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Efeitos Cardiovasculares da anestesia local com vasoconstritor durante exodontia convencional em coronariopatas / Cardiovascular effects of local anesthesia with vasoconstrictor agents during conventional dental extractions in patients with coronary artery diseaseConrado, Valéria Cristina Leão de Souza 07 December 2005 (has links)
Os pacientes portadores de afecções ateroscleróticas das artérias coronárias, que necessitam tratamento odontológico sob anestesia local com vasoconstritor, constituem um grupo especial de manejo por múltiplos aspectos. Trata-se de doença que pode apresentar, nestas circunstâncias, complicações com potencial de gravidade como: arritmias, angina instável e até mesmo infarto agudo do miocárdio. O cirurgião-dentista diante destes riscos deve conhecer as soluções anestésicas, bem como as interações medicamentosas e eventuais repercussões cardiovasculares. Objetivos: avaliar a ocorrência das seguintes variáveis detectoras de isquemia miocárdica durante ou após o tratamento odontológico:1) alterações do segmento ST avaliadas pelo sistema Holter; hipocontratilidade do ventrículo esquerdo pela Doppler-ecocardiografia e elevação dos marcadores bioquímicos; 2) precordialgia, arritmias e insuficiência mitral. Métodos: Os pacientes coronariopatas eram submetidos à exodontia sob anestesia local com ou sem vasoconstritor, divididos em dois grupos (sorteio por envelope). Em todos praticava-se monitoração eletrocardiográfica com Holter por 24 horas; Doppler-ecocardiograma antes e após intervenção odontológica e dosavam-se os marcadores bioquímicos antes e 24 horas após a exodontia (CKMB massa, CKMB atividade e troponina T). Aferia-se, também, a freqüência cardíaca e a pressão arterial nas fases pré, pós-anestesia e pós-exodontia. A Doppler-ecocardiografia avaliava a contratilidade segmentar do ventrículo esquerdo e a eventual ocorrência de insuficiência mitral. Resultados: 54 pacientes com doença coronária comprovada por cinecoronariografia e com indicação de extração dentária foram incluídos no estudo, no período de maio de 2004 a maio de 2005. Os casos foram divididos em dois grupos: grupo I com 27 pacientes tratados sob anestesia local com vasoconstritor e grupo II, 27 casos sem vasoconstritor. A média das idades no grupo I foi 58 (DP 7,98) anos e no grupo II de 55 anos (DP 8,57); 59,3 por cento eram do sexo masculino no grupo I e 66,7 por cento no grupo II; 66,6 por cento apresentaram infarto do miocárdio prévio com ou sem supradesnivelamento do segmento ST no grupo I e 77,7 por cento no grupo II. No grupo I a média de dentes extraídos foi de 1,6 dentes por paciente (DP 0,96) e 1,8 dentes por paciente (DP 1,21) no grupo II e a média de tubetes anestésicos por paciente no grupo I foi 1,5 tubetes (DP 0,87) e 1,8 tubetes (DP 0,79) no grupo II. Três pacientes do grupo I apresentaram depressão do segmento ST (1,0 mm), durante a aplicação da anestesia, e em nenhum deles verificou-se presença de isquemia avaliada pelos outros métodos; dois outros pacientes do mesmo grupo I tiveram elevação da CKMB massa. No estudo não se observou ocorrência ou agravamento de hipocontratilidade segmentar do ventrículo esquerdo, precordialgia, arritmias ou insuficiência mitral. Conclusão: Exodontia praticada sob uso de anestesia com epinefrina 1:100.000 não implica em riscos isquêmicos adicionais, uma vez que realizada com boa técnica anestésica e manutenção do tratamento farmacológico prescrito pelo cardiologista / Background: Patients with coronary artery disease, needing odontological treatment under local anesthesia with vasoconstrictor agents, comprised a special group to manage because of multiple aspects. In this situation, cardiovascular disease can be presented with serious complications, such as: arrhythmias, unstable angina and even acute myocardial infarction. The dental practioner facing these controversies must know the anesthesical solutions, drug interactions and possible cardiovascular repercussions. Objectives: To evaluate the occurrence of myocardial ischemic parameters during or after the odontological treatment such as: 1) ST-segment changes evaluated by Holter system, left ventricular hypocontractility by Doppler-echocardiography and serium biomarkers elevation; 2) angina pectoris, arrhythmias and mitral insufficiency. Methods: The coronary patients were submitted to dental extractions under local anesthesia with or without vasoconstrictor and were divided into two groups according to randomization. All patients were monitor with Holter throughout 24 hours; Doppler-echocardiograms were done before and after odontological interventions and the biochemical markers were measured before and 24 hours after the dental extractions (CKMB mass, CKMB activity and Troponin T). Besides that, cardiac rate and blood pressure were also measured pre and post-anesthesia and post-dental extractions. The Doppler-echocardiograms were done to evaluate the left ventricular contractility and possible mitral insufficiency. Results: Between May 2004 and May 2005, fifty-four patients with coronary artery disease and with indication for dental extraction were included in this study. Patients were equally divided into two groups: 27 patients treated with local anesthesia with vasoconstrictor (group I) and 27 patients without vasoconstrictor (group II). The mean age of group I was 58 years old (SD 7.98) and of group 2 was 55 years old (SD 8.57); male gender was 59.3 per cent in group I and 66.7 per cent in group II; 66.6 per cent had previous myocardial infarction with or without ST elevation in group I and 77.7 per cent in group II. In group I the mean dental extraction was 1.6 teeth per patient (SD 0.96) and 1.8 teeth per patient (SD 1.21) in group II. The mean number of anesthesic tubes per patient were 1.5 tubes (SD 0.87) and 1.8 tubes (SD 0.79) for groups I and II, respectively. Three patients from group I had ST-segment depression (1.0 mm) during the anesthesia application, and in none of these patients were observed any other ischemic method. Two other patients from group I had CKMB mass elevation. In none of the patients was observed left ventricular hypocontractility, angina pectoris, arrhythmias or mitral insufficiency. Conclusions: The dental extraction performed under the use of anesthesia with epinephrine 1:100,000 do not cause additional ischemical risks, since it is done with good anesthesical technique and maintenance of the pharmacological treatment prescribed by the cardiologist
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Efeitos Cardiovasculares da anestesia local com vasoconstritor durante exodontia convencional em coronariopatas / Cardiovascular effects of local anesthesia with vasoconstrictor agents during conventional dental extractions in patients with coronary artery diseaseValéria Cristina Leão de Souza Conrado 07 December 2005 (has links)
Os pacientes portadores de afecções ateroscleróticas das artérias coronárias, que necessitam tratamento odontológico sob anestesia local com vasoconstritor, constituem um grupo especial de manejo por múltiplos aspectos. Trata-se de doença que pode apresentar, nestas circunstâncias, complicações com potencial de gravidade como: arritmias, angina instável e até mesmo infarto agudo do miocárdio. O cirurgião-dentista diante destes riscos deve conhecer as soluções anestésicas, bem como as interações medicamentosas e eventuais repercussões cardiovasculares. Objetivos: avaliar a ocorrência das seguintes variáveis detectoras de isquemia miocárdica durante ou após o tratamento odontológico:1) alterações do segmento ST avaliadas pelo sistema Holter; hipocontratilidade do ventrículo esquerdo pela Doppler-ecocardiografia e elevação dos marcadores bioquímicos; 2) precordialgia, arritmias e insuficiência mitral. Métodos: Os pacientes coronariopatas eram submetidos à exodontia sob anestesia local com ou sem vasoconstritor, divididos em dois grupos (sorteio por envelope). Em todos praticava-se monitoração eletrocardiográfica com Holter por 24 horas; Doppler-ecocardiograma antes e após intervenção odontológica e dosavam-se os marcadores bioquímicos antes e 24 horas após a exodontia (CKMB massa, CKMB atividade e troponina T). Aferia-se, também, a freqüência cardíaca e a pressão arterial nas fases pré, pós-anestesia e pós-exodontia. A Doppler-ecocardiografia avaliava a contratilidade segmentar do ventrículo esquerdo e a eventual ocorrência de insuficiência mitral. Resultados: 54 pacientes com doença coronária comprovada por cinecoronariografia e com indicação de extração dentária foram incluídos no estudo, no período de maio de 2004 a maio de 2005. Os casos foram divididos em dois grupos: grupo I com 27 pacientes tratados sob anestesia local com vasoconstritor e grupo II, 27 casos sem vasoconstritor. A média das idades no grupo I foi 58 (DP 7,98) anos e no grupo II de 55 anos (DP 8,57); 59,3 por cento eram do sexo masculino no grupo I e 66,7 por cento no grupo II; 66,6 por cento apresentaram infarto do miocárdio prévio com ou sem supradesnivelamento do segmento ST no grupo I e 77,7 por cento no grupo II. No grupo I a média de dentes extraídos foi de 1,6 dentes por paciente (DP 0,96) e 1,8 dentes por paciente (DP 1,21) no grupo II e a média de tubetes anestésicos por paciente no grupo I foi 1,5 tubetes (DP 0,87) e 1,8 tubetes (DP 0,79) no grupo II. Três pacientes do grupo I apresentaram depressão do segmento ST (1,0 mm), durante a aplicação da anestesia, e em nenhum deles verificou-se presença de isquemia avaliada pelos outros métodos; dois outros pacientes do mesmo grupo I tiveram elevação da CKMB massa. No estudo não se observou ocorrência ou agravamento de hipocontratilidade segmentar do ventrículo esquerdo, precordialgia, arritmias ou insuficiência mitral. Conclusão: Exodontia praticada sob uso de anestesia com epinefrina 1:100.000 não implica em riscos isquêmicos adicionais, uma vez que realizada com boa técnica anestésica e manutenção do tratamento farmacológico prescrito pelo cardiologista / Background: Patients with coronary artery disease, needing odontological treatment under local anesthesia with vasoconstrictor agents, comprised a special group to manage because of multiple aspects. In this situation, cardiovascular disease can be presented with serious complications, such as: arrhythmias, unstable angina and even acute myocardial infarction. The dental practioner facing these controversies must know the anesthesical solutions, drug interactions and possible cardiovascular repercussions. Objectives: To evaluate the occurrence of myocardial ischemic parameters during or after the odontological treatment such as: 1) ST-segment changes evaluated by Holter system, left ventricular hypocontractility by Doppler-echocardiography and serium biomarkers elevation; 2) angina pectoris, arrhythmias and mitral insufficiency. Methods: The coronary patients were submitted to dental extractions under local anesthesia with or without vasoconstrictor and were divided into two groups according to randomization. All patients were monitor with Holter throughout 24 hours; Doppler-echocardiograms were done before and after odontological interventions and the biochemical markers were measured before and 24 hours after the dental extractions (CKMB mass, CKMB activity and Troponin T). Besides that, cardiac rate and blood pressure were also measured pre and post-anesthesia and post-dental extractions. The Doppler-echocardiograms were done to evaluate the left ventricular contractility and possible mitral insufficiency. Results: Between May 2004 and May 2005, fifty-four patients with coronary artery disease and with indication for dental extraction were included in this study. Patients were equally divided into two groups: 27 patients treated with local anesthesia with vasoconstrictor (group I) and 27 patients without vasoconstrictor (group II). The mean age of group I was 58 years old (SD 7.98) and of group 2 was 55 years old (SD 8.57); male gender was 59.3 per cent in group I and 66.7 per cent in group II; 66.6 per cent had previous myocardial infarction with or without ST elevation in group I and 77.7 per cent in group II. In group I the mean dental extraction was 1.6 teeth per patient (SD 0.96) and 1.8 teeth per patient (SD 1.21) in group II. The mean number of anesthesic tubes per patient were 1.5 tubes (SD 0.87) and 1.8 tubes (SD 0.79) for groups I and II, respectively. Three patients from group I had ST-segment depression (1.0 mm) during the anesthesia application, and in none of these patients were observed any other ischemic method. Two other patients from group I had CKMB mass elevation. In none of the patients was observed left ventricular hypocontractility, angina pectoris, arrhythmias or mitral insufficiency. Conclusions: The dental extraction performed under the use of anesthesia with epinephrine 1:100,000 do not cause additional ischemical risks, since it is done with good anesthesical technique and maintenance of the pharmacological treatment prescribed by the cardiologist
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Efeito do metabolismo e função das lipoproteínas de alta densidade (HDL) em pacientes diabéticos tipo 2 com e sem doença coronária obstrutiva / Effect of metabolism and function of high density lipoprotein (HDL) in type 2 diabetic patients with and without obstructive coronary artery diseaseSprandel, Marilia da Costa Oliveira 03 December 2013 (has links)
Introdução:O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) está associado ao aumento da mortalidade por doença arterial coronária (DAC). O DM2 afeta o metabolismo de lípides, levando à dislipidemia, caracterizada por hipertrigliceridemia e baixa concentração plasmática de HDL-colesterol. Transferências de lípides entre HDL e outras lipoproteínas são passos cruciais no metabolismo e função da HDL. Objetivo: Investigar se o desenvolvimento de DAC em pacientes com DM2 está associado com alterações na transferência de lípides para HDL. Métodos: Foram estudados 79 pacientes com DM2 portadores de DAC obstrutiva (DM2-DAC) e 76 pacientes com DM2 e artérias coronárias angiograficamente normais (DM2). Foram avaliados o perfil lipídico, apolipoproteínas, composição lipídica da HDL, dosagem de CETP e LCAT. No ensaio de transferência, as amostras de plasma foram incubadas por 1h a 37º com uma nanoemulsão artificial marcada com 3H-éster de colesterol e 14Cfosfolípides ou 3H -triglicérides e 14C-colesterol não esterificado. A quantificação da transferência de lípides da nanoemulsão doadora para a HDL foi feita após a precipitação da fração não HDL. O tamanho da HDL foi medido por laser light scattering. Resultados: Os pacientes DM2-DAC apresentaram maior concentração de colesterol total (DM2-DAC=218±48; DM2=193±36; p < 0,001), LDL-C (147±44 vs 124±33; p < 0,001) e apoB (103,1±20,4 vs 96,0 ± 19,5; p = 0,03) que o grupo sem DAC. Os grupos não mostraram diferença com relação à concentração plasmática de triglicérides (DM2-DAC=171 ± 73; DM2=154 ± 70; p=0,1) e HDL-C (41±9 vs 38±8; p=0,07). A transferência de éster de colesterol (4,0 ± 0,6 vs 4,3 ± 0,7; p=0,005) e de colesterol não esterificado (7,6 ± 1,2 vs 8,2±1,5; p=0,006) foi menor no grupo com DAC, porém esse grupo teve maior concentração de colesterol não esterificado no plasma (36,3 ± 8,0 vs 33,6±6,5 ;p=0,02). A concentração de CETP foi menor no grupo DM2DAC (2,1±1,0 vs 2,5 ±1,1; p=0,02 ). O diâmetro das partículas de HDL não diferiu entre os grupos (8,9 ± 1,2 vs 9,0±0,6; p=0,4), nem a composição lipídica da HDL (éster de colesterol: 52,2 ± 10,8 vs 50,6 ± 10,7; p=0,38; colesterol não esterificado: 9,0 ± 2,8 vs 8,4 ± 2,7; p=0,19; triglicérides: 13,4 ± 3,9 vs 12,4 ± 3,9; p=0,11e fosfolípides:77,2 ± 16,7 vs 78,8 ± 20,5; p=0,60). A atividade da enzima LCAT não diferiu entre os grupos (1,34 ± 0,12 vs 1,33 ± 0,10; p=0,9). As transferências de todos os lípides apresentaram correlação entre si. Na análise multivariada, a presença de DAC influenciou a transferência de éster de colesterol, quando ajustado para HDL-C, apoA1, CETP massa e LDL-C (r2=0,5, p=0,03) e a transferência de colesterol não esterificado, quando ajustado para apoA1, apoB, LCAT, glicemia, idade e sexo (r2 = 0,7, p = 0,003). Conclusão: Na amostra estudada, pacientes diabéticos portadores de DAC apresentam menor transferência de colesterol para HDL comparados com os pacientes diabéticos sem DAC obstrutiva / Aim: Type 2 diabetes mellitus (DM2) is associated with morbidity and mortality secondary to coronary artery disease (CAD). DM2 affects lipid metabolism, and diabetic dyslipidemia is characterized by increased levels of tryglicerides and reduced levels of HDL-cholesterol. Lipid transfer between HDL and the other lipoproteins is a crucial step in HDL function and metabolism. Objective: The purpose of this study was investigate whether the susceptibility of patients with type 2 diabetes mellitus to develop CAD is related with alterations in lipid transfers to HDL. Methods: 79 patients with DM2 and obstructive CAD (DM2- CAD) and 76 with DM2 (DM2 group) and angiographic normal coronary arteries were studied. Lipid profile, apolipoproteins, HDL lipid composition, CETP and LCAT activity were evaluated. In the lipid transfer assay, fasting plasma samples were incubated for 1h at 37°C with a donor artificial nanoemulsion labeled with 3H -cholesteryl-esters and 14C-phospholipids or 3H-triglycerides and 14C-unesterified cholesterol. Radioactive lipids transferred from the donor nanoemulsion to HDL were quantified in the supernatant after chemical precipitation of non-HDL fractions and nanoemulsion. HDL size was measured by laser light scattering. Results: In DM2-CAD, total cholesterol (DM2- DAC=218 ± 48; DM2=193±36; p < 0,001), LDL-C (147 ± 44 vs 124±33; p < 0,001) and apoB (103,1±20,4 vs 96,0±19,5; p=0,03) were higher than in DM2 group. The groups showed no differences with respect to plasma triglycerides levels (DM2-DAC=171± 73; DM2=154 ± 70; p=0,1) nor HDL-C (41 ± 9 vs 38±8; p=0,07). DM2-CAD showed diminished transfer to HDL of esterified cholesterol (4,0±0,6 vs 4,3 ± 0,7; p = 0,005) and unesterified cholesterol (7,6 ± 1,2 vs 8,2 ± 1,5; p=0,006). However, the DM2-CAD group showed higher levels of plasmatic unesterified cholesterol (36,3±8,0 vs 33,6±6,5 ;p=0,02). CETP mass was lower in the DM2- CAD group (2,1 ± 1,0 vs 2,5 ± 1,1; p=0,02 ). HDL particle diameter was not different between groups (8,9±1,2 vs 9,0 ± 0,6; p=0,4) neither its lipid composition (esterified cholesterol: 52,2 ± 10,8 vs 50,6 ± 10,7; p=0,38; unesterified cholesterol: 9,0 ± 2,8 vs 8,4 ± 2,7; p=0,19; triglycerides: 13,4 ± 3,9 vs 12,4 ± 3,9; p=0,11; phospholipids: 77,2 ± 16,7 vs 78,8 ± 20,5; p=0,60). LCAT activity was not different in the two groups (1,34±0,12 vs 1,33±0,10; p=0,9). In multivariate analysis, DAC influenced cholesteryl ester transfer, when adjusted to HDL-C, apoA1, CETP mass and LDL-C (r2=0,5, p=0,03), and unesterified cholesterol transfer, when adjusted to apoA1, apoB, LCAT, glycemia, age and sex (r2=0,7, p=0,003). Conclusion: In these sample, DM2-CAD patients show diminished cholesterol transfer to HDL particles when compared to diabetic patients without obstructive CAD
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Prevenção cardiovascular abrangente em pacientes com doença arterial coronária: implementação das diretrizes na prática clínica. / Cardiovascular prevention in coronary heart disease patients: guidelines implementation in clinical practiceBrasil, Clarisse Kaoru Ogawa Indio do 02 July 2013 (has links)
Introdução: apesar das recomendações de todas as diretrizes sobre a doença arterial coronária e das evidências científicas de que o tratamento medicamentoso otimizado acrescido de intervenção sobre os fatores de risco e a melhoria do estilo de vida reduzem eventos cardiovasculares fatais não-fatais, essa terapêutica de prevenção secundária continua a ser subutilizada na prática clínica. Objetivos: Primário: demonstrar que a utilização de um programa de otimização da prática clínica em pacientes com doença arterial coronária estável aumenta a prescrição de medicamentos comprovadamente eficazes na prevenção secundária desta doença. Secundários: a) documentar a prática clínica vigente em termos de terapia medicamentosa e de medidas para a mudança do estilo de vida b) identificar as ferramentas utilizadas na estratégia para a otimização da prática clínica quanto à eficácia e aderência à medicação prescrita. Métodos: trata-se de um estudo de corte transversal para documentar a prática clínica vigente, seguido de componente longitudinal em que a utilização das ferramentas para a otimização da prática clínica foi avaliada por meio de novo corte transversal, com nova coleta de dados. Foram identificados retrospectivamente através dos prontuários, 710 pacientes consecutivos portadores de doença arterial coronária (Fase 1). Após a aplicação das ferramentas, foram incluídos 705 pacientes consecutivos atendidos no serviço com a coleta dos mesmos dados, para a análise comparativa. Além disso, foram selecionados do primeiro grupo, de forma aleatória, 318 prontuários de seis a doze meses após a primeira avaliação, para a coleta dos mesmos dados, que foram comparados com as informações iniciais destes mesmos pacientes. (Fase 3). Resultados: comparação entre Fase 1 e Fase 2: as características demográficas eram comparáveis entre os dois grupos. Quanto aos fatores de risco, houve melhora com diferença significativa para o tabagismo (p=0,019), dislipidemia (p<0,001) hipertensão arterial e atividade física regular (p<0,001). Quanto aos exames laboratoriais, não houve diferença estatisticamente significativa entre as duas populações. Comparando a prescrição dos fármacos recomendados, houve diferença significativa para IECA (67,2% versus 56,8%, p<0,001); ARA II (25,4% versus 32,9%, p=0,002) e betabloqueador (88,7% versus 91,9%, p=0,047). Comparação entre Fase 1 e Fase 3: os dados demográficos foram semelhantes, assim como as características clínicas, com exceção da doença arterial periférica obstrutiva: 31 pacientes (9,7%) e 42 (13,3%), p=0,007. Em relação aos fatores de risco, consideramos apenas os modificáveis tabagismo e atividade física. Para o tabagismo, considerando três categorias (nunca, ex-fumante e atual), não houve diferença significativa entre as duas fases. Para a atividade física, a proporção de pacientes sem informação para esta variável era elevada, 83,9% na primeira fase e 72,8% na terceira fase, dificultando a análise estatística. Quanto às medidas de exame físico, houve redução significativa do peso, p=0,044, pressão arterial sistólica e diastólica, p<0,001. Os exames laboratoriais não mostraram diferenças significativas entre as duas fases. Em relação à prescrição de medicamentos recomendados, houve diferença para IECA (64,8% versus 61,6%, p=0,011) e ARA II (27,0% versus 31,3%, p=0,035). Conclusão: com base nos resultados obtidos, o presente estudo permite concluir: não houve mudança significativa na utilização de medicamentos comprovadamente eficazes na prevenção secundária da DAC entre o período pré- e pós-intervenção; houve melhora significativa em relação ao tabagismo e atividade física na Fase 2; melhora substancial nos níveis de pressão arterial, tanto sistólica como diastólica na comparação tanto entre a Fase 1 e 2 como entre a Fase 1 e 3; a inclusão de enfermeiro treinado para gerenciar o processo é fundamental para a eficácia do programa; programas abrangentes de melhoria de qualidade assistencial em hospitais terciários e acadêmicos, provavelmente devem ser continuados por período de seguimento superior a um ano. / Background: despite guidelines recommendations on coronary artery disease treatment and scientific evidence confirming that optimal medical therapy added to risk factors and lifestyle management, reduce both fatal and non-fatal cardiovascular events, these secondary prevention strategies have been underutilized in clinical practice. Objectives: Primary: to demonstrate the utilization of a clinical improvement program in stable coronary artery disease patients would increase the evidence-proved treatment prescription in secondary prevention. Secondaries: a) to describe the ongoing clinical practice on medical therapy and lifestyle change counseling b) to identify tools to be utilized in the strategy to improve clinical practice, assessing efficacy and adherence to prescribed treatment. Methods: cross-sectional study to describe the ongoing clinical practice, followed by a longitudinal component in which the tools utilization to improve clinical practice was assessed by means of additional crosssectional data collection. 710 consecutive coronary artery disease patients were included after chart review following eligibility criteria (Phase 1). After tools implementation, within 6-month period, 705 patients were included (Phase 2) for comparative analysis. Randomly, 318 patients from Phase 1 were selected, 6-12 months after the first evaluation (Phase 3). Results: Phase 1 to Phase 2 comparison: demography was comparable. Concerning to risk factors, there were improvement on smoking (p=0,019), dyslipidemia (p<0,001), hypertension and physical activity (p<0,001). There were no statistical significant differences on laboratory results. By comparing the proven pharmacological treatment prescription, there was significant difference on ACEI (67,2% versus 56,8%, p<0,001); ARB II (25,4% versus 32,9%, p=0,002) and beta-blocker (88,7% versus 91,9%, p=0,047). Phase 1 to Phase 3 comparison: demography was comparable, as well as clinical characteristics, except peripheral artery disease: 31 patients (9,7%) and 42 (13,3%), p=0,007. Regarding risk factors, smoking and physical activity were considered. There was no significant difference on smoking rates taking into account three categories (never, ex-smoker and smoker). The proportion of patients without available data for physical activity was high, 83,9% (Phase 1) and 72,8% (Phase 3), making the data analysis not appropriated. Anthropometric measurement showed significant on weight reduction, p=0,044, both systolic and diastolic blood pressure, p<0,001. Laboratory results did not show significant differences. There was statistical significant difference on ACEI (64,8% versus 61,6%, p=0,011) and ARB II (27,0% versus 31,3%, p=0,035). Conclusion: based upon study results the following might be concluded: there was no significant change on the evidence-based pharmacological treatment utilization on secondary prevention coronary artery disease patients between pre and post-intervention Phases; there was significant improvement concerning smoking and physical activity in Phase 2; substantial improvement on blood pressure levels, both systolic and diastolic in both comparisons (Phase 1 to 2 and Phase 1 to 3); the inclusion of a case-manager for the process management is crucial for program efficacy; comprehensive programs for clinical practice improvement in tertiary academic hospitals should be pursued for longer follow-up period.
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Metabolismo e função das lipoproteínas de alta densidade (HDL) em indivíduos idosos: efeito da presença de diabetes mellitustipo 2 e doença coronária obstrutiva / Metabolism and function of high density lipoprotein (HDL) in the elderly: effects of type 2 diabetes mellitus and coronary artery diseaseTavoni, Thauany Martins 26 November 2018 (has links)
Introdução: A doença arterial coronária (DAC) decorrente da aterosclerose é uma das principais causas de comprometimento do envelhecimento saudável e sobrevida do idoso.Entre os principais fatores de risco da DAC estão o diabetes mellitus tipo 2 (DM) e as dislipidemias. O HDL-colesterol baixo é fator de risco importante, mas aspectos funcionais e metabólicos da HDL devem ser avaliados, já que esta lipoproteína tem várias ações anti-aterogênicas. Neste sentido, a transferência de lípides de outras lipoproteínas para a HDL, mediada pela proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), é passo importante na formação e metabolismo da HDL e está relacionada com a presença de DAC. Objetivo: Avaliar o impacto da idade nas transferências de lípides para HDL e outros parâmetros relacionados com o metabolismo da HDL em indivíduos idosos e as mudanças nesses parâmetros em idosos com DAC e com DAC e DM. Métodos: Foram estudados 25 jovens (JOV), 35 idosos sem DAC e sem DM (IDS), 35 idosos com DAC (IDS-DAC) e 34 idosos com DAC e DM (IDS-DAC-DM). Foram determinados perfil lipídico e apolipoproteínas plasmáticas, concentração plasmática da CETP e da lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT), composição lipídica e diâmetro da HDL e marcadores inflamatórios. A transferência de colesterol esterificado e livre, fosfolípides e triglicérides para a HDL foi realizada por ensaio \"in vitro\" com uma nanopartícula marcada com lípides radioativos como partícula doadora de lípides. Após a precipitação química das outras lipoproteínas e da nanopartícula doadora, o sobrenadante contendo HDL foi separadoe medida a radioatividade. Resultados: IDS apresentou IMC maior que JOV. LDL-colesterol e não-HDL-colesterol, IL-6 e IL-8 foram mais altos, IL-1β mais baixo e a transferência de fosfolípides para a HDL foi maior em IDS do que em JOV, mas as diferenças desapareceram quando corrigidas pelo IMC. Entre IDS-DAC e IDS não houve diferenças nos lípides plasmáticos, mas no IDS-DAC a transferência de colesterol livre, triglicérides e fosfolípides foi menor e a de colesterol esterificado foi maior. A concentração de CETP foi maior no IDS-DAC, onde houve maior % de colesterol esterificado e triglicérides e menor % de fosfolípides na HDL. Em IDS-DAC-DM, apoB foi maior que em IDS-DAC, mas LDL-colesterol foi igual. Houve menor transferência de colesterol esterificado em IDS-DAC-DM comparado a IDS-DAC e maior de fosfolípides. IDS-DAC-DM teve CETP mais baixa e LCAT mais alta do que IDS-DAC. Em IDS-DAC-DM houve menor proporção de colesterol esterificado e livre e maior de fosfolípides na HDL. Marcadores inflamatórios não diferiram entre IDS-DAC-DM e IDS-DAC. Conclusões: As alterações nos parâmetros de transferência de lípides sinalizaram tanto a presença de DAC nos idosos quanto diferenciaram idosos com DAC associada a DM daqueles apenas com DAC. A redução da transferência de colesterol livre nos idosos com DAC é aterogênica, como foi mostrado em trabalho anteriorem indivíduos de 40-50 anos com DAC precoce. Esses dados podem ter aplicação tanto na prevenção quanto na terapêutica da DAC, por meio de medicamentos que modulem a transferência de lípides para a HDL e assim melhorem a função anti-aterogênica desta lipoproteína. / Introduction: Coronary artery disease (CAD) resulting from atherosclerosis is one of the main causes of compromised healthy aging and lifespan in elderly people. Amongst the main risk factors for CAD are type 2 diabetes mellitus (DM) and dyslipidemias. Low HDL-cholesterol is an important risk factor, but functional and metabolic aspects of HDL must be evaluated, since this lipoprotein has several anti-atherogenic actions. In this regard, lipid transfer from other lipoproteins to HDL, mediated by cholesteryl ester transfer protein (CETP), is an important step towards the formation and metabolism of HDL and is related to the presence of CAD. Objective: To evaluate the impact of age in lipid transfer to HDL and other parameters related to HDL metabolism in elderly individuals and the changes in these parameters in elderly individuals with CAD and with CAD and DM. Methods: 25 young (YOUNG), 35 elderly without CAD and DM (ELDERLY), 35 elderly with CAD (ELDERLY-CAD) and 34 elderly with CAD and DM (ELDERLY-CAD-DM) subjects were studied. The lipid profile, the apolipoprotein, CETP and lecithin-cholesterol acyltransferase (LCAT) plasma concentration,theHDL lipid composition and diameter and inflammatory markers were evaluated.The transfer of esterified and free cholesterol, phospholipids and triglycerides to HDL was assayed in vitro with a donor lipid nanoparticle labeled with radioactive lipids.After chemical precipitation of the other lipoproteins and the donor lipid nanoparticle, the supernatant containing HDL was separated and the radioactivity was measured. Results: ELDERLY presented greater BMI than YOUNG. LDL-cholesterol and non-HDL-cholesterol, IL-6 and IL-8 were higher, IL-1β was lower and phospholipid transfer to HDL was higher in ELDERLY than in YOUNG, but the differences disappeared when corrected by BMI. There were no differences in plasmatic lipids between ELDERLY-CAD and ELDERLY, but in ELDERLY-CAD the transfer of free cholesterol, triglycerides and phospholipids was lower and of esterified cholesterol was higher. CETP concentration was higher in ELDERLY-CAD, where there was higher % of esterified cholesterol and triglycerides and lower % of phospholipids in HDL. In ELDERLY-CAD-DM, apo B was higher than in ELDERLY-CAD, but LDL-cholesterol was equal. There was lower transfer of esterified cholesterol in ELDERLY-CAD-DM compared to ELDERLY-CAD and higher transfer of phospholipids. ELDERLY-CAD-DM had lower CETP and higher LCAT than ELDERLY-CAD. In ELDERLY-CAD-DM there was a smaller proportion of esterified and free cholesterol and greater proportion of phospholipids in HDL. Inflammatory markers did not differ between ELDERLY-CAD-DM and ELDERLY-CAD. Conclusions: The alterations in the parameters of lipid transfer not only signalled the presence of CAD in the elderly but also differentiated the elderly with CAD and DM from those with CAD only. The reduction of free cholesterol transfer in the elderly with CAD is atherogenic, as shown in a previous work on individuals of 40-50 years of agewith precocious CAD. This data may be applied both to the prevention and the therapeutics of CAD, by means of medicines that modulate lipid transfer to HDL and thus improve the anti-atherogenic function of this lipoprotein.
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Metabolismo e função das lipoproteínas de alta densidade (HDL) em indivíduos idosos: efeito da presença de diabetes mellitustipo 2 e doença coronária obstrutiva / Metabolism and function of high density lipoprotein (HDL) in the elderly: effects of type 2 diabetes mellitus and coronary artery diseaseThauany Martins Tavoni 26 November 2018 (has links)
Introdução: A doença arterial coronária (DAC) decorrente da aterosclerose é uma das principais causas de comprometimento do envelhecimento saudável e sobrevida do idoso.Entre os principais fatores de risco da DAC estão o diabetes mellitus tipo 2 (DM) e as dislipidemias. O HDL-colesterol baixo é fator de risco importante, mas aspectos funcionais e metabólicos da HDL devem ser avaliados, já que esta lipoproteína tem várias ações anti-aterogênicas. Neste sentido, a transferência de lípides de outras lipoproteínas para a HDL, mediada pela proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), é passo importante na formação e metabolismo da HDL e está relacionada com a presença de DAC. Objetivo: Avaliar o impacto da idade nas transferências de lípides para HDL e outros parâmetros relacionados com o metabolismo da HDL em indivíduos idosos e as mudanças nesses parâmetros em idosos com DAC e com DAC e DM. Métodos: Foram estudados 25 jovens (JOV), 35 idosos sem DAC e sem DM (IDS), 35 idosos com DAC (IDS-DAC) e 34 idosos com DAC e DM (IDS-DAC-DM). Foram determinados perfil lipídico e apolipoproteínas plasmáticas, concentração plasmática da CETP e da lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT), composição lipídica e diâmetro da HDL e marcadores inflamatórios. A transferência de colesterol esterificado e livre, fosfolípides e triglicérides para a HDL foi realizada por ensaio \"in vitro\" com uma nanopartícula marcada com lípides radioativos como partícula doadora de lípides. Após a precipitação química das outras lipoproteínas e da nanopartícula doadora, o sobrenadante contendo HDL foi separadoe medida a radioatividade. Resultados: IDS apresentou IMC maior que JOV. LDL-colesterol e não-HDL-colesterol, IL-6 e IL-8 foram mais altos, IL-1β mais baixo e a transferência de fosfolípides para a HDL foi maior em IDS do que em JOV, mas as diferenças desapareceram quando corrigidas pelo IMC. Entre IDS-DAC e IDS não houve diferenças nos lípides plasmáticos, mas no IDS-DAC a transferência de colesterol livre, triglicérides e fosfolípides foi menor e a de colesterol esterificado foi maior. A concentração de CETP foi maior no IDS-DAC, onde houve maior % de colesterol esterificado e triglicérides e menor % de fosfolípides na HDL. Em IDS-DAC-DM, apoB foi maior que em IDS-DAC, mas LDL-colesterol foi igual. Houve menor transferência de colesterol esterificado em IDS-DAC-DM comparado a IDS-DAC e maior de fosfolípides. IDS-DAC-DM teve CETP mais baixa e LCAT mais alta do que IDS-DAC. Em IDS-DAC-DM houve menor proporção de colesterol esterificado e livre e maior de fosfolípides na HDL. Marcadores inflamatórios não diferiram entre IDS-DAC-DM e IDS-DAC. Conclusões: As alterações nos parâmetros de transferência de lípides sinalizaram tanto a presença de DAC nos idosos quanto diferenciaram idosos com DAC associada a DM daqueles apenas com DAC. A redução da transferência de colesterol livre nos idosos com DAC é aterogênica, como foi mostrado em trabalho anteriorem indivíduos de 40-50 anos com DAC precoce. Esses dados podem ter aplicação tanto na prevenção quanto na terapêutica da DAC, por meio de medicamentos que modulem a transferência de lípides para a HDL e assim melhorem a função anti-aterogênica desta lipoproteína. / Introduction: Coronary artery disease (CAD) resulting from atherosclerosis is one of the main causes of compromised healthy aging and lifespan in elderly people. Amongst the main risk factors for CAD are type 2 diabetes mellitus (DM) and dyslipidemias. Low HDL-cholesterol is an important risk factor, but functional and metabolic aspects of HDL must be evaluated, since this lipoprotein has several anti-atherogenic actions. In this regard, lipid transfer from other lipoproteins to HDL, mediated by cholesteryl ester transfer protein (CETP), is an important step towards the formation and metabolism of HDL and is related to the presence of CAD. Objective: To evaluate the impact of age in lipid transfer to HDL and other parameters related to HDL metabolism in elderly individuals and the changes in these parameters in elderly individuals with CAD and with CAD and DM. Methods: 25 young (YOUNG), 35 elderly without CAD and DM (ELDERLY), 35 elderly with CAD (ELDERLY-CAD) and 34 elderly with CAD and DM (ELDERLY-CAD-DM) subjects were studied. The lipid profile, the apolipoprotein, CETP and lecithin-cholesterol acyltransferase (LCAT) plasma concentration,theHDL lipid composition and diameter and inflammatory markers were evaluated.The transfer of esterified and free cholesterol, phospholipids and triglycerides to HDL was assayed in vitro with a donor lipid nanoparticle labeled with radioactive lipids.After chemical precipitation of the other lipoproteins and the donor lipid nanoparticle, the supernatant containing HDL was separated and the radioactivity was measured. Results: ELDERLY presented greater BMI than YOUNG. LDL-cholesterol and non-HDL-cholesterol, IL-6 and IL-8 were higher, IL-1β was lower and phospholipid transfer to HDL was higher in ELDERLY than in YOUNG, but the differences disappeared when corrected by BMI. There were no differences in plasmatic lipids between ELDERLY-CAD and ELDERLY, but in ELDERLY-CAD the transfer of free cholesterol, triglycerides and phospholipids was lower and of esterified cholesterol was higher. CETP concentration was higher in ELDERLY-CAD, where there was higher % of esterified cholesterol and triglycerides and lower % of phospholipids in HDL. In ELDERLY-CAD-DM, apo B was higher than in ELDERLY-CAD, but LDL-cholesterol was equal. There was lower transfer of esterified cholesterol in ELDERLY-CAD-DM compared to ELDERLY-CAD and higher transfer of phospholipids. ELDERLY-CAD-DM had lower CETP and higher LCAT than ELDERLY-CAD. In ELDERLY-CAD-DM there was a smaller proportion of esterified and free cholesterol and greater proportion of phospholipids in HDL. Inflammatory markers did not differ between ELDERLY-CAD-DM and ELDERLY-CAD. Conclusions: The alterations in the parameters of lipid transfer not only signalled the presence of CAD in the elderly but also differentiated the elderly with CAD and DM from those with CAD only. The reduction of free cholesterol transfer in the elderly with CAD is atherogenic, as shown in a previous work on individuals of 40-50 years of agewith precocious CAD. This data may be applied both to the prevention and the therapeutics of CAD, by means of medicines that modulate lipid transfer to HDL and thus improve the anti-atherogenic function of this lipoprotein.
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Análise volumétrica da hiperplasia intimal intra-stent farmacológico em pacientes diabéticos tratados com ou sem cilostazol / Volumetric analysis of intra-Drug-eluting stents intimal hyperplasia in diabetic patients treated with or without cilostazolMauro, Maria Fernanda Zuliani 06 August 2013 (has links)
Fundamentos: Ensaios prévios reunindo pacientes em series consecutivas ou randomicas sem cegamento evidenciaram beneficio da adição do cilostozol à terapia antiplaquetária em diabéticos submetidos ao implante de stents coronários farmacológicos com redução nas taxas de reestenose binária, perda tardia intra-stent e revascularização tardia da lesão alvo. Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi verificar se a adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária, proporcionaria uma redução adicional da hiperplasia intimal em diabéticos após o implante de stent farmacológico, mensurada por meio do cálculo do volume de obstrução pelo ultrassom intracoronário 9 meses após o procedimento índice. Os objetivos secundários foram aferir a angiografia quantitativa do vaso alvo e ocorrência de eventos cardíacos adversos graves (óbito, infarto do miocárdio não fatal e necessidade de nova revascularização da lesão-alvo) aos 30 dias, 9 meses e 1 ano. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, randomizado, duplo cego, reunindo 133 pacientes diabéticos, comparando pacientes que receberam cilostazol (Grupo 1, n= 65 ) versus placebo (Grupo 2, n= 68), submetidos a implante de stent coronário com liberação de zotarolimus em artéria coronária nativa com estenose maior ou igual a 50% e diâmetro de referência igual ou superior a 2,0 mm (avaliação visual), com reestudo angiográfico e análise ultrassonográfica aos 9 meses. Resultados: Os 2 grupos foram similares nas características clínicas, angiográficas e técnicas, exceto na evidencia de maior incidência de hipertensão arterial no grupo 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) assim como nos diâmetros dos stents coronários utilizados, significativamente menores no grupo 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). O calculo do volume de obstrução intimal por meio do ultrassom intracoronário aos 9 meses foi similar entre os grupos (33,2% vs 35,1%, p=0,069), assim como as taxas de eventos cardíacos adversos graves (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), trombose de stent (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), reestenose binária intra-sent (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), perda tardia intra-stent (0,60 vs 0,64, p=0,300) e no segmento ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusões: A adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária com ácido acetilsalicílico e clopidogrel em pacientes diabéticos submetidos à implante de stent com zotarolimus, não reduziu eventos cardíacos adversos graves ou o porcentual de hiperplasia intimal intra-stent mensurado pela análise volumétrica do ultrassom intracoronário. / Background: Previous trials with assembled patients in consecutive or random series without blindness offered evidence of the benefit adding cilostazol to the antiplatelet therapy in diabetic patients undergoing drug-eluting stents coronary implantation, with reduction in binary restenosis rates, in-stent late loss and late target lesion revascularization. Objectives: The primary objective of this study was to determine whether the addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy would provide an additional intimal hyperplasia reduction in diabetic patients after drug-eluting stents implantation, measured by calculating the obstruction volume through the intravascular ultrasound 9 months after the index procedure. Secondary objectives were to assess the target vessel quantitative angiography and the occurrence of serious adverse cardiac events (death, nonfatal myocardial infarction and need for a target lesion revascularization) at 30 days, 9 months and 1 year. Methods: Prospective, single center, randomized, double blinded study, gathering 133 diabetic patients, comparing who received cilostazol (Group 1, n= 65) versus placebo (Group 2, n= 68), undergoing coronary stenting, with the releasing of zotarolimus in a native coronary artery with stenosis greater than or equal to 50% and reference diameter equal to or greater than 2.0 mm (visual assessment) with the intravascularultrasound and angiographic restudy at 9 months. Results: Both groups were similar in clinical, angiographic and technical characteristics, except for a higher incidence of arterial hypertension in group 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) as well as significantly lower coronary stents diameters in group 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). The intimal obstruction volume calculated by the intravascularultrasound at 9 months was similar between the groups (33,2% vs 35,1%, p=0,069), as well as the rates of major adverse cardiac events (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), stent thrombosis (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), in-stent binary restenosis (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), in stent late loss (0,60 vs 0,64, p=0,300) and at the segment ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusions: The addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy with acetylsalicylate acid and clopidogrel, in diabetic patients undergoing stent implantation with zotarolimus did not reduce major adverse cardiac events nor the percentage of intra-stent intimal hyperplasia measured by the intravascularultrasound volumetric analysis.
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Validação da ultra-sonografia em relação à Tomografia computadorizada na determinação de gordura abdominal em pacientes coronariopatasOliveira, Eloína Nunes January 2002 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-11-27T19:08:40Z
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Eloina Nunes de Oliveira Validacao da ultra... 2002.pdf: 56743053 bytes, checksum: 8de974eee276ef14038c01e971d6e751 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-27T19:08:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Eloina Nunes de Oliveira Validacao da ultra... 2002.pdf: 56743053 bytes, checksum: 8de974eee276ef14038c01e971d6e751 (MD5)
Previous issue date: 2002 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Como fator de risco cardiovascular, a distribuição de gordura corporal é provavelmente mais significante do que o aumento de peso por si só. A quantificação de adiposidade visceral é de grande valor, pois esse tecido tem um papel importante em agregar os fatores de risco metabólicos. 0 padrão ouro para avaliação quantitativa da adiposidade visceral é a Tomografia Computadorizada (TC). 0 uso dessa técnica na pesquisa de gordura visceral é limitado devido ao equipamento necessário, alto custo e exposição à radiação ionizante. Em estudos clínicos e epidemiológicos a medida da cintura é estimativa mais freqüentemente usada para gordura abdominal visceral. Apesar dessa medida mostrar uma boa correlação com a medida de gordura abdominal visceral pela TC, ela é menos precisa e fortemente associada com índice de massa corpórea. A ultra-sonografia (LIS)
tem sido proposta como uma técnica não invasiva, de baixo custo, para avaliação de gordura abdominal visceral. Objetivos: Validação do uso da ultra-sonografia na determinação de gordura abdominal em pacientes coronariopatas. Material e Métodos: Neste estudo observacional foram determinadas as espessuras abdominais subcutâneas e viscerais através da ultra-sonografia e áreas abdominais subcutâneas e viscerais pela TC, em uma população de coronariopatas e dislipidêmicos, constituída de 28,3% de mulheres e 71,1% de homens, idade média de 56,8 anos (32-81 anos), encaminhada pelo ambulatório de cardiopatia isquémica e dislipidemia (ACID) do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES). Todos os pacientes foram submetidos a exame clínico, medidas antropométricas, US e TC. Resultados: A espessura abdominal visceral, medida pela US, mostrou correlação positiva significativa com área abdominal visceral pela TC (r = 0,73; p < 0,0001). Para a predição da área visceral pela TC foi realizada análise de regressão múltipla sendo que as variáveis de maior correlação foram compostas pelas medidas de espessura abdominal visceral, a medida da cintura e idade (r^ = 0,69; p < 0,001). Conclusões: Em coronariopatas e dislipidêmicos a US mostrou-se método válido na determinação de gordura abdominal visceral. É possível determinar através da US a área de gordura abdominal visceral com grau de determinação de quase 70%. / Fat distribution is probably more significant tlian weight increase per se as a cardiovascular risk factor. Because visceral adiposity has a central role in the cluster of metabolic risk factors, its quantification is of extreme importance. Currently, Computed Tomography (CT) is the gold standard for quantitative assessment of intra-abdominal adipose tissue. This technique is obviously limited because of high cost and radiation exposure. In clinical and epidemiological studies the waist circumference is the most often used estimation of intra-abdominal adipose tissue. Although, this measure shows a good correlation with CT-measured intra-abdominal adipose tissue, it is less precise and less strongly associated with body mass index. Ultrasonography has been proposed as a noninvasive technique to accurately measure intra- abdominal adipose tissue. Objective: Validity of use of ultrasonography for
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the determination of abdominal adipose tissue in patient with coronary heart disease. Material and Methods: This observational study was carried out among 60 patients with coronary heart disease and dyslipidemia. Subcutaneous and intra-abdominal adipose tissue thickness were measured by ultrasonography, and subcutaneous and intra-abdominal adipose tissue areas by CT. All patients were submitted to clinical examination, anthropometry, ultrasonography and CT evaluation. Results: The mean age of the study group was of 56,8 ± 10,2, the sex distribution was of 28,3% women and 71,1% men. The thickness of intra-abdominal adipose tissue measured by ultrasonography showed significant positive correlation with intra-abdominal adipose tissue area by CT (r = 0,73; p <0,000). Multiple regression analysis was applied for the prediction of intra-abdominal area by CT. The variables of better correlation were composed of the measures of intra-abdominal adipose tissue thickness, the measure of the waist circumference and age (r^ = 0,69; p <0,001). The area under the Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) was 0,81 (IC95% de 0,68-0,95). Conclusions: In patients with coronary heart disease, ultrasonography is a good method to diagnose and to determine intra-abdominal adipose tissue. It is possible to determine through ultrasonography and anthropometry, the area of intra-abdominal tissue with a degree of precision of almost 70%.
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Predição de eventos cardiovasculares em hipertensos e normotensos com anatomia coronariana conhecida e isquemia miocárdicaTeles, Cláudia Patrícia Souza 27 February 2015 (has links)
Introduction: Cardiovascular diseases are the main causes of morbidity and mortality in the world. They account 18 million deaths a year; coronary atherosclerotic disease (CAD) and cerebrovascular disease (CVD) account for 2/3 of these, and about 22% of the 55 million deaths from all causes. Among its modifiable risk factors, systemic arterial hypertension (SAH) is considered of great value. However, there is a linear relationship between the risk of death because of vascular causes and blood pressure values, even within the normal range. Objectives: Evaluate the prediction of major cardiovascular events (ECM) in normotensive (Nts) and hypertensive (Hts) patients, with known coronary anatomy and myocardial ischemia detected by the exercise stress echocardiography (ESE ); and compare clinical characteristics, anthropometric, ergometric, echocardiographic and coronary angiography between groups. Patients and Methods: This was a retrospective cohort of 423 patients (Nts = 143 and Hts = 280) who underwent ESE from January 2001 to November 2014 and subsequently underwent to a coronary angiography. The event search was conducted by telephone calls and active search for information in outpatient medical records of their physicians. On the statistical analysis, categorical variables were analyzed by chi-square test. Numeric variables presented in mean and standard deviation. For normal distribution, we used the Student t test. Were also used survival Kaplan-Meier curves, log-rank test and Cox regression models. We adopted two-tailed value significance criterion of p <0.05. Results: The mean age of patients was 58.8 ± 10.9 years, and 208 (49.2%) men and 215 (50.8%) women. When comparing Nts and Hts, there was difference in age (55.76 ± 11.4 and 60.36 ± 10.39; p <0.0001), BMI (26.44 ± 3.6 and 28.42 ± 4.53; p <0.0001), diabetes mellitus [17 (22.97%) and 57 (77.03%); p = 0.03], dyslipidemia [(82 (27.06%) and 221 (72.94%), p <0.0001], previous myocardial revascularization [(7 (17.07%) and 34 (82, 93%), p = 0.01], family history of CAD [(79 (28.83%) and 195 (71.17%), p = 0.003], use of ACE inhibitors or ARBs [5 (2.04% ) and 240 (97.96%), p <0.0001] and beta-blockers [26 (22.61%) and 89 (77.39%);. p = 0.003] The Hts had higher left ventricular mass index (89.86 ± 23.88 and 96.94 ± 24.99, p = 0.005), lower stage reached in treadmill (3.03 ± 1.05 and 2.68 ± 0.97, p = 0.004) and an increased prevalence of CAD (28.57% vs. 71.43%, p = 0.008). There were 103 events, 25 (24.3%) in Nts and 78 (75.7%) in Hts whereas dichotomous variable event, Hts had frequently than Nts (17.48% vs. 27.86%, p = 0.019). Kaplan-Meier survival curve showed a significantly worse prognosis not only in Hts group, but also in patients with CAD. In log-rank test to stratify occurrence of events for CAD, the difference between Nts and Hts disappeared. In Cox regression stratified for CAD, only males were statistically significant. Conclusion: Although Hts have presented more events, independent of blood pressure levels in both predictors of cardiovascular events and CAD groups were males. / Introdução: As doenças do aparelho circulatório são as principais causas de morbimortalidade no mundo. Elas são responsáveis por 18 milhões de mortes ao ano, sendo a doença arterial coronária (DAC) e doenças cerebrovasculares (DCV) responsáveis por 2/3 destes, e por aproximadamente 22% dos 55 milhões de óbitos/ano por todas as causas. Dentre seus fatores de risco modificáveis, a hipertensão arterial sistêmica é considerada de grande importância. Entretanto, existe uma relação linear entre o risco de morte por causa vascular e valores da pressão arterial, mesmo dentro do espectro considerado normal. Objetivos: Avaliar possíveis preditores de eventos cardiovasculares maiores em normotensos (Nts) e hipertensos (Hts) com anatomia coronariana conhecida e isquemia miocárdica detectada mediante ecocardiografia sob estresse físico (EEF); e comparar características clínicas e antropométricas, ergométricas, ecocardiográficas e cineangiocoronarioráficas entre os grupos. Pacientes e Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva de 423 pacientes ( Nts= 143 e Hts = 280) que foram submetidos à EEF entre janeiro de 2001 a novembro de 2014 e posteriormente realizaram cineangiocoronariografia. A pesquisa de eventos foi realizada mediante contato telefônico e busca ativa de informações em prontuários ambulatoriais dos médicos assistentes. Na análise estatística, variáveis categóricas foram analisadas mediante teste do qui-quadrado. Variáveis numéricas apresentaram-se em médias e desvio-padrão. Para distribuição normal utilizou-se teste t de Student. Foram utilizadas também curvas de sobrevida Kaplan-Meier, teste de log-rank e Modelos de regressão de Cox. Adotou-se como critério de significância valor bicaudal de p < 0,05. Resultados: A idade média dos pacientes foi 58,8± 10,9 anos, sendo 208 (49,2%) homens e 215 (50,8%) mulheres. Observou-se diferença quanto à idade (55,76 ± 11,4 anos X 60,36 ± 10,39 anos; p<0,0001), IMC (26,44 ± 3,6 Kg/m2 X 28,42 ± 4,53Kg/m2; p < 0,0001), diabetes mellitus (22,97% X 77,03%; p= 0,03), dislipidemia (27,06% X 72,94%, p<0,0001); revascularização miocárdica prévia (17,07% X 82,93%; p=0,01), história familiar de DAC (28,83% X 71,17%; p = 0,003), uso de IECA ou BRA (2,04% X 97,96%; p<0,0001) e uso de betabloqueadores (22,61% X 77,39%; p=0,003). Os Hts apresentaram maior índice de massa ventricular esquerda (89,86±23,88 g/m2 X 96,94±24,99g/m2; p=0,005), atingiram menor estágio na esteira ergométrica (3,03±1,05 X 2,68±0,97; p=0,004) e apresentaram maior freqüência de DAC (28,57% X 71,43%; p=0,008). Ocorreram 103 eventos, 25 (24,3%) nos Nts e 78 (75,7%) nos Hts, p=0.019. A curva de sobrevida de Kaplan-Meier demonstrou prognóstico significativamente pior no grupo de Hts e também nos portadores de DAC. No teste de log-rank, ao estratificar ocorrência de eventos para DAC, a diferença entre os grupos desapareceu. Na regressão de Cox estratificada para DAC, apenas o gênero masculino apresentou significância estatística. Conclusão: Embora os Hts tenham apresentado mais eventos, independente dos níveis pressóricos, em ambos os grupos os preditores de eventos cardiovasculares foram DAC e o gênero masculino.
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Análise volumétrica da hiperplasia intimal intra-stent farmacológico em pacientes diabéticos tratados com ou sem cilostazol / Volumetric analysis of intra-Drug-eluting stents intimal hyperplasia in diabetic patients treated with or without cilostazolMaria Fernanda Zuliani Mauro 06 August 2013 (has links)
Fundamentos: Ensaios prévios reunindo pacientes em series consecutivas ou randomicas sem cegamento evidenciaram beneficio da adição do cilostozol à terapia antiplaquetária em diabéticos submetidos ao implante de stents coronários farmacológicos com redução nas taxas de reestenose binária, perda tardia intra-stent e revascularização tardia da lesão alvo. Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi verificar se a adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária, proporcionaria uma redução adicional da hiperplasia intimal em diabéticos após o implante de stent farmacológico, mensurada por meio do cálculo do volume de obstrução pelo ultrassom intracoronário 9 meses após o procedimento índice. Os objetivos secundários foram aferir a angiografia quantitativa do vaso alvo e ocorrência de eventos cardíacos adversos graves (óbito, infarto do miocárdio não fatal e necessidade de nova revascularização da lesão-alvo) aos 30 dias, 9 meses e 1 ano. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, randomizado, duplo cego, reunindo 133 pacientes diabéticos, comparando pacientes que receberam cilostazol (Grupo 1, n= 65 ) versus placebo (Grupo 2, n= 68), submetidos a implante de stent coronário com liberação de zotarolimus em artéria coronária nativa com estenose maior ou igual a 50% e diâmetro de referência igual ou superior a 2,0 mm (avaliação visual), com reestudo angiográfico e análise ultrassonográfica aos 9 meses. Resultados: Os 2 grupos foram similares nas características clínicas, angiográficas e técnicas, exceto na evidencia de maior incidência de hipertensão arterial no grupo 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) assim como nos diâmetros dos stents coronários utilizados, significativamente menores no grupo 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). O calculo do volume de obstrução intimal por meio do ultrassom intracoronário aos 9 meses foi similar entre os grupos (33,2% vs 35,1%, p=0,069), assim como as taxas de eventos cardíacos adversos graves (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), trombose de stent (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), reestenose binária intra-sent (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), perda tardia intra-stent (0,60 vs 0,64, p=0,300) e no segmento ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusões: A adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária com ácido acetilsalicílico e clopidogrel em pacientes diabéticos submetidos à implante de stent com zotarolimus, não reduziu eventos cardíacos adversos graves ou o porcentual de hiperplasia intimal intra-stent mensurado pela análise volumétrica do ultrassom intracoronário. / Background: Previous trials with assembled patients in consecutive or random series without blindness offered evidence of the benefit adding cilostazol to the antiplatelet therapy in diabetic patients undergoing drug-eluting stents coronary implantation, with reduction in binary restenosis rates, in-stent late loss and late target lesion revascularization. Objectives: The primary objective of this study was to determine whether the addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy would provide an additional intimal hyperplasia reduction in diabetic patients after drug-eluting stents implantation, measured by calculating the obstruction volume through the intravascular ultrasound 9 months after the index procedure. Secondary objectives were to assess the target vessel quantitative angiography and the occurrence of serious adverse cardiac events (death, nonfatal myocardial infarction and need for a target lesion revascularization) at 30 days, 9 months and 1 year. Methods: Prospective, single center, randomized, double blinded study, gathering 133 diabetic patients, comparing who received cilostazol (Group 1, n= 65) versus placebo (Group 2, n= 68), undergoing coronary stenting, with the releasing of zotarolimus in a native coronary artery with stenosis greater than or equal to 50% and reference diameter equal to or greater than 2.0 mm (visual assessment) with the intravascularultrasound and angiographic restudy at 9 months. Results: Both groups were similar in clinical, angiographic and technical characteristics, except for a higher incidence of arterial hypertension in group 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) as well as significantly lower coronary stents diameters in group 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). The intimal obstruction volume calculated by the intravascularultrasound at 9 months was similar between the groups (33,2% vs 35,1%, p=0,069), as well as the rates of major adverse cardiac events (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), stent thrombosis (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), in-stent binary restenosis (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), in stent late loss (0,60 vs 0,64, p=0,300) and at the segment ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusions: The addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy with acetylsalicylate acid and clopidogrel, in diabetic patients undergoing stent implantation with zotarolimus did not reduce major adverse cardiac events nor the percentage of intra-stent intimal hyperplasia measured by the intravascularultrasound volumetric analysis.
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