao contrário são presas comuns a vários peixes; outras ainda foram encontradas eu alta porcentagem numérica nos estômagos. C.jamaicensis, C. striatus e U.canosai consumiram mais espécies de Amphipoda da infauna, P. brasiliensis ingeriu mais espécies da epifauna, enquanto M. furnieri parece não ter preferência por nenhum desses dois grupos de Amphipoda. Espécies de Amphipoda registradas no levantamento bentônico feito na mesma região de captura dos peixes, revelou uma coincidência de várias espécies encontradas no conteúdo estomacal, indicando que os peixes devem capturar pelo menos parte de sua dieta sobre os organismos disponíveis no seu habitat. Muitas das espécies de Amphipoda predadas pelos Sciaenidae podem também ser as presas de peixes Pleuronectiformes da mesma região. Seis espécies de Amphipoda não haviam sido assinaladas em conteúdo estomacal de peixes, enquanto duas espécies já haviam sido encontradas em estômagos de outras espécies de Sciaenidae. A sobreposição alimentar verificada para pares de espécies de peixes a níve1de ordem dos itens alimentares foi confirmada quando da identificação específica do item Amphipoda. ABSTRACT Crustacea are considered one of the most important items of the Benithos feeding fish Sciaenidae. The present study analyses the Crustacea and more particular1y the Amphipoda found in the stomach of the Sciaenidae: Cynoscion jamaicensis, Cynoscion striatus, Macrodon ancylodon, Micropogonias furnieri, Parolonchurus brasiliensis and Umbrina canosai. The material was collected on the continental shelf in Southern Brazil (Lat. 29º 21\'S and 33º 41\'S) from October 1968 through March 1969. Although samples with only few specimens of C.jamaicensis and P.brasiliensis were obtained, the results gave important information about the feeding habits of the fish. The number of Crustacea itens varied from one fish species to another. The indice IRI (Pinkas et al., 1971) calculated for the different crustacean itens indicated Amphipoda for C.jamaicensis, P.brasiliensis and U.carosai ; Natantia for C.striatus and M.ancylodon and finally Brachyura for M.furnieri as the most important item. For M.ancylodon, M.furnieri, P.brasilinsis and U.canosai, it was observed that their food spectrun enlarges as their length increases. Each fish species consumed a diverse number of Amphipoda species, same of them being exclusive for only one fish, while others are common prey of several species. Few planktonic Amphipoda especies were found in the contents examined. Bentonic, epifaunal and infauna1 Amphipoda were comsumed in different percentages. Many Amphipoda found in the benthoc sampling of the fishing area were reacorded in the stomach contents. Same of the species preyed by Sciaenidae are the same as those recorded by a previous study (wakabara et al., 1982) on the feeding habits of P1euronectiformes from the same region. The food over1apping among pairs of fishes previous1y observed by Vazzo1er (1975) was confirmed by the specific identification of the preys although this preying is done in different percentages, in terms of composition.
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Alimentação da tainha Mugil curema (Perciformes: Mugilidae) e caracterização ambiental do estuário do Rio Paraíba do Norte / Food mullet Mugil curema (Perciformes: Mugilidae) and environmental characterization of the estuary of the Rio Paraiba do Norte

Silva Neto, Antônio Gomes da 27 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonio Gomes da Silva Neto.pdf: 1267974 bytes, checksum: 4cab0411656335816923aefc7520dd34 (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Mugil curema Valenciennes, 1836, is a species of great economic importance, it occurs mainly in estuarine and coastal areas which they are used for food. These areas are subjected to strong anthropogenic impacts. This study aimed to deepen the knowledge on the feeding of M. curema and the influence of physical-chemical variables on diet these animals.In the state of Paraíba, Rio Paraíba do Norte suffers due to the continuing impact of human activities, it may interfere with the behavioe and life cicle of various species on site. The water quality and substrate is critical for maintaining the base bodies of foof chains, as well as the fis themselves in their initial stages ontogenetic particulary susceptible to environmental unbalance and mortality. Thys study tested hypothesis that the high loads os nutrients in the stuary the increase od algae communities due to eutriphication, positively influencing the diet and abundance of M. curema. It was developed in Paraíba do Norte River estuary, through monthly samplings from July 2010 to June 2011, on four sampling stations. Phytoplankton sampling and water for physical-chemical analysis were also performed. We sampled 130 individuals of M. curema, whose stomachs were analyzed. Cyclotella and Coscinodiscus were the main phytoplankton resources in the diet of M. curema. The analyses indicate the possibility that the individuals may picky on the some food items, because even with high density of some species in the water, they did not occur in stomachs examined. The rainfall on the drainage basin in the Paraíba do Norte River has great influence on water quality in the estuary, both in nutrients carried and in the salinity reduction. It was concluded that the diet of M. curema was basically of Bacillariophyceae, Coscinodiscophyceae, Cyanobacteria and sediment, and that both young and adults mullets use the estuary for feeding. / Mugil curema Valenciennes, 1836, uma espécie de grande importância econômica, ocorre principalmente em áreas costeiras e estuarinas, as quais utiliza para alimentação. Essas áreas, por sua vez, sofrem grandes impactos antropogênicos. Esse estudo objetivou aprofundar o conhecimento sobre a alimentação de M. curema e a influência das condições ambientais sobre esses peixes, associado às variações físico-químicas da água. No estado da Paraíba, o Rio Paraíba do Norte sofre impacto contínuo decorrente de atividades antrópicas, isso possivelmente interfere no comportamento e no ciclo biológico de diversas espécies no local. A qualidade da água e do substrato é fundamental para a manutenção de organismos na base das cadeias tróficas, assim como a dos próprios peixes em seus estágios ontogenéticos iniciais, particularmente mais suscetíveis a desequilíbrios ambientais e à mortalidade. Este trabalho testou a hipótese de que as elevadas cargas de nutrientes no estuário favorecem o aumento da comunidade algal, devido ao processo de eutrofização, influenciando positivamente na dieta e abundância de M. curema. A pesquisa foi desenvolvida no Estuário do Rio Paraíba do Norte, por meio de amostragens mensais, de julho de 2010 a junho de 2011, em quatro pontos do estuário. Foram também realizadas coletas qualitativas e quantitativas de fitoplâncton e de água para análise físico-química. Foram coletados 130 indivíduos de M. curema, cujos estômagos foram analisados. Cyclotella e Coscinodiscus foram os principais recursos fitoplanctônicos da dieta de M. curema. As análises apontam a possibilidade de que os indivíduos sejam seletivos quanto aos itens alimentares, pois mesmo havendo alta densidade de algumas espécies na água, elas não ocorreram nos estômagos analisados. A pluviosidade da bacia de drenagem do Estuário do Rio Paraíba do Norte exerce grande influencia sobre sua qualidade de água, tanto nos nutrientes carreados como na redução da salinidade. Concluiu-se que a dieta de M. curema constituiu-se basicamente de Bacillariophyceae, Coscinodiscophyceae, Cianobactérias e sedimento, e que tanto tainhas jovens, quanto adultas utilizam o estuário como área de alimentação.
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Análise de conteúdo estomacal de aves Furnariida (Passeriformes) / Analysis of the stomach content of birds Furnariida (Passeriformes)

Viviane Monteiro Silva Kupriyanov 11 April 2013 (has links)
O clado de Passeriformes denominado, atualmente, Furnariida é endêmico da região Neotropical e muito diversificado; ele é representado por cerca de 623 espécies alocadas em 134 gêneros, distribuídas nas seguintes famílias: Furnariidae, Dendrocolaptidae, Thamnophilidae, Formicariidae, Conopophagidae e Rhinocryptidae. As aves deste grupo são, em geral, encontradas em bandos mistos de espécies e/ou podem seguir formigas de correição, fenômenos que são conspícuos entre aves de florestas tropicais. Os representantes de Furnariida são considerados insetívoros, embora possam consumir, ocasionalmente, pequena quantidade de frutos ou sementes e pequenos vertebrados. Este trabalho teve como objetivo descrever a dieta de espécies representantes dos Furnariida que ocorrem em diferentes regiões da Amazônia, além de estimar o número de presas e de biomassa bruta consumida. Para tal, foi analisado o conteúdo estomacal de 476 espécimes de aves Furnariida, dos quais 51 pertencem à família Furnariidae, 139 à Dendrocolaptidae, 280 à Thamnophilidae, 3 à Formicariidae e 3 à Conopophagidae. Foram utilizados dois métodos diferentes para avaliar a contribuição da biomassa de presas consumidas pelos Dendrocolaptidae. O método da biomassa parcial apresentou-se muito incerto e, neste estudo, considerou-se a biomassa estimada como o método mais confiável para comparar o número total de itens e sua biomassa correspondente. As principais presas consumidas por estes pássaros foram Coleoptera, Orthoptera e Araneae. No entanto, Orthoptera foi o item que contribuiu com a maior biomassa ingerida, seguido de Coleoptera e Vertebrata. A alta biomassa de Orthoptera no ambiente poderia explicar o maior consumo, ou preferência desses insetívoros por tal item. Os vertebrados foram consumidos por alguns espécimes de Dendrocolaptidae e de Thamnophilidae e a maior parte do material ingerido pelos dendrocolaptídeos corresponde a Gonatodes humeralis, um pequeno lagarto escansorial; já os vertebrados consumidos pelos tamnofilídeos não foram identificados. A predação de vertebrados pode ser ocasional e, em geral, é considerada oportunística. Nas famílias de Furnariida, com número representativo de espécimes, Orthoptera e Araneae tiveram maior frequência de ocorrência em Furnariidae, enquanto Coleoptera e Orthoptera em Thamnophilidae e Coleoptera em Dendrocolaptidae, o que pode estar relacionado aos hábitos de forrageamento das espécies nelas incluídas / The clade Furnariida of the Passeriformes is endemic to the Neotropical region, and is very diverse: it is represented by around 623 species in some 134 genera distributed in the following families: Furnariidae, Dendrocolaptidae, Thamnophilidae, Formicariidae, Conopophagidae e Rhinocryptidae. Commonly the birds of this group are found in mixed-species flocks and/or as army-ant-followers, features that are common amongst birds of the tropical forests. Members of the Funariida are considered to be insectivores although they may occasionally eat small quantities of fruit or seeds, or small vertebrates. The objective of this study was to describe the diet of representative species of the Funariida that occur in different Amazonian regions, and also estimate the numbers of prey and total biomass consumed. To do this the stomach contents of 476 specimens of the Furnariida were analyzed, of which, 51 belonged to the family Funariidae, 139 to the Dendrocolaptidae, 280 to the Thamnophilidae, and 3 each to the Formaricariidae and Conopophagidae. Two methods were used to evaluate the contribution of the biomass of the preys consumed by the Dendrocolaptidae. The partial biomass method was found to be very unreliable and so, in this study, the estimated biomass method was found to be the most appropriate to compare the total number of items in the corresponding biomass. The main types of prey eaten by these birds were Coleoptera, Orthoptera and Araneae. Nevertheless, Orthoptera were the group that made the biggest contribution to the ingested biomass, followed by Coleoptera and Vertebrata. The high biomass of Orthoptera in the environment would explain the high consumption and preference for these insects as prey. The vertebrates were consumed by some specimens of Dendrocolaptidae and Thamnophilidae, and in the case of the dendrocolaptids these were all the small scansorial lizard Gonatodes humeralis; those consumed by the thamnophilids were not identified. Predation on vertebrates seems to be occasional and is probably opportunistic. In the families of the Furnariida, represented by numbers of specimens, Orthoptera and Aranae had the highest frequency of occurrence in the Funariidae, with Coleoptera and Orthoptera in the Thamnophilidae, and Coleoptera in the Dendrocolaptidae, which can be related to the foraging habits of the species in these families
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Interações tróficas entre espécies pelágicas do Atlântico Sudoeste: utilizando isótopos estáveis e inferência bayesiana

Gorni, Guilherme Rossi [UNESP] 20 December 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-12-20Bitstream added on 2014-06-13T19:46:45Z : No. of bitstreams: 1 gorni_gr_dr_rcla.pdf: 816053 bytes, checksum: 87b337f265397de37595051222587ecc (MD5) / Visando contribui r para o conhecimento da dieta de peixes que habitam o ambiente pelágico do Oceano Atlântico Sudoeste, e por conseqüência compreender a rede trófica na qual estas espécies estão inseridas, foi elaborado um estudo envolvendo t rês aspectos apresentados nesta tese em forma de capítulos: (1) análise do conteúdo estomacal de Thunnus albacares, T. obesus, T. alalunga, Xiphias gladius, Isurus oxyrinchus e Alopias superciliosus; (2) uso da inferência bayesiana na análise da dieta dos predadores em questão; (3) caracterização da rede t rófica pelágica considerando as assinaturas isotópicas dos consumidores e suas presas. A coleta dos peixes foi realizada em parceria com a frota atuneira de Santos – SP, cuja área de operação compreende o mar aberto frente às regiões Sudeste e Sul do Brasil . De maneira geral, os resultados indicam que: (1) A dieta de T. albacares e T. obesus é composta primariamente por peixes teleósteos (Bramidae, Gempylidae, Trichiuridae, ent re outros), e secundariamente por moluscos Teuthida (lulas em geral ); (2) Thunnus alalunga apresentou um padrão inverso aos demais atuns anal isados, alimentando-se preferencialmente de moluscos Teuthida, deixando os peixes teleósteos em segundo plano; (3) O espadarte (Xiphias gladius) alimenta-se primariamente de lulas Ommast rephidae; (4) a alimentação de I. oxyrinchus e A. superciliosus foi dominada por cefalópodes da ordem Teuthida. Ent re os peixes, destaque para as famílias Scombridae e Trichiuridae; (5) A análise da assinatura isotópica dos predadores corroborou os padrões descri tos pela análise do conteúdo estomacal; (6) as espécies de Scombridae são presas importantes para os predadores de topo, como X. gladius e A. superciliosus. Os achados remontam a importância de pesquisas que analisem a alimentação de peixes explorados comercialmente, visto que estes estudos podem... / In order to cont ribute to the diet knowledge of fish that inhabit the pelagic environment of the southwest Atlantic Ocean, and in consequence be aware about this species insertion in the t rophic web, a study involving four distinct aspects was made up in chapters: (1) stomach content analyses of Thunnus albacares, T. obesus, T. alalunga, Xiphias gladius, Isurus oxyrinchus e Alopias superciliosus; (2) use of Bayesian inference in analyzing the diet of these predators; (3) by using the isotopic signatures of the predators, as well as their prey, to assume thei r trophic role in the system. Fish collect ions were made by collaboration of the Santos-SP tuna fishery fleet, which operates in an area comprising the open sea off the southern and southeastern Brazilian coast . In general results indicate that: (1) The T. albacares and T. obesus diet consists primarily of teleost fishes (Bramidae, Gempyl idae, Trichiuridae, among others), and secondarily of Teuthida squids; (2) Thunnus alalunga showed an opposite food composition when compared to the other tunas, feeding mainly on Teuthida squids, and teleost fish comprised a second food in importance; (3) the swordfish (Xiphias gladius) feeds mainly on the Ommast rephidae squids; (4) the food of I. oxyrinchus and A. superciliosus was dominated by cephalopods Teuthida. Among fishes, the emphasis is represented by the representatives of families Scombridae and Trichiuridae; (5) (5) The predators isotopic signature analysis corroborated the described pat terns shown by the stomach contents analyses; (6) The Scombridae species are important prey species for the top predators, such as X. gladius and A. superciliosus. The findings should help one to remember the importance of investigat ions related to fish species, which use to be important for commercial purposes, as such studies may become essential tools to be used by alternative conservation... (Complete abstract click electronic access below)

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