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Alterações autonômicas na doença de Machado-Joseph / Autonomic dysfunction in Machado-JosephTakazaki, Karen Antonia Girotto, 1979- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Marcondes Cavalcante França Junior, Anamarli Nucci / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T18:19:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A SCA3/MJD é a ataxia hereditária mais freqüente em nosso meio e apresenta sintomatologia bastante variada, incluindo aspectos motores e não - motores. Dentre estes, ressaltamos a disfunção autonômica, achado pouco estudado e muitas vezes subestimado nestes pacientes. Neste estudo tivemos por objetivos: 1. determinar a frequência e a intensidade das manifestações autonômicas na SCA3/MJD; 2. avaliar se a disfunção autonômica envolve o sistema simpático e/ou o parassimpático; 3.determinar se existe correlação entre as manifestações autonômicas, parâmetros genéticos e clínicos; e 4. verificar se existe correlação entre as manifestações autonômicas e o envolvimento do sistema nervoso periférico. Para isso realizamos uma avaliação clínica e eletrofisiológica em 40 pacientes com confirmação molecular da doença e 38 controles saudáveis pareados por idade e sexo. Ambos os grupos foram submetidos a exame clínico, incluindo o uso da escala SARA (Scale for the Assessment and Rating of Ataxia), o questionário SCOPA-AUT (Scales for Outcomes in Parkinson's Disease - Autonomic Questionnaire), além da aferição da pressão arterial nas posições supina e ortostática. Também realizamos o estudo da variabilidade da frequência cardíaca no repouso, no desafio ortostático (razão 30:15), durante a manobra de Valsalva (índice de Valsalva) e na respiração profunda (razão E:I). Realizamos ainda a análise espectral dos intervalos RR no repouso e a resposta simpática cutânea. As queixas mais frequentes dos pacientes relacionam-se aos sintomas do controle urinário, cardiovascular e sudomotor. Observamos diferença significativa na média dos intervalos RR em repouso dos pacientes em relação aos controles (811,8 x 933,4 ms; p=0,001). A análise da razão 30:15 também mostrou diferença significativa entre os dois grupos (1,10 x 1,15; p=0,038). Já o índice de Valsalva e a razão E:I não mostraram diferença significativa (p=0,373 e p=0,08). A análise espectral mostrou diferença significativa entre os grupos, em relação ao LFPA (poder de baixa frequência), com média de 23,6 x 43,3 ms² (p<0,001), e ao HFPA (poder de alta frequência), com média de 28,8 x 54,4ms² (p<0,001). Obtivemos a frequência de 30% de disautonomia cardiovascular e 45% de disautonomia simpática sudomotora nos pacientes com SCA3/MJD. Verificamos envolvimento tanto do simpático quanto do parassimpático. Não observamos correlação entre as manifestações autonômicas e parâmetros genéticos (tamanho da expansão CAG) ou clínicos, mas encontramos correlação entre disfunção autonômica simpática sudomotora e o envolvimento do sistema nervoso periférico / Abstract: SCA3/MJD is the most frequent autosomal dominant ataxia worldwide and characterized by a variety of symptoms, including motor and non-motor manifestations. Autonomic dysfunction has been described in SCA3/MJD, but there are only small studies and several important questions remain unanswered. In this study we had the following objectives: 1. To determine the frequency and the intensity of the autonomic manifestations in SCA3/MJD. 2. To evaluate whether the autonomic dysfunction compromises the sympathetic and/or the parasympathetic system. 3. To identify possible correlations between the autonomic manifestations, genetic and clinical parameters. 4. To verify whether there is correlation between the autonomic manifestations and peripheral nervous system damage. We have thus performed clinical and electrophysiological evaluation of 40 patients with molecular confirmation of SCA3/MJD and 38 healthy controls matched by age and gender. In the clinical study we used the SARA scale (Scale for the Assessment and Rating of Ataxia), the SCOPA-AUT questionnaire (Scales for Outcomes in Parkinson's Disease - Autonomic Questionnaire), and we measured blood pressure in supine and orthostatic positions. We also studied the heart rate variability at rest, during the orthostatic challenge (30:15 ratio), during the Valsalva maneuver (Valsalva index) and deep breathing (E:I ratio). We included in our study the spectral analysis of the RR intervals at rest and the cutaneous sympathetic response. The most frequent complaints in our patients are related to urinary, cardiovacular and sweat control. We found significant difference of the mean RR intervals at rest between patients and controls (811.8 x 933.4 ms; p=0.001 respectively). The 30:15 ratio was also different between the two groups (1.10 x 1.15; p=0.038 respectively). The Valsalva index and the E:I ratio were similar between the groups (p=0.373 and p=0.08). Spectral analysis presented distinct results in patients and controls, related to LFPA - low frequency power (p<0.001) and to HFPA - high frequency power (p<0.001). We found cardiovascular and sympathetic sweat disautonomia in 30% and 45% of the patients with SCA3/MJD, respectively. We found evidence of both sympathetic and parasympathetic dysfunction. We did not find correlation between autonomic manifestations and genetic (CAG repeat length) or clinical parameters, but we found correlation between sympathetic sweat autonomic dysfunction and peripheral nervous system damage / Mestrado / Neurologia / Mestra em Ciências Médicas
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Verificação da presença de incompetência cronotrópica em pacientes com fibromialgia / Verification of the presence of autonomic impairment and chronotropic incompetence in patients with fibromyalgiaRibeiro, Roberta Potenza da Cunha 17 April 2013 (has links)
Os objetivos deste projeto foram avaliar o comportamento da modulação autonômica cardíaca em resposta ao exercício e logo após o mesmo e verificar a prevalência de insuficiência cronotrópica (IC) na coorte de pacientes com fibromialgia. Métodos: Quatorze mulheres com FM [idade 46 ± 3 anos; índice de massa corpórea (IMC) 26,6 ± 1,4 kg/ m2] e quatorze indivíduos saudáveis (controle) pareados por gênero, IMC (25,4 ± 1,3 kg/m2) e idade (41 ± 4 anos) fizeram parte desse estudo de corte transversal. As participantes foram submetidas a um teste ergoespirométrico em esteira onde foram avaliados o comportamento da frequência cardíaca (FC) durante o teste e logo após o término do mesmo. A reserva cronotrópica (RC) e a FC de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo (deltaFCR2) minutos após o teste foram calculadas para verificar a presença de disautonomia e de IC. Resultado: Pacientes com FM apresentaram menor consumo de oxigênio máximo (VO2max) quando comparadas com os sujeitos saudáveis (22 ± 1 versus controle: 32 ± 2 ml/kg/minuto, respectivamente, P < 0,001). Adicionalmente, as pacientes com FM apresentaram menor reserva cronotrópica (72,5 ± 5% versus controle: 106,1 ± 6%, P < 0,001), deltaFCR1 ( 24,5 ± 3bpm versus controle: 32,6 ± 2bpm, P = 0,059) e deltaFRC2 (34,3 ± 4bpm versus controle: 50,8 ± 3bpm, P = 0,002) do que seus pares saudáveis. A prevalência de IC foi de 57,1% entre as pacientes com FM. Conclusões: Pacientes com FM apresentaram disautonomia tanto durante o exercício quanto na recuperação do mesmo, e ainda, essa coorte de pacientes apresentou uma alta prevalência de IC. / We aimed to gather knowledge on the cardiac autonomic modulation in patients with fibromyalgia (FM) in response to exercise and to investigate whether this population suffers from chronotropic incompetence (CI). Methods: Fourteen women with FM (age: 46 ± 3 years; body mass index (BMI): 26.6 ± 1.4 kg/m2) and 14 gender-, BMI- (25.4 ± 1.3 kg/m2), and agematched (age: 41 ± 4 years) healthy individuals (CTRL) took part in this crosssectional study. A treadmill cardiorespiratory test was performed and heart-rate (HR) response during exercise was evaluated by the chronotropic reserve. HR recovery (deltaHRR) was defined as the difference between HR at peak exercise and at both first (deltaHRR1) and second (deltaHRR2) minutes after the exercise test. Results: FM patients presented lower maximal oxygen consumption (VO2 max) when compared with healthy subjects (22 ± 1 versus CTRL: 32 ± 2 mL/kg/minute, respectively; P < 0.001). Additionally, FM patients presented lower chronotropic reserve (72.5 ± 5%versus CTRL: 106.1 ± 6%, P < 0.001), deltaHRR1 (24.5 ± 3hpm versus CTRL: 32.6 ± 2hpm, P = 0.059) and deltaHRR2 (34.3 ± 4hpm versus CTRL: 50.8 ± 3hpm, P = 0.002) than their healthy peers. The prevalence of CI was 57.1% among patients with FM. Conclusions: Patients with FM who undertook a graded exercise test may present CI and delayed HR recovery, both being indicative of cardiac autonomic impairment and higher risk of cardiovascular events and mortality.
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Verificação da presença de incompetência cronotrópica em pacientes com fibromialgia / Verification of the presence of autonomic impairment and chronotropic incompetence in patients with fibromyalgiaRoberta Potenza da Cunha Ribeiro 17 April 2013 (has links)
Os objetivos deste projeto foram avaliar o comportamento da modulação autonômica cardíaca em resposta ao exercício e logo após o mesmo e verificar a prevalência de insuficiência cronotrópica (IC) na coorte de pacientes com fibromialgia. Métodos: Quatorze mulheres com FM [idade 46 ± 3 anos; índice de massa corpórea (IMC) 26,6 ± 1,4 kg/ m2] e quatorze indivíduos saudáveis (controle) pareados por gênero, IMC (25,4 ± 1,3 kg/m2) e idade (41 ± 4 anos) fizeram parte desse estudo de corte transversal. As participantes foram submetidas a um teste ergoespirométrico em esteira onde foram avaliados o comportamento da frequência cardíaca (FC) durante o teste e logo após o término do mesmo. A reserva cronotrópica (RC) e a FC de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo (deltaFCR2) minutos após o teste foram calculadas para verificar a presença de disautonomia e de IC. Resultado: Pacientes com FM apresentaram menor consumo de oxigênio máximo (VO2max) quando comparadas com os sujeitos saudáveis (22 ± 1 versus controle: 32 ± 2 ml/kg/minuto, respectivamente, P < 0,001). Adicionalmente, as pacientes com FM apresentaram menor reserva cronotrópica (72,5 ± 5% versus controle: 106,1 ± 6%, P < 0,001), deltaFCR1 ( 24,5 ± 3bpm versus controle: 32,6 ± 2bpm, P = 0,059) e deltaFRC2 (34,3 ± 4bpm versus controle: 50,8 ± 3bpm, P = 0,002) do que seus pares saudáveis. A prevalência de IC foi de 57,1% entre as pacientes com FM. Conclusões: Pacientes com FM apresentaram disautonomia tanto durante o exercício quanto na recuperação do mesmo, e ainda, essa coorte de pacientes apresentou uma alta prevalência de IC. / We aimed to gather knowledge on the cardiac autonomic modulation in patients with fibromyalgia (FM) in response to exercise and to investigate whether this population suffers from chronotropic incompetence (CI). Methods: Fourteen women with FM (age: 46 ± 3 years; body mass index (BMI): 26.6 ± 1.4 kg/m2) and 14 gender-, BMI- (25.4 ± 1.3 kg/m2), and agematched (age: 41 ± 4 years) healthy individuals (CTRL) took part in this crosssectional study. A treadmill cardiorespiratory test was performed and heart-rate (HR) response during exercise was evaluated by the chronotropic reserve. HR recovery (deltaHRR) was defined as the difference between HR at peak exercise and at both first (deltaHRR1) and second (deltaHRR2) minutes after the exercise test. Results: FM patients presented lower maximal oxygen consumption (VO2 max) when compared with healthy subjects (22 ± 1 versus CTRL: 32 ± 2 mL/kg/minute, respectively; P < 0.001). Additionally, FM patients presented lower chronotropic reserve (72.5 ± 5%versus CTRL: 106.1 ± 6%, P < 0.001), deltaHRR1 (24.5 ± 3hpm versus CTRL: 32.6 ± 2hpm, P = 0.059) and deltaHRR2 (34.3 ± 4hpm versus CTRL: 50.8 ± 3hpm, P = 0.002) than their healthy peers. The prevalence of CI was 57.1% among patients with FM. Conclusions: Patients with FM who undertook a graded exercise test may present CI and delayed HR recovery, both being indicative of cardiac autonomic impairment and higher risk of cardiovascular events and mortality.
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