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ESTÍMULOS PROXIMAIS E DISTAIS: AS CRÍTICAS DE DAVIDSON A QUINE / PROXIMAL AND DISTAL STIMULI: DAVIDSON S CRITICISM TO QUINENaidon, Karen Giovana Videla da Cunha 12 September 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / There are approximate thirty years, started a debate among philosophers W. V. O. Quine and
D. Davidson about where it should be located in the causal chain speaking- world, the element
that determines the empirical meaning of observation sentences - henceforth will call this
element of "stimulus." According to Quine, who supports what might be called the "proximal
conception," such stimulus would be located on the sensory surface speaker, ie, in a position
close to him in this causal chain - proximal stimulus -; Davidson, on the other hand, criticizes
the proximal conception, because it would not be able to explain the public nature of language
and he suggests Quine to abandon the proximal conception in favor of distal conception,
sustained by himself, according to which such a stimulus would be located in own objects and
events about which the sentences speak, ie, in a position farther from the speaker - distal
stimulus. Despite the suggestion of Davidson, Quine insists until the end of his work in not
officially sustain the distal conception, introducing, however, some modifications in its
conception in order to escape the criticism proceeded by the author. Given this di-vergence
between the two authors, this work aims to carry out the reconstruction and evaluation of this
debate. It should be noted, first of all, that Quine is a philosopher very systematic and his
theses are closely interconnected, so it is necessary a more general overview of his philosophy
whenever one want to understand a particular problem that is inserted in it, otherwise
prejudice the proper understanding of it. Therefore, this work will be divided into two main
parts: the first one will be reserved for the attempt to situate the central problem that it will be
examined in the wake of broader Quinean philosophy as a whole, while the second part will
be devoted to the reconstruction of the debate. The conclusion reached is that the final
formulation of the conception of Quine can be considered as satisfactory solution of many
problems of the initial formulation of proximal conception since we follow the suggestion of
Lars Bergström and understand that the meaning of a observation sentence must consist of a
subject s dispositions to assent and dissent to sentence, instead of identifying the meaning
with set of proximal stimuli that the speaker ties to sentence. Furthermore, though it may be
possible to raise objections to the Quine s final solution, it may be considered more
appropriate solution to the problems of proximal conception since compared to the suggestion
made by Davidson, because the adoption of conception distal would not be satisfactory for
Quine s philosophical purposes. / Há aproximados trinta anos, iniciou-se um debate entre os filósofos W. V. O. Quine e D.
Davidson a respeito de onde deveria ser situado, na cadeia causal mundo-falante, o elemento
que determina o significado empírico de frases de observação − doravante, chamar-se-á tal
elemento de estímulo . De acordo com Quine, que sustenta o que se pode chamar de
concepção proximal , tal estímulo estaria localizado na superfície sensorial do falante, ou
seja, em posição próxima a este em referida cadeia causal − estímulo proximal −; Davidson,
por outro lado, critica a concepção proximal, pelo fato de que a mesma não seria capaz de
explicar a natureza pública da linguagem, e sugere a Quine seu abandono em prol da
concepção distal, por ele próprio sustentada, conforme a qual tal estímulo estaria situado nos
próprios objetos e eventos sobre os quais falam as frases, isto é, em posição maibs distante do
falante − estímulo distal. A despeito da sugestão de Davidson, Quine insiste até o final de sua
obra em não adotar oficialmente a concepção distal, introduzindo, contudo, algumas
modificações em sua concepção a fim de escapar às críticas procedidas por aquele autor.
Tendo em vista essa divergência entre os dois autores, a presente dissertação tem como
objetivo proceder à reconstrução e avaliação desse debate. Há que se ressaltar, antes de tudo,
que Quine é um filósofo muito sistemático e que suas teses estão intimamente conectadas
entre si, de modo que se faz necessária uma visão mais geral de sua filosofia sempre que se
deseja entender um problema específico que se encontra nela inserido, sob pena de prejudicar
a adequada compreensão do mesmo. Por essa razão, este trabalho será dividido em duas
partes principais: a primeira delas será reservada à tentativa de situar o problema central que
será nele examinado no bojo mais amplo da filosofia quineana como um todo, enquanto a
segunda parte será dedicada propriamente à reconstrução do debate. A conclusão a que se
chega é que a formulação final da concepção de Quine pode ser considerada satisfatória como
solução de muitos problemas da formulação inicial da concepção proximal desde se siga a
sugestão de Lars Bergström e se entenda que o significado de uma frase de observação deve
consistir nas disposições de um sujeito para assentir ou dissentir a ela, em vez de identificar o
significado com o conjunto de estímulos proximais que o falante vincula a ela. Ademais, por
mais que seja possível levantar objeções contra a solução final de Quine, ela pode ser
considerada a saída mais adequada aos problemas da concepção proximal quando comparada
à sugestão feita por Davidson, uma vez que a adoção da concepção distal não seria satisfatória
para os propósitos filosóficos de Quine.
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Caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias em amostra brasileira / Characterization of muscle strength and function in Brazilian subjects with dysferlinopathyLeite, Isabela Pessa Anequini 14 November 2017 (has links)
Introdução: As disferlinopatias são doenças genéticas causadas por alterações no gene da disferlina (DYSF), também denominadas distrofia muscular de cinturas (DMC) do tipo 2B, sendo a segunda em frequência em diversos países. A determinação de biomarcadores de função muscular desta doença se faz necessária. Objetivo: Estudo de caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias para estabelecer biomarcadores de habilidades motoras. Método: Amostra de 40 pacientes com dados de prontuário de força muscular (Medical Research Council - MRC), índice MRC, tempo de deambulação de 10 metros e, escalas de Vignos, Egen Klassifikation, Avaliação Funcional para distrofia muscular de Duchenne (FES-DMD) e North Star Ambulatory Assessment adaptada (a-NSAA). Resultados: Prevalência da disferlinopatia de 25,5% no Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco, idade média de 36,5 anos, 52,5% do sexo masculino e 75% deambuladores. Músculos mais acometidos: abdominal, glúteo, íliopsoas, isquiotibial, quadríceps femoral, tibial anterior e deltoide médio. Correlação forte entre MRC e tempo de deambulação de 10 metros (média r=0,77) e, muito forte da MRC distal dos MMII com a-NSAA (r=0,90). Interação da MRC dos membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) entre os segmentos proximal e distal (p < 0,001), sendo mais evidente em MMSS do que em MMII. Taxa variável de progressão da doença, com 60% dos pacientes moderadamente ou gravemente afetados com menos de 12 anos de doença. Conclusão: Os achados caracterizam o padrão de fraqueza muscular dos brasileiros com disferlinopatia como proximal e distal dos MMII, com comprometimento associado da região proximal dos MMSS, além de elucidar as habilidades motoras em relação ao processo de locomoção. A forte correlação encontrada entre a força muscular, o tempo de deambulação de 10 metros e a escala a-NSAA, associada ao acompanhamento da evolução do desempenho de alguns grupos músculos podem fornecer um biomarcador adequado para o estudo da doençaCharacterization of muscle strength and function in Brazilian subjects with dysferlinopathy / Introduction: Dysferlinopathies are genetic diseases, caused to changes in the disferlina gene (DYSF), also named limb-girdle dystrophy type 2B, that is the second one in frequency in several countries. The small number of biomarkers of functional performance researches brings the need for studies in this area. Objective: This study characterizes muscle strength and function in subjects with dysferlinopathy to establish biomarkers of motor skills. Method: Data were available from 40 patients and included muscle strength assessment using the Medical Research Council (MRC) power scale, MRC index, timed motor performances for walking and data from the Vignos, Egen Klassifikation, Functional Assessment for Duchenne muscular dystrophy (FES-DMD) and the adapted North Star Ambulatory Assessment (a-NSAA) scales. Results: The prevalence of dysferlinopathy was 25.5% in the Centre for the Study of the Human Genome and Stem Cells (CEGH-CEL), the mean cohort age was 36.5 years, 52.5% were males and 75% were walkers. The weaker muscle found were the abdominal, gluteus, iliopsoas, hamstrings, quadriceps femoris, tibialis anterior and medial deltoid. Strong correlations were observed between the MRC power score and walking time (r = 0.77) and very strong between the MRC distal lower limb power score and a-NSAA (r = 0.90). Interactions of MRC scores were observed between the upper and lower limbs and the proximal and distal regions (p < 0.001) but were more evident in the upper limbs. The disease progression rates were variable with 60% of patients moderately or severely affected after more than 12 years since diagnosis. Conclusion: These findings suggest the pattern of muscular weakness in Brazilians with dysferlinopathy is predominantly in the lower limbs (proximal and distal) with associated involvement of the proximal upper limbs and elucidates the motor abilities in relation to locomotion. Due to the strong correlation with muscle strength, the walking time and the a-NSAA scale, in association with monitoring the evolution of the performance of some specific muscles can provide a suitable biomarker for the study of the disease
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Caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias em amostra brasileira / Characterization of muscle strength and function in Brazilian subjects with dysferlinopathyIsabela Pessa Anequini Leite 14 November 2017 (has links)
Introdução: As disferlinopatias são doenças genéticas causadas por alterações no gene da disferlina (DYSF), também denominadas distrofia muscular de cinturas (DMC) do tipo 2B, sendo a segunda em frequência em diversos países. A determinação de biomarcadores de função muscular desta doença se faz necessária. Objetivo: Estudo de caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias para estabelecer biomarcadores de habilidades motoras. Método: Amostra de 40 pacientes com dados de prontuário de força muscular (Medical Research Council - MRC), índice MRC, tempo de deambulação de 10 metros e, escalas de Vignos, Egen Klassifikation, Avaliação Funcional para distrofia muscular de Duchenne (FES-DMD) e North Star Ambulatory Assessment adaptada (a-NSAA). Resultados: Prevalência da disferlinopatia de 25,5% no Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco, idade média de 36,5 anos, 52,5% do sexo masculino e 75% deambuladores. Músculos mais acometidos: abdominal, glúteo, íliopsoas, isquiotibial, quadríceps femoral, tibial anterior e deltoide médio. Correlação forte entre MRC e tempo de deambulação de 10 metros (média r=0,77) e, muito forte da MRC distal dos MMII com a-NSAA (r=0,90). Interação da MRC dos membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) entre os segmentos proximal e distal (p < 0,001), sendo mais evidente em MMSS do que em MMII. Taxa variável de progressão da doença, com 60% dos pacientes moderadamente ou gravemente afetados com menos de 12 anos de doença. Conclusão: Os achados caracterizam o padrão de fraqueza muscular dos brasileiros com disferlinopatia como proximal e distal dos MMII, com comprometimento associado da região proximal dos MMSS, além de elucidar as habilidades motoras em relação ao processo de locomoção. A forte correlação encontrada entre a força muscular, o tempo de deambulação de 10 metros e a escala a-NSAA, associada ao acompanhamento da evolução do desempenho de alguns grupos músculos podem fornecer um biomarcador adequado para o estudo da doençaCharacterization of muscle strength and function in Brazilian subjects with dysferlinopathy / Introduction: Dysferlinopathies are genetic diseases, caused to changes in the disferlina gene (DYSF), also named limb-girdle dystrophy type 2B, that is the second one in frequency in several countries. The small number of biomarkers of functional performance researches brings the need for studies in this area. Objective: This study characterizes muscle strength and function in subjects with dysferlinopathy to establish biomarkers of motor skills. Method: Data were available from 40 patients and included muscle strength assessment using the Medical Research Council (MRC) power scale, MRC index, timed motor performances for walking and data from the Vignos, Egen Klassifikation, Functional Assessment for Duchenne muscular dystrophy (FES-DMD) and the adapted North Star Ambulatory Assessment (a-NSAA) scales. Results: The prevalence of dysferlinopathy was 25.5% in the Centre for the Study of the Human Genome and Stem Cells (CEGH-CEL), the mean cohort age was 36.5 years, 52.5% were males and 75% were walkers. The weaker muscle found were the abdominal, gluteus, iliopsoas, hamstrings, quadriceps femoris, tibialis anterior and medial deltoid. Strong correlations were observed between the MRC power score and walking time (r = 0.77) and very strong between the MRC distal lower limb power score and a-NSAA (r = 0.90). Interactions of MRC scores were observed between the upper and lower limbs and the proximal and distal regions (p < 0.001) but were more evident in the upper limbs. The disease progression rates were variable with 60% of patients moderately or severely affected after more than 12 years since diagnosis. Conclusion: These findings suggest the pattern of muscular weakness in Brazilians with dysferlinopathy is predominantly in the lower limbs (proximal and distal) with associated involvement of the proximal upper limbs and elucidates the motor abilities in relation to locomotion. Due to the strong correlation with muscle strength, the walking time and the a-NSAA scale, in association with monitoring the evolution of the performance of some specific muscles can provide a suitable biomarker for the study of the disease
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Influência do peso adicional e da prematuridade tardia no alcance de lactentes / Influence of Additional Weight and Late Prematurity in the Reach of Infants.Toledo, Aline Martins de 18 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / Reaching behavior is an important motor skill because its emergence is one of the first phases of the voluntary motor development during childhood. However, few studies have shown how intrinsic (such as prematurity) and extrinsic factors (such as additional weight) influence this ability. Objectives: This study has as main objectives: 1) to analyze the development of categorical reach variables in preterm and full-term infants, 2) to verify the effect of additional weight attached on the wrists of preterm infants, 3) to verify the need for age correction in the reach of preterm infants. Methods: This study evaluated longitudinally 9 preterm infants aged 5-7 month with mean gestational age of 35.6 (± 0.5) weeks and 10 full-term infants with mean gestational age of 39 (± 0.73) weeks. Both groups had normal birthweight and Apgar score above 7 in the first and fifth minutes. Categorical and kinematic reach variables were analyzed. The categorical variables analyzed were: a) proximal adjustments: unimanual and bimanual b) distal adjustments: hand orientation (vertical, horizontal or oblique), hand classification (open, closed and semi-open), c) grasping: successful and unsuccessful grasping. The kinematic variables measured were: a) mean velocity (MV): ratio between distance traveled and time spent in movement b) movement unit (MU): phase of acceleration and deceleration of the movement during the trajectory; straightness index (SI): ratio between the distance traveled by the hand and the smallest distance that could be traveled on this path. To meet the objectives, three studies were developed for this PhD thesis. Results: Study I was aimed at investigating the development of proximal and distal adjustments of the reach of low-risk pre-term infants in the age group of 5-7 months. The categorical reach variables were analyzed. It was observed that the unimanual reach frequency was greater than the bimanual reach throughout the study period, with no difference between ages in both groups; the frequency of vertical orientation of the hand increased significantly from the 6th to the 7th month in the preterm group and from the 5th to the 7th month in the full-term group; the increased frequency of open hand and decreased frequency of semi-open hand were significant from the 5th to the 7th month in the preterm and full-term groups; the frequency of successful grasp increased from the 6th to the 7th month in preterm and full-term groups. A higher frequency of open hand was found in the preterm group at the 6th month compared to the full-term group between groups. Study II aimed to determine the influence of additional weight and its immediate removal on the reaching of low-risk preterm infants at the age group from 5 to 7 months. The kinematic variables and the grasping were analyzed. It was found that additional weight has reduced the straightness index at the age of five months, increased the mean velocity and decreased the movement units in all age groups and increased the frequency of reaches without grasp at 5 and 7 months. The post-weight reduced the straightness index at the age of 5 months and increased the movement units at 6 and 7 months. Finally, study III aimed to assess the reach of low-risk preterm infants at corrected and chronological ages in order to determine the need for age correction to evaluate the reaching behavior. Comparing the preterm group with chronological age with the full-term group, the former had lower speed, more movement units, hand more horizontal and higher frequency of unsuccessful grasp at 7 months of age. In the pre-corrected age, preterm infants showed lower speed than the full-term group, but with successful grasping. Conclusions: considering the intrinsic restriction imposed by prematurity (considering the corrected age of preterm infants), it seems that it was not enough to prevent the performance of the reaching task in the age group studied. When checking the extrinsic restriction caused by additional weight, it was found that it significantly influenced the reach parameters of preterm infants and these results could support future researches aimed at intervention techniques with the use of additional weight in infants at risk. / O alcance manual é uma importante habilidade motora, pois sua emergência é uma das primeiras fases do desenvolvimento motor voluntário durante a infância. No entanto, poucos estudos são encontrados demonstrando como os fatores intrínsecos (como a prematuridade) e extrínsecos (como o peso adicional) influenciam esta habilidade. Objetivos: Desta forma, o presente estudo tem como objetivos principais: 1) analisar o desenvolvimento das variáveis categóricas do alcance em lactentes pré-termo e a termo; 2) verificar o efeito do peso adicional nos punhos dos lactentes pré-termo; 3) verificar a necessidade da correção da idade no alcance em lactentes pré-termo. Métodos: Para tanto foram avaliados longitudinalmente, na faixa etária de 5 a 7 meses, 9 lactentes pré-termo, com idade gestacional média de 35,6 (±0,5) semanas e 10 lactentes a termo, com idade gestacional média de 39 (±0,73) semanas. Ambos os grupos apresentaram peso adequado ao nascer e Apgar superior a 7 no 1o e 5o minutos. Foram analisadas variáveis categóricas e cinemáticas do alcance. As variáveis categóricas analisadas foram: a) ajustes proximais: unimanual e bimanual; b) ajustes distais: orientação da mão (verticalizada, horizontalizada e obliqua), classificação da mão (aberta, fechada e semi-aberta); c) preensão: preensão com sucesso e sem sucesso. As variáveis cinemáticas avaliadas foram: a) velocidade média (VM): razão entre distância percorrida e tempo gasto no movimento; b) unidade de movimento (UM): fase de aceleração e desaceleração do movimento durante a trajetória; índice de retidão (IR): razão entre a distância percorrida pela mão e a menor distância que poderia ser percorrida nesta trajetória. Para atender os objetivos, três estudos foram desenvolvidos para esta tese de doutorado. Resultados: O Estudo I teve como objetivo investigar o desenvolvimento de ajustes proximais e distais do alcance de lactentes pré-termo de baixo risco na faixa etária de 5 a 7 meses de vida. Foram analisadas as variáveis categóricas do alcance. Foi observado que a freqüência de alcances unimanuais foi maior que bimanuais durante todo o período analisado, sem nenhuma diferença entre as idades em ambos os grupos; a freqüência de orientação vertical da mão aumentou significativamente do 6º para o 7º mês no grupo pré-termo e do 5º para o 7º mês no grupo a termo; o aumento da freqüência de mão aberta e diminuição de semi-aberta foram significativos do 5º para o 7º mês no grupo pré-termo e a termo; a freqüência de preensão com sucesso aumentou do 6º para o 7º mês no grupo pré-termo e a termo. Entre os grupos foi encontrado uma maior freqüência de mão aberta no grupo pré-termo aos 6 meses quando comparado ao a termo. O Estudo II teve como objetivo verificar a influência do peso adicional e a sua retirada imediata no alcance manual de lactentes pré-termo de baixo risco, na faixa etária de 5 a 7 meses de idade. Foram analisadas as variáveis cinemáticas e a preensão do alcance. Constatouse que o peso adicional diminuiu o índice de retidão aos 5 meses, aumentou a velocidade média e diminuiu as unidades de movimento em todas as idades e aumentou a freqüência de alcances sem preensão aos 5 e 7 meses. O pós-peso levou a diminuição do índice de retidão aos 5 meses e aumento das unidades de movimento aos 6 e 7 meses. E finalmente, o Estudo III que teve como objetivo avaliar o alcance de lactentes pré-termo de baixo risco nas idades cronológica e corrigida, com o intuito de determinar a necessidade da correção da idade ao se avaliar o alcance manual. Comparando-se o grupo pré-termo com idade cronológica com o grupo a termo, os primeiros apresentaram menor velocidade, mais unidades de movimento, mão mais horizontalizada e com maior freqüência de preensão sem sucesso aos 7 meses. Na idade corrigida os pré-temo apresentaram velocidade menor que o a termo, porém manteve a preensão com sucesso. Conclusões: Referente à restrição intrínseca imposta pela prematuridade (ao considerar a idade corrigida dos lactentes pré-termo) parece que esta não foi suficiente para impedir a performance da tarefa do alcance na faixa etária estudada. Ao verificar a restrição extrínseca causada pelo peso adicional, observou-se que esta influenciou significativamente os parâmetros do alcance de lactentes pré-termo e tais resultados poderão subsidiar futuras pesquisas objetivando técnicas de intervenção com o uso do peso adicional em lactentes de risco.
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Influência do tamanho e rigidez dos objetos no alcance manual de crianças saudáveis de 6 a 36 meses de vida / Influence of object size and rigidity in reaching at 6 to 36 month-old health infantsSilva, Fernanda Pereira dos Santos 03 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / Studies have been identified both changes in the body and in the environment induce
adjustments on the reaching, however few studies verified the influence of the size and
rigidity of objects longitudinally in the period of 6 to 36 months, mainly employing the
kinematic analysis and qualitative analysis of movements. Thus, two studies were conducted
major (Studies 2 and 3) and a complementary study (Study 1). The aim of the Study 1 was to
testing whether Dvideow system is a sensitive, objective and reliable instrument in the
kinematic analysis of infant s reaching movement in the period of 4 to 6 months. Based on the
positive results of this study has been the use of the system for analysis Dvideow kinematics
of the reaching movement into Study 2. The aim of Study 2 was to verify the influence of the
size and rigidity of the objects in the reach of children at 6, 7, 8 and 36 months. According to
the results of this study are realized the importance of also qualitatively analyze the reaching
movements, being carried out the Study 3. The aim of Study 3 was to analyze the influence of
the size and rigidity of objects in proximal and distal adjustments of reach in the period of 6 to
36 months. Thus, nine healthy infants were positioned in a infant chair with 50° horizontal.
Four objects were presented, a large rigid, a small rigid, a large and a small soft for a period
of 1 minute each. The movements were filmed by three digital cameras. It was found that
reaching from 6 to 36 months is characterized by changes both in cinematic and qualitative
variables, which modify when necessary according to the most discrepance properties of the
objects presented. It is suggested that this is a period of refinement of reach manual, in which
the motor system continuous adjustments are made according to age (physical growth,
improvement in postural control, differences in the perception of the objects in each age), the
experience and environment, which in turn, can only promote changes in the parameters of
the control needed to carry out the task / Estudos têm identificado que mudanças tanto no organismo quanto no ambiente induzem
ajustes no alcance manual; no entanto, poucos verificaram a influência do tamanho e rigidez
dos objetos longitudinalmente no período de 6 a 36 meses de vida, principalmente
empregando a análise cinemática e análise qualitativa dos movimentos. Deste modo, foram
realizados dois estudos principais (Estudos 2 e 3) e um estudo complementar (Estudo 1). O
objetivo do Estudo 1 foi o de verificar a sensibilidade, objetividade e confiabilidade do
sistema Dvideow na análise cinemática do movimento de alcance manual de crianças
saudáveis no período de 4 a 6 meses de vida. Com base nos resultados positivos deste estudo
manteve-se a utilização do sistema Dvideow para análise cinemática dos movimentos de
alcance no Estudo 2. O objetivo do Estudo 2 foi o de verificar a influência do tamanho e
rigidez dos objetos no alcance manual de crianças aos 6, 7, 8 e 36 meses de vida. De acordo
com os resultados deste estudo percebeu-se a importância de analisar também
qualitativamente os movimentos de alcances, sendo para tanto realizado o Estudo 3. O
objetivo do Estudo 3 foi o de analisar a influência do tamanho e rigidez dos objetos nos
ajustes proximais e distais do alcance no período de 6 a 36 meses de vida. Para tanto, nove
lactentes saudáveis foram posicionados em uma cadeira infantil reclinada a 50o. Quatro
objetos foram apresentados, um rígido grande, um rígido pequeno, um maleável grande e um
maleável pequeno, por um período de 1 minuto cada. Os movimentos de alcance foram
filmados por três câmeras digitais. Constatou-se que dos 6 aos 36 meses de vida o alcance é
caracterizado por mudanças tanto nas variáveis cinemáticas e qualitativas do movimento, que
se modificam quando necessário em função das propriedades mais relevantes dos objetos
apresentados. Sugere-se que este é um período de refinamento do alcance manual, no qual
ajustes contínuos do sistema motor são realizados em função da idade (crescimento físico,
melhora no controle postural, diferença na percepção dos objetos em cada idade), da
experiência e do ambiente, que por sua vez, pode promover mudanças somente nos
parâmetros de controle necessários à realização da tarefa
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