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Efeitos dos esteroides anab?licos androg?nicos sobre fun??es cognitivas de ratosSilva, Fernando Roberto Ferreira 04 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The use and the demand for substances that enhance masculinity, strength and
sexual power are not novel. Over the years, this search has assisted the research
directions in this area, leading to the discovery of the primary male sex hormone
testosterone in 1935. Since then, numerous testosterone analogue compounds were
synthesized, which are generically called Anabolic Androgenic Steroids (AAS). The
AAS were produced for therapeutic purposes, but an increase in the use of these
compounds for other purposes occurred over time. Initially they were used mainly to
improve performance in athletes. However, recent studies have shown that the use
of AAS by non-athletes with aesthetical purposes have been increasing as well. The
abuse of AAS with non-clinical purposes can promote a number of physiological
alterations, such as heart, liver, respiratory and psychological problems such as
changes in mood, levels of anxiety and aggression. Exposure to supraphysiological
doses of AAS is associated with behavioral changes, however, little is known about
the effects of AAS on cognitive functions. In this work, we aimed to mimic the AAS
abuse in humans with intramuscular administration of a supraphysiological dose of
testosterone propionate (TP) in rats. We investigated the effects of this treatment on
different aspects of cognitive function, specifically learning, memory and anxiety.
Adult male Wistar rats were tested in the spontaneous alternation, novel object
recognition and plus-maze discriminative avoidance tasks. The control group
received intramuscular injections of vegetable oil (vehicle), and the TP group
received injections of TP (10 mg/kg, i.m.). The injections were administered for 40
days, with intervals of 48 hours (chronic treatment) or in a single injection (acute
treatment). In addition to the behavioral assessments, we performed biochemical
analyzes as indicators of the endocrine effects of the treatment. Our results show
that chronic treatment with a supraphysiological dose of TP caused memory
impairments in the novel object recognition and the discriminative avoidance tasks.
The spatial working memory (evaluated by spontaneous alternation task) was not
affected. Also, we did not observe changes in anxiety levels. Regarding the
biochemical parameters, chronic treatment increased serum levels of glutamicpyruvic
transaminase, an indicator of hepatic and pancreatic lesions (as those
observed after chronic use of these substances in humans). On the other hand,
acute treatment with PT did not promote significant changes in any of these
parameters when compared to the control group. In summary, we conclude that
chronic treatment with a supraphysiological dose of testosterone propionate
produces memory deficits in novel object recognition and retrieval of the
discriminative avoidance task in adult male rats / A utiliza??o e a busca por subst?ncias que aumentem a masculinidade, a for?a e a
pot?ncia sexual n?o ? recente. Com o tempo, essa busca auxiliou no direcionamento
de pesquisas na ?rea, levando a descoberta do principal horm?nio masculino a
testosterona em meados da d?cada de 30. A partir desse momento, in?meros
compostos foram sintetizados com o intuito de mimetizar os efeitos deste horm?nio,
aos quais hoje chamamos genericamente de Esteroides Anab?licos Androg?nicos
(EAA). A princ?pio, esses EAA foram sendo produzidos com prop?sitos terap?uticos.
No entanto, iniciou-se o uso crescente desses compostos com outras finalidades,
principalmente para a melhoria de desempenho em atletas. Al?m disso, estudos
recentes t?m demonstrado que os EAA est?o sendo cada vez mais utilizados por
n?o atletas, por indiv?duos que n?o s?o atletas, mas, buscam um corpo
esteticamente perfeito. Paralelamente, o crescente abuso dos EAA com finalidades
n?o cl?nicas pode promover uma s?rie de altera??es fisiol?gicas nocivas, tais como
problemas card?acos, hep?ticos, respirat?rios e tamb?m psicol?gicos como
altera??es de humor, nos n?veis de ansiedade e na agressividade. A exposi??o a
doses suprafisiol?gicas de EAA est? associada com altera??es comportamentais,
contudo, pouco se sabe sobre os efeitos dos EAAs sobre as fun??es cognitivas.
Neste trabalho, mimetizamos o abuso de EAA em humanos atrav?s da
administra??o intramuscular de uma dose suprafisiol?gica de propionato de
testosterona (PT), em ratos, com o objetivo de investigar os efeitos desse tratamento
sobre diferentes aspectos das fun??es cognitivas, especialmente aprendizado,
mem?ria e ansiedade. Ratos Wistar machos adultos foram submetidos aos testes de
alterna??o espont?nea, reconhecimento de objetos e esquiva discriminativa em
labirinto em cruz elevado. O grupo controle recebeu inje??es intramusculares de
?leo vegetal (ve?culo); e o grupo testosterona recebeu inje??es de PT (10 mg/kg,
i.m.). As inje??es foram administradas por 40 dias, com intervalos de 48 horas
(tratamento cr?nico) ou em uma ?nica inje??o (tratamento agudo). Al?m das
avalia??es comportamentais, foram realizadas an?lises bioqu?micas como
indicadores dos efeitos end?crinos do tratamento. Nossos resultados mostram que o
tratamento cr?nico com uma dose suprafisiol?gica de PT acarretou preju?zos na
mem?ria de reconhecimento de objetos novos e na evoca??o da tarefa da esquiva
discriminativa. A mem?ria espacial operacional (avaliada pelo teste de alterna??o
espont?nea) n?o foi afetada bem como n?o observamos altera??es nos n?veis de
ansiedade. Em rela??o aos par?metros bioqu?micos avaliados, o tratamento cr?nico
elevou os n?veis s?ricos da transaminase glut?mica pir?vica (TGP), um indicador da
presen?a de les?es hep?ticas e pancre?ticas (assim como as observadas ap?s o
uso cr?nico dessas subst?ncias em humanos). Por outro lado, o tratamento agudo
com PT n?o promoveu altera??o significativa em nenhum dos par?metros avaliados,
quando comparados ao grupo controle. Em s?ntese, podemos concluir que o
tratamento cr?nico com uma dose suprafisiol?gica de testosterona produz d?ficits de
mem?ria de reconhecimento de objetos bem como preju?zos na mem?ria na tarefa
da esquiva discriminativa em ratos machos adultos
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Antidepressivos modificam a extin??o de uma mem?ria aversiva em ratasMelo, Thieza Graziella Ara?jo da Silva G?es de 16 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Treatment of major depression, posttraumatic stress disorder and other psychopathologies with antidepressants can be associated with improvement of the cognitive deficits related to these disorders. Although the mechanisms of these effects are not completely elucidated, alterations in extinction of aversive memories are believed to be present in these psychopathologies. Moreover, researches with laboratory animals usually focus on male subjects, and we have recently verified that extinction of an aversive task is reduced in female rats when compared to males. In the present study, female rats were long-term treated with clinically used antidepressants (fluoxetine, nortriptyline or mirtazapine) and tested in the plus-maze discriminative avoidance and forced swimming tests in order to evaluate learning, memory, extinction, anxiety and depression-related behaviors. All groups learned the task, but learning was somewhat faster in nortriptyline and mirtazapine-treated animals . Task retrieval was also showed by all experimental groups. Chronic treatment with fluoxetine, but not with the other antidepressants, increased extinction of the discriminative task. In the forced swimming test, animals treated with fluoxetine and mirtazapine showed decreased immobility duration. In conclusion, antidepressants interfere with learning and female rats treated with fluoxetine presented increased extinction of the aversive memory task. On the other hand, both fluoxetine and mirtazapine were effective in the forced swimming test, suggesting dissociation between the antidepressant effects and the extinction of aversive memories / Os tratamentos de depress?o, transtorno de estresse p?s-traum?tico e outras psicopatologias que se utilizam de antidepressivos podem estar associados ? melhora de d?ficits cognitivos relacionados a esses transtornos. Embora os mecanismos pelos quais a melhora nos d?ficits cognitivos ocorre n?o estejam totalmente esclarecidos, altera??es na extin??o de mem?rias aversivas podem estar presentes nestas psicopatologias. Al?m disso, pesquisas com animais de laborat?rio geralmente s?o realizadas com indiv?duos do sexo masculino, e recentemente verificamos que a extin??o de uma tarefa aversiva ? diminu?da em ratas quando comparada ao desempenho de ratos. No presente estudo, ratas Wistar foram tratadas prolongadamente com antidepressivos utilizados na cl?nica (nortriptilina, fluoxetina ou mirtazapina) e testadas na esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado e no teste do nado for?ado, a fim de avaliar a aprendizagem, a mem?ria, a extin??o, a ansiedade e comportamentos relacionados ? depress?o. A explora??o do bra?o aversivo na sess?o de treino foi semelhante em todos os grupos, mostrando que todos os grupos aprenderam a tarefa, havendo, por?m, uma melhora no desempenho dos grupos tratados com nortriptilina e mirtazapina. Na sess?o teste todos os animais evocaram a tarefa. O tratamento prolongado com a fluoxetina, mas n?o com os outros antidepressivos, promoveu uma melhora na extin??o da mem?ria aversiva da EDLC. No teste de nado for?ado, os animais tratados com fluoxetina e mirtazapina apresentaram diminui??o na dura??o da imobilidade, comparados ao ve?culo. Em conclus?o, os antidepressivos podem interferir no aprendizado, mas n?o na evoca??o de mem?rias aversivas. Al?m disso, ratas tratadas com fluoxetina apresentam um aumento da extin??o da tarefa aversiva, em compara??o ao ve?culo, enquanto os demais tratamentos impediram a extin??o dessa tarefa. Al?m disso, tanto a fluoxetina como a mirtazapina foram eficazes no teste de nado for?ado, sugerindo dissocia??o entre os efeitos antidepressivos e extin??o de mem?rias aversivas
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Efeitos do tratamento com l?tio na mem?ria aversiva, comportamentos relacionados ? ansiedade e depress?o e na express?o de BDNF em ratosPontes, Isabella Maria de Oliveira 09 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Lithium (Li) is the first choice to treat bipolar disorder, a psychiatric illness
characterized by mood oscillations between mania and depression. However,
studies have demonstrated that this drug might influence mnemonic process
due to its neuroprotector, antiapoptotic and neurogenic effects. The use of Li in
the treatment of cognitive deficits caused by brain injury or neurodegenerative
disorders have been widely studied, and this drug shows to be effective in
preventing or even alleviating the memory impairment. The effects of Li on
anxiety and depression are controversial and the relationship of the effects of
lithium on memory, anxiety and depression remain unknown. In this context,
this study aims to: evaluate the effects of acute and chronic administration of
lithium carbonate in aversive memory and anxiety, simultaneously, using the
plus maze discriminative avoidance task (PMDAT); test the antidepressant
effect of the drug through the forced swimming test (FS) and analyze brainderived
neurotrophic factor (BDNF) expression in structures related to memory
and emotion. To evaluation of the acute effects, male Wistar rats were
submitted to i.p. administration of lithium carbonate (50, 100 or 200 mg/kg) one
hour before the training session (PMDAT) or lithium carbonate (50 or 100
mg/kg) one hour before the test session (FS). To evaluation of the chronic
effects, the doses administered were 50 or 100 mg/kg or vehicle once a day for
21 days before the beginning of behavioral tasks (PMDAT and FS). Afterwards,
the animals were euthanized and their brains removed and submitted to
immunohistochemistry procedure to quantify BDNF. The animals that received
acute treatment with 100 and 200 mg/kg of Li did not discriminated between the
enclosed arms (aversive and non-aversive) in the training session of PMDAT,
showing that these animal did not learned the task. This lack of discrimination
was also observed in the test session, showing that the animals did not recall
the aversive task. We also observed an increased exploration of the open arms
of these same groups, indicating an anxiolytic effect. The same groups showed
a reduction of locomotor activity, however, this effect does not seem to be
related with the anxiolytic effect of the drug. Chronic treatment with Li did not
promote alterations on learning or memory processes. Nevertheless, we
observed a reduction of open arms exploration by animals treated with 50
mg/kg when compared to the other groups, showing an anxiogenic effect
caused by this dose. This effect it is not related to locomotor alterations since
there were no alterations in these parameters. Both acute and chronic treatment
were ineffective in the FS. Chronic treatment with lithium was not able to modify
BDNF expression in hippocampus, amygdala and pre-frontal cortex. These
results suggest that acute administration of lithium promote impairments on
learning in an aversive task, blocking the occurrence of memory consolidation
and retrieval. The reduction of anxiety following acute treatment may have
prevented the learning of the aversive task, as it has been found that optimum
levels of anxiety are necessary for the occurrence of learning with emotional
context. With continued, treatment the animals recover the ability to learn and
recall the task. Indeed, they do not show differences in relation to control group,
and the lack of alterations on BDNF expression corroborates this result.
Possibly, the regimen of treatment used was not able to promote cognitive
improvement. Li showed acute anxiolytic effect, however chronic administration
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promoted the opposite effect. More studies are necessary to clarify the potential
beneficial effect of Li on aversive memory / L?tio (Li) ? o f?rmaco de escolha para o tratamento do transtorno bipolar,
doen?a psiqui?trica caracterizada por oscila??es de humor entre mania e
depress?o. Entretanto, estudos mostram que essa droga pode ter influ?ncia
sobre os processos mnem?nicos devido a seu car?ter neuroprotetor,
antiapopt?tico e neurog?nico. O emprego no l?tio para o tratamento de d?ficits
cognitivos provocados por les?es cerebrais ou doen?as neurodegenerativas
vem sendo amplamente estudado, visto que esse f?rmaco mostra-se capaz de
prevenir ou at? mesmo aliviar preju?zos na mem?ria. Os efeitos do Li na
ansiedade e depress?o s?o controversos e a rela??o entre os efeitos do Li na
mem?ria, ansiedade e depress?o s?o ainda desconhecidos. Neste contexto, os
objetivos deste estudo foram: avaliar os efeitos da administra??o aguda e
cr?nica de carbonato de l?tio na mem?ria aversiva e ansiedade,
simultaneamente, utilizando a esquiva discriminativa no labirinto em cruz
elevado (ED); testar o efeito antidepressivo do f?rmaco atrav?s do teste do
nado for?ado (NF); avaliar a express?o de fator neurotr?fico derivado do
enc?falo (BDNF) em estruturas relacionadas com mem?ria e emo??o. Para a
avalia??o do efeito agudo, ratos Wistar machos foram submetidos ?
administra??o intraperitoneal de carbonato de l?tio 50, 100 ou 200 mg/kg uma
hora antes do treino (ED) ou carbonato de l?tio 50 ou 100 mg/kg uma hora
antes do teste (NF). Para a avalia??o cr?nica, foram administradas as doses de
50 ou 100 mg/kg ou ve?culo por 21 dias antes do in?cio das tarefas
comportamentais (ED e NF). Ap?s o t?rmino dessas tarefas, os animais foram
eutanasiados e seus enc?falos removidos para realiza??o de
imunohistoqu?mica para quantificar BDNF. Os animais que receberam
tratamento agudo com Li nas doses de 100 e 200 mg/kg n?o demonstraram
discrimina??o entre os bra?os fechados (aversivo e n?o-aversivo) na sess?o
treino da ED, mostrando que esses animais n?o aprenderam a tarefa. Essa
aus?ncia na discrimina??o foi observada tamb?m na sess?o teste, mostrando
que n?o houve evoca??o da mem?ria aversiva. Foi ainda observado um
aumento da explora??o dos bra?os abertos para essas mesmas doses,
apontando um efeito ansiol?tico do f?rmaco. Os mesmos grupos apresentaram
ainda uma redu??o na atividade locomotora, no entanto, esse efeito parece n?o
estar relacionado com o efeito ansiol?tico do f?rmaco. O tratamento cr?nico
com l?tio n?o promoveu altera??es nos processos de aprendizado e mem?ria.
No entanto, foi observado uma redu??o da explora??o dos bra?os abertos
pelos animais tratados com a dose de 50 mg/kg em rela??o aos outros grupos,
mostrando um efeito ansiog?nico causado pelo tratamento cr?nico. Esse efeito
n?o est? relacionado a altera??es locomotoras, visto que n?o foi detectado
altera??es nesses par?metros. Ambos os tratamentos (agudo e cr?nico) foram
ineficazes em demonstrar o efeito antidepressivo do l?tio na tarefa do NF. O
tratamento cr?nico com l?tio tamb?m n?o foi capaz de alterar a express?o de
BDNF no hipocampo, am?gdala e c?rtex pr?-frontal. Esses resultados sugerem
que a administra??o aguda de l?tio promove preju?zos no aprendizado em uma
tarefa aversiva, impedindo a ocorr?ncia de consolida??o e evoca??o da
mem?ria. A redu??o da ansiedade no tratamento agudo pode ter impedido o
aprendizado da tarefa aversiva, visto que j? foi verificado que n?veis adequados
de ansiedade s?o necess?rios para que ocorra aprendizado com contexto
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emocional. Com a continuidade do tratamento os animais recuperam a
capacidade de aprender e evocar a tarefa, mas n?o apresentam altera??es em
rela??o ao grupo controle e a aus?ncia de altera??o na express?o de BDNF
corrobora esse resultado. Possivelmente, o regime de tratamento utilizado n?o
foi capaz de promover melhora cognitiva nos animais. O l?tio demonstrou efeito
ansiol?tico agudo, todavia a administra??o cr?nica promoveu efeito oposto.
Mais estudos s?o necess?rios para esclarecer o potencial efeito ben?fico do
l?tio sobre a mem?ria
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Influ?ncia do ciclo estral no efeito do diazepam na ansiedade e mem?ria de ratasSousa, Diego Silveira 17 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-17 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Memory and anxiety are related phenomena. Several evidences suggest that anxiety is
fundamental for learnining and may facilitate or impair the memory formation process
depending of the context. The majority of animal studies of anxiety and fear use only males as
experimental subjects, while studies with females are rare in the literature. However, the
prevalence in phobic and anxiety disorders is greater in women than in men. Moreover, it is
known that gender maybe influence benzodiazepine effects, the classic drugs used for anxiety
disorders treatment. In this respect, to further investigate if fear/anxiety aspects related to
learning in female subjects would contribute to the study of phobic and anxiety disorders and
their relationship with learning/memory processes, the present work investigates (a) the
effects of benzodiazepine diazepam on female rats performance in a aversive memory task
that assess concomitantly anxiety/emotionality, as the interaction between both; (b) the
influence of estrous cycle phases of female rats on diazepam effects at aversive memory and
anxiety/emotionality, and the interaction between both and (c) the role of hormonal
fluctuations during estrous cycle phases in absence of diazepam effects in proestrus, because
female rats in this phase received or not mifepristone, the antagonist of progesterone receptor,
previously to the diazepam treatment. For this purpose, the plus maze discriminative
avoidance task, previously validated for studies of anxiety concomitantly to
learning/memory, was used. The apparatus employed is an adaptation of a conventional plus
maze, with two opens arms and two closed arms, one of which presenting aversive
stimulation (noise and light). The parameters used were: time in non-aversive arm compared
to time in aversive and percentage of time in aversive arm on several temporal divisions, in
order to evaluate memory; percentage of time in open arms, risk assessment, head dipping and
end exploring to evaluate anxiety ; and distance traveled for locomotion. In experiment I, we
found anxiolytic effect of diazepam only for 4 mg/kg dose, however the amnestic effect
appear at a dose of 2 mg/kg. In second experiment, rats were divided in groups according
estrous cycle phase (metaestrus/diestrus, proestrus e estrus). In this experiment, when we
considered estrous cycle phase or diazepam treatment, the results did not demonstrate any
differences in anxiety/emotionality parameters. The amnestic effects of diazepam occur in
female rats in metestrus/diestrus and estrus and is absent in proestrous rats. Proestrous female
rats that received mifepristone exhibited the amnestic effect of diazepam and also anxiolytic
effects, that it was not previously observed in this dose. The results have demonstrated
dissociation of anxiolytic and amnestic diazepam effects, not previously observed in males; the absence of amnestic effect of diazepam in proestrous phase; and the possible role of
progesterone in aversive memory over diazepam effect, because the mifepristone, associated
with diazepam, caused amnestic effect in proestrus / A mem?ria e a ansiedade s?o fen?menos relacionados. Diversas evid?ncias sugerem que a
ansiedade ? fundamental para o aprendizado, podendo facilitar ou prejudicar a forma??o de
mem?rias dependendo da situa??o, o que se constitui num fator relevante tanto para o
funcionamento normal dos processos cognitivos quanto para a compreens?o dos transtornos
de ansiedade. A maioria dos estudos com modelos animais que se prop?e a estudar medo e
ansiedade usa machos como sujeitos experimentais existindo, assim, escassez no estudo de
f?meas na literatura. Entretanto, a preval?ncia para transtornos f?bico-ansiosos ? maior em
mulheres do que em homens. Al?m disso, sabe-se que o g?nero pode influenciar o efeito de
benzodiazep?nicos, f?rmacos classicamente utilizados no tratamento de transtornos de
ansiedade. No intuito de contribuir para o estudo de transtornos f?bico-ansiosos e sua rela??o
com processos de mem?ria e aprendizado, o presente trabalho investigou (a) os efeitos do
benzodiazep?nico diazepam sobre o desempenho de ratas em uma tarefa de mem?ria aversiva
com concomitante avalia??o da ansiedade/emocionalidade; (b) a influ?ncia das fases do ciclo
estral de ratas no efeito do diazepam na ansiedade/emocionalidade e mem?ria aversiva, assim
como a intera??o entre ambas e (c) o papel de flutua??es hormonais ao longo das fases do
ciclo sobre aus?ncia do efeito do diazepam no proestro, pois ratas nessa fase receberam ou
n?o o antagonista do receptor da progesterona, mifepristona, previamente ao tratamento com
diazepam. Para isso, foi utilizado o modelo da esquiva discriminativa em labirinto cruz
elevado, previamente validado para estudos envolvendo ansiedade e aprendizagem. O
aparato utilizado ? uma adapta??o do labirinto em cruz elevado convencional, constitu?do de
dois bra?os abertos e dois bra?os fechados sendo que um dos fechados tem uma estimula??o
aversiva com som e luz. Foram utilizados os par?metros: tempo no bra?o n?o-aversivo
comparado ao tempo no aversivo e percentual de tempo no bra?o aversivo em diferentes
divis?es temporais para avaliar mem?ria; percentual de tempo nos bra?os abertos, avalia??o
de risco, mergulhos de cabe?a e explora??o da ponta do bra?o aberto para ansiedade ; e
dist?ncia percorrida para locomo??o. A partir da curva dose-resposta, no primeiro
experimento, observamos o efeito ansiol?tico (4mg/kg) e amn?stico (2mg/kg) do diazepam.
No segundo experimento, as ratas foram separadas de acordo com as fases do ciclo estral
(metaestro/diestro, proestro e estro). N?o foram observadas diferen?as significativas na
ansiedade/emocionalidade, nem entre fases do ciclo, nem do tratamento com diazepam
(2mg/kg). O efeito amn?stico do diazepam ocorreu nas ratas em metaestro/diestro e estro,
estando ausente nas ratas em proestro. Na presen?a da mifepristona as ratas em proestro exibiram o efeito amn?stico do diazepam e tamb?m passaram a apresentar efeito ansiol?tico, o
qual n?o havia sido observado previamente nesta dose. Os resultados demonstraram
dissocia??o de efeitos amn?sticos e ansiol?ticos em f?meas, n?o previamente observada em
machos; aus?ncia do efeito amn?stico do diazepam no proestro, que ocorre nas outras fases e
o poss?vel papel da progesterona na mem?ria aversiva sob efeito do diazepam, uma vez que a
mifepristona possibilitou o efeito amn?stico no proestro, fase na qual os n?veis de
progesterona est?o elevados
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