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Design vernacular urbano: a produção de artefatos populares em São Paulo como estratégia de comunicação e inserção socialValese, Adriana 18 May 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-05-18 / This research intends to investigate the Urban Vernacular Design, and the relations
established taking it as a starting point, with socity and culture. We understand that:
Urban Vernacular Design is a denomination given to popular artifacts created by an
individual or a community in order to attend to its basic, concrete needs in the struggle
for survival. The insertion of this research in the area of communication is justified by the
fact that the artifacts of Urban Vernacular Design are analyzed as agents of
communication between the producer/user, and the medium where they were
generated, and, in a more all-encompassing form, in the relationship established
between the artifacts and the consumer and observing public. The hypotheses for our
research is that if urban vernacular design, born of the interchanges between cultures
and individuals in the big urban centers, can be characterized as a communication and
social insertion strategy. The general goal of this research is to investigate the place of
the Vernacular Design in urban culture, from an exploratory methodology and
bibliographical research, identifying the existing products, the needs that generated
them, the modes of creation/production and contextualizing them as hybrid artifacts. . In
order to conceptualize our study subject, we use several authors that researched this
theme, as Fernanda de Abreu Cardoso, Rafael Cardoso Denis, and others. In our
investigation on the Urban Vernacular Design, we seek to guide ourselves through the
Semiotics of Culture, of the School of Tartu, from the work of Iuri Lotman, regarding the
notion of text, also studied by Ivan Bistryna. To understand vernacular design as a
process of cultural hybridization, we based ourselves in authors as Nestor Garcia
Canclini, in Culturas Híbridas ; Massimo Canevacci, in Sincretismos: uma exploração
das hibridações culturais , and Peter Burke, in Hibridismo Cultural . When we
characterize the city of São Paulo as the place of urban vernacular design, proposing
connections between the artifacts and its middle, from the viewpoint of perception,
memory, and interpretation of the city, we use as reference the works Leitura sem
Palavras , by Lucrécia D´Alessio Ferrara, Cidade & Alma , by James Hillman, and
Pour une Anthropologie des Images , by Hans Belting / A presente pesquisa pretende investigar o Design Vernacular Urbano, e as relações
estabelecidas a partir dele, com a sociedade e a cultura. Entendemos que: Design
Vernacular Urbano é uma denominação atribuida aos artefatos populares criados por
um indivíduo ou uma comunidade para atender às necessidades básicas e concretas
na luta pela sobrevivência. A inserção desta pesquisa na área de comunicação, se
justifica pelo fato de que os artefatos do Design Vernacular Urbano são analisados
como agentes de comunicação entre o produtor/usuário, e o meio no qual foram
gerados, e, de forma mais abrangente, na relação estabelecida entre os artefatos e o
público consumidor e observador. Nossa pesquisa levanta como hipótese se o design
vernacular urbano, fruto das trocas que ocorrem entre culturas e indivíduos nos grandes
centros urbanos, pode ser caracterizado como uma estratégia de comunicação e
inserção social. O objetivo geral desta pesquisa é o de investigar sobre o lugar do
Design Vernacular na cultura urbana, a partir de uma metodologia exploratória e de
pesquisa bibliográfica, identificando os produtos existentes, as necessidades que os
geraram, os modos de criação/produção e contextualizando-os como artefatos híbridos.
Para conceituarmos nosso objeto de estudo, utilizamos diversos autores que
pesquisaram sobre o tema, como Fernanda de Abreu Cardoso, Rafael Cardoso Denis,
entre outros. Em nossa investigação sobre o Design Vernacular Urbano, procuramos
nos pautar na Semiótica da Cultura, da Escola de Tartu, a partir da obra de Iuri Lotman,
no que se refere ao conceito de texto, também trabalhado por Ivan Bistryna. Para
compreendermos o design vernacular como processo de hibridização cultural, fomos
buscar subsídios em autores como Nestor Garcia Canclini, em Culturas Híbridas ;
Massimo Canevacci, em Sincretismos: uma exploração das hibridações culturais , e
Peter Burke, em Hibridismo Cultural . Ao caracterizarmos a cidade de São Paulo como
lugar do design vernacular urbano, propondo relações entre os artefatos e seu meio, a
partir da percepção, memória e interpretação da cidade, utilizamos como referência as
obras Leitura sem Palavras , de Lucrécia D´Alessio Ferrara, Cidade & Alma , de
James Hillman, e Pour une Anthropologie des Images , de Hans Belting
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