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Uso do teste Lea Gratings para avaliação da acuidade visual de resolução de grades em lactentes normais / Using Lea Gratings test to access grating visual acuity in normal infantsMartini, Giovana, 1979 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Abimael Aranha Netto, André Moreno Morcillo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T16:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivos: Determinar o desenvolvimento da acuidade visual de grades binocular e monocular, mensuradas com o Lea Gratings, prover uma base idade-dependente por esta técnica em uma coorte de crianças saudáveis e comparar os resultados obtidos por este teste com os obtidos com os Cartões de Acuidade de Teller. Método: Tratou-se de estudo prospectivo e longitudinal, descritivo e analítico, da acuidade visual de resolução de grades de um grupo de lactentes, nos três primeiros meses de vida e no período entre 12 e 24 meses. Considerou-se, como critérios de inclusão, lactentes que foram nascidos a termo e adequados para a idade gestacional, com um mês de idade cronológica e residentes na região metropolitana de Campinas, que apresentaram o Reflexo Vermelho presente ao nascimento. A acuidade visual de resolução de grades foi mensurada por meio do teste Lea Gratings, mês a mês, e, a partir dos 12 meses, também por meio dos Cartões de Acuidade de Teller, quando foram descartadas alterações oftalmológicas nos participantes do estudo. A amostra foi constituída de 133 lactentes e a análise dos resultados foi realizada utilizando-se o Statistical Package for Social Sciences for Personal Computer (SPSS 16.0). Os valores de acuidade (CPD) foram apresentados em distribuição de frequência e para determinação da média e do desvio padrão, os dados foram transformados em escala de uma oitava. Para comparação da acuidade visual entre as idades foi utilizada a análise de variância para medidas repetidas e o de Wilcoxon para comparação das medidas entre os olhos para amostras relacionadas. A correlação entre os resultados obtidos pelos dois testes foi avaliada pelo Coeficiente de Correlação de Spearman. Resultados: Os valores de acuidade visual binocular foram crescentes, sendo obtida no primeiro mês a média de 0,55 cpd (±0,70), de 1,35 cpd (±0,69) no segundo mês e de 3,11 cpd (±0,54) no terceiro mês. A partir dos 12 meses, as médias dos valores de acuidade visual binocular e monocular - foram, respectivamente, de 14,41 cpd (±0,25) e de 12,03 cpd (±0,39) nas crianças com idade entre 12 e 14 meses, de 14,10 cpd (±0,27) e de 10,79 cpd (±0,42) em crianças com idade entre 15 e 18 meses e de 15,50 cpd (±0,13) e de 13,42 cpd (±0,26) em crianças com idade entre 19 e 24 meses. Os resultados da análise de variância demonstraram diferenças significativas nos valores de acuidade visual entre todas as idades. Os coeficientes de Correlação de Spearman entre os testes Lea Gratings e Cartões de Acuidade de Teller foram de 0,53505 e de 0,65175 para, respectivamente, as medidas binocular e monocular. Conclusão: O teste foi capaz de avaliar a evolução da acuidade visual no primeiro trimestre de vida e no período entre 12 a 24 meses, e permitiu o fornecimento de uma base idade-dependente por esta técnica em uma coorte de lactentes saudáveis até o período de 12 meses. A comparação entre os dois testes de acuidade visual de grades demonstrou correlação positiva / Abstract: Purpose: This study aims to determine the development of the binocular and monocular grating acuity with Lea Gratings, to established age-related norms for this method in a health children cohort and comparing the results obtained by this test with those obtained with the Teller Acuity Cards. Methods: This was a prospective and longitudinal study, descriptive and analytic, of infant grating visual acuity in the first three months of life and between the ages 12 and 24 months. The sample was composed of infants that met the following criteria: full-term infants appropriate for gestational age, with a chronological age of one month, residents in the Campinas metropolitan region, born with positive red reflex and whose parents consented to participate in this study. The grating acuity of each infant was measured three times at regular intervals, using Lea Gratings, and after 12 months, also with the Teller Acuity Cards, when a complete ophthalmologic examination was conducted to reject any visual alteration. The final sample was composed of 133 infants and the results were analyzed with the Package for Social Sciences for the Personal Computer (SPSS 16.0). The grating acuity results were stated in frequency tables and converted into a one-octave scale for statistical calculation. Repeated measure analysis of variance was applied to compare the grating acuity results among ages. The Wilcoxon test was used to compare the measures between the eyes in related samples and the Spearman Correlation was applied to evaluate the results obtained with the two tests. Results: The binocular grating acuity measures were crescent. In the first month, the mean acuity was 0.55 cpd (±0.70); in the second month, the mean acuity was 1.35 cpd (±0.69) and in the third month it was 3.11 (±0.54). After 12 months, the means of binocular and monocular acuity were, respectively, 14.41 cpd (±0.25) and 12.03 cpd (±0.39) in children between ages 12 and 14 months; 14.10 cpd (±0.27) and 10.79 cpd (±0.42) in children between ages 15 and 18 months; 15.50 cpd (±0.13) and 13.42 cpd (±0.26) in children between ages 19 and 24 months. Analysis of variance to repeated measures indicated differences between the measures of grating acuity in all ages. The coefficient of Spearman Correlation between the tests Lea Gratings and Teller Acuity Cards was respectively 0.53505 and 0.65175 for binocular and monocular measures. Conclusions: This test was capable to assess the evolution of grating acuity in the first three months of life and between 12 and 24 months, and established age-related norms for this method in a health children cohort until 12 months age. The comparison between the two tests of grating acuity demonstrated positive correlation / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Saúde da Criança e do Adolescente
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PRODUÇÃO INICIAL DE FALA, RISCO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E VARIÁVEIS SOCIOECONÔMICAS, DEMOGRÁFICAS, PSICOSSOCIAIS E OBSTÉTRICAS / SPEECH EARLY PRODUCTION, DEVELOPMENT RISK AND SOCIOECONOMIC, DEMOGRAFIC, PSICOSOCIAL AND OBSTETRIC FACTORS ANALYSISCrestani, Anelise Henrich 29 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objectives of the present research were to study the correlations between the presence of risk to child development and the interference of socioeconomic, demographic, psychosocial and obstetric variables, and to investigate the association between the presence of risk to child development and children initial speech production from 13 to 16 months of age. The quantitative, descriptive study of comparative nature about the behavioral manifestations of the mother-infant interactive process consisted of the evaluation of an initial sample of 182 mother-child dyads who were followed for 18 months in a cohort study. The final sample for the study of socioeconomic, demographic, psychosocial, and obstetric variables consisted of 64 infants and for the initial speech production study, the sample consisted of 54 infants. The collecting procedures were based on an initial interview, during the first stage of collection (1-4 months), on the application of the Risk Indicators for Child Development Protocol (1-18 months) and on the collection of children speech production between 13 and 16 months of age, by spontaneous observation and maternal report. Statistical analysis was developed through the application of non-parametric tests. The results demonstrated that there is a significantly association between the presence of risk to infant development and socioeconomic, demographic, psychosocial and obstetric variables. It was also verified that the initial language acquisition correlates significantly with the presence of development risks, since infants at risk present initial speech output in numerical magnitude statistically lower compared to infants without risk. Therefore, the risk to child development is multifactorial, being necessary to observe the constitutional aspects of the infant and relational to the environment, especially in relation to who plays the maternal role, in order to analyze and decide on the clinical referral.
Keywords: Infant care. Infant. Child development. Risk factors. Language. Socioeconomic factors / Esta pesquisa teve como objetivos analisar as associações entre a presença de risco ao desenvolvimento infantil e variáveis socioeconômicas, demográficas, psicossociais e obstétricas, e investigar a associação entre presença de risco ao desenvolvimento infantil e produção inicial de fala de crianças na faixa de 13 a 16 meses de idade. O estudo quantitativo, descritivo com caráter comparativo sobre as manifestações comportamentais do processo interativo mãe-bebê, constituiu-se da avaliação de uma amostra inicial de 182 díades mães-bebês que foram acompanhadas durante 18 meses em um estudo de coorte. A amostra final para o estudo de variáveis socioeconômicas, demográficas, psicossociais e obstétricas foi de 58 crianças e para o estudo de produção inicial de fala de 54 crianças. Os procedimentos de coleta constaram de uma entrevista inicial, na primeira etapa da coleta (1 a 4 meses), a aplicação do Protocolo de Índices de Risco ao Desenvolvimento Infantil (1 a 18 meses) e da coleta da produção de fala entre 13 e 16 meses, por meio da observação espontânea e relato materno. A análise estatística deu-se pela aplicação de testes não-paramétricos e pela estimação de modelos de regressão logística. Os resultados demonstraram que há uma associação significativa entre presença de risco ao desenvolvimento infantil e variáveis socioeconômicas, demográficas, psicossociais e obstétricas. Também se verificou que a aquisição da linguagem inicial apresenta associação de modo significativo com a presença de riscos ao desenvolvimento, visto que bebês com risco apresentam produção de fala inicial em magnitude numérica estatisticamente inferior em relação aos bebês sem risco. Portanto, o risco ao desenvolvimento infantil é multifatorial, sendo necessário observar os aspectos constitucionais do bebê e relacionais com o ambiente, sobretudo em relação a quem exerce a função materna, para analisar e decidir acerca do encaminhamento clínico.
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A experiência materna no cotidiano de cuidados dos bebês de risco / Maternal experience in the daily care of at-risk babiesRejane Cristina Petrokas 08 February 2018 (has links)
Esta pesquisa se propôs a conhecer a experiência materna no cotidiano de cuidados dos bebês de risco no domicilio, considerando que esses cuidados são determinantes para o desenvolvimento infantil. Foram realizadas histórias orais temáticas com três mães de bebês atendidos em um núcleo de reabilitação da periferia da zona leste de São Paulo, selecionadas por conveniência. As entrevistas foram gravadas, transcritas, textualizadas e transcriadas e posteriormente analisadas segundo método da hermenêutica-crítica. Por meio de análise temática foram identificadas duas categorias como resultado: Tornando-se mãe de um bebê de risco em meio às durezas do cuidado especializado e O cotidiano de cuidados de um bebê de risco, cada qual subdividida em quatro temas. O nascimento dos bebês veio acompanhado da notícia de sua condição de risco e da necessidade de internação hospitalar, o que gerou sofrimento para as mulheres. A interação com os bebês de risco não se configurou de forma espontânea, o que trouxe marcas no processo de tornar-se mãe das mulheres. O período de internação hospitalar dos bebês se configurou para as mães como um vazio, resultando em seu investimento para a concretização da alta, de modo a poderem dar continuidade à vida e à maternidade. As mulheres assumiram o papel de acompanhantes de suas bebês durante o período de hospitalização e passaram a se apropriar de informações acerca dos cuidados envolvidos, vivendo também uma expectativa pela alta. A chegada dos bebês ao domicílio no pós-alta hospitalar configurou-se como um momento que as mães assumiram o papel de cuidadora quase exclusiva, lidando com a instabilidade da condição de saúde do bebê. A ineficiência da rede de assistência tornou essa experiência solitária, frente à descontinuidade do cuidado oferecido. Mesmo com a sensação de insegurança, as mães assumiram o cuidado rotineiro, os procedimentos especializados e o acompanhamento ambulatorial dos bebês. Com a precária oferta de programas e políticas que garantissem a continuidade dos cuidados, as mães empreenderam a construção pessoal de uma rede de cuidados. A investigação do diagnóstico das bebês constituiu-se como um processo longo, com realização de exames e encaminhamentos em serviços diversos de saúde e de reabilitação. A preocupação com o futuro das filhas, o cuidado de si e os projetos pessoais passaram a se configurar como temas para as mulheres. Com muitas tarefas a cumprir e com tempo escasso para cuidar de si, as mulheres vivenciaram desgaste físico e emocional resultante dos cuidados requeridos por seus bebês, mas em geral também referiram a experiência como prazerosa, intensa e vivida com muito afeto e interesse nesse cuidado. O fato das mães colaboradoras serem todas primíparas contribuiu para a compreensão da experiência de vivenciar a maternidade pela primeira vez na condição de torna-se mãe de um bebê de risco. Contudo, outros estudos são necessários para se conhecer as diferenças nas experiencias de mães que tiveram outros filhos anteriormente / This research aimed to know the maternal experience in the daily care of babies at risk at home, considering that a good care is determinant for child development. Thematic oral histories were carried out with three mothers of babies attended in a rehabilitation nucleus of the periphery of the east zone of São Paulo, selected by convenience. The interviews were recorded, transcribed, textualized and transcreated and later analyzed according to the method of critical hermeneutics. By means of thematic analysis, two categories were identified as a result: Becoming the mother of a baby at risk amidst the hardships of specialized care and The daily care of a baby at risk, each subdivided into four themes. The birth of the babies was accompanied by the news of their risk condition and the need for hospitalization, which caused suffering for the women. Interaction with at-risk babies did not develop spontaneously, which has impacted the process of becoming a mother. The period of the hospitalization of the babies was experienced by the mothers as an emptiness, making them to invest their strength in the babies\' discharge, to give continuity to life and motherhood. The women assumed the role of supporting their babies during the hospitalization period and began to get information about the care involved, also living an expectation of discharge. The arrival of the babies at home after hospital discharge was set up as a time when mothers assumed almost exclusively the role of caregiver, dealing with the instability of the baby\'s health condition. The inefficiency of the assistance network made this experience solitary, in the face of the discontinuity of care offered. Even with the feeling of insecurity, the mothers took on the routine care, the specialized procedures, and the out-patients follow-up of the babies. With the precarious supply of programs and policies that could ensure the continuity of healthcare, the mothers undertook a personal construction of a support network. The investigation of the diagnosis of the babies constituted a long process, with examinations and referrals in various health and rehabilitation services. The concern for the future of the daughters, the care of themselves and the personal projects began to be configured as themes for the women. With many tasks to accomplish and with limited time to take care of themselves, the women experienced physical and emotional exhaustion resultant of the care required by their babies, but in general they also referred the experience as pleasant, intense, and lived with great affection and interest. The fact that the participants were all primiparous contributed to the understanding of this experience of experiencing motherhood for the first time under the condition of becoming a mother of a baby at risk. However, other studies are necessary to understand the differences of experiences regarding mothers who had other children previously
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