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Nietzsche e a metafisica do artista : o Centauro e o fio de Ariadne / Nietzsche and the metaaphysics of the artist : the Centaur and the Ariadne yarnDalla Vecchia, Ricardo Bazilio, 1984- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T13:54:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Esta pesquisa visa discutir aspectos interpretativos pontuais da obra do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), mais especificamente de sua tese de Metafísica do artista desenvolvida no denominado período da juventude (1870-1876). Articulada em três movimentos nossa pesquisa iniciará por um mapeamento geral do contexto histórico e intelectual do filósofo, o que nos permitirá situá-lo no projeto de crítica da modernidade política e cultural do séc. XIX, em seguida faremos uma reconstituição das discussões que permeiam o período da juventude, visando destacar os principais alicerces teóricos e metodológicos sobre os quais erigiu a tese de Metafísica do Artista, e, por fim, empreenderemos uma análise pontual desta tese tendo como ponto de vista a teoria dos processos criativos. Mediante estes três movimentos notaremos que a Metafísica do Artista se origina a partir da articulação entre um sentido especial e um registro especial, nomeadamente o retro-sentido (Hintersinn) de artista e terceiro registro, que, segundo propomos, podem ser compreendidos como fio condutor, ou Fio de Ariadne, para interpretação do programa filosófico da juventude, que denominamos por Labirinto. / Abstract: This research aims at to argue prompt aspects of the workmanship of the German philosopher Friedrich Nietzsche (1844-1900), more specifically of its Metaphysics thesis of the Artist developed in the period of youth (1870-1876). Articulated in three movements our research will start for a general mapping of the historical and intellectual context of the philosopher, it will allow us to point out it in the critical project of modernity cultural politics of century. XIX, after that we will make an reconstitution of the quarrels across the period of the youth, having aimed at to detach the main theoretical foundations and methodological on which it erected the thesis of Metaphysics of the Artist, and, finally, we will undertake a prompt analysis of this thesis having had as point of view the theory of the creative processes. By means of these three movements we will notice that the Metaphysics of the Artist originates from the joint between a special direction and a special register, nominated the backwarddirection (Hintersinn) of artist and third register, that, as we consider, can be understood as conducting wire, or Ariadne's wire, for interpretation of the philosophical program of youth, that we call Labyrinth. / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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A religiosidade grega e a tragédia ática no jovem Nietzsche (1869-1875)Dantas, Camilo de Jesus 19 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-06-06T12:07:35Z
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Previous issue date: 2018-03-19 / This final paper approaches the relation between Greek religiosity, and the Attica tragedy in the final stage of Friedrich Nietzsche’s thinking and it intends to explain the relevance of the religion within the Hellenic cultural development process. It intends, from Nietzsche’s writings during the years of 1869 to 1875, handled by interpreters, Hellenists and old Greek texts, to achieve a clearer comprehension as religion, from which soil the Greek art has come, in a special way the tragedy. It is, therefore, an investigation of how in the light of the young Nietzsche´s Philosophy would have been articulated religiosity and art in ancient Greece / A presente dissertação aborda a relação entre a religiosidade grega e a tragédia ática na fase inicial do pensamento de Friedrich Nietzsche, com a intenção de explicitar a relevância da religião dentro do processo de desenvolvimento cultural helênico. Pretende-se, a partir dos escritos de Nietzsche compreendidos entre os anos de 1869 a 1875, apoiados por intérpretes, helenistas e textos da Antiguidade grega, chegar a uma compreensão mais clara da religião como solo do qual floresceu a arte grega, em especial a tragédia. Trata-se, portanto, de uma investigação de como teria se articulado a religiosidade e a arte na Grécia Antiga à luz da filosofia do jovem Nietzsche
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A filosofia dionisíaca de Nietzsche: supressão da metafísica e pathos afirmativo / The Dionysian philosophy: suppression of metaphysics and pathos affirmativeCatafesta, Leonardo Augusto 14 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper aims to investigate the conception of Dionysian philosophy presented by Friedrich Nietzsche in his final writings. The German philosopher articulates the Dionysian notion along with the notion of Apollo in his first published book, namely, The birth of the tragedy (1872). In this work, there is a direct influence of Wagner s music and Schopenhauer s philosophy in the main theoretical conceptions, thus initiating a metaphysic of artist because, according to his conception, life can only be vindicated while aesthetic phenomenon. Since his work Too human (1878), the Dionysian concept disappears from Nietzschian texts, even in later fragments, returning only in the so called third phase, that is, from Thus spoke Zarathustra (1883), this time under a new approach Nietzsche completely disengages himself from Wagner and Schopenhoauer by not working with the metaphysic of artist or using the concept of Apollo. With a more mature thinking, the German philosopher diffuses his Dionysian philosophy proposing to be completely free from the metaphysic and at the same time affirming existence without boundaries. To do so, it is mainly necessary to transpose the Dionysian into philosophical pathos. Nietzsche makes use of tragic wisdom as the main instrument for such transposition for, only then, one can converse as regards Dionysian philosophy. Understanding tragic wisdom not as theoretical knowledge, but as the understanding and acceptance of the incessant fight that pervades all fractions of life, Nietzsche can declare himself as the first tragic philosopher. Not to fall in pessimism that depreciates life, due to his relentless fighting character, the philosopher exploits game notion. With it, man establishes common sense to the coming-to-be, interlining himself as supreme creator. Thus, a child s image is the example of the most skillful player because he or she inexorably throws him or herself at it without worrying about victory or defeat -- the important thing is to play the game. Hence, the path to understand Dionysian philosophy without presupposed metaphysisists is open. For Nietzsche metaphysic is articulated with the duplication of worlds a real world is envisioned as a condition of the apparent world . Having the need for truth as modus operandi, metaphysic mendaciously created a fixed and immutable world to justify the flow from the coming-to-be. According to the nietzschinian view, this entails the denial of effectiveness because by privileging the real world the apparent world is refuted, the only sphere on which the phenomenon life is possible. With the conception of the eternal recurrence of it, Nietzsche reaches a thought without metaphysic duality, overcoming the instant/everlasting dichotomy. For the metaphysic tradition, eternity has always been transcendent to the instant, as the eternal recurrence, eternity and instant have become equivalent, in other words, the instant is conceived as eternal. Moreover, to reach supreme affirmation of eternal recurrence, Nietzsche has notion of amor fati as being the great formula for the Yes, ie, of unrestricted affirmation for joy and pleasure as well as pain and suffering. In this sense, we can understand the Dionysian philosophy proposed by Nietzsche in his last writings while total suppression of affirmative pathos and metaphysic par excellence. / O objetivo do presente trabalho consiste na investigação da concepção da filosofia dionisíaca apresentada por Friedrich Nietzsche em seus escritos finais. O filósofo alemão lança a noção de dionisíaco, ao lado da noção de apolíneo, em seu primeiro livro publicado, a saber, O nascimento da tragédia (1872). Nesta obra há uma influência direta da música de Wagner e da filosofia de Schopenhauer nas principais concepções teóricas, surgindo, assim, uma metafísica de artista , pois a vida, na concepção de Nietzsche, só pode ser justificada enquanto fenômeno estético. Desde a obra Humano demasiado humano (1878), o conceito de dionisíaco desaparece dos textos nietzschianos, inclusive nos fragmentos póstumos, retornando apenas na chamada terceira fase do autor, ou seja, a partir de Assim falou Zaratustra (1883), só que agora sob uma nova abordagem: Nietzsche desvencilha-se completamente de Wagner e Schopenhauer, não trabalha sob uma metafísica de artista e não necessita mais da noção de apolíneo. Com o pensamento mais maduro, o filósofo alemão lança sua filosofia dionisíaca com a proposta de ser totalmente livre da metafísica ao mesmo tempo em que afirma irrestritamente a existência. Para isso, é necessário, primeiramente, transpor o dionisíaco em pathos filosófico. Nietzsche utiliza a sabedoria trágica como principal instrumento para tal transposição, pois, apenas assim, pode-se falar em filosofia dionisíaca. Entendendo a sabedoria trágica não como um conhecimento teórico, mas como a compreensão e aceitação da luta incessante que permeia todos os âmbitos da vida, Nietzsche pode declarar-se o primeiro filósofo trágico. E, para não cair num pessimismo que deprecie a vida, devido o seu caráter de luta sem trégua, o filósofo utiliza a noção de jogo. Com esta noção, o homem instaura sentido ao vir-a-ser, pautando-se como supremo criador. Deste modo, a imagem da criança é o exemplo do mais hábil jogador, pois se entrega inexoravelmente sem se preocupar com vitórias ou derrotas: o importante é jogar. Assim, abre-se o caminho para entender a filosofia dionisíaca sem pressupostos metafísicos. A metafísica, para Nietzsche, se articula com a duplicação de mundos: um mundo verdadeiro é concebido como condição do mundo aparente . Tendo a vontade de verdade como modus operandi, a metafísica criou mendazmente um mundo fixo e imutável para justificar o fluxo proveniente do vir-a-ser. Isso acarreta, segundo a visão nietzschiana, a negação da efetividade, pois, ao privilegiar o mundo verdadeiro, nega-se o mundo aparente, único âmbito no qual o fenômeno vida é possível. Com a concepção do eterno retorno do mesmo, Nietzsche atinge um pensamento sem dualidades metafísicas, superando também a dicotomia instante/eternidade. Para a tradição metafísica, a eternidade sempre foi transcendente ao instante, com o eterno retorno, eternidade e instante passam a ser equivalentes, ou seja, o instante é concebido como eterno. E, para atingir a afirmação suprema do eterno retorno, Nietzsche dispõe da noção de amor fati como sendo a grande fórmula para o Sim, ou seja, da afirmação irrestrita tanto da alegria e do prazer, quanto da dor e do sofrimento. Neste sentido, podemos compreender a filosofia dionisíaca, proposta por Nietzsche em seus últimos escritos, enquanto supressão total da metafísica e pathos afirmativo por excelência.
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Vontade e dionisíaco em O nascimento da tragédia de Nietzsche / Will and dionysiac in The birth of tragedy of NietzscheSchuck, José Fernando 23 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-23 / The dionysiac concept is as basic as the true novelty of the sight philosophical, aesthetic and philological of Nietzsche on the Greeks and the tragic art. The Birth of Tragedy is written under the shadow of the vocabulary and the metaphysics of Schopenhauer, and also a very close relationship with the aesthetic and metaphysical themes of German philosophy. This work (dissertation) demonstrates the genesis of the Nietzschean dionysiac through a dialogue with the notion of Will in the inaugural work of Nietzsche. If at first the notions of will and dionysiac seem to enter the Nietzschean discourse in the conceptual domains of Schopenhauer and romantism, shortly afterwards, by the uniqueness that the terms acquire in Nietzsche, become key devices for the formation of a new perspective tragic and assertion of existence. The art, relegated to the status of illusion or contemplation of the Idea, is reinserted as the creation and justification of coming-to-be. / A noção de dionisíaco constitui-se como noção basilar, como verdadeira novidade da visada filosófica, estética e filológica de Nietzsche sobre os gregos e a arte trágica. O nascimento da tragédia é escrito sob a sombra do vocabulário e da metafísica de Schopenhauer, e, ainda, numa relação muito próxima com os temas estéticos e metafísicos da filosofia alemã. Este trabalho visa demonstrar a gênese do dionisíaco nietzschiano através de um diálogo com a noção de Vontade no âmbito da obra inaugural de Nietzsche. Se num primeiro momento as noções de Vontade e dionisíaco parecem inserir o discurso nietzschiano nos domínios conceituais schopenhaueriano e romântico, num momento seguinte, através da singularidade que os termos adquirem em Nietzsche, tornam-se dispositivos fundamentais para a constituição de uma nova perspectiva trágica e afirmativa da existência. A arte, relegada à condição de aparência ilusória ou de contemplação da Ideia, é reinserida como criação e justificação do vir-a-ser.
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