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Importância das cooperativas de crédito para fornecedores de cana-de-açucar: um estudo de caso / Importance of credit unions for sugarcane suppliers: a case study

Carlos Andres Oñate Paredes 15 December 2010 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar a importância das instituições cooperativas no mercado de crédito rural do Brasil, focando principalmente na visão de quem demanda empréstimos e tomando como estudo de caso a Cooperativa de Crédito Rural dos Fornecedores de Cana e Agropecuaristas da Região de Piracicaba - COCREFOCAPI. Discute-se a influência dos vários fatores presentes na decisão dos cooperados em escolher a COCREFOCAPI como principal instituição financiadora, e além disso, analisa-se as características socioeconômicas dos fornecedores de canade- açúcar da região de Piracicaba, sendo este público o alvo desta pesquisa. Para a análise empírica, foram elaborados e testados quatro modelos econométricos de resposta qualitativa, além de um conjunto de análises descritivas. Os dados foram obtidos através das bases do sistema de informação da COCREFOCAPI, e em especial, da utilização de um conjunto de questionários aplicados a uma amostra significativa de fornecedores de cana-de-açúcar cooperados da instituição. Os resultados mostraram que embora a política da COCREFOCAPI esteja focada em financiar principalmente a lavoura de cana-de-açúcar, foi observado que um grupo expressivo de entrevistados diversificam suas atividades econômicas, desta forma, eles procuraram outras opções de financiamento para cobrir a sua demanda por crédito. Por outro lado, observa-se que menores custos de transação se constituem como a principal vantagem da cooperativa frente a outras instituições de crédito, além disso, provou-se a existência de uma relação estatisticamente significativa entre capital institucional e crédito tomado na COCREFOCAPI. / This study aims to examine the importance of cooperative institutions in rural credit market in Brazil, focusing on the vision of those who demand loans, and taking as a case study the Rural Credit Cooperative of Sugarcane Suppliers and Ranchers in the Region of Piracicaba - COCREFOCAPI. The study discusses the influence of various factors in the choice of the COCREFOCAPI as the main financing institution by the cooperative\'s members, and also analyzes the socioeconomic characteristics of the suppliers of sugarcane in Piracicaba, which is the target audience of this research. For the empirical analysis, in this study have been developed and tested four econometric models of qualitative response, and a set of descriptive analysis. Data were obtained through the COCREFOCAPI information system, and particularly, through the use of information of the questionnaires administered to a representative sample of sugarcane suppliers. The results showed that, although the COCREFOCAPI policy is focused on finance mainly the sugarcane production, it was observed that a significant group of respondents diversify their economic activities, in this way, they sought other funding options to cover their demand for credit. Moreover, it is observed that lower transaction costs constitute the main advantage of the COCREFOCAPI over other credit institutions, additionally, it was proved the existence of a statistically significant relationship between capital and institutional credit taken in COCREFOCAPI.
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Cooperativismo de crédito : organização sistêmica : ênfase no Sistema SICREDI

Schneider, Edson Pedro January 2006 (has links)
O cooperativismo formal surgiu na Inglaterra, em 1844. Porém, as atitudes que deram origem ao cooperativismo de crédito fundamentavam-se na motivação e na necessidade de solidariedade para auxiliar os pequenos agricultores e, em seguida, os operários menos favorecidos da Alemanha e, posteriormente, da Europa, submetidos à exploração dos mais abastados, o que resultou em dificuldades de sobrevivência. As instituições cooperativas asseguram a existência econômica e organizacional dos menos favorecidos economicamente e ainda, conforme suas diretrizes, considera os membros com iguais direitos e obrigações na instituição constituída sobre o espírito de coletividade e cooperação da personalidade humana. Observa-se também que o solidarismo nasceu em reação às tendências anti-reformistas, sendo considerado um fato social que se traduz, objetivamente, em relação de interdependência entre os homens. A cooperativa, por ser uma organização econômica sui generis, não pode eximir-se de ser uma empresa, que atua no mercado como instrumento de organização econômica dos seus membros. A união ligada à solidariedade e ajuda mútua em benefício de todo o grupo, especialmente dos menos favorecidos, antecedeu o surgimento do movimento cooperativo de crédito – este movimento, apolítico, desenvolveu-se a partir do inadequado tratamento dispensado aos usuários das instituições financeiras tradicionais, que operavam e operam no mercado. A peculiaridade do movimento está na organização empresarial, de caráter auxiliar, por cujo intermédio uma coletividade de poupadores e outros com necessidade de crédito modelam um associativismo entre as pessoas para busca de suas soluções financeiras. Seguindo exemplos e experiências trazidas pelos idealizadores do cooperativismo de crédito para o sul do Brasil, especialmente os imigrantes alemães no final do século XX, iniciaram ações de constituição e desenvolvimento de cooperativas de crédito, seguindo os modelos de Raiffeisen e Luzzatti, os quais existem até os dias atuais. Conseqüência do desenvolvimento, o movimento convergiu para a integração e união dessas cooperativas, resultando a constituição de uniões de cooperativas, federações, confederações e bancos cooperativos. Essa integração horizontal e vertical de entidades de primeiro, segundo e terceiro graus resultou em organizações sistêmicas com representatividade em países economicamente desenvolvidos e em desenvolvimento. A organização sistêmica redundou em aprimoramento da governança corporativa nestas entidades, para fortalecimento e segurança observados pela sociedade – fato esse ocorrido em todos os países onde ocorreu um desenvolvimento do cooperativismo de crédito. Adicionalmente, analisam-se a organização e a estrutura do cooperativismo em países como Alemanha, Portugal, Espanha, Canadá, Estados Unidos da América e Argentina; os sistemas Sicoob, Unicred, Cresol e Ecosol do Brasil; o sistema de crédito cooperativo SICREDI – significado e atuação no cenário nacional, estrutura e modelo de organização sistêmica, governança corporativa, missão e visão – e sua importância e representatividade em relação aos outros sistemas organizados e integrados horizontal e verticalmente; a comparativa da representatividade dos sistemas organizados de forma sistêmica em relação ao cooperativismo de crédito do país e sua participação no mercado financeiro nacional. / Formal cooperativism came up in England in 1844. However, the actions that gave rise to credit cooperativism were based on motivation and need for solidarity to help small farmers and, soon after, underprivileged blue-collar workers in Germany and later in Europe, subjected to exploitation by the wealthy, which resulted in survival difficulties. Cooperative institutions guarantee the economic and organizational existence of the economically underprivileged and, according to their guiding rules, provide members with equal rights and obligations within an institution that is brought up with the spirit of collectivity and cooperation of the human personality. It is also observed that solidarism arose as a reaction to anti-reformist trends, being considered a social fact that translates, objectively, into the interdependence relationship among men. A cooperative, for being a sui generis economic organization, may not exempt itself from being a corporation that operates in the market as an economic organizational tool for its members. The ideal of an alliance put together with solidarity and mutual help in benefit of a whole group, especially the underprivileged, came up before the arrival of the cooperative credit movement - such movement, non-political, developed from the inadequate treatment provided to customers of traditional financing institutions, which used to operate and still operate in the market. The movement peculiarity is its corporate organization, on aid basis, through which a collectivity of savers and others with credit needs establish an association among people seeking financial solutions. Following examples of past experiences brought by credit cooperativism idealizers to the south of Brazil, especially German immigrants at the end of the 20th century, actions were taken to set up and develop credit cooperatives, following Raiffeisen and Luzzatti´s model - existing to this day. As consequence of the development, the movement converged to the integration and alliance of such cooperatives, resulting in the establishment of cooperative alliances, federations, confederations and banks. Such horizontal and vertical integration of institutions in first, second and third degree resulted in systemic organizations with representativity in both developing and under-developed countries. The systemic representativity resulted in an enhanced corporate management in such institutions, so that strengthening and security are noticed by society – a fact that took place in every country where credit cooperativism was developed. In addition, the organization and structure o cooperativism in countries such as Germany, Portugal, Spain, Canada, the US and Argentina is analyzed, as well as the Sicoob, Unicred, Cresol and Ecosol do Brasil systems; the credit cooperative system SICREDI – significance and operation in the domestic scenario, systemic organization structure and model, corporate management, mission and view – as well as its importance and representativity as compared to other vertically and horizontally organized and integrated systems; a comparative of the representativity of systemically organized systems in relation to credit cooperativism in the country and its share in the domestic financial market.
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Cooperativismo de crédito : organização sistêmica : ênfase no Sistema SICREDI

Schneider, Edson Pedro January 2006 (has links)
O cooperativismo formal surgiu na Inglaterra, em 1844. Porém, as atitudes que deram origem ao cooperativismo de crédito fundamentavam-se na motivação e na necessidade de solidariedade para auxiliar os pequenos agricultores e, em seguida, os operários menos favorecidos da Alemanha e, posteriormente, da Europa, submetidos à exploração dos mais abastados, o que resultou em dificuldades de sobrevivência. As instituições cooperativas asseguram a existência econômica e organizacional dos menos favorecidos economicamente e ainda, conforme suas diretrizes, considera os membros com iguais direitos e obrigações na instituição constituída sobre o espírito de coletividade e cooperação da personalidade humana. Observa-se também que o solidarismo nasceu em reação às tendências anti-reformistas, sendo considerado um fato social que se traduz, objetivamente, em relação de interdependência entre os homens. A cooperativa, por ser uma organização econômica sui generis, não pode eximir-se de ser uma empresa, que atua no mercado como instrumento de organização econômica dos seus membros. A união ligada à solidariedade e ajuda mútua em benefício de todo o grupo, especialmente dos menos favorecidos, antecedeu o surgimento do movimento cooperativo de crédito – este movimento, apolítico, desenvolveu-se a partir do inadequado tratamento dispensado aos usuários das instituições financeiras tradicionais, que operavam e operam no mercado. A peculiaridade do movimento está na organização empresarial, de caráter auxiliar, por cujo intermédio uma coletividade de poupadores e outros com necessidade de crédito modelam um associativismo entre as pessoas para busca de suas soluções financeiras. Seguindo exemplos e experiências trazidas pelos idealizadores do cooperativismo de crédito para o sul do Brasil, especialmente os imigrantes alemães no final do século XX, iniciaram ações de constituição e desenvolvimento de cooperativas de crédito, seguindo os modelos de Raiffeisen e Luzzatti, os quais existem até os dias atuais. Conseqüência do desenvolvimento, o movimento convergiu para a integração e união dessas cooperativas, resultando a constituição de uniões de cooperativas, federações, confederações e bancos cooperativos. Essa integração horizontal e vertical de entidades de primeiro, segundo e terceiro graus resultou em organizações sistêmicas com representatividade em países economicamente desenvolvidos e em desenvolvimento. A organização sistêmica redundou em aprimoramento da governança corporativa nestas entidades, para fortalecimento e segurança observados pela sociedade – fato esse ocorrido em todos os países onde ocorreu um desenvolvimento do cooperativismo de crédito. Adicionalmente, analisam-se a organização e a estrutura do cooperativismo em países como Alemanha, Portugal, Espanha, Canadá, Estados Unidos da América e Argentina; os sistemas Sicoob, Unicred, Cresol e Ecosol do Brasil; o sistema de crédito cooperativo SICREDI – significado e atuação no cenário nacional, estrutura e modelo de organização sistêmica, governança corporativa, missão e visão – e sua importância e representatividade em relação aos outros sistemas organizados e integrados horizontal e verticalmente; a comparativa da representatividade dos sistemas organizados de forma sistêmica em relação ao cooperativismo de crédito do país e sua participação no mercado financeiro nacional. / Formal cooperativism came up in England in 1844. However, the actions that gave rise to credit cooperativism were based on motivation and need for solidarity to help small farmers and, soon after, underprivileged blue-collar workers in Germany and later in Europe, subjected to exploitation by the wealthy, which resulted in survival difficulties. Cooperative institutions guarantee the economic and organizational existence of the economically underprivileged and, according to their guiding rules, provide members with equal rights and obligations within an institution that is brought up with the spirit of collectivity and cooperation of the human personality. It is also observed that solidarism arose as a reaction to anti-reformist trends, being considered a social fact that translates, objectively, into the interdependence relationship among men. A cooperative, for being a sui generis economic organization, may not exempt itself from being a corporation that operates in the market as an economic organizational tool for its members. The ideal of an alliance put together with solidarity and mutual help in benefit of a whole group, especially the underprivileged, came up before the arrival of the cooperative credit movement - such movement, non-political, developed from the inadequate treatment provided to customers of traditional financing institutions, which used to operate and still operate in the market. The movement peculiarity is its corporate organization, on aid basis, through which a collectivity of savers and others with credit needs establish an association among people seeking financial solutions. Following examples of past experiences brought by credit cooperativism idealizers to the south of Brazil, especially German immigrants at the end of the 20th century, actions were taken to set up and develop credit cooperatives, following Raiffeisen and Luzzatti´s model - existing to this day. As consequence of the development, the movement converged to the integration and alliance of such cooperatives, resulting in the establishment of cooperative alliances, federations, confederations and banks. Such horizontal and vertical integration of institutions in first, second and third degree resulted in systemic organizations with representativity in both developing and under-developed countries. The systemic representativity resulted in an enhanced corporate management in such institutions, so that strengthening and security are noticed by society – a fact that took place in every country where credit cooperativism was developed. In addition, the organization and structure o cooperativism in countries such as Germany, Portugal, Spain, Canada, the US and Argentina is analyzed, as well as the Sicoob, Unicred, Cresol and Ecosol do Brasil systems; the credit cooperative system SICREDI – significance and operation in the domestic scenario, systemic organization structure and model, corporate management, mission and view – as well as its importance and representativity as compared to other vertically and horizontally organized and integrated systems; a comparative of the representativity of systemically organized systems in relation to credit cooperativism in the country and its share in the domestic financial market.
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Práticas de governança corporativa, aderência ao guia de boas práticas do IBGC para cooperativas: estudo de caso BANRICOOP

Silva, Miriam Cechin da 18 June 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-10-26T10:52:38Z No. of bitstreams: 1 Miriam Cechin da Silva_.pdf: 4003937 bytes, checksum: 36a1903d608029472cfc4baccc2587a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-26T10:52:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miriam Cechin da Silva_.pdf: 4003937 bytes, checksum: 36a1903d608029472cfc4baccc2587a0 (MD5) Previous issue date: 2015-06-18 / Nenhuma / O tema da governança corporativa tem ganhado dimensão entre as sociedades cooperativas, dada a relevância dos impactos positivos esperados a partir de um conjunto de condutas e comportamentos aplicáveis aos agentes envolvidos neste tipo de organização. No contexto das cooperativas de crédito, em que a competitividade do setor financeiro é alta e o atendimento aos interesses dos cooperados deve ser equilibrado através de um regime de autogestão, torna-se ainda mais pertinente o estudo do assunto. Neste cenário desenvolveu-se a presente pesquisa motivada a avaliar a aderência das práticas de governança corporativa da Banricoop frente às recomendações do Guia das Melhores Práticas de Governança para Cooperativas do IBGC (2014), sinalizando na sequência, ações para o seu aprimoramento. As instâncias da governança analisadas foram delimitadas à propriedade, conselho de administração, gestão, e, conduta e conflito de interesses. A estratégia da dissertação, de delineamento qualitativo, utilizou-se de estudo de caso por ser apropriado para compreensão em profundidade do ambiente único da unidade de estudo escolhida para a pesquisa. Os dados foram coletados a partir de documentos e realização de entrevistas semiestruturadas com o grupo da alta administração da Cooperativa, tendo sido tratados através da análise qualitativa. Constatou-se em cada uma das instâncias analisadas, que diversas condutas da Unidade estudada estão alinhadas com o referencial teórico utilizado, no entanto, o ponto crítico de desencontro está na constituição da estrutura de governança e gestão, em que não há segregação, gerando algumas inconformidades em relações às práticas recomendadas pelo documento referenciado. Esta situação resultou em recomendação de melhoria na estrutura de governança corporativa da Banricoop, propondo-se a separação entre o conselho de administração e a diretoria executiva, com consequente distinção dos papeis estratégico da gestão. / The theme corporative governance has gained dimension among cooperative societies due to the relevance of the positive impacts expected from a group of practices and behaviors applicable to the agents involved in such kind of organization. Within the context of the credit unions, in which the financial sector competitiveness is high and the attendance to the members interests shall be equilibrated through an auto management regime, the study of such matter becomes even more pertinent. In this scenario the present research was developed, motivated to assess the adherence of Banricoop corporative governance practices in face of the recommendations of IBGC Cooperatives Guide of Governance Best Practices (2014), signaling afterwards, for actions for its improvement. The governance instances analyzed were restricted to property, administration council, management, and, practices and interest conflict. The dissertation strategy, of a qualitative design, used a case study as it is proper to comprehend deeply the sole environment of the unity of study chosen for the research. The data were collected from documents and semi-structured interviews performance with the high administration board of the Cooperative, and they are analyzed qualitatively. It was determined in each of the analyzed instances, that several practices of the studied unity are aligned with the theoretical references used, however, the critical disagreement point lies in the constitution of governance structure and management, in which there is no segregation, generating non-conformities regarding the recommended practices related within the previously mentioned document. This situation resulted in a recommendation of improvements in Banricoop corporative governance structure, proposing a division between the administration council and the executive board of directors, with a consequent distinction of the management strategic roles.
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO: ATUAÇÃO DA CRESOL COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO E COMBATE À POBREZA NA REGIÃO SUL/RS

Garcia, Suélen dos Santos 09 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SUELEN GARCIA.pdf: 1131275 bytes, checksum: fafbee1a587c9e212004d7cf147b52a1 (MD5) Previous issue date: 2011-12-09 / The modern world coexist with deep inequalities of various orders. On the one hand, groups thrive through access to material, cultural and political goods, made possible largely by the rapid advancement of technology. On the other hand, are private groups of these goods and relegated to the deep poverty. Among these, is the family farmers, still deeply affected by poverty that characterizes much of the brazilian rural area. Insistent public policies focused on efforts to minimize this framework of inequality, taking as a means of solution, almost always, the criterion of per capita income and groups located. However, recent studies point to the multiplicity of the concept of poverty. Disproving the predominant way of dealing with the problem of poverty and the development of these marginalized groups, there are theses alternatives, among which is the Theory of the Expansion of Capabilities, founded by Amartya Sen, theoretical framework that has guided the research and the preparation of this dissertation. Thus, it was possible to the assumption that the development of human capabilities will allow us to expand/ qualification of its workings, understood as the knowledge that the human being has to possess, because the sought and the acquired so methodical, reflective and free. Considering that the rural reality is made up of different social groups and labor, depicting also the socioeconomic inequalities that exist in Brazil, it was defined stratum of family farming as boundaries for the research and the voice of family farmers as a source of information about this reality. Understanding the cooperative credit as a model of policy that serves both the demands instrumental in the fight against poverty as the policies for the promotion of entrepreneurship and the growth, we decided to move the research for the unveiling of the reality of a credit cooperative. Thus, we performed a case study of the Cooperative of Rural Credit with Supportive Interaction CRESOL, placing it in the Single Cooperative of Boa Vista, City of São Lourenço do Sul / Rio Grande do Sul. The research was justified in reason, also, hat the cooperative solidarity has been recognized as an efficient alternative for economic and social inclusion of people entrepreneurs need. This is mainly due to its methodology be considered appropriate for this public meeting, therefore, to the goal markedly social of cooperative of solidarity lending, or providing job opportunities and income to the farmer, enabling him to better living conditions / O mundo contemporâneo convive com profundas desigualdades de diversas ordens. Por um lado, prosperam grupos por meio do acesso aos bens materiais, culturais e políticos, possibilitados, em grande parte, pelo acelerado avanço das tecnologias. Por outro lado, se encontram grupos privados desses bens e relegados a profunda pobreza. Dentre esses, se encontra o dos agricultores familiares, ainda profundamente afetados pela pobreza que caracteriza grande parte da área rural brasileira. Insistentes políticas públicas centram esforços no sentido de minimizar esse quadro de desigualdade, tomando como via de solução, quase sempre, o critério da renda per capita e de grupos localizados. Todavia, estudos recentes apontam para a multiplicidade da concepção de pobreza. Refutando esse modo predominante de enfrentar a problemática da pobreza e do desenvolvimento desses grupos marginalizados, surgem teses alternativas, dentre as quais se encontra a Teoria da Expansão das Capacitações, fundamentada por Amartya Sen, referencial que orientou a pesquisa e a elaboração desta dissertação. Assim, firmou-se o pressuposto de que o desenvolvimento de capacidades do ser humano permitirá a ampliação/ qualificação de seus funcionamentos, entendidos estes como os saberes que o ser humano passou a possuir, porque os procurou e os adquiriu de modo metódico, reflexivo e livre. Considerando-se que a realidade rural se compõe por diferentes grupos sociais e laborais, retratando, também, as desigualdades socioeconômicas existentes no Brasil, definiu-se o estrato da agricultura familiar como delimitação para a pesquisa e a voz do agricultor familiar como fonte de informações acerca dessa realidade. Entendendo-se o crédito cooperativo como modelo de política que atende, tanto às demandas instrumentais de combate à pobreza quanto às políticas de fomento ao empreendedorismo e ao crescimento, optou-se por encaminhar a pesquisa para o desvelamento da realidade de uma cooperativa de crédito. Assim, foi realizado um estudo de caso da Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária CRESOL, situando-o na Cooperativa Singular de Boa Vista, Município de São Lourenço do Sul/Rio Grande do Sul. Justificou-se a pesquisa em razão, também, de que o cooperativismo solidário vem sendo reconhecido como eficiente alternativa para a inclusão econômica e social das populações empreendedoras carentes. Isso ocorre, principalmente, em razão de sua metodologia mostrar-se adequada a esse público, atendendo, consequentemente, ao objetivo marcadamente social do cooperativismo de crédito solidário, ou seja, propiciar oportunidades de trabalho e renda ao agricultor, possibilitando-lhe melhores condições de vida

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