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O ambiente de cuidado em UTI neonatal: a percepção dos pais e da equipe de saúdeLohmann, Paula Michele 02 March 2011 (has links)
Submitted by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br) on 2011-06-08T17:23:14Z
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PaulaLohmann.pdf: 412286 bytes, checksum: 99208b0498b24e82b5000d9b78d2446e (MD5) / O nascimento de uma criança é sempre um motivo para se alegrar, porém quando esta necessita de cuidados diferenciados, é motivo de preocupação para os pais. Este estudo objetivou conhecer a percepção de pais e equipe de saúde sobre o cuidado prestado à criança internada em uma Unidade de Terapia Neonatal de um hospital de médio porte localizado no interior do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. Os informantes da pesquisa foram 9 pais de recém-nascidos internados em uma UTIN e 19 profissionais de saúde desta unidade, estes foram entrevistados e realizado análise de conteúdo temática segundo Bardin para a construção das temáticas. Em relação às percepções dos pais, os principais resultados surgidos foram sobre as orientações recebidas no momento da internação, estas referentes ao estado clínico da criança e cuidados gerais como a higiene, lavagem das mãos ao entrar na unidade, cuidados com o barulho, troca de fralda e cuidado com o coto umbilical, o prognóstico e os procedimentos, na sua maioria, orientados pelos médicos plantonistas e pela enfermagem. Estes consideram importantes as orientações, já que eles não tem conhecimento sobre o que esta acontecendo e ficam aflitos, para os pais o ambiente da UTIN, é percebido como um ambiente de rotinas, com os horários de visita e vários profissionais. Os principais dados obtidos com a equipe de saúde, primeiramente foi em relação à percepção sobre o ambiente, a maioria referiu este como sendo de alta complexidade, estressante, de apoio á família e tensa. Em relação á permanência dos pais na unidade, a maioria referiu que se sentem confortáveis e em alguns momentos desconfortáveis quando há algum procedimento, para a equipe de saúde os pais estão cientes quanto ao cuidado oferecido ao seu filho, estes referem conversar com os pais e orientá-los durante sua permanência na unidade, a freqüência das orientações como sendo todas às vezes que necessário, estas através do diálogo, escuta sensível e material educativo, como cartazes e folders. As facilidades encontradas ao orientar os pais, são a boa aceitação das orientações, a participação no cuidado, a presença na unidade e o vínculo com a equipe, e dificuldades a ansiedade, a falta de entendimento das explicações, super proteção dos pais, os horários restritos do profissional que não possibilita o encontro com os pais e a necessidade de um manual de rotinas para os mesmos. O ambiente de cuidado, desenvolvimento inicial da criança, a UTIN, deverá estar pautado no cuidado integral à ele e sua família, auxiliando na formação do vínculo entre eles.
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O Cuidado à criança prematura no domicílioMorais, Aisiane Cedraz January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O cuidado do prematuro no domicílio suscita preocupações dos profissionais que o acompanham até a alta hospitalar, pois não se tem conhecimento de como este cuidado é dispensado e qual o suporte que as famílias têm. Para entender este processo, é preciso considerar que o prematuro tem particularidades e necessidades específicas e, assim, exige um cuidado diferenciado. Diante destas premissas, o objeto deste estudo consiste no cuidado à criança prematura no domicílio. Tem como objetivo geral conhecer o cuidado prestado à criança prematura no domicílio e como objetivos específicos: identificar o cuidado domiciliar prestado pela mãe e/ou responsáveis à criança prematura; descrever o cuidado prestado ao prematuro no domicílio e descrever os aspectos que interferem neste processo do cuidar destas crianças. Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado no cuidado humano, com ênfase no cuidar do prematuro e no Método Mãe-Canguru (MMC) como estratégia de atenção às crianças de baixo peso. O estudo foi realizado nos domicílios de sete famílias, residentes no município de Feira de Santana, que tiveram criança prematura internada no MMC de uma maternidade pública do município, de abril a junho de 2007. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada e a observação descritiva, que aconteceram em dois momentos com cada família. Os dados foram analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, constituindo três categorias temáticas: o cuidar da criança prematura no domicílio; preocupações que emergiram convivendo com o prematuro e o suporte social para o cuidar do prematuro. Os dados apontaram que as mães assumem o cuidado integral do prematuro e o realizam pautado nas experiências e orientações que receberam da equipe de saúde durante o internamento. Percebem esta criança como frágil e susceptível a intercorrências e utilizam o bebê a termo como referência para o cuidado. Cuidam da alimentação através da exclusividade do leite materno e se preocupam com o período do desmame. Adotam medidas específicas para a higiene, aquecimento e prevenção de infecções. A vacinação do pré-termo segue parâmetros diferentes. Emergem as preocupações que as cuidadoras têm, explicitamente com o crescimento e desenvolvimento e com as intercorrências comuns nesta criança. Insurgem as dificuldades para o seguimento dos prematuros, pois não há estruturação da terceira etapa do MMC. Com relação ao suporte social, identifica-se que os cuidadores precisam de apoio para este cuidar e que as políticas públicas devem possibilitar atenção integral ao prematuro após sua alta hospitalar. Espera-se que este estudo possa servir de subsídio para as reflexões e ações que visem mudanças na assistência neonatal e participação efetiva da enfermeira em todas as fases do MMC. / Salvador
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(Con) vivendo com o bebê prematuro de muito baixo peso (<1.500g) : a experiência materna durante a internação e após a alta hospitalar / (Con) living with premature baby weight of very low (<1500g) : a maternal experience during and after hospital dischargeMelo, Leila Medeiros January 2010 (has links)
MELO, Leila Medeiros. (Con) vivendo com o bebê prematuro de muito baixo risco (<1.500g) : a experiência materna durante a internação e após a alta hospitalar. 2010. 135 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-01-11T12:28:00Z
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Previous issue date: 2010 / The advance in perinatal care allowed the survival of a growing number of very low birth weight (VLBW) infants, creating the need for questioning orientations given to mothers during their babies hospitalization, as well as its repercussion in daily homecare – a theme still insufficiently explored. The aim of this study was to investigate aspects regarding health and nutrition of extreme premature babies, with birth weight less than 1.500g from the mothers´ experiences during hospitalization and after discharge. Thus, the qualitative approach, exploratory-descriptive, along the use of semi-structured interviews intended to access the experience of eleven mothers who delivered their newborns with VLBW in Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Interviews took place at the mothers´ domicile between June and October, 2009. Over a comprehensive interpretative analysis, the results pointed to the intersubjective communication difficulties with health care professionals, the large occurrence of early weaning and introduction of porridge and other food that are harmful to the preterm baby health, important differences between the orientations provided at the ward in the maternity hospital (kangaroo method), great difficulty in the role of motherhood after discharge and the existence of an informal support network during the follow up consultations when the other mothers and relatives´ opinions determined the assumed practice of home care. Besides, the lack of communication between the reference and counter-reference systems of the health units compromises the quality of the provided care. Moreover, mothers need to be taken in formal counseling groups while their babies are in the hospital and after, with orientation and mutual listening, receiving structured information about feeding and home care to apply more adequate methods in the care of VLBW neonate. The enlargement of the room intended to manual milking and also the capacity of reception and orientation at the kangaroo ward are relevant changes inside the structure of the maternity hospital that seem to be capable of ensuring better conditions in the maternal care of the VLBW infant. / O avanço dos cuidados perinatais possibilitou a sobrevivência de um número cada vez maior de crianças de muito baixo peso ao nascer (MBPN), criando a necessidade de reflexão acerca das orientações prestadas à mãe durante a hospitalização do bebê, bem como sua repercussão no dia-a-dia dos cuidados domiciliares - temática ainda pouco estudada. Este estudo objetivou investigar os aspectos relacionados à saúde e nutrição de crianças prematuras extremas, com peso ao nascer inferior a 1.500g, a partir das vivências maternas durante o período da internação do bebê e após a alta hospitalar. Neste sentido, a abordagem qualitativa, exploratório-descritiva, com utilização de entrevistas semi-estruturadas, buscou abordar a experiência vivenciada por onze mães que deram à luz a seus bebês com MBPN na maternidade Assis Chateaubriand. As entrevistas foram realizadas no domicílio das mães, entre os meses de junho e outubro de 2009. Através de uma análise compreensivo-interpretativa, os resultados apontaram dificuldades intersubjetivas de comunicação com os profissionais de saúde, a ocorrência expressiva do desmame precoce com a introdução de mingaus e outros alimentos prejudiciais à saúde do bebê prematuro, diferenças significativas entre as orientações prestadas nas enfermarias da maternidade (método canguru), grande dificuldade no exercício da maternagem após a alta e a existência de uma rede de apoio informal, durante as consultas de follow-up, em que a opinião de outras mães e familiares determinou a prática assumida no cuidado domiciliar. Além disso, a desarticulação nos sistemas de referência e contra-referência dos serviços de saúde tem comprometido a qualidade do atendimento prestado. Evidenciou-se que as mães precisam ser acolhidas em grupos formais de aconselhamento durante e após o internamento, com orientação e escuta mútua, recebendo informações estruturadas sobre a alimentação e o cuidado domiciliar para estabelecer práticas de cuidado mais adequadas à saúde de seus filhos. Além disso, a ampliação da sala destinada à ordenha mamária e, também, da capacidade de atendimento e orientação da enfermaria Canguru são mudanças pertinentes dentro da estrutura da maternidade que parecem capazes de proporcionar melhores condições ao cuidado materno com o bebê MBPN.
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Seguimento de recém-nascidos egressos de unidade de terapia intensiva neonatal na perspectiva da integralidade da atenção à saúde / Follow-up of infants discharged from neonatal intensive care unit from the perspective of the entire health careCarvalho, Alciléa Leite de January 2013 (has links)
CARVALHO, Alciléa Leite de. Seguimento de recém-nascidos egressos de unidade de terapia intensiva neonatal na perspectiva da integralidade da atenção à saúde. 2013. 104 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-07T12:27:44Z
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Previous issue date: 2013 / In Brazil, the Ministry of Health, through the Secretariat of Attention to Health Care advocates the accompaniment of new born babies at risk and at high risk through the outpatient follow up clinics, as well as through basic care programs. The dialogue between these services and prenatal care is undisputedly relevant, when founded on the principles of care, those being quality and integrality. In light of this, the study aims at understanding aspects of integrality of the care given to newborns leaving neonatal intensive care units of the health care service network in Fortaleza. The study is supported by the perception of the health care staff members in the neonatal follow-up clinics. It is a qualitative case study in which six doctors were the subjects. These doctors work in four follow-up clinics in Fortaleza. Semi-structured individual interviews were used and the information collected was analyzed according to the content analysis technique. The results have been presented in three main categories: a) Factors facilitating the mother’s understanding concerning the reasons for follow up; b) the daily work of the clinics and c) the perception of the doctors regarding the follow-up care which is offered. It was found that the mother’s understanding of the motive for follow-up visits is related to the information given to the family during hospitalization and to the approach taken during the follow-up appointments. The tie established between the doctor and the family was mentioned as a facilitator to follow-up as well as the mother’s understanding of it. It was also found that the doctors’ individual initiatives were essential in overcoming the structural obstacles for follow-up visits in cases of greater complexity. In these cases accountability is a determining factor to ensure transportation to the clinic. This reveals the fragility of the service structures under study. There are problems with an open schedule which would allow mothers to have free access to the clinic. At the same time, mothers requesting services at unscheduled times was frequently mentioned. Thus, the availability of a follow-up team as part of the clinic’s structure was pointed out as a facilitator for care giving. Sharing follow-up activities with the Strategic Family Health program is recognized as necessary, however the institutional mechanisms of communication between the two levels of health care are non-existent. Thus this lack, as well as other aspects, results in the mothers and/or relatives being the main interlocutors of this process. In the study, the lack of confidence in the continuity of the care outside the clinic’s structure was evident. The doctors who were interviewed have perceived an improvement in the quality of care offered during recent years. / No Brasil, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Atenção à Saúde, preconiza o acompanhamento dos recém-nascidos de risco e de alto risco pelos ambulatórios de seguimento específicos, bem como pela atenção básica. Determina como de indiscutível relevância a interlocução entre os serviços e, ainda, na linha de cuidado perinatal, fundamenta os princípios assistenciais, na qual estão incluídas qualidade e integralidade. À vista disso, a pesquisa objetiva compreender aspectos da integralidade da atenção disponibilizada na rede de serviços de Fortaleza aos RN egressos de unidade de terapia intensiva neonatal, com suporte na percepção dos profissionais de saúde dos ambulatórios de seguimento neonatal. Trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa, no qual foram sujeitos da pesquisa seis médicas, que trabalham em quatro ambulatórios de seguimento de Fortaleza. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas e o material foi analisado conforme a técnica de análise de conteúdo. Os resultados foram apresentados em três categorias temáticas centrais: a) Fatores facilitadores da compreensão materna sobre o motivo do seguimento; b) O cotidiano de trabalho nos ambulatórios; e c) Percepção dos profissionais sobre o seguimento ofertado. Constata-se que a compreensão materna acerca dos motivos do seguimento guarda relação com as informações repassadas aos familiares durante o internamento e com a abordagem nas consultas de seguimento. O vínculo estabelecido entre o profissional e a família foi mencionado, tanto como facilitador do seguimento, como da compreensão materna sobre ele; e, também, foi definido como imprescindível, visto que os obstáculos estruturais ao acompanhamento de casos de maior complexidade são superados com iniciativas individuais dos profissionais, em que a responsabilização é o determinante para assegurar a condução, revelando assim as fragilidades estruturais nos serviços pesquisados. Existem dificuldades com uma agenda aberta, propiciadora de livre acesso ao ambulatório por parte das mães. Ao mesmo tempo, é relatada a frequente procura materna aos serviços fora da agenda programada. Por sua vez, a disponibilidade de uma equipe de seguimento compondo a estrutura do ambulatório foi apontada como facilitadora da atenção. O compartilhamento do seguimento com a Estratégia Saúde da Família é reconhecido como necessário, não existindo, no entanto, mecanismos institucionais de comunicação entre esses dois níveis de atenção. Logo, tal ausência, dentre outros aspectos, redunda na constituição das mães e/ou dos familiares em interlocutores principais deste processo. Na pesquisa, evidenciou-se ausência de confiança na continuidade do cuidado fora da estrutura do ambulatório. As profissionais entrevistadas percebem uma melhoria na qualidade do atendimento ofertado ao longo dos últimos anos.
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Efeitos da Intervenção-relaxamento no Sistema Imunológico de Mães Com Neonatos de Baixo Peso.SILVA, R. S. 21 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-21 / Introdução: a IgA presente no colostro ou no leite materno pode oferecer proteção
passiva para o sistema gastrintestinal do neonato. Em humanos, a IgA não é
absorvida pelo neonato, mas protege a superfície da mucosa contra infecções; isto
também pode influenciar a flora intestinal e o desenvolvimento do sistema imune da
criança. Esta Imunoglobulina é a mais importante e predominante nas mucosas e
também no colostro humano Objetivo: o presente estudo teve como objetivo avaliar
o efeito da intervenção -Relaxamento no sistema imunológico de mães com
neonatos de baixo peso. Metodologia: a amostra foi constituída por 60 puérperas
(grupos-controle e experimental) com bebês com menos de 2500g e atendidas no
Serviço de Obstetrícia da Maternidade do Hospital Antônio Bezerra de Farias Vila
Velha ES. Como parâmetro imunológico, foi escolhida a dosagem da
Imunoglobulina A salivar (IgA salivar), dosada com 5 dias de intervalo, onde a
puérpera permanecia internada e acompanhando o neonato. Essa Ig é a principal do
organismo, está presente em todas as mucosas e, de forma abundante, no leite
humano. Buscou-se examinar a correlação entre a IgA salivar de puérperas com
neonatos de baixo peso e as variáveis idade, tipo de parto, paridade, idade
gestacional de nascimento, ganho de peso dos neonatos, tabagismo, etilismo, traço
de ansiedade, estado de ansiedade, depressão, sentimento da mãe em relação ao
neonato e ganho ponderal do neonato, além do efeito da intervenção na IgA salivar.
Para o estudo dessas variáveis, foram utilizados os instrumentos entrevista
estruturada, STAI e EPDS. O programa estatístico SPSS versão 14.0 foi utilizado
para análise dos dados. Resultados: os dados encontrados demonstram que a
intervenção-Relaxamento não modula a IgA salivar no grupo experimental e não foi
encontrada correlação das variáveis de controle. Na variável tabagismo os grupos
não foram homogêneos, com predomínio de não-tabagistas no grupo experimental.
Obteve-se redução do estado de ansiedade nos 2 grupos pesquisados e
sentimentos positivos em relação ao neonato de baixo peso foram relacionados com
menor estado de ansiedade. Conclusões: o controle de variáveis psicológicas é
extremamente importante para fundamentar a intervenção do profissional de saúde,
enquanto que o sentimento materno em relação ao recém-nascido de baixo peso
infuencia diretamente sua ansiedade, principalmente o estado.
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Experiências de famílias sobre a vacinação de crianças menores de dois anos: subsídios para o cuidado de enfermagem. / Family experiences of vaccination in children under two years old: support for nursing care.Figueiredo, Glória Lúcia Alves 25 January 2007 (has links)
Este estudo tem por objetivo compreender as experiências de famílias com a vacinação de crianças menores de dois anos, fundamentado no cuidado em saúde, buscando subsídios para o cuidado de enfermagem. O reconhecimento da relação entre cuidado em saúde e a prática de vacinação permite enriquecer nossas intervenções. As bases conceituais estão centradas nos estudos sobre o cuidado e a reconstrução das práticas de saúde de J.R. Ayres. O substrato empírico consiste de entrevistas gravadas nos domicílios de 19 famílias moradoras na área de abrangência de duas unidades básicas de saúde do município de Franca-SP. A partir de abordagem qualitativa, na perspectiva hermenêutica, os dados foram analisados e agrupados ao redor de quatro temas: o cotidiano do cuidar da criança; conhecimentos práticos e científicos sobre vacinação de crianças; responsabilidade e obrigatoriedade da vacinação de crianças; e ampliação das práticas de vacinação de crianças. De modo geral, espontaneamente, a vacinação não é lembrada entre os cuidados familiares dispensados às crianças. As práticas em vacinação se estabeleceram numa relação de obrigatoriedades e, nessa construção, vários aspectos influenciaram as relações nas salas de vacina entre famílias e trabalhadores de saúde, particularmente de enfermagem. A prática de vacinação aparece descolada dos cuidados cotidianos da criança. A análise permitiu identificar elementos potenciadores da não vacinação: a inexperiência e dependência no empenho dos pais, estado civil solteira, excesso de tarefas, recusa de aplicações simultâneas de vacinação e a relação com os serviços de saúde (assistência fragmentada, ausência de diálogos, discriminação, falsas contra-indicações e relação embasada na obrigatoriedade) e elementos potenciadores da vacinação: ter experiência e realização pessoal no papel de ser pai/mãe, temor ao adoecimento, reconhecer como um bom cuidado, possuir conhecimento prático e científico de vacina e de manejo com eventos adversos e a relação com os serviços de saúde (acesso assegurado, flexibilidade do horário, vínculo, divulgação, gratuidade, posse do cartão de vacinas, campanhas de vacinação, disponibilização de vacinas e profissionais). As famílias entrevistadas sugerem as seguintes estratégias de aproximação às crianças/famílias que faltam à vacinação: informações pelos meios de comunicação, cartazes, seguimento de crianças, visita domiciliar e envolvimento de profissionais e serviços de outras áreas. O modo como as famílias cuidam da vacinação das crianças pode estar ligado ao modo de ser daquelas pessoas e ao modo como as práticas estão organizadas, demonstrando a necessidade de integração entre prática de vacinação e cuidado à saúde da criança nos serviços de atenção primária à saúde. Nesse sentido, é preciso reconstruir a prática de enfermagem em salas de vacinação, com vistas a articular saberes técnicos e saberes práticos. / This study aims to understand families experiences in vaccinating children under two years old, from a health care perspective, with a view to supporting nursing care. The acknowledgement of the relation between health care and vaccination practice makes it possible to enrich our interventions. The conceptual bases are centered on studies about care and the reconstruction of health practices by J.R. Ayres. The empirical substrate consists of interviews recorded at the homes of 19 families who lived in the area covered by two basic health units in Franca-SP, Brazil. Based on a qualitative approach, within a hermeneutical perspective, data were analyzed and grouped around four themes: daily care for the child; practical and scientific knowledge on vaccination for children; responsibility and obligation of vaccination for children; and broadening the vaccination practices for children. In general, spontaneously, vaccination is not remembered as a part of family care for children. Vaccination practices were established in a relation marked by obligations and, in this construction, various aspects influenced the relations between families and health professionals, particularly nursing staff, in the vaccination rooms. Vaccination appears to be separated from daily care for the child. The analysis allowed us to identify elements that enhance non-vaccination: inexperience and dependence in the parents? efforts, single civil status, excess tasks, refusal to receive simultaneous vaccination application and the relation with health services (fragmented care, absence of dialogues, discrimination, false contraindications and relation based on obligation) and elements enhancing vaccination: possessing experience and personal realization in the role of being a father/mother, fear of disease, acknowledging vaccination as good care, having practical and scientific knowledge about vaccination and coping with adverse events and the relation with health services (guaranteed access, flexible times, bonding, dissemination, no cost, possession of vaccination card, vaccination campaigns, availability of vaccines and professionals). The interviewed families suggest the following strategies to approach children/families who do not attend vaccination: information through communication means, posters, follow-up of children, home visits and involvement by professionals and services from other areas. The way families take care of the children s vaccination can be related to their way of being and to the way health practices are organized, demonstrating the need for integration between vaccination practice and child health care in primary care services. In this sense, nursing practices in vaccination rooms need to be reconstructed, with a view to articulating technical and practical knowledge.
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Práticas maternas no cuidar do filho em situação de privação de liberdadeGuerra, Marilia Cruz Gouveia Câmara 02 1900 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-06T14:16:11Z
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Previous issue date: 2013-02 / Explorar um campo ainda pouco discutido, o eixo norteador dessa pesquisa consiste em: quais os significados da prática do cuidar de um filho para mães em privação de liberdade? O artigo de revisão objetivou identificar as práticas do cuidado à criança no domicilio. Tratou-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão integrativa, que emergiu da seguinte questão de pesquisa: Quais práticas do cuidado são prestadas a criança no domicilio? Para a pesquisa realizou-se um levantamento bibliográfico nas Bases de dados LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores em português e espanhol “cuidado do lactente”, “mães”, “cuidados domiciliares”, “cuidado del lactante”, “madres”, “cuidados domiciliários” e “cultura”. As onze publicações da amostra destacaram a ambivalência de sentimentos maternos, as vivências do cuidar de um filho no cenário domiciliar, a influência da rede de apoio no cuidar e o ambiente como ator do processo do cuidar. Frente aos resultados encontrados diante do cuidar de um filho no domicilio, percebeu-se que os atores envolvidos no suporte social a mãe e ao filho são agentes facilitadores ou dificultadores desse processo de maternidade. O artigo original buscou apreender as práticas do cuidar de um filho na percepção de mães em privação de liberdade. O estudo foi descritivo, exploratório com abordagem qualitativa. Foi realizado com 14 mulheres privadas de liberdade em uma unidade prisional feminina do município de Recife, Nordeste do Brasil, denominada de Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR). A entrevista foi do tipo semi-estruturada e conduzida por um roteiro contendo dados de identificação socioculturais e pela questão norteadora: Como é para você cuidar do seu filho nesse ambiente prisional? Os dados foram analisados a partir de oito categorização apriorísticas, fundamentadas nos modos adaptativos de Roy, cuja condição fornece o sistema de categorias pré-definidas. De acordo com as participantes o ambiente prisional não é um local preparado para atender as necessidades da criança, apesar de buscarem dentro de suas limitações atender as necessidades básicas e fisiológicas da criança. A falta de um sistema de apoio levou as mulheres a ter uma sobrecarga física e emocional. Essa ausência poderia ser amenizada com a preparação e com o acompanhamento nesse período de transição de papel que a maternidade ocasiona. Estratégias educacionais e psicossociais poderiam reduzir o temor e aumentar a qualidade da prática do cuidar do filho dentro do ambiente prisional.
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O olhar do enfermeiro sobre o desenvolvimento da linguagem nas consultas de puericulturaLima, Luiziane Souza Vasconcelos de 25 February 2014 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-10T15:28:07Z
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Previous issue date: 2014-02-25 / CAPES / Os objetivos dessa pesquisa foram conhecer a abordagem de enfermeiros sobre o
desenvolvimento da linguagem nas consultas de puericultura, desvelar sua percepção sobre a
importância da observação do desenvolvimento da linguagem e compreender como essa
observação é realizada. Trata-se, portanto, de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório.
A pesquisa ocorreu nas Unidades de Saúde da Família (USFs) do Distrito Sanitário IV em
Recife/PE. A amostra foi determinada pelo critério de exaustão. Os sujeitos foram 30
enfermeiros que atuam nas USFs, os quais responderam um questionário para caracterização e
uma entrevista semiestruturada, com as seguintes perguntas norteadoras: Que aspectos são
abordados na consulta de puericultura? Como você observa o desenvolvimento infantil? Para
você qual a importância da observação do desenvolvimento da linguagem na consulta de
puericultura? Posteriormente às entrevistas, foram avaliados 150 prontuários, por meio de um
roteiro produzido para o presente estudo. As entrevistas foram analisadas pelo software
Alceste, versão 2010. Quatro classes de respostas emergiram: Avaliação do desenvolvimento
da linguagem na consulta de puericultura; Avaliação do desenvolvimento infantil; Rotina de
atendimento nas USFs; Consulta de enfermagem em puericultura. Foi ressaltada, no discurso
dos entrevistados, a importância da observação do desenvolvimento da linguagem na
puericultura, apesar disso, nem sempre é prioridade na consulta ou o profissional não se sente
capacitado. Quanto aos prontuários, 51,3% possuía registro sobre observação do
desenvolvimento infantil e apenas em 4% houve registro de observação da linguagem. Ficou
demonstrada a necessidade de investimentos na educação permanente dos profissionais que
atuam na puericultura, a fim de conscientizá-los sobre a importância do desenvolvimento da
linguagem para o desenvolvimento integral da criança.
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Conhecimento parental sobre desenvolvimento infantil e qualidade da estimulação no ambiente domiciliarCRUZ, Maria Soraida Silva 20 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-20 / A vigilância da saúde da criança é realizada no Brasil principalmente através da Estratégia de Saúde da Família, cujos profissionais de saúde monitoram o crescimento e desenvolvimento infantil, utilizando a caderneta de saúde da criança. Nesse sentido, destacam-se as orientações realizadas aos pais/cuidadores, devido à importância da família como promotora do desenvolvimento neuropsicomotor, através da rotina de cuidados e organização do ambiente domiciliar rico em estímulos positivos. Os objetivos desse estudo foram verificar a associação entre a situação sociodemográfica e de saúde mental com o conhecimento sobre cuidados com a saúde e desenvolvimento infantil de pais/cuidadores, assim como a associação entre esse conhecimento com a qualidade da estimulação do ambiente domiciliar. Este é um estudo transversal com componente analítico, realizado no território coberto pela Unidade de Saúde da Família (USF) Vila do Sesi, localizada no bairro do Ibura, Recife. A amostra consistiu de 161 pais/cuidadores de crianças entre 6 meses a 3 anos de idade. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a agosto de 2016 através de entrevistas durante visitas domiciliares. As informações foram coletadas através dos instrumentos padronizados: a) Opinios about babies para obter o conhecimento dos pais/cuidadores sobre saúde e desenvolvimento da criança; b) Home Observation for Measurement of the Environment Inventory (HOME) para avaliar a qualidade de estimulação do ambiente domiciliar; c) Índice Socioeconômico das famílias; d) Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) para avaliar o estado de saúde mental materna. A média percentual de acertos em relação ao conhecimento dos pais/cuidadores sobre saúde e desenvolvimento infantil foi 71,6%. Na análise multivariada, o melhor nível educacional e socioeconômico foram as variáveis que tiveram efeito significante na variação do conhecimento dos pais/cuidadores em saúde e desenvolvimento infantil, explicando juntas 6,2% dessa variação. A média da qualidade da estimulação do ambiente domiciliar foi significantemente maior entre os pais/cuidadores que tiveram maior percentual de acertos do conhecimento em saúde e desenvolvimento neuropsicomotor. Concluiu-se que mesmo em condições de baixa renda, pais/cuidadores com maior conhecimento sobre cuidados com a saúde e desenvolvimento neuropsicomotor podem realizar uma melhor prática de cuidados e organização do ambiente domiciliar. / Child health surveillance is conducted in Brazil mainly through the Family Health Strategy, whose health professionals monitor child growth and development using the child health notebook. In this sense, the orientations given to parents/caregivers are highlighted, due to the importance of the family as a promoter of psychomotor development, through the routine of care and organization of the home environment rich in stimuli. The objectives of this study were to verify the association between the sociodemographic situation and mental health and the knowledge about health care and child development of parents/caregivers, as well as the association between this knowledge and the quality of the home environment stimulation. This is a cross-sectional study with an analytical component, performed in the area covered by a Family Health Unit (USF), Vila do Sesi, located in the Ibura neighborhood, Recife. The sample consisted of 161 parents/ caregivers of children aged from 6 months to 3 years-old. Data collection was conducted from February to August 2016 by means of interviews during household visits. The information was collected through the following standardized instruments: a) Opinions about babies to get parents/caregivers knowledge on child health and development; b) Home Observation for Measurement of the Environment Inventory (HOME) to assess the quality of the home environment; c) Family Socioeconomic Index; d) SelfReporting Questionnaire (SRQ-20) for maternal mental health status. The mean percentage of correct answers regarding to the knowledge of parents/caregivers about health and child development was 71.6%. In the multivariate analysis, the best educational and socioeconomic level were the variables that had a significant effect on the variation of the knowledge of parents /caregivers in health and child development, explaining together 6.2% of this variation. The mean of quality of home environment stimulation was significantly higher among the parents/caregivers who had the highest percentage of knowledge in health and child development. It was concluded that even in low-income conditions, parents/caregivers with greater knowledge about health care and psychomotor can perform a better practice of care and organization of the home environment.
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Experiências de famílias sobre a vacinação de crianças menores de dois anos: subsídios para o cuidado de enfermagem. / Family experiences of vaccination in children under two years old: support for nursing care.Glória Lúcia Alves Figueiredo 25 January 2007 (has links)
Este estudo tem por objetivo compreender as experiências de famílias com a vacinação de crianças menores de dois anos, fundamentado no cuidado em saúde, buscando subsídios para o cuidado de enfermagem. O reconhecimento da relação entre cuidado em saúde e a prática de vacinação permite enriquecer nossas intervenções. As bases conceituais estão centradas nos estudos sobre o cuidado e a reconstrução das práticas de saúde de J.R. Ayres. O substrato empírico consiste de entrevistas gravadas nos domicílios de 19 famílias moradoras na área de abrangência de duas unidades básicas de saúde do município de Franca-SP. A partir de abordagem qualitativa, na perspectiva hermenêutica, os dados foram analisados e agrupados ao redor de quatro temas: o cotidiano do cuidar da criança; conhecimentos práticos e científicos sobre vacinação de crianças; responsabilidade e obrigatoriedade da vacinação de crianças; e ampliação das práticas de vacinação de crianças. De modo geral, espontaneamente, a vacinação não é lembrada entre os cuidados familiares dispensados às crianças. As práticas em vacinação se estabeleceram numa relação de obrigatoriedades e, nessa construção, vários aspectos influenciaram as relações nas salas de vacina entre famílias e trabalhadores de saúde, particularmente de enfermagem. A prática de vacinação aparece descolada dos cuidados cotidianos da criança. A análise permitiu identificar elementos potenciadores da não vacinação: a inexperiência e dependência no empenho dos pais, estado civil solteira, excesso de tarefas, recusa de aplicações simultâneas de vacinação e a relação com os serviços de saúde (assistência fragmentada, ausência de diálogos, discriminação, falsas contra-indicações e relação embasada na obrigatoriedade) e elementos potenciadores da vacinação: ter experiência e realização pessoal no papel de ser pai/mãe, temor ao adoecimento, reconhecer como um bom cuidado, possuir conhecimento prático e científico de vacina e de manejo com eventos adversos e a relação com os serviços de saúde (acesso assegurado, flexibilidade do horário, vínculo, divulgação, gratuidade, posse do cartão de vacinas, campanhas de vacinação, disponibilização de vacinas e profissionais). As famílias entrevistadas sugerem as seguintes estratégias de aproximação às crianças/famílias que faltam à vacinação: informações pelos meios de comunicação, cartazes, seguimento de crianças, visita domiciliar e envolvimento de profissionais e serviços de outras áreas. O modo como as famílias cuidam da vacinação das crianças pode estar ligado ao modo de ser daquelas pessoas e ao modo como as práticas estão organizadas, demonstrando a necessidade de integração entre prática de vacinação e cuidado à saúde da criança nos serviços de atenção primária à saúde. Nesse sentido, é preciso reconstruir a prática de enfermagem em salas de vacinação, com vistas a articular saberes técnicos e saberes práticos. / This study aims to understand families experiences in vaccinating children under two years old, from a health care perspective, with a view to supporting nursing care. The acknowledgement of the relation between health care and vaccination practice makes it possible to enrich our interventions. The conceptual bases are centered on studies about care and the reconstruction of health practices by J.R. Ayres. The empirical substrate consists of interviews recorded at the homes of 19 families who lived in the area covered by two basic health units in Franca-SP, Brazil. Based on a qualitative approach, within a hermeneutical perspective, data were analyzed and grouped around four themes: daily care for the child; practical and scientific knowledge on vaccination for children; responsibility and obligation of vaccination for children; and broadening the vaccination practices for children. In general, spontaneously, vaccination is not remembered as a part of family care for children. Vaccination practices were established in a relation marked by obligations and, in this construction, various aspects influenced the relations between families and health professionals, particularly nursing staff, in the vaccination rooms. Vaccination appears to be separated from daily care for the child. The analysis allowed us to identify elements that enhance non-vaccination: inexperience and dependence in the parents? efforts, single civil status, excess tasks, refusal to receive simultaneous vaccination application and the relation with health services (fragmented care, absence of dialogues, discrimination, false contraindications and relation based on obligation) and elements enhancing vaccination: possessing experience and personal realization in the role of being a father/mother, fear of disease, acknowledging vaccination as good care, having practical and scientific knowledge about vaccination and coping with adverse events and the relation with health services (guaranteed access, flexible times, bonding, dissemination, no cost, possession of vaccination card, vaccination campaigns, availability of vaccines and professionals). The interviewed families suggest the following strategies to approach children/families who do not attend vaccination: information through communication means, posters, follow-up of children, home visits and involvement by professionals and services from other areas. The way families take care of the children s vaccination can be related to their way of being and to the way health practices are organized, demonstrating the need for integration between vaccination practice and child health care in primary care services. In this sense, nursing practices in vaccination rooms need to be reconstructed, with a view to articulating technical and practical knowledge.
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